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História Sanji is mine - Capítulo Único


Escrita por: Tartagliasbot

Notas do Autor


Yo ♡

Fanfic Pós Wano~

Capítulo 1 - Capítulo Único


Nami ainda se perguntava em como Sanji conseguia ser tão atirado para cima de todas as mulheres que apareciam. Não que ela estivesse incomodada, isso nunca… Ela apenas se preocupava com a opinião e os sentimentos delas.

Revirando na cama pela terceira noite seguida, sem conseguir dormir em paz, ela respirou fundo e se levantou para pegar um copo d’água, mas estava vazio. Foi até a porta e percebeu que estava quase amanhecendo, maldita insônia que a deixava de mau-humor.

Voltou a fechar a porta e foi fazer sua higiene matinal, saindo do banheiro com um vestido branco e as botas que Robin a "emprestou". Já que sem querer — querendo — acabou jogando seu salto no mar. Motivos? Isso a navegadora guardava a sete chaves, motivo de orgulho.

Saiu do quarto e foi andando calmamente, sentindo a brisa fria, iria esfriar. Cruzou os dedos e rezou para que um certo loiro não estivesse na cozinha, tudo que ela não queria, era o encontrar durante a manhã. Pelos seus cálculos, chegaria ainda hoje em uma ilha.

Como planejado, conseguiu ir até a cozinha e voltar sem grandes problemas. Quando voltava, viu Chopper deitado no chão, lendo um livro. Sentou encostada na parede e deu um bocejo, estava com sono, mas não conseguia fechar os olhos para dormir.

— Chopper… você não tem algum remédio para insônia? — Colocou a mão sob as pernas, para que não mostrasse a calcinha.

— Eu tenho um mata leão! — falou animado. — Mas ele te deixaria adormecida por um dia todo.

— Acho que não serve… — riu desconfiada. Se ficasse um dia dormindo, no outro o barco teria virado de cabeça pra baixo por causa de seus tripulantes “normais”.

— Pede um café reforçado para o Sanji, deve ajudar a passar o cansaço. — Fechou o livro e se sentou, encarando a ruiva.

— Ah… não precisa, depois quando forem, eu vou junto. — Virou o rosto para o outro lado.

— Nami, aconteceu algo? Você anda evitando ficar no mesmo ambiente que o Sanji e ainda recusa os mimos que ele dá, não que eu reclame dessa última parte, já que como no seu lugar, mas está estranho. — A pequena rena tirou o chapéu, coçando a cabeça.

— Não é nada, só não estou com um bom humor, talvez por não dormir bem. — Se levantou. — Obrigada, Chopper.

O pequeno médico acenou para a ruiva e logo uma ideia surgiu em sua cabeça, saiu correndo para arquitetar isso, no final Sanji o agradeceria dando muita comida boa. Nami deu os ombros e voltou para a cozinha, iria preparar algo para comer e depois terminar uns desenhos.

Aproveitando a ausência do loiro, ela pegou algumas frutas e segurou nos braços, quando estava prestes a sair, viu a porta ser aberta, revelando o “dono” daquele local sagrado.

— Bom dia, Sanji-kun. — Saudou e tentou passar, mas o loiro não permitiu, segurando em sua cintura.

— Nami-san está doente e não me falou? — perguntou preocupado.

— Hum… não é nada, Sanji-kun. — Quanto mais tentava se livrar da mão dele, mas o loiro a segurava.

— Vou fazer um café reforçado, sente-se aqui e não tente fugir. — Puxou-a até a mesa, fazendo a ruiva se sentar.

Ela até pensou em levantar-se e correr para seu quarto, porém sabia que ele iria atrás. Logo entendeu que quem a dedurou foi Chopper, ele com certeza pagaria caro por tal ato. Debruçou a cabeça sob a mesa e encarou as costas do loiro.

Estava vendo o motivo de sua insônia e pensando em fugir. Se ela pudesse pedir um desejo, seria que trancasse Sanji em um potinho e a entregasse, assim ele nunca mais iria sair cantando qualquer uma.

— Sanji… você ia casar com a Pudding, a amava para fazer tal coisa? — perguntou, logo se arrependendo.

— Eu gostava dela, simpatia, assim como sinto por qualquer mulher. Eu estava determinado a aceitar meu destino, então aprenderia a amar ela. — Ele confessou.

— Eu também estou incluída nesse por qualquer mulher? — Nami sabia que não deveria tocar nesse assunto, mas ela precisava ouvir da boca dele.

— Não. — Aquilo talvez fosse pior que um banho gelado, então já tinha evoluído para o nível de amiga preciosa e não mais para ser cortejada? De certa forma, aquilo foi decepcionante para a navegadora.

Sempre teve medo de Sanji, com aquele jeito galante e preocupado, tinha receio de se apaixonar e estragar tudo. Afinal o loiro arrastava asinha para qualquer uma que aparecesse na frente.

Mesmo assim, não conseguiu evitar e pouco a pouco se apaixonou pelo Vinsmoke. Esse foi o tal motivo dela ter jogado o salto fora, raiva por confirmar que gostava dele e tinha estragado tudo, pois não conseguiria esconder seu ciúmes quando ele estivesse com outra mulher.

Desde que esteve em Whole Cake, tudo pareceu ter virado de cabeça para baixo, mas no final quase tudo deu certo, senão fosse as dúvidas constantes pelos seus sentimentos. Entretanto soube esconder bem seus sentimentos, pelo menos até uns dias atrás, quando sua insegurança acabava com a noite de sono.

— Você está em um lugar mais especial. — A última frase tinha deixado ela de boca aberta, talvez fosse apenas mais uma ilusão sonora por causa do sono.

Ignorando qualquer palavra do loiro, ela apenas concordou e nem sabia o porquê disso. Continuou observando ele fazer o café, achou estranho pois Luffy já teria vindo assaltar a geladeira ou gritar por comida, assim como Brook, Chopper e Franky estariam fazendo uma algazarra. E bem… Zoro e Robin estavam estranhos essa semana, sumindo por algum determinado tempo.

Ninguém tinha notado além dela, e se fazia de cega quando via Zoro saindo exatamente dois minutos depois de Robin. Sua semana estava tão ruim que até reparava nos minutos que as pessoas demoravam.

— Por que está tão calada, Nami-san? Você me fez uma pergunta e depois não falou mais nada. — Sanji não entendia o que estava acontecendo com a ruiva, ela parecia distante e o evitava sempre. Pensou que poderia ser por causa de suas brincadeiras e mimos, então tinha parado, mesmo assim ela não voltou ao normal.

— Você respondeu…? — perguntou atônita.

— Eu disse que você não estava no mesmo patamar, porque era mais especial que outras. Nami-san… tem certeza que está tudo bem? — Sanji se aproximou e tocou na testa dela, tentando ver se estava com febre.

No impulso, Nami o chutou, fazendo o loiro bater as costas na parede e cair sentado. Percebendo o que fez, ela se levantou e foi até ele, ficando no meio das pernas do cozinheiro. Deveria se arrepender do que iria fazer? Não, depois diria que tinha tomado um remédio estranho e não se sentia bem.

— O que você sente por mim? — ela perguntou sem rodeios.

Sanji até pensou em chamar o Chopper, pois a navegadora não estava bem. Deveria ter tomado algo que a fez ficar mal, ou não estava raciocinando com exatidão. Mesmo assim ele não estava concentrado o possível para raciocinar também, o jeito que ela estava perto e com aquelas botas, dava um ar sensual, digno de seus pensamentos impróprios.

— Eu… — Como ele poderia dizer novamente que a amava? Sendo que a ruiva só levava na brincadeira. — bem… Você é como o prato mais precioso de um cozinheiro, precisa de cuidados, e facilmente causa ciúmes quando outras pessoas estão perto, admirando-o. Tudo é feito com tanto carinho, seus anos de dedicação exclusivos para decifrar sabores novos até que combine com o ingrediente principal. Mesmo que não levem em conta o amor que coloque naquele prato. Quem fez isso com tanto carinho pode não ser perfeito, mas espera um dia ser retribuído com pelo menos cinco por cento de tudo.

O Vinsmoke respirou aliviado por conseguir falar, mesmo que pudesse ter sido confuso, um simples eu te amo seria como os outros, sem tanta importância. Nami roeu a unha, processando aquilo com cuidado, para que não entendesse errado.

— Sanji-kun, escute com atenção, pois não irei repetir novamente. — Se aproximou do rosto dele. — Não existe Pudding na sua vida. — Encarou ele. — Muito menos Viola, ok?

— Hai, Nami-swan! — Ele gritou animado, concordava com qualquer coisa que ela dissesse.

— Não existe nenhuma mulher além de mim, certo? — ele concordou com a cabeça. — Você é só meu, Sanji-kun. Não se esqueça disso!

Se levantou e saiu andando, deixando o cozinheiro com a cara mais boba possível, mas logo ele começou a rodopiar pela cozinha e gritar que pertencia a Nami-swan. Só parou ao ouvir uma risada irônica.

— O que foi, marimo? — Olhou feio para o esverdeado.

— Não falei nada, pertence da Nami — gargalhou. — “Eu pertenço a Nami-swaaan” — imitou o loiro.

Robin estava logo atrás, rindo do que Zoro fazia. Mas se deu conta de que o cozinheiro do amor não tinha entendido o real sentido daquelas palavras.

— Não existe Pudding na sua vida. — Imitou a voz da navegadora.

— Muito menos Viola, ok? — Zoro entrou na brincadeira.

— Não existe nenhuma mulher além de mim, certo? Você é só meu, Sanji-kun. Não se esqueça disso! — A morena não aguentou e começou a rir. — Isso não significa nada para você, lovecook?

— Deveria? — Torceu o lábio. Até lembrar que quem disse isso foi Nami. Adquirindo corações em seus olhos, ele voltou a rodopiar pela cozinha. — Nami-swaan, daisuki!

— Ele é um idiota mesmo, quando passa de platônico fica rodopiando igual um doido invés de ir atrás dela, vou voltar a dormir. — Zoro bocejou e deu meia volta, indo se encostar em qualquer lugar.

(...)

Um pouco mais tarde

Luffy começou a gritar animado ao ver uma ilha, foi correndo até o quarto da ruiva e a acordou sem remorso algum. Mesmo a contragosto Nami se levantou e foi dar as ordens, depois do ocorrido, ela tinha conseguido até dormir um pouco.

Mas antes tinha se criticado um pouco pelo comportamento possessivo e por lembrar das palavras do cozinheiro. Assim que o navio chegou à costa, ela viu que era uma cidade mais animada.

— Vamos nos dividir — Robin sugeriu com segundas intenções. — Zoro e eu vamos ficar cuidando do barco, Nami e Sanji poderiam ir comprar a comida necessária, afinal ela fica responsável pelo dinheiro. — Piscou para a ruiva. — O resto poderia conhecer a cidade, parece bem animada.

— Verdade! — Luffy, Usopp, Franky, Chopper e Brook gritaram animados e saíram correndo.

A navegadora deu os ombros e começou a andar, Sanji foi logo em seguida, ficando ao lado dela. O silêncio reinava entre os dois, mas não chegava a incomodar, visto que estavam entretidos com as barracas.

Esperando na fila para serem atendidos, Nami reparou nos olhares de uma morena para Sanji. O loiro com certeza fazia sucesso com as mulheres, mas dessa vez ele não estava ligando, tinha sido efeito de mais cedo?

Mesmo assim ela ousou segurar na mão do cozinheiro, fazendo ele se derreter todo e olhar com vários corações. Aquele Sanji de certa forma era uma gracinha. Apoiou a mão no ombro do rapaz e se virou na direção da garota de antes, balbuciando as seguintes palavras: Ele é meu!



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