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História Sangue Real - Mesmo tentando,com todas as minhas forças.


Escrita por: LiinnySilva1618

Notas do Autor


Olaaaaaaaaaaá turma do barulhoooo!
Como vocês estão?
Eu sei que eu estou demorando muito,mas a tendência é ser bem mais frequente até o final.
Eu estou demorando pelos motivos que vocês já estão cansados de saber... Escola,falta de tempo,compromissos... Enfim.Me desculpem pela demora.
Só pra constar eu amo vocês =D
Estou escrevendo esse capítulo ao som do Projota <3 "Jovens precisam de um ídolo,saudades do Chorão." - "Astronauta".
Com vocês,um capítulo diferente...
Boa leitura! ;)

Capítulo 22 - Mesmo tentando,com todas as minhas forças.


Fanfic / Fanfiction Sangue Real - Mesmo tentando,com todas as minhas forças.

 

"O ser humano é falho,hoje mesmo eu falhei.Ninguém nasce sabendo,então me deixe tentar."

 

Projota. O Homem que não tinha nada.

...

Aline Cavelli.Madrid - Espanha.Sexta - Feira.27/03/2015.

 

Mexia a massa com bolo com um colher de provavelmente trinta centímetros.Sempre na mesma direção,com a vasilha colada ao meu corpo,e mexendo para o lado direito.Enquanto mexia a massa do bolo,no fone tocava uma música de rap.Não era uma grande fã de rap antes,mas resolvi parar para ouvir algumas músicas com carinho,sem preconceitos,e me descobri encantada por aquele estilo musical.Estilo no qual eles falam o que eles pensam,sem se importar com o que vão achar,e sempre buscando retratar a realidade.Antes muitos rappers se importavam em ter como base Racionais,mas hoje,cada um faz o seu rap.Falando sobre a sua verdade.E a verdade de cada um é diferente.

Nunca fui rica,nem mimada,muito menos a pessoa mais sortuda desse mundo.Antes eu era revoltada por isso.Hoje eu sou agradecida,mesmo com isso.

- Tudo que eu peço na vida é ser abençoado.Que cada ano sem você,me traga mais dez anos do seu lado. - cantarolava enquanto ouvia a música. - "Cê" vê como isso é diferente,tão diferente.Gostar de quem gosta da gente.

A massa do bolo já parecia estar preparada para ir ao forno,mas eu continuava mexendo,pois acabei me distraindo com a música,alguns trechos me faziam pensar em Lucas.Aliás,quase toda a música... Ou melhor: Tudo me fazia lembrar de Lucas.

O ruim é que ele não estava mais por perto.

E isso fazia com que meu peito se apertasse por um sentimento chamado saudades,e eu nunca pensei que fosse capaz de sentir algo tão forte e doloroso por ele.Quando nos conhecemos eu jurava que não gostava do jeito tímido,e meio bobo dele.Falava aos quatro cantos que tinha certeza que tudo não passava de fingimento,mas agora aqui estava eu,lamento por não ter sua presença.

Lucas Borges Silva estava servindo a seleção olímpica de futebol brasileiro,jogando no Brasil,enquanto eu continuava na Espanha.Ele teria dois amistosos contra o Paraguai e o México.Então eu decidi fazer ( ou tentar ) fazer um bolo enquanto esperava para assistir o primeiro jogo que passaria naquele dia,e aconteceria em Vitória,no Espírito Santo.Na verdade o jogo só seria transmitido para nós bem mais tarde do que no horário do Brasil,mas eu já estava me preparando para assistir o jogo de madrugada.

- E quanto tempo eu vivi sem você,só vaguei,sem saber conhecendo novos ares. - voltei a continuar cantando um trecho da música,e acabei me identificando muito com esse trecho.Mas do que eu gostaria. - A minha vida teve início depois de te conhecer,antes disso eram só preliminares.

Andei até a mesa e coloquei toda a massa sobre a forma já untada com óleo e farinha.Raspei o fundo da vasilha que usava para bater a massa do bolo de chocolate na mão,e coloquei despejei o resto.Abri o forno já pré-aquecido e coloquei a forma dentro,a duzentos graus,fechei a "porta" do forno,e então olhei para o relógio,para marcar a hora.19:15.Mais quarenta e cinco minutos e o bolo estaria pronto,provavelmente 20:00.

Senti alguém puxando o fone do meu ouvido e me virei abruptamente,assustada por puro reflexo.Mas quando olhei quem era,meu corpo rapidamente se relaxou.Apesar de ter me assustado,não era ninguém perigoso,era o Bernard.

- Oi Lili. - ele falou sorrindo e eu automaticamente sorri.

- Bê. - o abracei com força e ele deu sua risadinha baixa e gostosa. - Não tinha visto você chegar.

- Acho que a culpa é dessa música alta que você está ouvindo. - ele falou e eu encolhi os ombros. - Não sabia que você gostava de Projota.

- Pois é,agora eu gosto. - falei e ri me sentando na cadeira.

- Já foi falar com a Lari? - perguntei e ele assentiu se sentando da cadeira ao meu lado. - Ela melhorou?

A enxaqueca da minha amiga tinha voltado essa noite,bem forte como de costume.

- Está dormindo agora,espero que ela fique boa logo. - ele falou e eu assenti.

- E como estar no Atlético de Madrid? - eu perguntei.

- Muito bom,os companheiros são bastante legais,e tem até bastante brasileiros. - ele falou e eu sorri.Logo ele coçou a nuca em um gesto de timidez. - Queria te contar uma coisa.

- Que coisa? - perguntei curiosa,e franzi o senho.

- A fisioterapeuta que trabalha na equipe vai sair,daqui um ou dois meses,mas eles já estão buscando outra para substitui-la a altura. - ele começou e aquele assunto imediatamente me interessou. - Bem,o seu nome está cotado entre as possibilidades,e eles vieram me perguntar suas recomendações.

- Eles querem me contratar? - eu perguntei confusa.

- É o que parece.Bem,eu te recomendei para eles.Falei que você tinha feito um curso federal de fisioterapia,e que já começou a fazer estágios no ensino médio,e quando você terminou foi direto para a faculdade e que foi contratada pelo Cruzeiro para trabalhar com os juvenis e que três anos depois já estava no profissional,mesmo ainda cursando a faculdade.Eles já sabiam de tudo isso.

- Bernard,eu preciso ser contratada por eles. - falei quase desesperada e os seus olhos me encararam arregalados. - Eu não posso continuar no Real Madrid,por causa do Cristiano.

- O que ele te fez? - Bernard parecia preocupado e eu me levantei da cadeira.

- Ele não fez nada... Ainda. - passei as mãos pelos cabelos,escorregando os dedos entre os fios,penteando-os. - Mas eu preciso sair de lá,não por mim,mas pelo Lucas.

- O que o Lucas tem a ver com o Cristiano? - Bernard parecia confuso e eu me sentei na cadeira,mesmo a contragosto.

- Ele está ameaçando o Lucas caso continuemos juntos. - disparo e ele engole a seco.

- E o que o Lucas fez? - Bernard pergunta ainda parecendo estar captando a informação.

- Ameaçou ele de volta. - digo e maneio a cabeça negativamente.

- Ele não podia ter feito isso,o Cristiano é muito poderoso. - ele fala e eu concordo com ele,assustada. - Ele se apaixonou por você?

- Não. - falo sem dúvidas. - Aquilo é tudo,menos paixão.É um capricho,porque eu sou a única "coisa" que ele não pode ter e nem comprar.

- Você é foda,Lili. - Bernard fala e maneia a cabeça negativamente,rindo contido.Então me lança um olhar divertido,e eu o encaro curiosa. - Sabe do que eu lembrei agora?

- Não,o que?

- Do Lucas,aquele dia do clássico.O primeiro que você estava no profissional. - Bernard fala e eu me lembro como se fosse ontem.

Flashback on

- Tudo bem,Lucas? - eu perguntei depois que conversei com Bernard no meio do corredor.

- Porque não estaria? - ele respondeu seco.

- Aham,eu vou acreditar que você está bem depois de responder assim. - disse e cruzeis os braços,de uma forma desafiadora. - Desembucha.

- Não aconteceu nada. - ele disse e bufou.

- Ah,não? - ri da sua mentira. - Fala logo,vai.Para de enrolar!

- Já disse que não aconteceu nada! - ele falou irritado e se afastou.

Eu apenas revirei os olhos e bufei.Ele mentia muito mal.

Flashback OFF

- Você ainda está ai? - Bernard chamou,estalando os dedos na frente do meu rosto para atrair minha atenção,fazendo com que eu voltasse ao presente.

- Eu estava pensando na ceninha de ciúmes do Lucas. - eu ri e suspirei. - Será que ele já gostava de mim naquela época?

- Acho que sim,pelo jeito que ele te defendeu. - Bernard deu de ombros.

- Como assim me defendeu? - perguntei.

- Eu estava conversando com o Tardelli na saída do campo e acabei dando a intender que você fosse a única coisa boa do Cruzeiro... - Bernard falou e coçou a nuca sem graça. - O Lucas ouviu essa minha confissão,e não gostou nada.

- O que ele falou? - indaguei empolgada.

- "Lava a boca pra falar dela!" - Bernard falou levantando as mãos para cima de um jeito dramático e imitando a voz do Lucas.Não aguentei e cai na gargalhada. - É sério.E no campo ele me ameaçou e me empurrou.

- Aposto que você provocou. - comentei rindo.

- Talvez. - Bernard encolheu os ombros e eu gargalhei ainda mais.

E quando eu estiver triste

Simplesmente me abrace

E quando eu estiver louco

Subitamente se afaste

E quando eu estiver fogo

Suavemente se encaixe

Ah ahn

O toque do meu celular ressoa por toda a extensão do ambiente e eu me levanto abruptamente da cadeira,andando até o outro lado da mesa onde meu celular se encontrava guardado dentro da bolsa,já que eu havia o esquecido lá dentro.Visualizo a tela,e encontro o nome "Lucas" em destaque,não pestanejo em atender.

- Amor? - ele fala assim que eu atendo,e meu corpo se derrete ao ouvir sua voz.

- Lucas,que saudades. - sorrio abertamente,ao estar conversando com ele.

- Eu também estou. - ele comenta e sei que ele também sorri. - Está tudo bem ai?

- Aqui está tudo ótimo,e como está ai? - eu pergunto.

- Tudo bem,estamos no ônibus,quase chegando no estádio. - ele fala e eu apenas me calo. - O que você está fazendo?

- Eu estou cozinhando. - digo e olho para o bolo que estava assando.

- Você? - ele indaga e eu estreito os olhos. - Desde quando você cozinha?

- Desde sempre. - reviro os olhos e ele ri. - Eu fiz um bolo,e está ótimo.

- Ah,eu imagino. - ele diz e eu não sei se ele está sendo sincero ou sarcástico. - Bolo de que?

- Chocolate. - falo lambo os lábios.

Repentinamente me deu uma vontade muito forte de comer bolo de chocolate e eu não consegui resistir,e tive que fazer.

- Aline,vou subir pra assistir um filme com a Larissa. - Bernard avisa e eu assinto.

- Ok. - sussurro para Bernard.

- O que você falou? - ele perguntou.

- O Bernard está avisando que vai subir. - respondo. - A gente estava lembrando do dia que você teve uma crise de ciúmes.

- Qual dos dias? - ele responde e eu rio.

- O primeiro dia. O dia do clássico. - eu falo e ele parece recordar.

- Verdade,eu me lembro. - ele fala. - É que eu detestei o jeito que ele falou de você.

- É,eu sei.Você sempre me defendendo. - falo e rio.

- Sempre,por isso estou péssimo por estar longe de você. - ele suspira. - Mas é por uma boa causa.

- Por uma ótima causa,é seu sonho! - falo e ele parece sorrir. - E fica tranquilo que eu estou bem cuidada.Hoje quem está precisando de ajuda é a Lari.

- O que ela tem? - ele pergunta preocupado.

- Uma enxaqueca daquelas. - suspiro.

- Ela tomou remédio? 

- Sim,e eu fiz chá pra ela também.

- E ela melhorou?

- Não sei.Ela passou o dia todo na cama,e quando eu sai do quarto dela ela estava dormindo,mas não tinha melhorado nada. - eu falo.

- Se não melhorar o certo é ir no hospital. - ele fala e eu assinto. - Fala para ela que eu desejei melhoras.

- Pode deixar que eu falo. - rio contida e no mesmo momento minha campainha toca,duas vezes seguidas. - Que estranho,estão tocando aqui em casa a está hora.

- Amor,a essa hora?Não acho boa ideia atender. - ele fala preocupado e eu me levanto da cadeira.

- Vou abrir,porque se não,vou ficar curiosa. - digo andando em direção a porta. - E pode ser alguém que esteja precisando.

- Então... - girei a maçaneta e abri a porta.

Arregalei os olhos ao ver quem estava na minha frente,e tentei no mesmo instante fechar a porta... Tarde demais.Ele foi mais rápido e colocou o braço,me impedindo de fecha-la.Dei passos para trás,receosa e nem ouvia mais o que Lucas dizia no celular.

- Quem está ai com você? - ouvi Lucas perguntar com a voz alterada,tirando do meu estado de choque.

Em um movimento inesperado,o homem a minha frente tirou o celular da minha mão e colocou do lado da orelha.

- Não deverias medir forças comigo.Todos que tentaram sempre se deram mal. - e então ele desligou o celular e o soltou,fazendo com que ele caísse no chão.

- Cristiano,o que está fazendo aqui? - perguntei assustada.

- Só vim deixar um aviso. - ele disse e se aproximou rapidamente.

Incrivelmente bonito por fora,com o que o dinheiro pode comprar.Uma calça jeans escura e despojada,um tênis branco e uma blusa polo,por cima um casaco que estava amarrado as mangas nos ombros.Cabelos bem cuidados,penteados e com a aparência de molhado por algum tipo de produto.Roupas de marca,ótimo perfume caríssimo.Tudo de melhor... Por fora.

Ele me envolveu em seus braços e me apertou,forçando um beijos que eu nem tive como escapar.Mesmo tentando,com todas as minhas forças.

 

 


Notas Finais


Essa é a música que a Aline estava cantando. "Até o Final" - Projota http://www.vagalume.com.br/projota/ate-o-final.html

Gente,o capítulo que o Lucas tem ataque de ciúmes https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-lucas-silva-sangue-azul-2810474/capitulo16

E o jogo de ontem,que assistiu?
Confesso que estou encantada!Ele jogou demais (não que isso seja novidade) e deu duas assistências,nos dois gols que o Brasil marcou na vitória de 2 a 1 contra os EUA.Uma das assistências foi para o meu outro ídolo,Gabigol,que joga no meu time de coração,SANTOS!Na hora da comemoração o Gabigol fingiu encerar a chuteira dele... EU PIREI!
Enfim...
Obrigada a todas vocês,suas lindas!
Desculpa novamente pela demora.
E espero que tenham gostado do capítulo.
E se gostarem comentem,por favor,porque a opinião de vocês é muitooo importante.
Beijoooos!


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