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História Sarang - amor (seulrene) - Capítulo 43


Escrita por: amasaseulgi

Capítulo 43 - Capítulo 43


ANOS DEPOIS


Fazia 5 anos desde que Irene me transformou, não demorou muito para que eu aprendesse algumas coisas o que me deixava confusa sobre a Situação de Irene que disse que Sebastian demorou 100 anos para treina-la. Eu não sabia de tudo e em alguns momentos ainda quase que perdia o controle, mas não achava que duraria todo esse tempo pra mim.


Eu havia me mudado para a Espanha fazia dois anos, sozinha, Todo esse tempo com Irene foi uma tortura pra mim, eu não conseguia confiar mais nela, mas também a amava e sabia que eu precisava aprender a viver agora como ela vivia.


Então agora fazia dois anos que nós não nos víamos, nem conversávamos. Depois da transformação tudo mudou e eu só a via como a pessoa que iria me treinar e ela sabia disso. Nós nunca chegamos a terminar oficialmente, mas a relação chegou ao fim e eu nunca achei que iria acontecer, por que eu realmente a amava, antes de tudo, antes de saber que ela mentiu pra mim. Algumas vezes eu me perguntava se seria melhor que eu não soubesse a verdade, será que eu deveria mesmo ter saído aquela noite? Na noite em que eu morri.


Então eu estava sozinha em uma cidade desconhecida com pessoas constantemente falando em um idioma diferente do meu, só por que eu precisava ficar longe do mundo. Não aguentava mais mentir para meus pais e Yeri, não aguentava mais conviver com Irene me pedindo desculpas a todo momento e dizendo que só queria me proteger. Por outro lado eu sentia falta dela, sentia falta de tudo que aconteceu antes, do trabalho juntas, de quando ela morou comigo pela primeira vez e de como aquilo me deixava bem mesmo que agora fossem lembranças.

— quando vc volta? Yeri estava do outro lado da linha agora.

— não sei, natal talvez.

Mas falta muito pro natal Seul.

—  você já quer que eu volte? Estive aí no natal passado. Há sete meses.

eu tô com saudades. resmungou em tom manhoso.

— eu também Yeri, você poderia vir me visitar.

eu trabalho agora lembra? talvez nas férias.

Yeri tentava ser estilista agora, estava fazendo estágio em uma empresa dirigida por uma estilista mundialmente famosa. Jennie Kim.

por falar nisso eu tenho que desligar. Beijo, te amo. Finalizou desligando o telefone.

Passei o resto da tarde em casa,  mas a noite chegou e planejava sair. Então às 20h comecei a me arrumar e caçar algum barzinho ou boate naquela cidade para me distrair, também planejava encontrar alguma pessoa que estivesse altamente bêbada e me alimentar, já que desde que cheguei não provei o sangue europeu.

Então sai, sem muita estravagância no jeito que me vesti, era um vestido básico preto e um salto não tão alto.  Andei algumas horas até achar uma boate aberta e ela seria meu destino aquela noite. O lugar estava de certa forma lotado e meu olhar foi em direção ao bar do local, que tinha uma mulher e apenas uma, sentada de costas pra mim, com um vestido também preto que deixava suas costas a mostra, suspirei, que costas lindas. Não demorou muito para que eu percebesse que estava caminhando até ela sem me dar conta, chegando mais perto percebi um cheiro conhecido mas não tentei descobrir de onde poderia conhecer aquele cheiro. Me sentei do lado daquela mulher até então desconhecida e só quando o fiz seu olhar se voltou pra mim.

— Seulgi? Irene pareceu surpresa em me ver, mas não como eu estava.

Na hora que a ficha caiu o sorriso que estava em meu rosto se desfez.

— você tá me seguindo? Perguntei.

— não, claro que não. Eu disse que ia te deixar em paz.

— então me diz como que vc tem tantos países para visitar e está logo aqui?

— eu não sabia que você estava aqui Seulgi. Disse com um tom de voz mais alto agora. Se levantando, com seu copo na mão.

Eu não queria que ela tivesse se levantado, mas também não iria atrás dela agora. Apenas pedi minha bebida e esperei o momento que ela se aproximaria de novo.

Bebi uma, duas, dez doses daquele uísque maravilhoso, então quando estava cansada de beber fui até a pista de dança, olhando quem parecia estar o mais bêbada possível aquela altura e encontrei uma garota ruiva qualquer, de estatura pouco menor que eu, então fui em direção a ela, treinando meu espanhol muito fraco e básico. Trocamos algumas palavras e então me aproximei para beija-la, visto que foi aceito por ela eu investi um pouco mais, descendo até o pescoço da garota que estava a mostra, ali eu iria me deliciar um pouco. Ou não, já que a, até o momento, esquecida Irene surgiu ao meu lado, puxando meu braço.

— eu já te falei pra não fazer isso na frente das pessoas.

— e eu já te falei que você não é minha babá. Rebati.

— para de agir como criança Seulgi, alguém pode ver. E você não pode fazer isso é muito nova, pode não se controlar.

— eu não sou você!

Irene revirou os olhos, me arrastando para um canto qualquer.

— se você quer fazer isso faz comigo então.

Ela deixou seu pescoço um pouco a mostra quando, com sua mão pôs os cabelos em um coque. A pele dela era tão macia e convidativa, eu não conseguia raciocinar muito bem, mas me mantive parada, apenas olhando aquela cena. Seu pescoço totalmente a mostra pra mim, sua pele branca como a neve e o cheiro do tão conhecido perfume que ela sempre usava.

Me lembrei de quando decidi ir embora.

Nossa despedida foi rápida e dolorosa. Eu estava com vc raiva e irritada, mas ela não quis insistir para que eu ficasse e eu entendo o porquê, naquele dia eu não ficaria eu estava decidida em ir embora.

"Eu te amo Seulgi, você é a única pessoa que me faz feliz de verdade. Por favor não vai embora"

Foi a mensagem que eu recebi algumas horas depois, mas eu nunca respondi e também nunca voltei.

Senti quando ela pegou minha mão e fomos caminhando para fora daquele lugar, as ruas estavam escuras e desertas. Passava das 2h da manhã, ainda não tinha dito nenhuma palavra e agora eu fitava suas costas mais uma vez, hipnotizada. Eu queria voar naquele pescoço e não era para me alimentar.

Ela parou e virou-se de frente a mim.

— onde você tá morando Seul?

Droga por que ela teve que perguntar aquilo?

Nossas mãos ainda estavam entrelaçadas.

— não é muito longe daqui, uma hora talvez.

Ela sorriu.

Foram exatamente uma hora, caminhando ao lado dela sem falar grandes coisas, ela insistia em dizer que realmente não sabia que eu estava morando na Espanha e naquele momento eu não queria saber se ela saberia ou não, se estava me seguindo ou não. Eu só queria chegar em casa.

Saímos do elevador, e destranquei a porta, as luzes se acenderam e a porta foi fechada atrás de mim. Nós duas estávamos ali sozinhas e Irene parecia querer o mesmo que eu, ela sorriu pra mim mais uma vez, seu sorriso continha um certo toque de malícia que eu particularmente adorava, senti ela me empurrar até o sofá da sala, sentando em meu colo. Puxei seu rosto mais pra perto de mim, com minha mão em sua nuca, começando o beijo que eu tanto queria e ela também.
Nós transamos no sofá, depois no banheiro e por último na minha cama, ou nossa cama, já que ela se apossou da minha casa por toda sua estadia naquele país.



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