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História Sangue Negro - Escapada Noturna


Escrita por: Biiimiranda

Notas do Autor


Oi lindezas!

Será que a Hermione está enlouquecendo ou Rebastan está envolvido no acidente do lago?

Só o que posso dizer, é que a Hermione não está nada feliz por desconfiarem da sanidade dela. Será que as coisas tendem a piorar?

- B

Capítulo 33 - Escapada Noturna


Hermione Granger

Já era sexta-feira, para a minha alegria. Desde o meu acidente, eu tive que me encontrar diariamente com um medibruxo para falar sobre a minha vida. Como faria com um psicólogo trouxa. O problema é que todos os assuntos que eu precisaria, na teoria, dividir com alguém, eram secretos. Eu não podia falar sobre meu relacionamento com Severo, nem sobre minha relação com Bellatrix e Voldemort, nem os planos de Rebastan, e nem sobre meu medo por meus amigos e meus pais trouxas. Eu acabava passando o tempo falando sobre o meu dia e tentando convencer o medibruxo que estava mentalmente saudável.

Para a minha alegria, eu estava liberada das sessões aos finais de semana. Aquele medibruxo parecia tentar arrancar as verdades de mim a todo custo. Era horrível. Severo concordava que aquele acompanhamento era desnecessário e que em breve convenceria Dumbledore disso.

Quanto a ele, Severo passou o resto da semana agindo de maneira estranha. Ele passava muito mais tempo perdido nos próprios pensamentos e estava sempre trabalhando. Mas se tratando de Severo, eu não deveria ficar tão surpresa com sua necessidade de solidão ocasional.

Como ainda estava brigada com Rony, preferi ficar lendo nos jardins – longe do Lago Negro –, enquanto a aula de Aritmancia não começava. A maior parte dos alunos já estava em suas aulas, então eu pude aproveitar a paz e o silêncio. Sentei sob a sombra de uma árvore e dei início à minha leitura.

Estava submersa no meu livro, quando alguns murmúrios começaram a me irritar. Eram risos debochados e gritos abafados. Procurei com os olhos os garotos que resolveram cabular aula para atrapalhar o tempo livre dos outros. Como não estavam visíveis, deixei a árvore para trás, para acompanhar o som até encontrar os baderneiros. Mandaria-os de volta para suas aulas e continuaria a minha leitura pacificamente. Segui as vozes até próximo da entrada para o castelo e me surpreendi com a cena a minha frente.

O garoto sonserino que eu salvara no outro dia estava com a varinha apontada para três grifinórios do quarto ano, que também o ameaçavam com suas varinhas. Claramente, o sonserino estava em desvantagem e eu me aproximei para tirar satisfações.

– O que vocês pensam que estão fazendo?

Os quatro olharam para mim, mas apenas o primeiranista realmente me deu atenção.

– Eles estão zombando de mim, moça – replicou com as mãos tremendo.

– Cala a boca, tampinha – rugiu um dos grifinórios. – E você não tem nada que se meter, filhote de comensal. Saia daqui!

Os grifinórios riram da ousadia do outro e eu reduzi meus olhos a fendas.

– Se querem tanto duelar, escolham alguém do seu tamanho – rugi me posicionando ao lado do sonserino.

Os garotos sorriram marotos e apontaram suas varinhas na minha direção. Prontamente, eu coloquei o sonserino às minhas costas e me defendi dos seus feitiços. As azarações voavam por todos os lados e eu me concentrei em me defender. Por mais simples que os feitiços fossem, eles estavam em três e isso reduzia meu espaço para um contra ataque.

– O que está acontecendo aqui?

A voz autoritária da professora McGonagall ecoou pelo jardim e automaticamente, os feitiços cessaram. Finalmente eu poderia provar que falara a verdade sobre o sonserino no outro dia.

– Os três estavam atacando esse garoto...

Quando virei para mostrar o sonserino, ele não estava ali. Eu acabara de deixá-lo às minhas costas. Como poderia sumir daquela forma em um campo aberto?

– Que garoto, Srta. Granger? – a professora questionou gentilmente.

– O sonserino! Ele estava aqui ainda agora!

– Sonserino? – um dos grifinórios questionou fingindo confusão. – Nós estávamos aproveitando o tempo livre quanto essa maluca nos desafiou para um duelo.

– O quê? – rugi. – Pare de mentir!

– É verdade, professora – insistiu outro grifinório. – Estávamos apenas conversando e ela resolveu nos atacar.

– Sr. Collins, confio plenamente na palavra da Srta. Granger e a conheço bem o suficiente para saber que ela não mentiria – McGonagall intercedeu. – Por tanto, serão descontados trinta pontos da Grifinória e voltem para suas aulas.

Eles pareciam estupefatos e raivosos quando pegaram seus pertences no chão e seguiram para dentro do castelo. Eu tive tempo de ouvir o que um deles murmurou, de maneira indiscreta.

– Bem que disseram que ela está enlouquecendo...

McGonagall pediu que eu a seguisse e assim eu o fiz. Logo que chegamos na gárgula de Dumbledore, ela murmurou a senha, subimos as escadas e entramos na sala. Para a minha surpresa o diretor conversava com Severo.

– Com licença, Alvo – a professora pediu e ele prontamente lhe deu atenção. – Tivemos um pequeno incidente envolvendo a Srta. Granger.

Eu vi os olhos de Severo cravarem em mim e seu cenho franziu. Dumbledore alisou a própria barba e pediu que nos aproximássemos com um aceno de mão.

– O que houve, Srta. Granger? – questionou no mesmo tom gentil e calmo de sempre.

– Eu estava nos jardins lendo, quando ouvi um conflito por perto. Eu fui averiguar e encontrei três grifinórios prestes a atacar o mesmo primeiranista sonserino que quase se afogou no lago – contei e vi o semblante de Dumbledore mudar para algo além da curiosidade. – Eu acabei intercedendo pelo garoto e fui atacada pelos grifinórios.

O diretor assentiu e então, apontou para McGonagall.

– Você chegou nesse momento, Minerva?

– Sim. Eles realmente estavam atacando a Srta. Granger. No entanto – ela engoliu em seco e eu percebi sua clara hesitação –, eu não vi o sonserino.

– E o que os garotos grifinórios disseram?

– Que não havia sonserino algum – replicou em um murmúrio baixo e preocupado.

Os três bruxos mais velhos se entreolharam e por seus semblantes, eu sabia que estavam debatendo a questão. Severo bufou irritado e eu percebi que os outros dois chegaram à conclusão que eu estava enlouquecendo mesmo.

– Estou dizendo a verdade! Ele estava lá! – insisti em desespero. – Eu não estou enlouquecendo. Acreditem em mim, por favor!

– Está tudo bem, Srta. Granger – Dumbledore tornou a se pronunciar. – Nenhum de nós acha que a senhorita enlouqueceu.

Um alívio me tomou ao ouvir aquelas palavras do diretor. Ao menos alguém acreditava em mim.

– Poderia descrever a aparência desse garoto que a senhorita viu? – pediu.

Pensei sobre o garoto e assenti em concordância.

– Como eu já disse, parecia um primeiranista de tão jovem e era sonserino. Tinha cabelos castanhos bem escuros e compridos, estavam presos na nuca. Os olhos eram negros e sua pele, bronzeada. E ele tinha um tipo de cicatriz ou marca de nascença no rosto – expliquei.

Dumbledore concordou e agradeceu pela minha ajuda.

– Não irei segurá-la aqui, Srta. Granger. Acredito que queira ir às aulas – propôs e eu concordei. – Pode ir e obrigado novamente.

Lancei um sorriso agradecido ao velho diretor e saí da sala.

 

Severo Snape

– Alvo, não há nenhum aluno com essas características na sonserina – informei tão logo Hermione deixou a sala.

– Eu sei, Severo – replicou ainda calmo. – Mas acredito que as afirmações da Srta. Granger devem ser consideradas.

Eu odiava duvidar de Hermione. No entanto, era o segundo incidente em que ela se envolvia em uma semana e ela sempre falava sobre um garoto que não existia em Hogwarts. Sem contar que nem Minerva e nem Lupin o viram. Como eu poderia crer com cem por cento de certeza no que ela dizia, com tudo a contrariando?

Passei o restante do dia quebrando a cabeça para achar uma forma de tornar a história de Hermione verdadeira, mesmo com os contra argumentos. Tudo parecia possível, com exceção do sonserino. Eu analisei a mesa do almoço e do jantar com o máximo de atenção, além das turmas que tinham aula comigo, procurando por algum aluno que eu tivesse esquecido. Mas não. Não havia ninguém com aquela descrição.

Tentei corrigir alguns pergaminhos para desanuviar a mente, mas foi em vão. A probabilidade de Hermione ter desenvolvido um problema psicológico me incomodava demais. Eu não queria me conformar com aquilo. Tinha que existir outra explicação.

Hermione estava em mais uma sessão com o medibruxo e logo estaria de volta. Era curioso como ela ficava irritada depois desses encontros. Ela reclamava das inúmeras tentativas do homem de arrancar informações dela. Eu sabia que Hermione tinha uma extensa lista de restrições sobre assuntos que poderiam ou não, ser mencionados. Então, era natural que se incomodasse com alguém a pressionando.

No entanto, eu não podia negar que depois do início desse martírio, Hermione estava muito mais disposta a conversar comigo sobre assuntos particulares. Eu só me lamentava por estar tão preocupado com sua saúde que acabava passando tempo demais nos meus próprios pensamentos, ao invés de ajudá-la com os seus.

A porta da sala se abriu abruptamente e fechou com um estampido. Deixei meus olhos vagarem até ela e lá estava Hermione. Seu rosto estava vermelho e ela andava sem parar pela sala, murmurando maldições em baixo tom. Como sempre, irritada com o medibruxo.

– Como foi hoje? – questionei.

Ela parou de caminhar e se virou para mim.

– Aquele medibruxo louco decidiu suspender minhas folgas das sessões aos finais de semana depois do incidente de hoje! – rugiu. – Por que ele simplesmente não acredita em mim? Eu sei muito bem o que eu vi!

Suspirei e levantei da cadeira para caminhar até ela. Hermione deveria ter passado por ali antes da sessão, pois estava com outras roupas. Uma calça jeans e o suéter verde que os elfos lhe deram de presente. Como sempre, linda. Focando na questão principal, resolvi explicar os problemas da sua versão da história.

– O que descredibiliza sua história é esse garoto sonserino que você viu – expus. – Eu sou diretor da casa e posso te assegurar que não há nenhum sonserino com as características que você descreveu.

Contrário ao que eu imaginava, suas feições deixaram a irritação para se tornarem ultrajadas e magoadas.

– Você não acredita em mim também? – questionou.

Arregalei os olhos com a acusação.

– Eu não disse isso...

– Você acabou de dizer que o sonserino não existe! – vociferou. – Acha que eu estou louca!

Eu percebia em seu rosto o quão magoada ela estava por aquela sugestão tola. Aproximei as mãos do seu rosto, para acalmá-la, mas ela se afastou. Parecia um animal ferido e acuado.

– Não, eu não acho, Hermione – murmurei calmo.

– Você prometeu que sempre acreditaria em mim! – gritou. – Seu mentiroso!

Antes que eu pudesse fazer algo a respeito, ela se esquivou de mim e correu para fora da sala. Eu tentei alcançá-la, correndo pelo corredor ao seu encalço, mas ela me despistou.

Bufei irritado e decidi procurá-la pelo castelo. Em algum lugar ela tinha que estar.

 

Hermione Granger

Eu não conseguia acreditar que nem Severo confiava na minha sanidade mental. Por sorte, consegui alcançar uma das passagens secretas antes que ele me encontrasse. Não queria falar com ele naquele momento. Estava muito magoada. Eu podia lidar com qualquer pessoa duvidando da veracidade da minha história, menos ele.

Continuei caminhando a esmo pelos corredores vazios do castelo. Eu precisava de espaço para pensar e me recompor, e não poderia me refugiar na sala precisa porque seria o primeiro lugar que Severo me procuraria. Quanto mais eu pensava em suas palavras, mais o nó na minha garganta aumentava. Até que eu simplesmente desisti de procurar um esconderijo e sentei encolhida contra uma parede qualquer. As lágrimas me assaltaram e eu as deixei rolarem pelo meu rosto.

Sabia que não estava louca. Por que não podiam acreditar em mim? Pensar em qualquer outra possibilidade, sem antes me taxar de louca, era pedir muito?

– Hermione?

O tom receoso e confuso do homem que surgiu a minha frente, me fez levantar a cabeça para encará-lo. Lupin se agachou para ficar na altura dos meus olhos e fez um leve carinho na minha bochecha.

– Quer conversar? – indagou apontando para uma porta perto de onde estávamos.

Dei de ombros. Não sabia se queria ou não, conversar com mais alguém. Se até Remo não acreditasse em mim, eu surtaria.

– Venha – pediu. – Acabei de fazer um chá.

Ele segurou nas minhas mãos e me puxou para cima, para ficar em pé. Lupin me amparou e passou o braço pelo meu ombro, antes de me guiar para dentro da sala.

Aparentemente, aquela era a antessala dos seus aposentos. Era bem menor que a sala de Severo, mas parecia confortável. Remo era muito discreto em sua decoração, a única coisa que se sobressaia era uma pequena bandeirola da Grifinória na estante atrás de sua mesa. Ele me acompanhou até um pequeno sofá marrom no outro canto da sala, próximo à lareira, e indicou para que eu sentasse.

Eu me acomodei no sofá, sentindo uma maciez inesperada. Passei a mão no rosto para tirar os vestígios das minhas lágrimas, enquanto Remo pegava uma xícara e a servia com chá. Ele me entregou a louça de porcelana e eu admirei o conteúdo fumegante por longos segundos. Lupin sentou ao meu lado, nesse meio tempo, e bebericou de sua própria xícara, respeitando o meu silêncio.

Aos poucos, eu esvaziei minha xícara e a deixei sobre uma pequena mesa ao meu lado. Olhei para Remo e ele parecia tão tranquilo quanto sempre. Assim como eu, já havia abandonado o chá. Estava um pouco constrangida por ter brotado em sua porta aos frangalhos, mas ele não parecia incomodado com a minha presença.

Uma de suas mãos segurou a minha e a apertou levemente, antes de acariciar seu dorso. Em busca de conforto, deixei minha cabeça pender em seu ombro. Em resposta, ele passou o braço pelo meu ombro e me abraçou de lado.

– Todos acham que eu estou louca, Remo – murmurei com a voz embargada.

Sua cabeça pendeu na direção da minha e ele apoiou a bochecha no meu couro cabeludo.

– Isso não é verdade – sussurrou. – Eu acredito em você.

Afastei-me levemente para ver seu rosto e ele mantinha aquela expressão gentil de sempre. Ele não dizia aquilo para me agradar, era realmente sincero. Um suspiro aliviado fugiu dos meus pulmões e eu tornei a encostar em seu ombro.

– Só porque eu e Minerva não vimos o garoto, não significa que ele não estivesse lá momentos antes – prosseguiu. – Sei que está dizendo a verdade. Eu te conheço, Hermione.

– Obrigada.

Ele me deu um beijo no topo da cabeça e a mão que estava em meu ombro, deslizou para a minha cintura. Abracei seu peito com um dos braços e me aconcheguei melhor em seu ombro, deslizando levemente para o seu peito. Eu não queria pensar em Severo, nem em como ele ficaria furioso por saber que eu estava ali com Lupin. Mas eu estava tão magoada, que deixei a questão para depois. Eu só queria a calmaria que Remo me oferecia naquele momento.

 

Despertei irritada com a claridade. Por que estava tão claro? Virei-me de bruços sobre a cama e escondi o rosto no travesseiro, me afundando na maravilhosa escuridão. Inusitadamente, um perfume cítrico invadiu minhas narinas e preencheu meus pulmões. Não era o perfume de Severo.

Franzi o cenho e afastei o resto do travesseiro para olhar ao redor. Eu estava em um quarto modesto, composto pela cama de casal que eu ocupava, uma pequena cômoda de roupas e uma estante de livros. O cômodo tinha duas portas que eu julguei serem o banheiro e a porta para a antessala. Sentei na cama e tentei lembrar do que ocorrera na noite anterior.

Eu estava conversando com Lupin e... e... Nada. Eu provavelmente peguei no sono e ele me levou para a sua cama. Sabia que Remo era um cavalheiro e nem me preocupei em olhar para as minhas roupas, ele não se aproveitaria da minha vulnerabilidade. Inclusive, deveria ter dormido na sala.

Passei no banheiro para dar um jeito na minha cara e caminhei pé-ante-pé até a sala. Não sabia se Remo ainda estava dormindo e não queria acordá-lo caso estivesse. Para a minha surpresa, ele estava em sua mesa lendo alguns pergaminhos. Assim que notou minha presença, um sorriso se espalhou por seus lábios.

– Bom dia, Hermione.

– Bom dia, Remo – retribui.

Não sabia porque me sentia tão constrangida. Nós não tínhamos dormido juntos ou algo do tipo. Claro que eu apareci chorando na sua porta e ele me acolheu gentilmente...

– Não quis acordá-la – interrompeu meus pensamentos. – Imaginei que precisasse descansar. Eu terei que sair logo para o clube de duelos, mas se quiser ficar mais, fique à vontade.

Sorri com sua generosidade, mas suspirei antes de recusar. Tinha que voltar para as masmorras e enfrentar um dragão chamado Severo Snape.

– Obrigada pela oferta, mas como pretendo ir ao clube de duelos, preciso me arrumar – menti.

– Está mesmo disposta à duelar? – questionou surpreso e alegre.

– Sim, será bom descontar em algo.

Nós rimos da minha sinceridade disfarçada de piada e ele se aproximou para me dar um abraço. Um de seus braços me prendeu contra seu corpo e o outro deslizou para minha cabeça, para que pudesse afagar meus cabelos. Ele respirou fundo contra os meus fios castanhos e depositou um beijo no topo da minha cabeça.

– Minha porta sempre estará aberta para você, Hermione – sussurrou com a voz levemente rouca. – Quando precisar, estarei aqui por você. Para cuidar de você.

Ele se afastou para poder segurar meu rosto com as mãos e olhar fixamente dentro dos meus olhos. Seu rosto se aproximou e ele colou nossas testas, de forma que eu conseguia sentir sua respiração contra a minha. Seus olhos desceram para a minha boca, analisando-a com atenção. Ele engoliu em seco e fechou os olhos fortemente, antes de reerguer o rosto e beijar a minha testa demoradamente.

– Vejo você daqui a pouco – murmurou com uma última carícia no meu rosto.

Eu apenas consegui assentir com a cabeça, sentindo meu rosto queimar, e deixei seus aposentos. O caminho para as masmorras nunca pareceu tão longo e amedrontador. Eu ainda estava brava, mas sabia que passar a noite fora e ainda mais com Lupin, descontrolaria Severo.

Assim que entrei em sua sala, o vi parar de andar de um lado para o outro e se voltar para mim. Ele parecia mais preocupado do que bravo. Mas não podia dizer que ele não estava furioso, porque ele realmente estava.

– Onde você se meteu?

– Se eu dissesse, você não acreditaria – a raiva sussurrou e para o meu azar ele ouviu.

Severo respirou fundo, mantendo a calma.

– Hermione, eu estava preocupado. Procurei por você a noite inteira e por todos os cantos desse maldito castelo – contou em tom de repreensão. – Onde você estava?

A minha coragem evaporou. Como eu contaria a ele que eu passara a noite no quarto de Remo?


Notas Finais


Snape, Snape, Snape... Você usou as palavras erradas e mandou a Hermione direto para o Lupin.

E agora, Hermione? Como vai contar para o Sev onde você passou a noite sem que ele tenha um ataque?

Por falar em ataque, o suspeito garoto sonserino está de volta. Quem é esse garoto misterioso? Só mais uma ilusão da Hermione ou uma marionete do Rebastan?

Aguardem que o próximo capítulo está de matar. Hahaha

- B


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