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História Sangue Maldito - Mar de Prazer


Escrita por: Natia-sama

Notas do Autor


Desculpem a demora, mas eu acabei travando na parte do ecchi e precisei ralar muito para conseguir escrever... Bom saiu isso aí mesmo!! Espero que gostem... ^-^

Capítulo 21 - Mar de Prazer


Fanfic / Fanfiction Sangue Maldito - Mar de Prazer

- O QUÊ? – Subaru vociferou, puto da cara enquanto socava a mesa, por algum milagre ou feitiço forte ela não se partiu ao meio. Pois é, estava começando a achar que o pai deles colocou um feitiço pra casa não desmoronar com os socos do filho.

- Você só pode estar brincando! – Ayato manifestou-se com incredulidade. Todos os seis pareciam muito furiosos com a notícia de que esses tais de Mukami viriam morar aqui conosco.

- Ettoo... Quem são esses Mukami? – indaguei curiosa para saber o motivo de tanta indignação. Afinal, pelo modo como eles estavam agindo parecia que o relacionamento entre eles não era lá dos melhores. Bom, os irmãos não se davam bem nem entre si, veja lá com outras pessoas.

- Eles são nossos primos. – disse Shuu a contragosto, o modo como ele pronunciou a última  palavra deixou transparecer todo o desprezo que ele sentia pelos ditos cujos.

- ESPERA AÍ! – esbravejei cheia de revolta e me levantei da cadeira bruscamente fazendo com que ela caísse para trás. – Vocês estão me dizendo que mais vampiros sádicos e irritantes estão vindo morar nessa casa? – reclamei indignada. Eles apenas me lançaram um olhar irritado, confimando minha suposição. – O pai de vocês é um imbecil! – exclamei e levantei a cadeira do chão sentando-me novamente.

- Está aí algo em você tem razão. – Subaru concordou amargamente. Suspirei, simplesmente não suportei saber que além de ter que ser mordida por seis vampiros teria que aturar a vinda de sei lá quantos mais para essa casa. Ralmente a situação parecia só piorar, abaixei a cabeça e Yui pegou minha mão num gesto de consolo, eu a olhei e sorri minimamente.

- Gostaria de saber qual é o motivo por trás disso, principalmente depois daquele fracasso. – Reiji comentou ajeitando o óculos, arqueei uma sobrancelha querendo saber o que era o "fracasso", mas me mantive em silêncio não acreditava que fossem me contar sobre isso.

- Nós só vamos saber quando ele quiser que saibamos. – Laito afirmou com desgosto arrumando o chapéu, ele estava com raiva e frustrado, resolvi fazer a mesma coisa que Yui fez comigo e peguei sua mão. Ele me olhou com o cenho franzido e eu sorri tentando tranquilizá-lo, o ruivo apenas apertou minha mão.

- É melhor que ele não esteja esperando que nós compartilhemos nossas noivas, não é, Teddy? – Kanato queixou-se para seu ursinho e eu me senti feliz por saber que eles não tinham a menor intensão de dividir Yui e eu com esses Mukami.

- Parece que eles vão morrer de fome! – Ayato comemorou com um sorriso maligno. E, pela primeira vez, eu agradeci imensamente o fato de todos eles serem muito possessivos, assim não precisaria lidar com os outros vampiros, bem, eu não podia ter certeza que esses novos moradores não fossem beber meu sangue, porém acho que eles não conseguiriam fazer isso tão frequentemente.

- Vamos deixar esse assunto de lado por enquanto, precisamos ir para a escola. – Reiji anunciou e todos concordaram se levantando, eu tentei soltar minha mão da de Laito, entretanto ele não deixou apenas começou a me arrastar para fora da mansão. Eu podia sentir que alguns dos outros irmãos nos olhavam exasperados, mas não era culpa minha o fato de Laito não querer me soltar. Logo ele me puxou para dentro da limusine e eu fiquei sentada entre ele e Subaru.

- Laito-kun, você já pode soltar a minha mão. – informei com as bochechas quentes quando o automóvel começou a se mover, realmente era uma situação meio constrangedora.

- Não quero, Muchi-chan. – negou manhoso me olhando pelo canto do olho, eu tentei puxar minha mão, no entanto a única coisa que consegui foi fazer com que ele puxasse o meu braço me fazendo ficar colada nele, tentei me afastar só que Laito passou o braço ao redor da minha cintura me imobilizando junto ao seu corpo.

Resolvi desistir, soltei meu peso no banco e recostei minha cabeça no ombro do vampiro fitando o teto da limusine. Fiquei imaginando como seriam os novos vampiros que iriam morar na casa, estava com receio deles serem piores que os Sakamaki, afinal não queria que algum deles me torturasse de um jeito pior do que o Ayato fez comigo.

Respirei fundo e fechei os olhos. Qual era o problema do Karl Heinz? Como é que ele podia ser tão safado, cafajeste, imbecil e inconveniente! Com certeza ele era um dos motivos para os filhos terem ficado com essas personalidades distorcidas.

- Você está frustrada com o quê, Tora-chan? – Yui questionou preocupada. Eu abri meus olhos e a fitei cansada.

- Eu só estou pensando em uma das razões para tantas personalidades deturpadas. – respondi serenamente. Yui me encarou confusa e eu sorri tristemente.

- É melhor você não perder tempo pensando nisso. – Subaru aconselhou, parecia que ele já sabia no quê, ou melhor, em quem eu estava pensando. Aceitei o conselho de Subaru, não precisava perder meu tempo pensando em lixos como Karl Heinz.

- São quantas pessoas que virão morar aqui? – interroguei, subitamente curiosa.

- Quatro. – Reiji redarguiu objetivamente sem me dar muita atenção. Eu bufei de raiva, lindo... De agora em diante eu moraria com DEZ vampiros sádicos! Me joguei no colo do Laito, escondendo meu rosto nas coxas dele, os Mukami nem chegaram e eu já estou cansada só de pensar em ter que aturá-los.

- O que houve, Jujuba, está irritada por ter mais vampiros vindo para cá? – Ayato intrometeu-se e, embora eu não o estivesse vendosabia perfeitamente que ele estava com um daqueles sorrisos debochados.

- Estou sim, já é muito difícil aguentar seis imagine dez! – respondi ríspida sem nem sair do lugar que estava.

- Muchi-chan, é melhor você parar de se mexer aí. – Laito avisou maliciosamente.

- Por quê? – questionei o encarando confusa, ele apenas deu um sorrisinho pervertido e na hora eu entendi o porquê, ele estava começando a ficar excitado com movimentações desnecessárias, me afastei do Laito num pulo, estava totalmente corada de vergonha. Descarado!

- Parem com isso! – Reiji mandou e nós tínhamos acabado de chegar à escola, eu desci rapidamente e fui para a sala de aula, não queria levar bronca ou ser levada para algum canto obscuro pelo Laito. As aulas passaram lentamente com todos os professores falando coisas que eu já sabia, sério, aquilo era mortalmente chato.

 Felizmente, logo era hora de ir embora e eu fui a primeira a entrar na limusine, o caminho até a mansão transcorreu em um silêncio confortável. Ao chegar eu fui direto para o meu quarto e troquei o uniforme por uma camisola branca e me joguei na cama, na verdade eu não queria dormir só precisava ficar deitada um pouquinho.

Fechei meus olhos e fiquei lá jogada até que senti alguém segurando meus pulsos, abri meus olhos com o susto e me deparei com Laito em cima de mim.

- Muchi-chan, você me provocou tanto hoje! – ele declarou me fitando de um jeito extremamente pervertido e sádico.

- E-eu não f-fiz nada! – retruquei nervosa tentando arranjar um jeito de me livrar dele, embora fosse em vão. Laito abaixou-se e sussurrou ameaçadoramente em meu ouvido.

- Eu disse que da próxima vez não teria escapatória.

Depois de falar ele mordeu minha orelha de leve e começou a descer suaves beijos pelo meu pescoço dando pequenas lambidas vez que outra, arrepiei-me devido a baixa sua temperatura e me contorci tentando fugir de seu toque. O ruivo soltou soltou meus pulsos para tirar o chapéu colocando-o em cima da cômoda e usou uma mão para tirar o cabelo do rosto, mesmo que eu odiasse admitir, aquilo era muito sexy! Fiquei hipnotizada pela beleza dele, em consequência acabei perdendo a oportunidade de fugir de suas investidas. Logo, ele se inclinou sobre mim até nossos rostos ficarem a alguns milímetros de distância.

- Eu vou te amar muito, começando de cima para baixo! – murmurou sedutor e travesso, perdi-me no verde dos seus olhos e me entreguei de bom grado quando ele beijou-me. O toque dos seus lábios sobre os meus provocou um tremor na minha coluna, sua sutileza de movimentos instigou minha boca a se entreabrir e ele encaixou meu lábio inferior entre os seus chupando-o suavemente antes de mordê-lo levemente. Apenas aquele toque denunciava o quanto ele era experiente nesse tipo de coisa, por isso foi muito fácil envolver seus cabelos e sua nuca com minhas mãos e deixar que sua língua explorasse minha boca como bem entendesse enquanto eu tentava retribuir à altura.

Porém, cedo demais pro meu gosto, ele se afastou da minha boca e desceu até minha perna que não estava enfaixada mordendo-a bem na parte interna da minha coxa, gemi com dor. Laito bebeu meu sangue por alguns minutos enquanto acariciava minha panturrilha lentamente, logo depois agarrou minha cintura e me puxou fazendo-me ficar sentada no colo dele com uma perna em cada lado de seu quadril, então ele pegou a barra da minha camisola e começou a levantá-la.

- Laito-kun, pare! – pedi ofegante. Ele só deu um sorriso de canto maldoso e tirou minha camisola jogando em algum lugar do quarto, e como eu não gostava de sutiãs devido a sensação incômoda que eles causavam usava somente para sair, conclusão: meus seios ficaram à mostra já que eu resolvi colocar ataduras só na barriga. Rapidamente usei meus braços para cobri-los.

- Muchi-chan, você é tão ousada, andando por aí sem sutiã. – Laito comentou malicioso e me deitou na cama novamente, pegou meus braços com força ao perceber minha resistência e os prendeu acima da minha cabeça. – Coitadinha da Muchi-chan, com esse machucado terrível no seio dela. – lamentou fingindo pena, logo ele se abaixou e deu um beijinho no furo do meu seio esquerdo, eu corei.

Laito beijou minha boca novamente, mais rápido e afoito dessa vez. Depois foi descendo, mordiscou e chupou meu pescoço, meus ombros, minha clavícula e por fim os seios. Deu atenção especial àquela parte e, embora eu me contorcesse tentando fazer com que ele parasse, cada lambida fazia um calor delicioso percorrer meu corpo e cada sugada me deixava mais rendida e excitada com seus toques, por isso a única coisa que eu conseguia fazer era gemer baixinho tentando controlar meu prazer. O vampiro, porém, parecia realmente entretido em me provocar e deu uma leve mordida no meu mamilo direito, antes de segurar os meus braços com apenas uma mão para usar a outra para massagear um dos meus seios enquanto dava atenção ao outro com a boca.

Ele era definitivamente muito habilidoso e a cada movimento eu ficava mais absorta em um mar de prazer, gemendo e tremendo sem forças para pedir que ele parasse.

Laito trocou o seio que ele estava lambendo pelo outro e trocou as mãos de forma que pudesse apalpar o seio que acabara de chupar.

- L-Laito...kun... por... favor... – implorei, nem sei pelo quê, entre um gemido e outro. Ele parou o que estava fazendo e ficou cara-a-cara comigo.

- Por que você resiste, Muchi-chan? – perguntou provocativo. – Está na cara que você quer!

- Eu só não quero que isso chegue longe demais. – respondi num sussurro envergonhado, afinal não tinha absolutamente nenhum cabimento eu falar isso depois de me entregar tanto. O ruivo me encarou intrigado por um momento e depois me beijou carinhosamente, o que foi completamente estranho e delicioso.

- Daisuki da yo*, Muchi-chan! – confessou roucamente, após um risinho que eu não entendi, deu-me um selinho e simplesmente desapareceu.


Notas Finais


*Daisuki da yo: significa "Eu te adoro" em japonês.

Muchi-chan, não se esqueça de mim. Você foi a única que veio correndo até mim. Como vamos nos divertir hoje? Só de pensar já me enche de alegria. Vou te amar muito, começando de cima para baixo. Vamos voar até a lua, onde faremos amor entre as estrelas!
Laito Sakamaki


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