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História Sapphire - A Hora onde todos despertam


Escrita por: TheTiredZach

Notas do Autor


O conteúdo desta estória é puramente ficcional, não pretende representar ou descrever qualquer evento, pessoa ou entidade real, quaisquer semelhanças são mera coincidência. Os envolvidos na criação desta obra não endossam, desculpam ou encorajam engajar-se em qualquer conduta descrita aqui..
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Não é obrigatório que comentem ou favoritem para que eu continue escrevendo,
se a história não lhe agrada, repasse-a para um amigo que tenha um gosto para historias deste gênero! ^^

Lembre-se sempre, Plágio é crime.
Esteja avisado.

Boa leitura, pessoal!

Capítulo 3 - A Hora onde todos despertam


Fanfic / Fanfiction Sapphire - A Hora onde todos despertam

Vovh erizl v jfzmwl xsvtzivn mzl hlyiziz mzwz

– Espera aí... sua mãe... tá morta? – Pergunta Andy assustado. – Sim, é sério gente, não tem graça – Respondeu. – Não, cara, é sério, foi ela que falou comigo, eu ouvi a voz dela no telefone – Dizia Jay com os pelos do braço arrepiados. Eddie começa a se alterar e se estressa – Tá legal, é melhor vocês irem embora.  Andy lembra de coisas que havia lido nos quadrinhos e direciona um olhar desconfiado para Eddie – Você... tá escondendo algo? – Pergunta. – EU DISSE QUE É MELHOR VOCÊS IREM EMBORA – Gritou Eddie.

Andy e Jay deixam a casa de Eddie e andam sem rumo pelas ruas da cidade, chocados com o que acabara de acontecer, nenhum dos dois conseguem pronunciar uma sequer palavra. Sem ter para onde ir, entram na primeira lanchonete que encontram, ambos pedem um suco de maracujá com bastante gelo. Após alguns minutos o suco fica pronto e os dois vão busca-lo, sentam em uma mesa vazia de canto e permanecem calados por vários minutos. Jay dá um gole e, depois de muito tempo em silencio, questiona – Tá... aquilo foi um trote, né? –. – Se foi, o cara ligou na hora perfeita! – Responde. Após Jay tomar toda a jarra de suco, ele retoma – Você perguntou se ele tava escondendo algo... tipo o quê? –. – Li naquela HQ que espíritos são capazes de encarnar em objetos inanimados ou até falar com as pessoas por meio de sonhos, pela TV e até pelo telefone, mas para isso precisaria de alguma parte da mãe dele naquela casa e, geralmente, quando essas coisas aparecem é porque alguém as chamou para cá – Respondeu Andy enquanto girava o canudo no copo. – Cara... você tá ligado que isso são só histórias de quadrinhos né? – Retruca Jay passando a mão sobre sua testa que está mais quente que o normal –. Jay e Andy passam o resto da tarde discutindo sobre o ocorrido e logo esquecem de tudo, se distraindo com os quadrinhos que haviam comprado e com a televisão que havia na lanchonete.

Ambos voltam para suas casas e passam a noite por lá. A Hora de dormir chega, porém Jay já sabe como as coisas são e tenta continuar acordado até amanhecer, porém desmaia.

Acordando algumas horas mais tarde, percebe que está em sua cama, porém não consegue se mover, ele olha para o relógio e está marcado pontualmente 3:00. Ele olha a sua volta e está tudo escuro, ouve arranhões vindo por debaixo da cama que, após alguns instantes, cessa. Em um impulso, uma criatura com dentes afiados saltados da boca dá um pulo em sua face e ele acorda. Acordando, ele se vira para o relógio e ele sinaliza 2:58. Ele se levanta e verifica embaixo de sua cama, não há nada. Ele se deita novamente, se cobre e fecha os olhos. Alguns segundos depois ele sente uma presença estranha no quarto, seguido por um som de uma criança chorando e outras crianças rindo. Jay sai rapidamente debaixo do cobertor, olhando para ambos os lados, porém tudo estava escuro. Sem ter para onde mais olhar, ele se deita novamente, porém, ao olhar para o teto vê uma frase escrita com uma tinta vermelha, que escorria na cama, que era “Broads For Go Loon”. Em estado de choque, se levanta rapidamente e uma criatura semelhante a uma pantera pula sobre sua face e ele desperta.

Jay despertou, o horário marcado no relógio é 4:02 e o telefone toca, sua espinha gela, com a mão trêmula ele atende o telefone, percebe que quem está na linha é Andy, se acalma e começa a conversar com ele. Andy conta que teve um sonho estranho e que, supreendentemente, estava com medo daquilo. Jay percebe a semelhança com o sonho que acabara de ter, conta para Andy e ambos percebem que ambos os sonhos possuíam os mesmos elementos. Permanecem conversando e discutindo sobre o ocorrido por cerca de 16 minutos, até que Andy diz – Eu Já li sobre isso... coisa boa não é, vô ligar pro Eddie, calma aê –  e desliga.

Jay, um pouco aliviado porém permanecendo com um pouco de medo e preocupação pelo que tinha acabado de acontecer e pelo relato de Andy, vai até a cozinha e, pela primeira vez, descobre que sabia fazer chá. Os minutos se passam e 3 canecas se esvaziam, o telefone toca, jay atende e é Andy novamente – Cara, preciso de você aqui, agora! O Eddie não atende e os vizinhos disseram que viram ele saindo de casa por volta das 3:27 acompanhado por uma mulher de vestido –. O Coração de Jay acelera, sem pensar, pega a chave de casa e sai correndo em direção à casa de Andy.

*

– Desembucha de uma vez, que porra tá acontecendo? – Andava Jay em círculos furioso e confuso. – Depois que cheguei em casa, eu tava tão viciado naquele gibi que pensei nas coisas que rolou na casa do Eddie e comecei a juntar as peças. Dei uma pesquisada e descobri que o gibi trata de assuntos reais, e também que dentre esses assuntos há a invocação de espíritos que... – Jay interrompe – Uouououou, calma aí, cê foi pesquisar sobre invocar espíritos? Tu tá pirando, moleque? Tá legal que essas coisas não existem, mas nem por isso você pode sair brincando com essas paradas –. – Relaxa cara, eu não vou invocar nada, até porque eu não preciso, alguém já invocou – Responde. – Como assim... alguém já invocou? –.

Andy abre uma página em seu notebook, uma notícia de que uma adolescente foi encontrada morta – Essa guria aqui é Danielle Freemond, foi encontrada dilacerada em uma barraca cerca de uma semana atrás, a polícia diz ter sido um animal grande, algo como um urso, porém pra mim isso tem muito mais do que só um “ataque de animal”. Na internet, depois de procurar por alguns mundos de perfis, encontrei uma tal de Sharise, que o perfil bate perfeitamente, depois descobri que ela postava em um blog usando o nome de Sharise, postava coisas sobre magia e ocultismo, em novembro do ano passado seu namorado morreu em um acidente de carro, desde então ela ficou obcecada por encontra-lo “do outro lado” ou traze-lo para cá, de acordo com as postagens dela, ela descobriu um ritual que consistia em unir elementos místicos a uma parte orgânica de seu namorado para fazer com que ele voltasse. Ela ficou dias sem postar, depois retornou dizendo que seu namorado havia ligado em seu telefone e disse que queria marcar um encontro. – Dizia Andy explicando por trás da tela do computador enquanto Jay analisava tudo em silêncio.

– Você... tá pirando né? Essa é a historia mais chapada que eu já ouvi de você essa semana, e olha que eu já ouvi várias com bem mais detalhes – Responde. – Não é viagem cara, pensa aí, ele marca um encontro e leva ela para um local isolado da cidade onde só há acampamentos e, XABLAU! – Retruca Andy confiante em seu tom de voz. – Mesmo que essa porra toda existisse, ele não pode atacar ela, posso não acreditar nisso, mas também não sou um asno, sei que espíritos não podem machucar entes queridos, ainda mais quando eles mesmos os invocam, não haveria motivo pra ele ter feito algo do tipo – Responde prontamente Jay. – Essa é a questão, não foi o espirito, foi um urso de verdade, porém algo atraiu ela e o urso para lá. A Respeito dos entes queridos não poderem ser atacados, essa lenda até pode ser real, mas a minha dúvida é se realmente era o namorado dela – Andy toma um gole de café e ajeita seu gorro. – Tá, isso aqui tá parecendo laboratório forense, o que tudo isso tem a ver com o Eddie não atender? – Questiona Jay indignado. – Lembra-se da ligação que recebemos na casa dele durante aquela chuva? Por um momento percebi uma oscilação de voz, como se ela alterasse rapidamente de uma voz fina para uma voz grossa, retornando em poucos instantes a voz original, não era a mãe dele falando naquele momento, até porque a mãe dele não está aqui – Sim, gênio, ela morreu – interrompia Jay – Na realidade, juntei os dados da mãe do Eddie com os resultados das pesquisas, ela não morreu, ela está com 25 anos e está em Beranto, a capital – Termina Andy.

Na pele da face de Jay nota-se um tom mais esbranquiçado que o normal, ele estava ficando pálido – Para de zoar cara, é sério, a gente conhece o Eddie desde a sexta série, o moleque tem 17 anos na cara, como a mãe dele vai ter 25? Fora que a gente até via a mãe dele com ele algumas vezes–. – Sim, nós víamos, porém depois de um tempo nunca mais os vimos juntos de novo. Até achei que ela tinha se separado do pai dele e ido para outro lugar, então nunca comentei com ele sobre o paradeiro da mãe dele, mas agora isso... acho que o Eddie anda escondendo muita coisa da gente. – Responde Andy. – Falando nisso, a gente devia estar procurando por ele – Diz Jay. Andy concorda e os dois saem da casa de Andy em suas bicicletas com lanternas improvisadamente amarradas com fita isolante, circulam por toda a cidade em busca de Eddie.

Sem resultados, param para descansar em um porto onde, após Jay recuperar seu folego, grita : EI VOCÊ!

O homem que estava parado de costas na ponta da passarela de madeira olha para trás com um olhar de tristeza, é Eddie, pronto para se atirar em meio as profundezas do Oceano Ritch. Ambos correm em direção a passarela, ofegantes e com muito frio devido a temporada de inverno que a cidade se encontrava e ao fato de o sol ainda estar por nascer. Chegando perto de Eddie, Andy dá um impulso e o agarra antes que pudesse cair na agua fria, enquanto isso Jay chega e para ao lado dos dois – Andy, como ele está? –, – Está bem, eu acredito, só precisa de alguns agasalhos e... ei.. ei, Eddie... a gente tá aqui cara! – Sussurrava Andy para Eddie o agasalhando com o moletom que trouxe em sua mochila. Em um piscar de olhos, houve se um barulho de faísca um tanto quanto rápido e agudo, olham para trás e veem uma alma de uma mulher com asas invertidas olhando fixamente para os três. Sua íris exala um fogo intenso que os obriga a tapar seus olhos. Após a criatura fechar seus olhos, impedindo o brilho de escapar, ela dá um impulso para frente, arremessando todos nas aguas do Oceano.



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