História Save Me - Saudade

Já tinha passado um ano desde que Chanyeol partiu. Todos os dias eu tentava ligar para ele, mas o mesmo só atendia uma vez por mês, o que me deixava muito chateado. 

Eu pensei que todo este tempo afastado de Chanyeol me fosse ajudar a esquece-lo, mas aconteceu exatamente o contrário, eu cada vez ansiava mais para estar com ele. Durante este ano meu corpo se desenvolveu muito rápido. Algumas pessoas estranhavam mas eu sempre tinha alguma desculpa ou mudava de assunto.  

A minha relação com Taeyeon era bastante monótona. Nunca acontecia nada, e por um lado a culpa era minha pois ela sempre queria passar a outro nível e eu era quem não queria.  

Estava em casa vendo um filme. Lá fora chovia. Felizmente era sexta e podia estar descansado.  

As vezes perguntava-me se Chanyeol ainda sentia alguma coisa por mim. Eu gostava de acreditar que sim, mas era  um ato egoísta da minha parte, até porque foi por minha culpa que ele partiu. 

Ahh! Estava com tantas saudades dele. Apetecia-me pegar num avião e ir ter com ele. Será que lhe devia ligar? 

Peguei no celular e coloquei o seu numero a chamar. Chamou durante um tempo. 

-Baek, você não pode estar a ligar-me constantemente- Chanyeol falou cansado. 

-Tenho saudades suas- falei baixinho.  

-O que quer que eu faça?-perguntou com uma voz cansada. 

-Que volte... 

-Eu não posso voltar Baekhyun, aqui eu me sinto bem, me sinto livre- falou. Suspirei e controlei-me para não começar a chorar. 

-Eu preciso de ver você Hyung, preciso de sentir o seu cheiro, o seu toque, os seus carinhos, preciso de sentir que você está aqui do meu lado- falei. 

-Baekhyun, não diga essas coisas- falou seriamente. 

-Você não acredita em mim?-perguntei. 

-Não... 

-O que tenho de fazer para lhe provar que estou a ser sincero?-perguntei seriamente. 

-Venha até aqui, e diga tudo aquilo na minha cara, aí eu acreditarei em você- falou. 

-Chanyeol... 

-Eu sei que você não pode, tal como eu não posso acreditar nas suas palavras.  

-Chan... 

-Adeus, Baekhyun- desligou. Bufei e atirei o celular contra a parede. Merda! Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.  

Levantei-me e ia para a cozinha quando oiço o celular. Corri até ao mesmo. Atendi na hora. 

-Estou? 

-Baek...você está sozinho em casa?- era Taeyeon.  

-Sim, porquê? 

-Posso passar por aí?-perguntou.  

-Claro- falei com falso entusiasmo. 

-Ótimo, estou aí em 10 minutos, vou levar da pizza que você gosta. 

-Obrigado- falei sinceramente.  

Mais tarde, Taeyeon chegou com a pizza. Comemos na sala. Taeyeon parecia um pouco estranha.  

-O que se passa?-perguntei. Taeyeon encarou-me e baixou a cabeça. 

-Você ainda gosta de mim, Baekhyun?-perguntou me apanhando de surpresa. 

-Claro que gosto- falei convicto de minhas palavras. 

-Você me ama?-perguntou me encarando intensamente. Desviei o olhar e suspirei. 

-Não- fui sincero.  

-Eu sabia...- Taeyeon suspirou e olhou para a TV- É por isso que você nunca fez amor comigo?-perguntou. 

-Eu tenho de ser sincero com você, eu senti que estava traindo outra pessoa se fosse para a cama consigo. 

-Como assim?-me olhou confusa. 

-Tem uma pessoa que eu amo muito, mas nós não podemos ficar juntas e por isso eu quis tentar com você... 

-Você por acaso me usou para tentar esquecer alguém, Baekhyun?- me olhou magoada. 

-Não...quer dizer, sim. Mas não resultou- Taeyeon arregalou os olhos e abanou a cabeça negativamente.  

-Eu não sou boa suficiente para você, foi isso?-vi seus olhos marejarem. Meu coração apertou.  

-Você é tudo de bom, Taeyeon. Você é linda, boa pessoa, tem bastantes qualidades e eu não podia pedir garota melhor. 

-Então onde está o problema?-perguntou sem entender. 

-Eu estou completamente apaixonado por um garoto- falei sinceramente. Senti um peso sair de cima de mim. Taeyeon parecia chocada.  

-Meu Deus, eu não estava á espera disso- levantou-se- Eu tenho de ir, fique bem- falou um pouco desnorteada. Taeyeon saiu. Suspirei.  

Sentia-me mais leve. Deitei-me no sofá pensativo. Ao que parece agora já não estava com Taeyeon. Levantei-me bruscamente.  

Já sei o que vou fazer. Sorri.  

Fui até ao quarto dos meus pais. Eu sabia onde eles guardavam o dinheiro, por isso tirei uma quantia generosa.  O que eu estava fazendo era errado, mas eu tinha de o fazer. Se Chanyeol precisa de uma prova, eu iria dar-lhe essa prova. 

… 

Era sábado. Estava saindo de casa. Jimin estava a minha espera no seu carro. Apenas Jimin sabia do que eu iria fazer.  

Assim que entrei no carro, Jimin me deu um belo sorriso.  

-Seus pais vão matar-me- falou. Sorri. 

-Eu digo a eles para me matarem a mim, você não tem culpa- ri.  

Jimin ligou o carro e deu partida.  

-Você e seu irmão fazem-me lembrar duas pessoas- Jimin falou sem nunca tirar seus olhos da estrada.  

-Quem?-perguntei curioso. 

-Stephanie e Jungkook- riu baixinho.  

-Eu sou quem?- perguntei rindo.  

-Talvez Stephanie, sua omma era muito determinada mas também era boba de vez em quando, e parecia não ver o que estava mesmo á frente dela. Jungkook era mais do tipo serio, ele gostava muito de sua mãe mas deixava-a tomar suas próprias decisões, mas por vezes quando não gostava fugia e ficava sozinho mas você conhece sua omma. Ela nunca desistiu dele e sempre correu atrás. 

-Você está a dizer que eu sou o passivo?-perguntei com falsamente ofendido. 

-Se você interpretou assim- Jimin riu. 

Mais tarde chegámos no aeroporto. Jimin entrou comigo para se certificar que tudo estava bem feito. Despedi-me de Jimin antes de embarcar.  

Já dentro do avião, olhei pela janela e sorri. Noruega aqui vou eu. Chanyeol aqui vou eu.  

Chanyeol Pov 

Estava treinando no lado de fora de casa. Peter me orientava sempre que possível. Felizmente, ele também me dava liberdade para explorar o que quisesse.  

Quando terminei o treino, entrei dentro de casa. Fui até ao quarto tomar um banho relaxante. Viver sozinho era realmente maravilhoso.  

Lembrei-me da conversa que tinha tido com Baekhyun no dia anterior. Sempre que Baekhyun me ligava eu ficava a sentir-me fraco e vulnerável, felizmente estava aprendendo a lidar com a saudade, ainda assim só atendia o celular de vez em quando, pois ouvir a voz de Baek só me fazia ter mais saudades. 

Assim que acabei de me vestir, fui para o quarto. Vesti apenas uma t-shirt, umas jeans e um casaco quente. 

Fui para o andar de baixo e sentei-me no sofá. Reparei que tinha começado a chover. As vezes era um pouco aborrecido ficar em casa. Nunca tinha nada de interessante para fazer. Por vezes Peter me dava aulas e levava trabalhos para fazer em casa, mas hoje não tinha nada para fazer. Olhei as horas. Já eram 20:43. Estava anoitecendo. 

Mais tarde, estava a levantar-me para ir para o meu quarto, quando oiço alguém bater á porta. Estranhei. Será que ouvi bem? Pode ter sido o barulho das arvores lá fora por causa da chuva e do vento. Não ouvi mais nada, por isso continuei o meu caminho.  

Ia subir as escadas quando oiço novamente. Ok, alguém estava mesmo batendo á porta. Será que era Peter? 

Fui até á porta, assim que a abri meus olhos se arregalaram.  

-Hyung...-Baekhyun falou completamente ofegante. A chuva escorria pelo seu rosto- Eu preciso de ver você Hyung- me olhou intensamente- eu preciso de sentir o seu cheiro, o seu toque, os seus carinhos...preciso de sentir que você está aqui do meu lado- falou começando a chorar. Puxei-o para dentro. Tirei suas malas das suas mãos e encostei-o contra a porta que agora estava fechada. 

-Você veio mesmo- sorri levemente. Baekhyun sorriu abertamente.  

-Eu tinha de vir, eu não aguentava estar mais longe você, este ano foi uma tortura, eu nunca quis que você fosse- suspirou- Eu devia ter dito que o amava naquele dia em que você disse que ia partir, mas eu não o fiz por medo. Meu amor por você só cresceu mais, eu estou completamente apaixonado por você Chanyeol- Baekhyun falava apressadamente. 

-O que é que você está a dizer?-perguntei confuso. Acariciei seu rosto, Baek fechou os olhos apreciando meu carinho- E Taeyeon? 

-Eu só fiquei com ela porque achei que assim você desistiria de mim e eu conseguiria esquecer você, mas acabou por acontecer o contrário, eu apenas fiquei com mais certezas de quem eu queria na minha vida- sorriu docemente. Parei para ver como Baekhyun estava lindo. Estava com tantas saudades do meu Baek. 

-Isso quer dizer que você já não está com Taeyeon?-perguntei sorrindo. 

-Sou todo seu- Baekhyun tomou os meus lábios num beijo ardente e urgente. Correspondi na hora. Baekhyun passou os braços pelo meu pescoço e saltou para o meu colo, o agarrei com facilidade. Quando seus lábios se separaram dos meus, o abracei com força.  

-Estava com tantas saudades suas pequeno- o apertei para sentir que ele estava mesmo ali. Baekhyun desceu do meu colo e sorriu me encarando.  

-Eu também estava cheio de saudades suas- plantou um beijo em meus lábios. Sorri. Nunca pensei que isto fosse realmente acontecer.  

Reparei que Baekhyun estava completamente encharcado. 

-Você precisa de um banho- falei. Baek olhou para o próprio corpo e fez careta.  

-Também acho- riu. 

-Venha comigo- agarrei na mão de Baek e entrelacei nossos dedos. Baek era tão quente. Assim que chegámos no quarto, preparei as coisas para Baek tomar banho- Esteja á vontade- beijei sua testa. Baek sorriu.  

Deixei-o no quarto e fui para baixo preparar algo para Baek comer.  

Baekhyun Pov 

Tomei um banho quente e relaxante. Não conseguia parar de sorrir. Meu coração parecia querer saltar-me do peito. Acho que nunca me tinha sentido tão bem em toda a minha vida.  

Quando terminei de tomar banho, fui até ao quarto e vesti um pijama quente, pois aqui o tempo era um gelo. Sequei meu cabelo e depois fui ao encontro de Chanyeol. 

Encontrei Chanyeol na cozinha fazendo alguma coisa. Ri baixinho. O mesmo virou a cabeça para me olhar. Sorriu. Senti-me corar. Como é que eu pude ser tão parvo? Nunca devia ter deixado Chanyeol ir embora, mas agora estava aqui, e tínhamos de aproveitar que estávamos sozinhos.  

Andei até Chanyeol e o abracei por trás. Chan riu baixinho, largou o que estava fazendo e virou-se para mim. 

-Você não está com fome?-perguntou.  

-Um pouco, mas não é bem de comida- encostei meu corpo ao de Chanyeol. O mesmo sorriu maliciosamente e passou as mãos pela minha cintura- Eu desejo você, Hyung- falei inocentemente. Aproximei minha boca da sua e tomei seus lábios num beijo calmo e molhado. Passei os braços pelo seu pescoço e o puxei mais para mim. Chanyeol foi aprofundando o beijo. Meu corpo foi recuando até bater na mesa grande de madeira que havia ali. Chanyeol me fez deitar sobre ela. Sua boca largou a minha e começou a beijar meu pescoço. Gemi baixinho. As mãos de Chanyeol exploravam meu corpo o apertando de vez em quando.  

-Você tem a certeza que quer isto?-sussurrou no meu ouvido. Me arrepiei. Meu Deus, eu queria aquilo mais que qualquer coisa.  

-Sim- falei ofegante.  

Chanyeol me pegou no colo e me atacou meus lábios novamente. Chanyeol nos levou para o quarto. Quase íamos caindo das escadas pois eu não parava de me mexer. Quando finalmente chegámos no quarto, Chanyeol me deitou sobre a cama, depois  ficou de pé me observando. Andou até mim e começou a tirar sua roupa peça por peça ficando apenas de cueca. Eu vou enlouquecer. Meu corpo parecia que ia pegar fogo. Assim que Chanyeol já estava sobre mim, me beijou novamente. Suas mãos começaram a tirar minha roupa, ajudei na tarefa me livrando dela o mais rápido possível. Assim que ambos estávamos apenas de cueca, puxei Chanyeol para um beijo feroz e necessitado. Nossa pele roçava uma na outra. Gemi entre o beijo. Nós apenas nos estávamos beijando mas eu já me encontrava completamente excitado.  

A mão de Chanyeol foi descendo até minha cueca. Senti sua mão sobre meu membro. Gemi. Ele apertou, contorci-me. Chanyeol passou a beijar meu pescoço, indo descendo por ali a baixo. Quando seus beijos chegaram no meu umbigo, comecei a ficar irrequieto em antecipação. Chanyeol retirou minha cueca e ficou a olhar para meu membro. Corei. Chanyeol olhou para mim me apanhando no meu momento de embaraço. 

-Você é lindo- sua mão foi até ao meu membro começando a masturbar o mesmo. Comecei a gemer- Você é tão sensível- Chanyeol falou vindo para cima tomando meus lábios enquanto continuava com aquele tortura lenta lá em baixo. Sua mão apertou meu membro e começou a acelerar os movimentos. Eu gemia cada vez mais alto. Quando estava quase atingindo meu orgasmo, Chanyeol parou. Bufei.  

Vi Chanyeol lambuzando os próprios dedos. Eu sabia o que viria aseguir. Abri as pernas para Chanyeol que levou seus dedos até minha entrada. Foi introduzindo o primeiro dedo bem lentamente. Gemi alto de dor. Meu Deus, aquilo era quase insuportável.  

Mais tarde me acostumei e Chanyeol penetrou o outro dedo. Gemi novamente. Mas este já custou menos. Chanyeol esperou que eu me acomodasse, quando isso aconteceu, Chanyeol começou a movimentar os seus dedos dentro de mim. A dor ainda era um pouco insuportável mas ia-se tornando prazeroso á medida que o tempo passava.  

Chanyeol me encarava intensamente enquanto eu gemia. Quando Chanyeol retirou seus dedos, levou suas mãos até á sua cueca e a retirou apressadamente. Quando vi seu membro me assustei um pouco. Se só com os dedos doeu, então com aquilo, ia ser bonito.  

Chanyeol posicionou-se no meio das minhas pernas. Senti o seu membro roçar minha entrada começando a entrar lentamente. Deus, parecia que estava sendo rasgado por dentro. Meu olhos marejaram. Chanyeol me beijou para eu tentar esquecer a dor, quando já se encontrava completamente dentro de mim esperou um pouco. Quando já não sentia dor, rebolei. Chanyeol entendeu a mensagem e começou a movimentar-se lentamente. Á medida que o tempo ia passando os movimentos iam ficando mais rápidos e violentos. Meu corpo estava a arder. Os beijos de Chanyeol não ajudavam em nada, estava ficando louco e tudo por causa de meu irmão.  

Chanyeol estocou fundo me fazendo gemer alto de mais, continuou a estocar sempre naquele ponto me levando á loucura. Mais tarde, Chanyeol começou a masturbar meu membro. Não aguentei mais e me desfiz na sua mão. Chanyeol veio logo depois de mim se desfazendo dentro de mim. Gemi arrastadamente ainda sentindo o orgasmo percorrer meu corpo.  

Chanyeol saiu de dentro de mim e deitou-se ao meu lado. Deitei-me sobre o seu peito e sorri ainda ofegante. 

-Eu amo você- falou. Sorri timidamente. 

-Eu também amo você, Hyung- falei me aconchegando no seu corpo.