1. Spirit Fanfics >
  2. Satiríase - SOPE 18 >
  3. Capítulo 12

História Satiríase - SOPE 18 - Capítulo 12


Escrita por: HopeLover__

Capítulo 12 - Capítulo 12


Não deveria ser nenhuma surpresa se eu contasse, que fiquei quase meia hora na frente da porta de Hoseok e aquele filho de uma boa mãe, não abriu a porta.

─ Abre de uma vez! Precisamos conversar! ─ Insisti, mas não adiantou.

Hoseok, é teimoso e insuportável.

Obviamente, ele não sairia daquele quarto, ou abriria a porta, estava fazendo o seu melhor para me levar ao meu limite de raiva e estava prestes a conseguir.

Eu estava a ponto de fazer um grande escândalo e bater furiosamente em sua porta, mas respirei diversas vezes, me lembrando que era de madrugada e nossos pais estavam dormindo, bem próximos.

Com muito ódio, voltei para meu quarto e bloqueei o contato do meu querido irmão. Se ele quer mesmo brincar, então vamos fazer isso.

Por estar tão nervoso, o sono não fazia a menor questão de se fazer presente em minha vida, naquela madrugada, então, fiquei olhando minhas redes sociais, em busca de absolutamente nada, por saber que se eu tentasse dormir, seria um grande tédio, porque eu sabia que não iria conseguir.

Entrei no perfil de Taehyung, me pegando maravilhado com sua beleza.

Seus traços são muito bem desenhados, como se aquele rapaz, tivesse sido esculpido a mão, pelo deus mais perfeccionista. Um sorriso retangular, que é encantador, os cabelos ondulados, a pele bonita, sem contar que ele é um cara super legal e divertido.

Não sei porque Hoseok, perde tempo comigo, ele deveria mesmo, investir em Taeyhung, que é mais jovem e mais bonito do que eu.

Sacudi a cabeça e sorri, continuando a rolar por suas belíssimas fotos.

Por uma mera burrice, de um stalker iniciante, acabei curtindo uma foto antiga dele. Me amaldiçoei mentalmente, porque agora, ele vai saber que eu estava olhando seu perfil.

─ Meus parabéns, Min Yoongi! Você é muito, muito burro! ─ Briguei comigo mesmo, indignado com o que havia feito.

Me joguei sobre o colchão e fitei o teto. O que será que Taehyung vai pensar? Ele com certeza vai ver a notificação e vai sorrir, sacudindo a cabeça, arquear uma sobrancelha e dizer com sua cara mais convencida: Ninguém resiste a mim.

E eu nem posso julgar, o cara é bonito pra caralho e pode se achar o quanto quiser.

Quem me dera, se ao invés de me apaixonar pelo Hoseok, eu tivesse me apaixonado pelo Taehyung. Além de ser o ser mais perfeito que já existiu na terra, ele ainda é gentil e adorável. Gostaria muito de ter alguém como ele em minha vida, alguém, que sei que seria compreensivo e não seria bipolar.

Mas como sempre foi dito, há milhares e milhares de anos, a gente não manda na porcaria de nossos corações, ele mesmo escolhe por quem se apaixonar e sempre escolhe a pior opção de todas.

Suspirei e tentei não pensar mais a respeito.

O que está feito, está feito. Não dá pra voltar atrás e evitar curtir a bendita foto.

Parei para pensar, no quão estou sendo bobo e sem palavra.

Jurei que não iria permitir que Hoseok voltasse a me tocar, mas permiti. Nem eu mesmo acredito na minha enorme capacidade de ser trouxa.

Juro que gostaria de ser forte o suficiente, para não voltar a me deitar com ele, mas ele tem aquele jeitinho, sabe? Ele me ganha tão facilmente, eu sei que é errado, permitir que alguém tenha tanto domínio sobre mim, mas sinceramente, não consigo evitar.

Ouvi a vibração de meu celular, anunciando a chegada de uma notificação. O alcancei, para ver do que se tratava e quase tive um treco, ao ver o que era.

Kim Taehyung, me mandou uma mensagem privada.

─ Meu Deus, Derick! ─ Falei para o pequeno urso de pelúcia, que estava sobre minha cama, imitando um meme do Brasil. ─ E agora?

Yoongi off.

Taehyung on:

Estava finalizando meu trabalho, quando vi uma notificação chegar em uma de minhas redes sociais. Acabei não dando tanta atenção a princípio, pois ainda estava trabalhando e não podia simplesmente colocar meus clientes em espera e ir olhar coisas aleatórias na Internet.

Conversei com a última garota daquela madrugada e finalmente encerrei meu expediente.

Me espreguicei e respirei fundo pelo nariz e soltei o ar pela boca. Estava muito cansado.

O trabalho na escola, exige muito de mim e eu ainda tenho o trabalho de Camboy.

Jungkook pulou fora, desde que se uniu àquele homem asqueroso, depois que se separou, voltou a ativa, mas com Jimin na casa dele, simplesmente largou tudo outra vez. Acabei ficando com a maioria de seus clientes, gente que fala que somos parecidos, mas sinceramente, não acho que tenho muita coisa em comum com o mais novo.

Coloquei apenas um short, peguei meu celular e fui para a cozinha, mereço comer alguma coisinha, afinal, a madrugada foi bem cansativa, apesar de que a maioria dos clientes que me procuraram hoje, só estavam em busca de atenção.

Existe muita gente sozinha por aí, que está sempre em busca de um ombro amigo, para chorar e desabafar sobre suas dores e acho que essa é minha parte favorita do trabalho, ouvir. Fazer as vontades de quem está assistindo, para mim também é divertido, mas saber que ajudei alguém com algum problema, que fui útil para que a pessoa tirasse certo peso de seus ombros, isso para mim é impagável, a sensação de ter feito o bem, é maravilhosa.

Esquentei uma tortinha que comprei mais cedo e me sentei à mesa, abrindo meu Instagram e indo nas notificações.

Min Yoongi curtiu sua foto 49 minutos.

Franzi a testa, conheço esse nome.

Entrei em seu perfil, vendo imediatamente de quem se tratava. É um dos alunos, não um qualquer, o protegidinho do Hoseok.

Porque ele curtiu uma foto de 2018? Ele estava me estalkeando?

Ri nasalado e sacudi a cabeça. Que desatento, não deveria curtir uma foto tão antiga, fica bem óbvio sua visita.

Cliquei na caixa de mensagens dele e enviei um singelo oi.

Alguns poucos minutos se passaram e ele me respondeu com outro oi e um emoji sorrindo envergonhado.

Engraçado  como eu consigo imaginar sua carinha assustada e suas bochechas gordinhas, ganhando uma cor avermelhada.

Como você está? é bem

tarde, não está com sono?

Eu - 02:46


Perdi o sono, então estou

morrendo de tédio, olhando

para o teto.

Yoongi - 02:46


Entendi. Quer que eu te distraia?

Eu - 02:47


O que tem em mente?

Yoongi - 02:47


Acho que Yoongi, não conhece esse meu trabalho, se ele soubesse, provavelmente teria milhões de ideias, de como eu poderia o tirar do tédio.

Nem sei se devo dizer a ele que existem várias maneiras que eu posso o distrair, eroticamente falando.


Você decide. O que quiser, eu

faço.

Eu - 02:48


Visualizou e não respondeu.

Entendi que eu tinha cruzado um limite com o mesmo, provavelmente ele se sentiu constrangido e decidiu esquecer essa conversa embaraçosa.

Enfim, tanto faz.

Voltei a comer, quando chegou uma nova mensagem do gatinho.


Não entendi se tem alguma

malícia no que você disse.

Yoongi - 03:01


Sorri de lado. Tão fofo.


Bom, não sei se leu minha bio,

mas sou camboy nas horas vagas.

Então, tem muitas formas de eu

divertir você, desde que pague.

Taehyung - 03:02


Me surpreendi, quando o outro disse que queria apenas conversar, não que seja algo anormal, sempre acontece, mas confesso que já estava fantasiando em me despir para ele. Enfim, que seja como ele quiser.

Liguei para ele, em chamada de vídeo e vi seu sorriso tímido do outro lado, com o rosto levemente corado.

─ E então? ─ Digo, sorrindo amigavelmente. ─ O que tirou o sono desse bebê, em uma linda madrugada de sexta-feira?

O sorriso do mais baixo se alargou, fazendo com que involuntariamente, meu coração palpitasse um pouco mais rápido.

─ Só tive alguns problemas. Prometi que não voltaria a fazer algo, mas acabei fazendo. Então acabei me sentido um idiota e o cara ainda fez algumas coisas para me deixar irritado. O que me faz acreditar ainda mais, que sou um tremendo idiota. ─ Ele dizia, com um biquinho adorável em seus lábios.

Sorri fraco, sem mostrar dentes.

─ Me recuso a acreditar, que você está perdendo sono por causa de um cara. ─ Arquei uma sobrancelha, fingindo decepção. ─ Sabe, nós somos valiosos. Não devemos perder sono, chorar, nos humilhar, por causa de um homem. ─ Revirei os olhos. ─ É só homem, sabe? Em toda esquina tem um e nenhum deles vale nada.

Ouvi sua gargalhada do outro lado e acabei rindo junto.

─ Cara! Mas nós somos homens.

─ Exatamente, meu caro. É por isso que eu afirmo com tanta propriedade.

Rimos muito dessa observação, apesar de não ser algo assim tão engraçado.

Ficamos por várias horas, conversando e rindo. Logo, Yoongi já nao falava sobre esse tal cara que tirou seu sono.

Ele pode não ter dado nome aos bois, mas sei de quem ele falava. Tanto, por eu não ser cego e já ter visto todos os sinais, mas também, pelas coisas que ele me contou.

É tão óbvio que ele fala de Jung Hoseok.

Lamentável, eu também me sinto da mesma forma que ele, em relação ao Hoseok, mas, diferente de Yoongi, eu não vou dar o braço a torcer, nem se ele me prometer 3 milhões de dólares. E olha que eu tô precisando de dinheiro.

Enquanto conversava com Yoongi, rejeitei várias chamadas de Hoseok, já sentindo muita raiva e vontade de bloquear seu contato. Mas me segurei. Tinha que agir com maturidade, então decidi, que assim que o vir outra vez, vou grudar chiclete no cabelo dele, para que ele deixe de ser um inconveniente.

Nossa conversa já se estendia há horas, pela minha janela da sala, já conseguia ver os primeiros raios de sol adentrarem, quando já estava claro, notei que Yoongi, havia pegado no sono, então encerrei a chamada e fui para a cama.

Fui até o computador, para desligar o programa e vi uma mensagem de um usuário novo, que me enviou um presente de 100.

Pagarei até dois mil, para ver você

foder o Jeon Jungkook.

Kng288 - 04:55

Sacudi a cabeça em negação e não o respondi.

Conversaria com Jungkook, se ele quiser, irei acatar, mas se ele vier com: não sei, me deixa pensar. Irei recusar.

Jungkook não fala abertamente, mas é bem fácil saber quando ele não quer algo e tenho quase certeza, de que ele não quer se expor, transando comigo só para entretenimento, assim como sei, que ele não quer mais trabalhar como Camboy.

Escovei meus dentinhos lindos e perfeitamente alinhados, meio amarelados, por causa dos refrigerantes e corantes artificiais, mais ainda assim, lindos.

Sorri satisfeito, fechando as cortinas e ligando o ar condicionado, dormi rapidamente, igual um bebê.

Taehyung off.

Jimin on:

Fui o primeiro a acordar, como sempre.

Caminhei até a cozinha, após ter escovado meus dentes, fui preparar um bom café da manhã. Mas vi no chão, próximo a porta principal, um pedaço de papel, fui até lá e o peguei. Era óbvio para mim, que aquilo não podia ser algo bom.

Desdobrei, logo tendo absoluta certeza de que era algo bem ruim.


Você acha mesmo que pode se livrar de mim, com uma porcaria de denúncia por agressão?

Estou muito orgulhoso, meu anjo

você foi capaz de se machucar para tentar me incriminar. Está ficando corajoso, mas vai se arrepender amargamente.

Não existe mais prazo, você vai voltar para casa, hoje, por bem ou por mal.

Com muito amor, Kang.


Suspirei e amassei o papel, com toda minha força, acumulada pelo ódio.

─ Maldito, desgraçado, infeliz, desprezível! Você é nojento, Kang, quem vai se arrepender amargamente é você. ─ Jurei.

Atirei o papel no lixo da cozinha e preparei um café da manhã para nós dois.

Ia me preparar para ir ao mercado, comprar pão, quando Jungkook, chegou à cozinha, coçando seus olhinhos.

─ Você já acordou? Eu ia sair para comprar pão. Bom dia. ─ Sorri e ele sorriu de volta.

─ Deixa que eu vou, volto rapidinho. ─ Ele disse, já saindo da cozinha, apenas assenti e terminei de passar o café.

Fui até a sala e vi que o bonito esqueceu a carteira, ri nasalado e a peguei, saindo do apartamento, para tentar o encontrar.

Jimin off.

Jungkook on:

Ainda me sentia bastante cansado, meio atordoado, deve ser por ter acordado e levantado rapidamente, sem procastinar por uns minutinhos.

Caminhava devagar e de cabeça baixa, quando esbarrei em um corpo a minha frente, levantei meu olhar para me desculpar, já ouvindo sua voz, há muito conhecida por mim.

─ O coelho não deveria sair sozinho da toca, depois de receber uma ameaça, não acha? Não me reconhece mais, anjo? Não se lembra que sou muito bom em cumprir promessas? ─ Kang, falava, me olhando friamente, aquele olhar que me assustava e me coagia.

Tentei me afastar mas já era tarde, suas mãos firmes apertaram meus braços, me aproximando de seu rosto.

─ Você vai comigo, anjinho. Acabaram seus dias de liberdade, para fazer o monte de burrices que você fez. Você é muito burro, Jungkook! ─ Me sacudiu, cada vez apertando mais meus braços. ─ Sabia muito bem que não tinha pra onde correr, sabia que deveria ficar quietinho, mas escolheu me contrariar, isso é burrice! Dessa vez, você vai saber o que é agressão de verdade, vai saber, quando não conseguir mover um músculo, por semanas! ─ Vi um sorriso maldoso surgir em sua boca.

Mesmo com a respiração pesada e o coração batendo tão forte, que parecia que sairia do peito, juntei coragem de onde nem sabia que tinha e chutei sua canela. Pela dor ele afrouxou suas mãos em mim, mas não demorou a firmar uma delas outra vez, me olhando ainda mais furioso.

─ Filho da puta! ─ Ergueu sua destra, pronto para me esbofetiar, quando uma lata de refrigerante atingiu seu rosto em cheio.

Ele acabou me soltando e se virando na direção de quem o atingiu, fiz o mesmo e vi que era Jimin, que tinha um sorriso fraco no rosto.

─ Perdão. Eu achei que fosse o lixo. ─ Ele disse. ─ Mas é um erro comum, afinal, entre você e uma lata fedorenta de lixo, não tem muita diferença. ─ Debochou.

Kang, bufava, fitando o mais baixo, com ódio, se eu bem o conhecia, ele estava no limite.

Avançou na direção de Park, tentei o impedir, mas fui empurrado e ele seguiu.

Não estava pronto para presenciar aquilo, não estava pronto para ver aquele desgraçado machucar alguém que amo.

Mas Jimin, me surpreendeu, chutando as partes baixas de Kang, em seguida socou seu nariz, o derrubado, se sentou sobre o peito do mais alto e deixou uma longa sequência de socos em sua face.

Tudo que conseguia ouvir, eram os gemidos de dor do mais velho e o som do impacto.

─ Como se sente? Como se sente, estando do lado de quem apanha? Filho da puta. ─ Dizia entredentes.

Não demorou até o mais velho perder a consciência e Park parar de lhe bater e olhar em minha direção.

Seu rosto estava sério, seu olhar demonstrava uma grande fúria, dava para ver que sua respiração estava pesada. Veio em minha direção, rapidamente e acabei recuando alguns passos, então ele diminuiu o ritmo, amenizando sua expressão e tocando meu rosto com delicadeza.

─ Sinto muito. ─ Ele disse. ─ Você está bem? ─ Perguntou e eu assenti, repousando minha mão sobre a dele. ─ Não queria que me visse assim, não... nunca. Mas eu não podia permitir que ele te machucasse, ou a mim, você entende? ─ Fiz que sim, deixando uma lágrima cair.

Jimin, passou seu dedo sobre meu rosto, secando o caminho da lágrima.

─ V-vamos embora, Ji. Antes que ele acorde.

Jimin, assentiu e passou seu braço em minha cintura, me guiando de volta para nosso prédio. Demos uma olhada rápida em Kang e voltamos a caminhar.

As pessoas que presenciaram a surra, correram do local. Apenas um homem de capuz, permaneceu, sentado em um banco próximo, observando tudo, sem dizer uma palavra ou ir até lá para impedir. Era estranho. Talvez seja cego, resolvi não ligar muito para ele, apesar de que poderia nos denunciar.

Jimin, suspirou pesado.

─ Tomara que entre em coma e morra. Já que a polícia não consegue o prender.

Me sentia horrível, por estar desejando o mesmo. Não havia outro jeito de me livrar de Kang, ele tinha que morrer.

Olhei para trás uma última vez e vi o homem, que antes estava sentado, ajudando Kang a se levantar e saiu com ele em seu ombro.

─ Deve ser amigo dele, vamos ficar atentos. ─ Park disse, quando viu o que eu tanto olhava.

Chegamos em casa e eu me tranquei em meu quarto, ainda sem conseguir acreditar no que aconteceu. Me sentia desolado, deitei em minha cama e chorei por um bom tempo.

Jimin bateu a porta, me avisando que iria sair, então eu ficaria sozinho.

Um tempo depois, saí do quarto e vi um bilhete, perto da garrafa de café.


Me desculpe por te assustar, juro que não sou assim, estava com muita raiva dele.

Eu vou te trazer o melhor chocolate de Busan.

Fiz bolo, coma direitinho e não chore mais.

Volto logo.

Jimin.


Nas primeiras linhas, senti um medo enorme, achei que fosse uma despedida. Guardei o papel e comi o que ele deixou preparado, só me restava esperar.

Não demorou para que ele chegasse, carregando uma expressão meio assustado.

Se sentou ao meu lado no sofá e me abraçou.

─ Me desculpe. ─ Ele pediu.

─ Não tem que se desculpar. Eu só... Estava confuso, se não fosse por você, eu estaria no lugar dele agora. ─ Jimin assentiu.

Jimin, suspirava vez ou outra. Era evidente que alguma coisa estava errada, o mais velho mantinha sua cabeça baixa, fitando os próprios pés.

─ Por que você está assim? ─ Perguntei.

Jimin me olhou e sorriu fraco, fazendo sinal de negação com a cabeça.

─ E-eu... fui com meu irmão no hospital, meu sobrinho estava muito mal, ele caiu do balanço e quebrou o braço. ─ Park, tinha lágrimas nos olhos.

Franzi a testa.

─ Foi muito grave?

─ Um pouco. Ele teve que por pino, mas agora está melhor, a médica, passou alguns remédios para dor. Vai ficar tudo bem. ─ Respirou fundo, tentando sorrir.

Fiz o mesmo.

─ Se estiverem precisando de algo, podem me pedir, ficarei feliz em ajudar. ─ Me ofereci e Jimin negou, com um sorriso tímido.

─ Você já faz muito por mim, não tem que fazer mais nada. O que houve, foi um acidente, mas está tudo bem, não há riscos, então, meu irmão e eu iremos cuidar disso. De todo jeito, eu agradeço.

Fitei outra direção. Queria poder ajudar com algo, para retribuir o quanto Jimin me faz bem.

Devo confessar, que odiei o ver tão triste, gostaria de poder fazer algo para que ele sorrisse outra vez. Mas, ele estava estranho e isso me deixa incomodado.

─ Se precisar pode pedir. ─ Digo e ele assente. ─ Não estou chateado, nem com medo, tá? Só... queria que voltássemos ao normal, queria que você amenizasse sua expressão e voltasse a sorrir doce, como sempre faz. ─ Abaixei meu olhar.

Senti sua mão em meu rosto, levantando minha cabeça, para que o encarasse. Nossos olhares se cruzaram e mesmo com uma expressão estranha, Jimin sorriu.

─ Quer fazer algo por mim? ─ Assenti. ─ Então apenas aceite... p-porque... eu n-não sei o que vai acontecer amanhã.

Franzi o cenho em confusão, que logo passou, quando o mais baixo se aproximou e uniu seus lábios aos meus.

Fazia movimentos lentos, sugando meu lábio inferior, deixando também leves mordidas. Pedi passagem com minha língua e ele permitiu, então intensifiquei o beijo.

Me sentei em seu colo, adentrando meus dedos em seus cabelos e rebolei levemente, ouvindo seu gemido abafado entre meus lábios.

Afastamos o beijo e nos encaramos, nossas respirações estavam descompensadas.

─ Vamos tentar... ─ Sugeri e ele negou.

─ Eu seria a pessoa mais feliz do mundo, mas não podemos. Eu... sinceramente não sei o que vai acontecer amanhã, Jungkook, não posso fazer isso com você. ─ Dizia com pesar.

─ Não entendo porque está repetindo isso, mas vamos deixar o amanhã para amanhã. ─ Respondi e ele sorriu, com novas lágrimas nos olhos.

Acariciou meu rosto.

─ Vamos deixar as coisas assim, como estão agora.

Assenti e me levantei de seu colo, me sentando a seu lado.

Se Jimin realmente não quer, não irei insistir.

Me cutucou e me entregou um saquinho.

─ Eu trouxe o melhor chocolate de Busan. ─ Sorriu e o acompanhei, pegando o saco e dividindo o chocolate com ele.

Jungkook off.

Yoongi on:

Eram quase oito horas da noite, estava sentado em uma mesa, em um dos restaurantes mais sofisticados de Busan, bebericando um pouco de vinho, enquanto ouvia a música calma de fundo.

Esse restaurante é muito bonito e o clima aqui é maravilhoso.

Não posso negar, ele tem um bom gosto inquestionável.

Já era a terceira ou quarta vez, que o garçom vinha me perguntar se eu já queria pedir, mas sempre o respondia, que meu amigo estava para chegar. Ele estava muito atrasado, mas tentei acreditar friamente que ele só estava mesmo atrasado e não me dando um bolo.

Continuei sem pedir, aguardando ansiosamente para o ver adentrar aquele restaurante.

Já me pegava imaginando como ele estaria.

Provavelmente se vestiria bem. Ele tem um baita estilo.

Imagino que penteara seus cabelos para trás, dando uma boa visão de sua testa, vai estar trajando uma camisa social, perfeitamente bem passada, estará usando um perfume caríssimo e maravilhoso, sim, com certeza.

Ele vai entrar radiante por aquela porta, estampando seu belíssimo sorriso retangular.

Alarguei meu sorriso ao constatar que estava certo.

Kim Taehyung, adentrava o restaurante, sorridente, com uma camisa branca, uma calça preta e os cabelos penteados para trás.

Parecia um príncipe.

Eu nem consigo acreditar, que um cara como ele, aceitou sair comigo.


Notas Finais


Olá niños! Lkkk

Que reviravolta hein? Guinho e Tete? Será que vai dar bom?

O que será que aconteceu com Jimin hein? Será que o sobrinho está muito mal e ele está escondendo?

Meu Deus!

Sem hot, de novo kkkk equilíbrio é tudo.

Volto semana que vem! Obrigada por ler. 💜


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...