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História Sangue Maldito - Virgindade


Escrita por: Natia-sama

Notas do Autor


Yo, minna, mais um capitulo cheio de confusões, até porque se não tivesse confusão não seria a vida da Tora!! Rsrsrs
Tora: Você gosta de me ver ferrada, não é?? >-<
Autora: É claro que gosto!! Eu sou muito cruel!!! :P

Capítulo 39 - Virgindade


Fanfic / Fanfiction Sangue Maldito - Virgindade

- Tsc! – Laito exclamou, parecia bastante irritado pela interrupção, mas eu também estava. Por que todo mundo entra no meu quarto sem bater na porta? – Você devia aprender a ter educação! – falou irritado se sentando na cama, eu suspirei cansada já sabendo a confusão que estava por vir e também me sentei.

- Eu bati na porta, mas parece que vocês estavam ocupados demais para ouvir. – Kou retrucou com os braços cruzados.

- Da próxima vez eu vou lembrar-me de trancar a porta! – falei com raiva. Eu acabei de admitir que queria uma próxima vez e isso fez Laito dar um sorriso PP, Perverso e Pervertido.

- Você tem certeza de que quer fazer isso com esse aí, Ningyo-chan? – Kou me perguntou erguendo as sobrancelhas. O quê? Eu faço o que eu quiser com quem eu quiser e é melhor o Kou não se meter!

- Você se acha melhor do que eu, bastardo? – Laito disse com a voz carregada de escárnio.

- Eu não acho, eu sou! – Kou respondeu com superioridade. Se eu deixar, essa briga vai continuar para o resto do dia e, mesmo que meu dia tenha começado ótimo, algo me diz que eu tenho uma longa batalha pela frente o que fez ficar de mal-humor instantaneamente.

- Vocês vão mesmo discutir por causa da minha virgindade? – perguntei incrédula. Todo dia esses vampiros precisavam de uma desculpa diferente para brigarem, não tinha paz ou harmonia em lugar nenhum.

- Se vocês estão falando da virgindade da Jujuba saibam que a primeira vez dela já é minha. – Ayato falou se materializando no quarto. Lá vem o outro que acha que eu sou um objeto!

- Vai sonhando! – Subaru disse irritado, aparecendo do nada. Junto com todo mundo que morava naquela casa, menos o Edgar. E novamente meu quarto se tornou a sala de reuniões da família de sádicos!

- Você se acha o melhor para fazer isso, Subaru? Não me faça rir! – Ruki disse com um sorriso debochado. Meu Kami-sama, eles vão mesmo brigar por causa da minha virgindade.

- Tora-chan é minha boneca, então sou eu que vou fazer isso. – Kanato reivindicou-me. Até o Kanato quer tirar minha virgindade?

- Como se uma criancinha como você conseguisse fazer isso! – foi a vez de o Yuma entrar no debate. Eu olhei para Yui que observava tudo da porta e fiz um sinal com a mão para ela vir até mim, calmamente ela atravessou o quarto e se sentou ao meu lado na cama.

- Eles sempre disputam para ver quem vai tirar a virgindade da noiva de sacrifício? – perguntei num sussurro.

- E o que você acha que consegue, jardineiro? – Shu perguntou para Yuma em tom de desafio. Caramba, até o Shu parou de dormir para discutir sobre minha virgindade.

- Acho que sim, porque comigo foi quase a mesma coisa, só que os Mukami não estavam no debate. – Yui respondeu-me normalmente, ela não parecia muito preocupada com aquela briga o que me levou à conclusão que eu não precisava ficar lá ouvindo baboseiras.

- Toda vez será essa mesma briga ridícula quando se tratar da virgindade de alguma noiva? – Reiji perguntou de um jeito cansado, outra confirmação de que eles discutiam toda vez que era para tirar a virgindade de alguém.

- Reiji-san, você também participa das discussões, não é? – Azusa acusou o Reiji. Nessa hora eu não me aguentei, tive que rir! Me polpem, até o Reiji?

- O que é tão engraçado, Ningyo-chan? – Kou perguntou e logo todos pararam de discutir e olharam para mim.

- Ahh, por favor! Vocês não acham que estão brigando demais por algo que sou eu quem decide? – falei com divertimento. – Ou vocês pensam em me estuprar se eu não quiser? – perguntei erguendo uma sobrancelha. – Essa possessividade de vocês é ridícula! Por exemplo, se o Ayato diz que a Yui-chan é dele, isso não impede o Subaru de ir lá e beber o sangue dela ou fazer qualquer outra coisa, o que significa que é inútil alguém querer ser o dono dela porque não vai adiantar nada. – comecei um discurso sobre o porquê da briga deles ser tão idiota. - É a mesma coisa com minha virgindade, se o Laito tirá-la qual é a vantagem que ele tem? Só sair por aí se gabando: “Que legal, eu tirei a virgindade da Muchi-chan!”. E vocês vão ficar irritados com isso? É claro que não! Quantas vezes cada um aqui já tirou a virgindade de alguém? – eles abriram a boca para responder, mas eu interrompi. – Não quero saber!

- Você falou, falou e até agora eu não entendi aonde você quer chegar! – Yuma disse revirando os olhos. Eu respirei fundo, reunindo paciência.

- O que eu quero dizer é que vocês não têm o direito de brigar por algo que vocês guardam como números, é algo importante para mim como é para qualquer outra garota e eu quero que seja especial, quero que seja uma lembrança boa, por isso sou eu quem vai escolher em que listinha “Tirei a Virgindade” quero entrar! – falei completamente convicta de minhas palavras. Se eles quisessem continuar brigando depois disso, eles que brigassem, mas sem chance que esses vampiros iriam fazer essa escolha por mim.

- Você é muito presunçosa, ponha-se no seu lugar! – Reiji disse ajeitando os óculos. Espera aí! Eu era presunçosa? Se olha no espelho, cara!

- O meu lugar é o de noiva de sacrifício, o que significa que meu sangue é todinho de vocês, podem beber até minhas veias secarem e eu cair morta. – dei uma pausa e Ayato já ia começar a falar só que eu levantei minha mão para ele ficar calado. – No entanto meu corpo continua sendo meu e eu decido o que fazer com ele, assim como eu decido a quem quero que ele pertença. – encerrei o assunto, nem sequer os deixei falarem, peguei uma roupa qualquer e me dirigi ao banheiro.

Precisava urgentemente de um banho e daqueles bem demorados, não queria nem saber se o Reiji iria pegar no meu pé por faltar ao café-da-manhã, agora eu só queria um pouco de paz e água quente. Não aguentava mais todas essas confusões, precisava de um dia de folga e era por isso que hoje eu iria sumir no jardim atrás da mãe do Ayato, do Kanato e do Laito, a tal de Cordelia. 


Notas Finais


Não há como fugir, eu não tenho escapatória. Só me resta enfrentar tudo com a cabeça erguida sem jamais olhar para trás. Eu tenho que continuar em busca da minha felicidade, sem me importar com os obstáculos... Eu não tropeçarei em nenhuma pedra!
Tora Takayama


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