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História Sariette. - Um conto BBB. - Precipício.


Escrita por: Leyra

Capítulo 13 - Precipício.


Fanfic / Fanfiction Sariette. - Um conto BBB. - Precipício.

Juliette Freire.

Minhas mãos amarram a blusa na camisa de Vih, fazendo um elaborado penteado.

_ Gostaria de ter ido._ Vih comenta com João. _ Comer pipoca...

_ Oww minha bebê linda._ Brinco com o seu tom decepcionado, apertando as bochechas dela e vendo ela sorrir.

Eu fiquei tanto tempo tentando fazer uma gambiarra com a blusa que nem percebi o silêncio repentino na cozinha, os únicos falando sendo Vih e João.

Viro meu pescoço procurando alguém e me deparo com Sarah olhando fixamente na minha direção, mais precisamente no local aonde minhas mãos se encontram.

Seus olhos são escuros como eu já vi algumas vezes, principalmente ontem.

Fecho os olhos quando uma onda de memórias batem contra o meu crânio, deixando um sentimento viseral e imprevisível.

Abro os olhos e dessa vez, seu olhar se conecta com o meu. É mais escuro, quase como um poço sem fundo, um grande abismo quê você cai e cai para sempre.

Então percebo, ela está com raiva, muita raiva.

Meu rosto queima como se eu tivesse sido pega no ato de algo quê eu não deveria fazer, puxo a blusa com um sorriso tenso para Sarah.

Ela não responde, os lábios apertando em uma linha fina.

Fico presa por um momento, sem saber se deveria ir até ela ou continuar aonde estou e fingir que nada aconteceu.

Sarah decide por mim quando se levanta e sai da cozinha.

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_ Não foi minha culpa!

_ Mas você fez alguma coisa?

_ Não! Quer dizer, eu estava Brincando com o cabelo da Vih, mas isso não tem nada demais, certo? Ela é uma menina afinal.

Gil levantou uma sobrancelha como se não pudesse acredita na minha inocência.

_ É, mas vocês duas também são e se bem me lembro de ontem..._

_ Pare._ Grito um pouco alto e pulo para tampar a boca de Gil._ Combinamos de Nunca mais falar sobre isso._ Sussurro furiosamente e olho ao redor da área externa pra ver se tinha algo próximo, quando vejo quê não tem ninguém, solto a boca de Gil. _ Além disso, eu não quis dizer que ela era menina naquele sentindo e sim que ela é praticamente uma criança e que eu nunca pensei nela daquela forma. E a menina tem namorado Gil, pelo amor de Deus.

Gil levanta as mãos para o alto e depois sorri como se soubesse um segredo._ Então não foi nenhum problema ver a Sarah beijando a Karol?

Um gemido de irritação sobe pela minha garganta._ Não tem nem comparação! Carol é um inimigo a ser abatido.

_ Então tudo bem se fosse com a Thaís ou Carla?

_ O quê? _ aperto com força o travesseiro no meu colo, um sentimento feio de possessão enterrando as unhas sujas nas minhas entranhas._ Eu não beijei a Vih, não fiz nada demais Gil.

_ Mas fez carinho.

_ Sim, mas como amigas.

_ Carinho de amigo como você e Sarah?

_ Ok _ Jogo o travesseiro com raiva no sofá._ Eu entendi seu ponto. Vou lá falar com ela.

_ Vai vai Sariette! _ Gil grita quando me afasto da varanda e eu não consigo evitar uma risada.

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Ela simplesmente abre a porta e volta a se jogar na cama, a cara neutra em comparação com a raiva mais cedo.

Tenho a impressão que isso não vai ser nada bom.

Mas uma coisa que eu aprendiz crescendo com quatro irmãos mais fortes e mais arrogantes do que eu, era não fugir de uma luta.

Sento na beirada da cama, as pernas nuas se acomodando na coberta fofa.

_ Não vai falar nada?_ Pergunto com calma.

_ Foi você quem veio aqui._ Sarah está decidida a não olhar para mim.

Pois bem. Se você quer difícil, vai ser difícil.

_ Ficou com ciúmes da Vih? _ Vou direto ao ponto.

Sarah aperta os lábios novamente._ Claro que não._ Ela pega um copo da cômoda e toma um gole de vinho.

_ Poderia ter me enganado.

_ Esse é o problema, você se engana muito._ Ela coloca o copo com um pouco mais de força que o necessário, derramando um pouco do líquido vermelho.

Paro um pouco para admira-la. Como o cabelo loiro se estica sobre os ombros, caindo como ondas suaves sobre o blusão colorido.

Como os olhos são expressos sobre aquela maquiagem leve e os lábios brilhante de brilho de cereja.

_ Eu não me enganei ontem quando levei você ao limite com a língua._ Minhas palavras perfuram o ar como uma faca afiada.

Ela olha para mim, os olhos arregalados como pires, a boca aberta em descrença.

Agora, você olha.

Assisto com fascínio como a respiração dela engata e as bochechas ganham uma coloração rosada. Ignorando como a minha própria boca ficou seca no processo.

Ela consegue se recompor mais rápido do que eu pensei._ N-não mude assunto! Estávamos falando sobre a Vih.

_ Éramos? _ Ergo uma sobrancelha._ Pensei que não tínhamos nada pra conversar sobre isso.

Sarah suspira lentamente, e então, está aí a Sarah que eu conheço.

_ Por quê você fez aquilo?

Me aproximo um pouco mais dela, mas ainda sem encostar.

_ Eu não fiz por maldade, já tínhamos o costume de fazer aquilo uma com a outra._ Respondo de forma sincera, esperando que ela entenda.

Sarah puxa os joelhos contra o peito, descansando a cabeça no joelho, o rosto virado para mim._ Eu sei, mas ainda assim...

_ Você não gostou._ Completo por ela.

_ Sim..._ Ela admiti baixinho.

Coloco a minha mão na bochecha dela, acariciando ali com um toque suave.

É tão bom tocar nela, parece uma coisa que eu nunca vou me cansar.

Sarah levanta a cabeça, fixando seu olhar verde em mim. Ela se aproxima e coloca uma mão na minha mandíbula.

Ela se aproxima ainda mais e eu posso sentir sua respiração nos meus lábios.
Minha mão se move do rosto dela para a cintura, apertando por cima do blusão.

_ Eu odeiei._Ela murmura baixinho, um arrepio percorre meu corpo com suas palavras ditas com tanta força._ Você tocando nela._ Sarah puxa um dedo pela linha da mandíbula até a base do pescoço, acariciando os pequenos fios ali._ Era horrível.

Estou paralisada com sua proximidade, sua voz rouca e única, seu cheiro, o calor.

Ela coloca um beijo no canto da minha boca. _ Promete que não vai tocar ela assim novamente.

Meu corpo treme de espectativa e necessidade, é como se ela tivesse tocando cada nervo do meu corpo, incendiando tudo com apenas a voz.

_ Eu prometo..._ Digo com firmeza, se isso faz mal pra Sarah, não vai se repetir.

Ela sorri, é pequeno e discreto antes de cobrir meus lábios com um beijo.

Tem um toque de raiva ali, eu percebo quando ela morde meu lábio com força.

É agressivo como nunca foi, ela enterra as unha na minha cintura nua, me firmando no lugar enquanto ataca a minha boca com um desejo cru. A outra mão prendendo a minha cabeça no lugar.

Um suspiro, batida, então eu respondo com a mesma intensidade, segurando seus cabelos soltos na mão, amassando a sua boca com força e entrelaçando a sua língua na minha, adorando como o sabor de vinho se mistura com o brilho de cereja.

Deito ela na cama em um movimento rápido, entrelaçando as sua pernas na minha cintura, e colocando uma mão pra sentir sua pele por baixo do blusão.

O beijo é tão vigoroso e intenso, nenhuma de nós disposta a perder o controle e por isso atacamos como força, lábios se fundindo e dentes se arranhando.

Eu não percebi que gemia alto até escutar seu próprios sons ásperos no quarto espaçoso.

Puxa a minha boca da dela, seu rosto uma bagunça pecaminosa contra o tecido azul Royle.

_ Eu quero beijar só você assim
._ mordo os meus lábios com força para não atacar ela novamente.

Não, ela tem que entender.

_ Isso é bom._ Sarah acena e puxa o lábio inferior._ Pois eu não quero parar de beijar tão cedo.

Ela me puxa para outro e outro beijo até que estamos quase sem força na hora de se arrumar pra formação de paredão.

Jesus, isso é uma loucura.



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