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História Save ME - Desespero


Escrita por: whoisnelle

Notas do Autor


Olá gnt olha eu aqui novamente!

Espero que gostem do capítulo e tem um recadinho básico para vocês nas notas finais.

Capítulo 18 - Desespero


Fanfic / Fanfiction Save ME - Desespero

- Meu Deus! Jimin!

Corri até ele e me agachei ao seu lado. Coloquei minha mão na sua testa e ele estava frio, mas ela estava suada, o que significava que ele estava suando frio; estava passando muito mal. Chamei por ele antes de pegar o celular no bolso e deixa-lo cair por que minha mão tremia. Liguei para a emergência e pedi uma ambulância urgentemente. Quando desliguei ouvi uns resmungos e olhei para Jimin. Ele tinha uns espasmos, o que significava que ele tinha um prelúdio de acordar. Coloquei minhas mãos no rosto de Jimin e sussurrei:

- Jimin? Jimin? Você está me ouvindo? Jimin? - ele pronunciou uns resmungos e eu voltei a dizer - Jimin vamos para a sala, eu irei te carregar até a sala. Vamos? Jimin?

- Tae... eu... - sua voz sumiu.

- Não faça esforço, por favor. Você está muito fraco. Eu irei te carregar.

Passei um braço do Jimin por sobre meu ombro e coloquei minha mão na sua cintura para servir de apoio. Ele era pesado e eu demorei minutos para carrega-lo do banheiro até a sala. Quando coloquei Jimin deitado no sofá foi que percebi que sua camisa estava encharcada. Corri então até os quartos e entrei no primeiro que eu vi, pegando uma blusa branca que estava em cima da cama. Fui apressadamente até a sala e sentei na frente de Jimin fazendo ele ficar sentado. Ele tinha metade da consciência, respirava pesadamente e não parava de suar. Tinha o rosto pálido e estava muito mal. Meu coração teve uma falha ao ver aquela cena.

- Jimin? Você pode me ajudar aqui? - pedi agachada de joelhos na frente dele.

Jimin lutava para abrir os olhos e mexia a boca sem sair um único som. Aquilo era angustiante. Foi então que tive logo a iniciativa. Levei minhas mãos à cintura dele e retirei sua camiseta, colocando rapidamente a nova que eu havia encontrado. Fiz com que ele deitasse novamente e percebi que seu cabelo preto estava encharcado de suor e eu o coloquei para cima, Jimin tinha sua cabeça encostada no braço do sofá, mas continuava suando frio. Foi então que tinha outra ideia. Fui até a cozinha com a blusa velha do Jimin na mão e peguei um pequeno pote colocando água gelada dentro e molhei a blusa com a água. Corri para a sala e sentei no sofá colocando a cabeça de Jimin no seu colo e o pote em cima do braço do sofá.

Fiz uma espécie de compressa com água gelada e coloquei em sua testa. Eu não sabia se aquilo iria funcionar, mas foi a única coisa que havia vindo na minha mente naquele momento. Eu queria manter a calma, mas estava difícil. Eu tremia feito louca e ver Jimin naquele estágio era a pior coisa do mundo. Por um momento eu me culpei por tudo aquilo. Ele estava precisando de ajuda e eu ignorei isso por meses. Ele havia até vindo por meio de sonhos/pesadelos pedir minha ajuda e eu recusei. Tive vontade de chorar, mas segurei minhas lágrimas. Jimin precisava mais da minha força do que das minhas lágrimas.

- Tudo ficará bem, okay? - eu dizia enquanto colocava compressa nele.

Há todo momento eu levava minha mão a seu pulso para saber como estavam seus batimentos cardíacos. Eu tinha um curso de primeiros socorros que havia feito quando criança, mas fazia tanto tempo que havia esquecido grande parte da maioria. Algumas coisas persistiam, mas eram poucas. Jimin estava com os olhos fechados, parecia que estava dormindo. Podia ser uma cena bonita se ele não estivesse passando muito mal. Por um momento me xinguei por não ter o parado quando eu havia o visto pela primeira vez com os medicamentos. Fiquei pensando quantas vezes ele havia passado mal e ninguém havia visto ou estava por perto. O pensamento fez meu peito doer.

Eu percebi que algo não estava nada bem quando Jimin começou a ficar mais pálido do que já estava. Seus lábios ficaram brancos e seu corpo mole. Ele havia desmaiado novamente; e eu me desesperei de vez. Peguei o celular e liguei novamente para a emergência gritando que Jimin poderia morrer, a moça do outro lado apenas disse com a maior serenidade que eu deveria manter a calma (como se eu já não estivesse estressada o suficiente) e que a ambulância estava a caminho. Quando ela desligou e eu olhei para o corpo inerte do Jimin no sofá me subiu uma vontade de chorar de verdade. Meus olhos ficaram marejados e eu apenas dei umas batidinhas no rosto para não chorar. Passei minha mão no cabelo do Jimin e aguardei.

A ambulância chegou em dois minutos. Jimin já estava altamente pálido quando colocaram ele na maca e ele entrou na ambulância. Na correria eu entrei junto e ninguém me perguntou nada. Jimin estava ligado ao soro e eu peguei sua mão envolvendo com as minhas. Abaixei o rosto e rezei baixinho, pedindo que tudo ficasse bem. Eu nunca fui uma pessoa religiosa, mas naquele momento Jimin precisava de Deus mais que tudo. Observar Jimin deitado naquela maca era como viver um filme. Mas um filme com final incerto; ou sem final algum. O motorista da ambulância acelerou como um louco e chegamos ao hospital rapidamente. Enquanto levaram Jimin para dentro eu fui correndo no lado acompanhando, Jimin apenas mexeu a boca dizendo suas últimas palavras:

- Tae...? Eu vou morrer?

- Não, Jimin. Não. - só deu tempo de eu responder isso antes que uns enfermeiros me impedissem de seguir adiante.

Sentei no local de espera e olhei para o meu celular. Eu não tinha muita certeza se deveria ligar para JiWoo. Ela seria umas daquelas pessoas que iriam gritar para todos que Jimin estava no hospital e logo a imprensa estaria sabendo de tudo. Talvez eu não tivesse tanto medo disso, eu não gostava do Kpop e esse negócio de imprensa e fãs não me importava. Entretanto, a vida era dele e eu não podia brincar com isso. Eu aguardei tempo suficiente e pensei em diversas coisas. Pensei em Jimin me ligando e sua voz fraca, pensei em eu encontrando ele desmaiado no banheiro e no desespero que havia sido aquilo. Jimin não estava bem, ele não estava nada bem há dias, na verdade, há meses. Desde aquele dia que eu não havia deixado ele se matar. Ele, também, estava muito magro, tanto que dava para ver suas clavículas. As mesmas que antes se mantinham escondidas agora estavam saltando para fora; a situação de Jimin era realmente preocupante.

Uma atendente me chamou minutos depois e me levou ao balcão para preencher umas papeladas. Percebi que sabia muito sobre Jimin e me senti em uma situação esquisita quando ela me perguntou que grau de parentesco eu tinha com ele, já insinuando que ele era meu namorado. Olhei para ela com a serenidade no olhar e retruquei dizendo que era apenas um amigo. Percebi seu espanto, apesar de sutil. Logo ela me dispensou e eu voltei ao meu lugar, continuando na angustiante espera. Duas horas depois um médico surgiu e gritou alto o nome de Jimin. Eu levantei em um pulo e ele veio até mim dizendo:

- Parente de Park Jimin? - perguntou ele com um papel na mão.

- Sim. - não sabia se o que ele tinha era a ficha que eu havia preenchido, então menti.

- Okay. - ele olhou para o papel e depois levantou a cabeça - Eu vou dizer seu estado: Park Jimin teve uma desidratação muito forte, ele perdeu muito líquido e está sobre observação à base de soro e alguns medicamentos para fortalecimento do organismo.

- Fortalecimento do organismo? - perguntei franzindo a testa.

- Sim. Ele estava com um princípio de desnutrição também. - respondeu o homem. Eu arregalei os olhos - Ele anda se alimentando direito?

- Hmm... Eu não sei, desculpa. - respondi abaixando a cabeça.

- Não tem problema. - disse ele anotando algo no papel - Bom. - ele levantou a cabeça - Aplicamos o soro e o paciente já está um pouco melhor. Sua consciência voltou, mas ele pode vir a dormir a qualquer momento pelos medicamentos. Nesse momento está em repouso e se você quiser, pode ir visita-lo.

- Visitar?

- Sim. - ele se virou apontando para o corredor atrás dele - Não tem aquele bebedouro?

- Sim. - olhei atenta para o corredor.

- Então, depois daquele bebedouro há uma porta. O quarto do paciente é aquele. - ele se voltou para mim e eu olhei no fundo dos olhos do médico. Era um homem de meia idade, cabelo grisalho; médico experiente.

- Okay. - aceitei fazendo reverência e agradecendo e o médico fez reverência também.

Me desloquei para o corredor. Deveria ser noite pelas janelas escuras. A lua iluminava há tudo, tornando o momento mais difícil. Parei na frente do quarto 305, tinha uma placa na parede onde estava escrito o nome do Jimin em hangul. Levei minha mão à maçaneta respirando fundo e a girei entrando no quarto. Ele era consideravelmente espaçoso, havia duas camas de hospital e uma cortina no meio dividindo, que inclusive estava aberta. Jimin estava sozinho naquele quarto. Olhei para um lado e avistei Jimin deitado em uma das camas. Eu só desejava que ele voltasse a sorrir novamente, queria que ele voltasse a ser feliz, queria que ele voltasse, apenas. “Será que ele está bem?”, foi tudo o que me veio na mente naquele momento.


Notas Finais


Gnt,

Como disse na nota do capítulo anterior, eu demorei mt para postar os capítulos e peço as desculpas de vocês...

E já avisando de antemão, que os capítulos podem demorar para sair, por causa da faculdade.

Espero que tenham gostado do capítulo, por favor, comentem e até o próximo capítulo!

Bjs à todos!!!


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