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História Save-me - Be strong!


Escrita por: Loli-senpai

Notas do Autor


HELLO PESSOAS
bom eu estou aqui novamente
atrasada de novo,ok desculpe
mas parece que toda vez que eu digo que vou postar em um dia
eu atraso
sinto muito por isso
bom esse cap é mas para explicar um pouquinho do passado
então espero que gostem
boa leitura e ate as notas finais

Capítulo 6 - Be strong!


Fanfic / Fanfiction Save-me - Be strong!

-Mamãe! Mamãe! Por favor... Não me abandone-gritei o máximo que pude. Meu corpo já mostrava vestígios de fraqueza, talvez pelo tempo que eu corria atrás da carruagem, que levava a única pessoa que havia me restado.

 

Ignorando os corpos ensanguentados no chão da vila, que um dia chamei de lar, eu corria, corria o máximo que podia o máximo que aguentava devida a chuva forte que molhava minhas vestes finas deixando meu corpo frio.

E dentro da carruagem, a mulher que um dia se disse minha mãe me olhava, porem não havia nada em seus olhos, eram vazios, quase sem vidas. A frase que a pouco ela havia me dito ainda rondava em minha cabeça: ''seja forte Riven, se você não for forte será morto como um fracassado, assim como seu pai'’.

Oque quer dizer com isso mamãe? Como poderei ser forte se você me abandona junto a esses corpos sem vidas?

Você me odeia mamãe?

Essas perguntas perturbam minha mente. Conforme meus passos se tornam mais lentos, sou vencido pelo cansaço, meus olhos ardem, não sei se pelo choro ou pelo constante contato de gotas que pousam levemente sobre meus cílios. Meu coração acelerado devido a corrida dói em meu peito

E então paro de correr, Arfando, mas a carruagem não para, por mais que eu queria gritar, eu só consigo puxar o ar com força para dentro de meus pulmões, ainda consigo ver a carruagem indo embora atravessando a neblina que havia se formado na estrada as arvores balançavam com força devido ao vento forte. Ela foi embora, minha mãe havia me abandonado, estou sozinho, não a mais nenhum motivo para que eu corra, então, só deixo que meu corpo caía no chão lameado, sinto as lagrimas descendo sobre meu rosto, ou será que é só a agua da chuva? Será que ainda chove? Eu não consigo enxergar nada além da neblina, nenhum som chega aos meus ouvidos, me sinto perdido, sozinho. Estou com medo.

Por que você não vem ate mim e me abraça mamãe? Por que está indo nessa carruagem, com esse homem que eu nunca vi?

Por que... Você esta me abandonando também. Mamãe?

Não me importo mais com os corpos cheios de sangue que estão espalhadas por todos os lados, nem com a chuva que havia piorado, dando para ver ate raios se formando, muito menos com estar deitado na lama. Eu só quero minha mãe, quero dormi e quando acordar ver que tudo não passou de um pesadelo, só isso, mais um de meus pesadelos estranhos.

Quando eu acordar... Você estará aqui mamãe?...

 Isso não vai acontecer... Não é? Então só fecho os olhos  e deixo que tudo fique escuro. Rezando para que minha dor desapareça assim como a carruagem que a muito eu já não vejo...

 

 

(...)

 

Abro meus olhos calmamente. Onde estou?

Meu corpo inteiro dói, sinto frio, mas não estou mais molhado, estou em uma cama macia.

Consigo ouvir alguém cantando, uma mulher. Sua voz doce invade meus ouvidos acalmando meu coração, quem é?

Não reconheço a voz então virou minha cabeça, ainda piscando para me acostumar aos raios solares que invadem a casa, não incomoda tanto, a luz ainda é fraca, indicado que ainda era cedo.

Consigo ver seus cabelos em uma coloração azulada balançando enquanto, a mesma mexe em uma panela cantarolando algo que eu não consigo entender. Outra língua? Talvez

 

Ergo-me totalmente apoiando na cama que range com o movimento, chamando a atenção da azulada.

 

-você finalmente acordou?-ela se vira para mim com um sorriso enorme nos lábios, consigo notar seus olhos da mesma cor que o cabelo, uns dois tons mais claros talvez.

Seu rosto era fino e delicado, quase angelicais, ''que linda'' penso boquiaberto.  Parece, as princesas que eu vi uma vez

 

-não faça movimentos bruscos, meu querido, você ainda esta bem machucado - ela se aproxima, falando tudo calmamente em um Tom preocupado.

 

-On-onde estou? Quem é você?- falou tentando parecer o mais seguro possível, mas minha voz sai baixa, insegura, eu não podia negar que estava assustado.

Ela ri.

 

-ah desculpe, e que eu te vi na chuva sozinho, então te trouxe comigo -ela ofereceu uma pequena vasilha de barro com um pouco de sopa dentro. Agradeço  baixinho e ela continua se sentando a minha frente- por que estava naquela chuva sozinho querido? Onde esta a sua mamãe?

 

-eu... -penso um pouco. Eu realmente não sei onde minha mãe esta, ela havia me abandonado, eu nem sei quem é essa moça, ela pode muito bem ser uma bruxa devoradora de crianças, papai vivia falando delas.

 

-não precisa me dizer se não quiser-ela continua me encarando com um sorriso nos lábios- só que ela pode ficar preocupada, seu papai esta na guerra também?

-eu não tenho... -comecei encarando o liquido quente com alguns pedaços de carne e algo que acho que eram cogumelos.  Eu não queria falar sobre isso, não queria me lembrar do corpo do homem que eu chamava de herói, que para mim era o mais forte do mundo, sangrando e perdendo a vida aos poucos a minha frente.

 

Sinto as lagrimas ameaçarem cair novamente, então aperto a vasilha em minhas pequenas mãos machucadas tentando me manter firme. Ergo meus olhos para a mulher a minha frente que me encara a espera de uma resposta

 

-eu não tenho... Pai... Nem mãe-digo e um nó na garganta se forma, mordo meu lábio com força, o suficiente para sentir o gosto metálico de sangue invadir minha boca, as lagrimas embaçam minha visão me fazendo abaixar a cabeça, em uma tentativa de não demonstrar que eu estava preste a me derramar em lagrimas.

 

-oh querido, me desculpe- sua voz saiu triste. Não, eu não quero que ela tenha pena de mim! Tenho que ser forte, talvez... Se eu for forte a mamãe volte para mim, ainda tem essa possibilidade? Mas minha mãe não me quer...

Encarei a moça a minha frente que parecia pensativa sobre algo. Ao notar meu olhar em si, ela perguntou um pouco seria:

 

- diga-me, você tem algum lugar para voltar?

Balancei a cabeça negando. Pensando; agora oque eu vou fazer? Não tenho nenhum parente, não tenho mais casa. Terei que roubar para ter comida? Eu não quero roubar! Não quero ser um ladrão

 

-você quer ficar comigo?-ela perguntou me olhando nos olhos. A encarei, confuso, ficar com ela? Como assim? Ela... Quer que eu viva aqui?... Mas por quê?

 

-m-mas... Mal te conheço... E eu não tenho como pagar...-respondi inseguro e ouvi sua risada novamente

 

-não precisa pagar, meu marido foi para a guerra. Vai ser bom ter um homem em casa -ela respondeu bagunçando meus cabelos- então, aceita vim morar comigo? Eu prometo que não lhe farei nenhum mal

 

-acho melhor não moça... Eu não sou forte... Não serei de grande ajuda... E eu posso causar problemas.

 

-você sobreviveu a um ataque do palácio, e ainda esta vivo, e se preocupando com uma pessoa que você mal conhece- ela segurou minhas mãos firme me encarando- você é mais forte do que pensa meu pequeno herói.

 

-h-herói?

-sim! Você é bom e forte como um Herói! e heróis ajudam pessoas indefesas, e eu estou completamente indefesa -ela envolveu seus braços em mim me puxando para um abraço caloroso

Sorri. Talvez... Só Talvez... Eu pudesse confiar nela... Não é? Afinal eu era o seu Herói.

 

 

Com o passar do tempo, eu a ajudava com afazeres de casa, a cuidar da horta, ate adotamos um Plumagato, que vivia se jogando em minha cama a noite. Sim eu tinha ate me dado ao luxo de chamar de ‘’minha cama’’.

Estava tudo bem, ela havia sido uma mãe para mim, ate tinha me escrito em uma escola.

Finalmente estava tudo dando certo

Finalmente eu seria feliz!

 

Pena que nem sempre... O destino resolve ser gentil.

 

Alguns meses depois houve outro ataque. Pior do que o primeiro, guerreiros de um reino inimigo incendiaram a floresta onde vivíamos, o fogo atingiu nossa casa.

Eu estava fora no dia, eu estava irritado, nem sei exatamente por que, mas quando cheguei a casa estava rodeada de chamas que já começavam a aumentar.

Em total desespero corri para dentro da casa. Com o coração acelerado, rezando para que ela estivesse no mercado, rezando para que estivesse a salvo... Mas ela não estava.

Caída com um pedaço de madeira, que provavelmente, tinha caído do telhado, ali sem se mover, o medo corroendo minha alma, chamo seu nome, nada. Repito o ato a fazendo ergue levemente a cabeça, ela ainda esta viva.

Eu ainda posso salva-la.

 

-corra Riven! Corra-sua voz tão doce agora gritava em desespero assim que me viu entrar e correr ao seu encontro

 

-e-eu... Eu não vou te deixar-senti as lagrimas escorrendo pelo meu rosto. Não, isso não poderia estar acontecendo, não de novo.

Tentei tirar as madeiras que haviam prendido seu corpo, mas eu não conseguia. Não era forte o bastante, eu tinha que conseguir, por favor, Deus.

Me de um pouco mais de forçar para levantar essas madeiras, eu preciso salva-la, eu não posso perdê-la também.

 

-Riven-sua voz agora estava mais abafada, ela havia desistido. Não! Eu me recuso a acreditar que é o fim, eu não quero ficar sozinho, não de novo.

 

-por favor... Não me deixe só-supliquei tentando de tudo, mais a madeira nem sequer se moviam, meus dedos já doíam. A casa havia ficado abafada. Indicando que as chamas estavam próximas, mas eu não via nada, nada além da moça a minha frente deitada sobre o chão.

 

-você... Precisa encontra-la-ela segurou minhas mãos com o restinho de força que havia sobrado- você precisa salva-la...

 

-poupe suas forças... Por favor... Nos  vamos sair daqui-eu já nem ligava mais para os soluços e as lagrimas eu só precisava salva-la

 

-Riven... Prometa... Prometa que vai salva-la

 

-não... Por favor... Não desista... Não me deixe ainda-segurei suas mãos já sentindo o ar faltar, tanto pelo meu choro compulsivo quando pela fumaça da casa que já estava sendo tomada pelo fogo.

 

-vá... A salve... Você consegue meu pequeno herói-suas mãos quentes e delicadas tocaram meu rosto- prometa-me, que continuara sendo esse corajoso herói.

 

-eu... Prometo... Eu vou ser... Eu... Vou salva-la, eu prometo... -coloquei minha mão sobre a sua

 

-você é mais forte... Do que pensa... Vá... -ela sorrio Uma ultima vez. Levantei, ainda com lagrimas em meus olhos, e corri.

Corri. corria o máximo que podia.

O máximo que meu corpo ainda suportava. Meu peito doía, uma dor já tão conhecida minha.

Virei-me a tempo de ver a casa onde eu havia recebido carinho. A casa da mulher mais gentil que eu já havia conhecido. a casa que agora era totalmente tomada pelas chamas sendo esquecidas para sempre entre as chamas.

''salve ela'' sua voz ainda ecoava em minha cabeça,

 

-eu prometo, eu vou salva-la!

 

Então mesmo que minhas lagrimas de dor ainda estivessem em meus olhos

 Virei-me em direção a floresta das fadas vendo os cavaleiros entrando

mesmo que ainda estivesse doendo eu  corri, o mais rápido que pude

eu com certeza, seria forte, por ela eu seria.


Notas Finais


MUITO OBRIGADA
obrigada a todos que leram
a todos que acompanham
que não desiste dessa autora super cabeça-de-vento
a todos os novos favoritos
e a todos os fantasminhas que mesmo que passem so para dar uma olhada ja me deixa iper feliz
então obrigada pessoa
ate o proximo cap S2


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