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História Savin' Me - Capítulo 01


Escrita por: Oyasumi

Notas do Autor


[i]Leia, com todo seu coração e mente, imagine o que se passa na história, você é capaz.
Ah, obrigada.[/i]

Capítulo 1 - Capítulo 01


— Eu já disse que não fiz nada. —sussurrou Elliot, as mãos entrelaçadas sustentando o queixo, os olhos fugiam da garota que o fuzilava.
— Senhor Hathway, você está sendo acusado pela filha de Theodore Joonie de assassinato. Segundo a testemunha, na noite do último domingo, Theodore voltava do campo de tênis com Charlotte Joonie e, depois de um suspeita invasão, foi assassinado na frente de sua filha. Ela o viu.
Elliot riu curtamente, olhou brevemente para Charlotte e outra vez para o advogado de acusação.
— Senhor, Charlotte Joonie é uma menina com problemas psicológicos decorrentes de um passado ruim com sua família. A mãe morreu em sua festa de aniversário por causa de um amante -também amigo de seu pai -, a avó foi hospitalizada, mas acabou falecendo devido a outros problemas, também, com pessoas próximas a família paterna... Não acharia meio estranho que justamente eu, o filho do amigo mais próximo, fosse a vítima das acusações? Pois pelo que sei, todos esses casos foram arquivados, estou certo?
— Sim, está. —respondeu o advogado.
— Trata-se de uma menina desequilibrada. Charlotte Joonie está mentindo.
— Eu não estou mentindo! — berrou a garota, pulando de sua mesa, os olhos cheios de ódio. — Seu assassino! Assassino! Acha que vai enganá-los? Você vai ser preso, Elliot! Vai ser preso!
— Senhorita Charlotte, controle-se. —bronqueou o juíz.
— Não, senhor! Eu quero justiça! Justiça por esse assassino mentiroso! Eu te odeio! — repetia a menina, prestes a pular de sua mesa direto para o pescoço do interrogado, Elliot sorriu.
Antes mesmo que ela causasse mais problemas, os policiais foram acionados para tirar a garota a força de lá, as lágrimas rolavam de seus olhos, mais e mais angústia.
— Vai me pagar!

Flashback
— Ai, pai! Deixa de besteira! —brincou a filha, empurrando-o para o lado ao se jogarem no sofá da sala principal.
— Estou te dizendo, Charlotte, você e ele foram feitos um para o outro.
— Está bem, ele é lindo mesmo, mas você é um homem e é meu "pai", não deveria falar essas coisas por ai.
— Só porque sou o adotivo, vai me tratar desse jeito? Eu sei das coisas... "tô ligado na onda da galera".
Charlotte gargalhou alto com a pequena demonstração de seu pai e agarrou-o em um forte abraço.
— Olha... você me convenceu.
— Eu te amo, Lott.
— Também te amo, pai.
— Que tal alguns Dad's hamburger?
Theodore puxou Charlotte até a cozinha, jogava os hamburgueres para o alto para fritá-los, Lotte adorava ver, desde pequena. Suas palhaçadas sempre a alegravam, seu pai adotivo era tudo o que poderia querer. Agora ela tinha dezoito anos, cabeça feita e todas aquelas idiotices pareciam mais frescas do que nunca.
— Pai... —miou a menina ao ouvir um barulho estranho no jardim. — O jardineiro trabalha hoje?
— Não, filha, hoje é domingo.
— Tem alguém invadindo nossa casa!? —berrou, pulando da bancada da pia.
— Ei, ei! Shhhhh... Calma, Lott. Se agir assim, será pior.
A menina assentiu, o pai pediu que ficasse lá enquanto ele ia averiguar, mas, teimosamente, ela o seguiu sem que o mesmo percebesse.
— O que faz aqui? —perguntou o pai ao chegar ao jardim, os braços firmemente cruzados sobre o peito.
— Theodore... Olá.
Charlotte entendia menos ainda. Elliot estava ali. Ela não havia acabado de encontrá-lo no campo de tênis? Por mais que parte dela quisesse sair dali e abraçá-lo e beijá-lo, ela se conteve a ouvir do que falavam.
— A que me cabe a honra de sua visita? Quer ver Charlotte? Se estiver atrapalhando alguma surpresa, me perdoe.
— Não, Theodore, não é Charlotte. Por mais que seria adorável a visitá-la.
— Pois entre, nós...
— Não, Theodore, o que resolveremos aqui é entre eu e você. Não coloque Charlotte nisso.
— Tem haver com o amor de vocês? Pois se quiser pedir sua mão em namoro, eu ac-...
Elliot interrompeu-o e riu, aproximando-se um pouco mais de Theodore.
— Não acha meio "antiquado" esse tipo de atitude? Não preciso de permissões, Theodore, de agora em diante não precisara dizer mais nada... literalmente.
Theodore arqueou as sobrancelhas confuso e, antes que pudesse dizer algo, Elliot golpeou-lhe no rosto.
— Acerto de contas, senhor.
Fim Flashback

Notas Finais


[i]Não sei se ficou bom, portanto, me digam o que acharam. Até agora, minha fanfic favorita. Espero que gostem.[/i]


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