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História Sarang - amor (seulrene) - Capítulo 37


Escrita por: amasaseulgi

Notas do Autor


Oi gente voltei :)

Capítulo 37 - Capítulo 37


— eu fiquei sabendo do seu acidente pela Irene, ela me disse que o motorista parecia querer fazer aquilo, você não se lembra de nada? Sebastian perguntava de forma descarada a Seulgi, que estava a caminho do trabalho.

Agora fazia um mês do acidente e ela queria voltar a vida normal, então aquele seria o primeiro dia de volta ao trabalho desde o ocorrido. Encontrou Sebastian por acaso na rua, na verdade era isso que ela achava pois ele estava a seguindo sem que a mesma percebesse.

Seulgi estava confusa com as palavras dele, não sabia que Irene se lembrava desse acidente com tantos detalhes assim, já que nunca chegaram a conversar a fundo sobre esse assunto.

— eu não sabia que Irene tinha visto o rosto dele. Respondeu por fim, de forma vaga, ainda pensando nas palavras dele.

— sim. Ela viu. Me disse inclusive que ele tinha um olhar de assassino. Deve ter ficado muito chateado com a sorte que você teve em sobreviver.

Ele acariciou os cabelos da mais nova enquanto falava e Seulgi se viu surpresa com aquela declaração.

— ainda bem que você tá bem. Ele disse depois de um longo período em silêncio.

Seulgi ficou processando suas palavras sem entender o porquê dele ter dito aquilo, soava tão cruel para ela, pois não imaginava que alguém poderia cogitar fazer mal a ela de livre vontade, já que ela achava não ter inimigos. E também, sempre achou que havia sido um acidente, Seulgi não queria pensar muito sobre aquilo pois tinha deixado nas mãos da polícia achar o culpado, mesmo não confiando na justiça deles.

Irene notou o movimento de longe e apressou os passos para mais perto, ela não acreditava naquela insistência toda, por que ele não ia embora de uma vez e simplesmente desistia?

— o que você tá fazendo aqui? Quando se aproximou o suficiente, ficou no meio deles, fazendo a pergunta que ela queria sem dar importância aos bons modos.

— ele veio falar sobre o acidente. Eu não sabia que você tinha visto o motorista. Seulgi rebateu.

— eu não me lembro dele. Mentiu a mais velha

— já esqueceu? Você disse que ele tinha sangue nos olhos, parecia que queria que ela morresse. Disse mesmo sem cerimônia.

— eu disse o que achei que vi. E agora já se passou um mês, não lembro mais. Insistiu mentindo e olhando para ele com olhar de reprovação.

Irene não queria prolongar aquela conversa e mentir mais para Seulgi. Então sem falar mais nada as duas entraram no prédio, indo em direção a sala de todos os dias. Começando mais um dia de trabalho.

(...)

— já falou com nossos pais que tá namorando um garota? Yeri surgiu com um assunto que Seulgi não tinha pensando ainda.

Elas estavam em casa sozinhas, Irene optou por não ir a sua casa aquele dia pois ela tinha outros planos que implicavam em gritar com Sebastian e quebrar coisas enquanto planejava a morte dele.

— já sou maior de idade Yeri.

— mas eles são seus pais.

— não é como se eles ligassem pra se eu namoro homem ou mulher.. se tô viva ou morta..

Seulgi realmente se sentia assim com relação a seus pais, eles nunca foram assim tão presentes e por isso ela escolheu em sair de casa bem cedo, trabalhar e viver por conta própria, sem precisar da ajuda de seus pais para absolutamente nada em sua vida, tanto que ela não havia dito nem mesmo do acidente, porque achava que eles não ligariam de fato se ela tivesse morrido ou não aquele dia.

— não é assim, claro que eles ligam pra você.

Yeri tentava confortar sua irmã, sempre dizendo coisas como " eles te amam" "liga pra eles" "eles se preocupam" mas Seulgi nunca ligou e eles também nunca ligaram de volta, então eles viviam assim, sem muito contato pais e filha.

— tudo bem. Eu vou contar, talvez até leve Irene para eles conhecerem.  Disse dando um ponto final no assunto.

Ela havia pensado bastante nisso aqueles dias, mesmo sem muito contato com seus pais ela queria que Irene os conhecessem e que eles a conhecessem e que vissem que Seulgi estava bem, muito bem e com uma pessoa maravilhosa ao seu lado. Pois mesmo sentindo uma leve rejeição de seus pais ela não tinha rancor contra eles.


Notas Finais


Sebastian sem um pingo de vergonha na cara


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