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História Saviors of Darkness - Equipe Funbari completa!


Escrita por: Lala_Clark

Notas do Autor


E aqui está mais um capítulo!
Esse capítulo contém uma leve passagem de tempo ^^
Prévia do próximo nas notas finais =3

Capítulo 14 - Equipe Funbari completa!


Fanfic / Fanfiction Saviors of Darkness - Equipe Funbari completa!

Os dias se passaram rapidamente, Pamy e Lala estavam cada vez mais enturmadas com os rapazes e Pierre se mostrava cada vez mais apto aos propósitos dos X-Laws.

O Gardien era frequentemente testado com perguntas feitas por Marco, que tentava descobrir se o garoto era mesmo seu aliado, e em todas as suas respostas ganhava mais confiança de estar no caminho certo, já que Marco parecia feliz a cada coisa que ouvia. Fenrir achava Marco irritante e não escondia a antipatia que sentia pelo mais velho, sempre olhando sério para o representante dos X-Laws quando o mesmo se aproximava de seu parceiro. Pierre tinha que repetir que Fenrir era tímido e um tanto antissocial para tranquilizar Marco, o que não ajudava o lobo a gostar, ou ao menos fingir, de Marco. O Gardien estava se entendendo bem com Minnie, Kevin, Lyserg e Jeanne. Enquanto Fenrir se dava bem especialmente com a pequena fada rosa Morphin, que mesmo sem eles falarem realmente um com o outro, pareciam se entender muito bem.

A mais velha, Minnie, agia como mãe dos mais novos, sempre falando para eles se cuidarem e comerem os vegetais e coisas que podiam não gostar. Kevin era uma incógnita com aquela máscara sorridente, mas era um bom parceiro de meditação, afinal com o mascarado por perto Pierre precisava realmente meditar e não cochilar como acabava fazendo. Lyserg era amigável com todos, então Pierre também era amigável com ele e, por serem quase da mesma idade, as conversas rendiam bastante. Jeanne era uma interrogação gigantesca para o Gardien e para Fenrir, mas ambos estavam dispostos a resolver aquela questão. Vez ou outra Pierre conversava com a santa para atualizá-la do mundo real, contava desde coisas que ele havia vivenciado, até coisas que ele havia lido ou visto em algum lugar, desde informações estilo noticiário a curiosidades de jogos, desenhos e filmes. Jeanne sempre ouvia atentamente e comentava tudo com seu tom tranquilo, que quase pareceria que ela não estava realmente animada com a conversa, mas as vezes que ela abria o rosto da Iron Maiden e mostrava sua expressão curiosa e o olhar pedindo por mais histórias, faziam Pierre se divertir contando tudo para ela de sua forma.

Enquanto isso, as garotas conheciam cada vez mais sobre Asakura Yoh e seus amigos.

A Brown descobriu ter muitos gostos em comum com o gêmeo de Hao, desde musicas até lugares para relaxar. Apesar de parecer ter um temperamento explosivo, ela gostava mesmo era de ter tranquilidade. Ryu e Chocolove eram amigáveis, apesar das cantadas do mais alto serem cansativas e as piadas de Chocolove nem sempre serem engraçadas, eles eram fáceis de lidar, mais fáceis que muitos de seus amigos – como a patricinha assumida, Alice, sua parceira de treinamentos–. Com Horohoro a conversa era diferente, eram como cão e gato, com ironias e provocações a cada possibilidade, bem, em sua maioria as ironias e provocações vinham de Pamy, que se divertia em ver as reações irritadas do azulado. Tao Ren era neutro para a Brown, um cara sério e calado, que ainda parecia ter suas duvidas sobre a presença delas junto à equipe, mas que alguma hora ou outra iria dar o braço a torcer e aceitar que elas estavam para ficar e talvez interagir mais com ambas.

Lala ganhou a admiração de Ryu e sempre que ela ia preparar alguma refeição ele a ajudava, seguindo suas instruções, animado em aprender uma nova receita ou mesmo receber alguma nova dica. O topetudo havia se tornado o aprendiz culinário da Clark, que o ensinava da forma mais simples possível, para que ele aprendesse ainda mais fácil. Yoh era uma pessoa tranquila de lidar, às vezes tranquila até de mais para ela. Ela estava acostumada com personalidades como as de Pamy, Jhonny, Kate e Pierre. Até mesmo sua tia era mais animada que Yoh e isso que ela teve pouco contato com Lala. Mesmo assim, Lala gostava da companhia de Yoh, especialmente quando Pamy estava por perto, já que gostava de ouvir os dois conversando animados sobre musicas que ela não ouvia muito.

Horohoro era ali seu colega mais querido, ele a lembrava de Pierre, mas mais divertido e menos tenso que seu amigo de infância. O azulado conseguia manter conversas com ela sobre os mais diversos temas e conseguia acompanhar seu ritmo de mudança de assunto como ninguém ali, e os dois se divertiam quando outros, especialmente Chocolove, tentavam acompanhar. Chocolove era o colega que ela sempre quis ter, alguém engraçado e divertido. O garoto ainda não estava muito acostumado a receber risos com suas piadas básicas, mas ficava feliz em ouvir Lala se divertir com elas, afinal a baixinha reagia da maneira perfeita, apenas quando realmente achava graça de algo que ele fazia, mas se não achava tentava encorajá-lo a tentar alguma outra piada numa próxima vez. Todos já sabiam de seu sonho de ser o maior comediante afinal e Lala estava sendo sua fã número dois ali, afinal Mic sempre seria o nº 1.  

E por ultimo, Tao Ren... Lala sentia os olhares sérios, misteriosos e até de desconfiança que ele lançava para ela e para Pamy, que também sentia, mas não se importava como Lala. Os olhos dourados dele sempre com uma frieza e seriedade quase palpáveis a incomodavam. Ela queria realmente ser amiga deles, queria realmente que no futuro eles se entendessem com seu querido ‘Hao-nii’, mas se o Tao não as aceitasse tudo seria mais difícil de resolver. E ela queria muito conhecer mais sobre o enigma que ele mostrava ser através de seus olhares. Ela conseguia entender muito apenas de olhar os olhos de uma pessoa, era como ela sabia que ainda podia confiar nos seus amigos de infância, mas os olhos de Ren a deixavam perdida, sem saber como tentar se aproximar dele. Ele a deixava incomodada e um tanto envergonhada, por elas saberem de tanta coisa e conhecer um inimigo deles e eles não terem ideia do que elas sabiam e mesmo assim as aceitarem como companheiras.

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Agora, o grupo de Yoh estava próximo à terceira, e talvez ultima, parada antes da área mais deserta. Era manhã ainda, eles estavam chegando à cidade e se dividindo em funções como: ‘repor o estoque de mantimentos’, ‘fazer check in na pousada’, ‘descobrir o caminho a seguir’... Ren, Yoh e Chocolove foram para a pousada com as malas das garotas, enquanto Ryu e Lala e Horohoro foram comprar os mantimentos e Pamy, sendo seguida discretamente por Basong, passeava pela cidade em busca de informações sobre a aldeia Patch.

A Brown já tinha uma boa noção de onde a aldeia ficava, mas como sentiu o espírito chinês a seguindo, resolveu entrar em uma lanchonete para perguntar sobre, para o espírito se tranquilizar. Enquanto esperava um chá gelado ser preparado para então fazer a pergunta ao moço que a servia, ouviu um nome familiar sendo falado por uma garota de cabelos rosados.

- Onde será que o Yoh-sama está?...

Uma moça de cabelos verdes que parecia ser a mais velha das três, com um espírito – com um corpo físico, o que era algo intrigante – incrivelmente familiar atrás dela, suspirou após sorver um gole de seu chá.

- Queria saber se o Ren ainda está com ele... E se ele está bem...

Uma terceira, de cabelos castanhos claros, quase loiros, que até então apenas tomava um Milk shake sem muita preocupação, apenas as respondeu com um tom de indiferença.

- Yoh está bem, ele deve estar por perto... E Ren com certeza está bem, afinal o futuro Shaman King está cuidando dele...

- Está dizendo que meu irmão precisa ser cuidado?! Ele é que deve estar cuidando do Yoh.

A esverdeada respondeu, e antes que a outra pudesse responder, a Brown pôde ouvir uma voz masculina, que parecia ainda estar amadurecendo, intervir.

- Calma, calma... Tenho certeza de que todos estão bem e estão cuidando uns dos outros... Só espero que os encontremos logo...

Pamy olhou para a mesa devidamente. Viu apenas as três garotas vivas, o espírito que parecia conhecido e o espírito de uma moça loira sentada ao lado de um homem com chapéu, esses dois últimos pareciam presos em seu próprio mundo colorido de amor para estarem preocupados em acalmar as garotas ao redor. Então... De onde veio aquela voz?

Enquanto escutava a conversa, e confirmava que eles eram conhecidos de Yoh e de Ren, seu chá gelado chegou. Ela tomou tudo com calma e logo perguntou sobre a aldeia Patch para o moço que tinha a entregue o chá. A resposta era a mesma das paradas anteriores, ninguém sabia. Logo ela percebeu que a energia do espírito chinês havia sumido de perto dela, então ficou pensando se ele havia ido chamar Ren. Se fosse isso, ela iria agilizar um pouco as coisas, já que aquele grupo parecia inofensivo e conhecido, talvez familiar mesmo, do Tao e do Asakura.

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Basong, ao ver a noiva de Yoh e a irmã mais velha de Ren não pensou duas vezes em abandonar a missão de seguir a Brown para ir avisar seu chefinho sobre a chegada das garotas. O difícil foi fazer Ren entender o que ele queria dizer, já que estava falando rápido e estava visivelmente agitado, especialmente por não saber como seu chefinho reagiria com sua irmã por perto e sabia muito bem como Yoh reagiria ao saber da chegada da noiva.

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A Brown pagou seu chá e se aproximou da mesa do grupo, logo conseguindo ver uma cadeira adaptada sendo usada por um pequeno garoto, da altura de Opacho, e entendeu de onde a voz havia vindo.

Pamy: Com licença, eu acabei ouvindo um pouco da conversa de vocês... Estão procurando por Yoh e seu grupo?

Pamy mostrou um sorriso gentil, tentando mostrar ser inofensiva ao grupo, mas ela mal havia terminado de falar e sentiu uma aura assassina envolver a garota de cabelos castanhos. Que agora murmurava coisas como ‘aquele traidor, como ousa?!’ e coisas piores, bem piores... O baixinho ficou com uma gota na cabeça e suava frio, temendo pela vida de seu melhor amigo.

- Ah sim, sabe onde ele está? Somos amigos dele...

O baixinho se pegou brigando consigo mentalmente, afinal, como poderia confiar tão fácil em alguém que ouviu casualmente algo sobre Yoh? Ainda mais na época da Shaman Fight, como ele podia saber que não era uma armadilha?

A Brown pareceu entender o motivo da briga que acontecia na mente do baixinho, devido às várias caras e bocas que o jovem fazia. Ela riu de forma tranquila e logo anunciou.

Pamy: Não se preocupem, ele está bem... Ren, Horohoro, Ryu e Chocolove estão com ele também... Eles devem estar esperando na pousada próxima à entrada da cidade. Se quiserem eu os levo lá.

Jun: Sério? Então meu irmão ainda está com ele... Que bom! Ah, mal posso esperar pra vê-lo...

Jun estava animada, sabia que a jovem a sua frente era uma shaman, mas não tinha porque se preocupar com ela estar mentindo ou bolando uma armadilha, afinal ela também era forte e poderia proteger o grupo ali e impedir que outros estragassem o sonho de seu irmão de se tornar o Rei Shaman com métodos tão baixos.

Tamao: Ah, seria muito bom se pudesse... Obrigada... E desculpe-nos por te atrapalhar...

Pamy: Não atrapalha nada! Estava indo para lá mesmo... Vamos juntos.

Pamy falava com uma expressão feliz, afinal iria conhecer pessoas novas e ela adorava aquilo, por isso gostava tanto de viajar. Anna murmurava ainda mais coisas frias e cruéis, Manta tentava acalmá-la sem sucesso, até...

Manta: Ué? Quem é Chocolove?

Pamy: Ah, ele é amigo do Yoh e dos outros, achei que o conhecessem... A propósito, sou Pamy.

A morena abre um belo sorriso, fechando os olhos involuntariamente. A rosada retribui timidamente, e a esverdeada dá um sorriso delicado. A rosada indica uma cadeira para Pamy se sentar enquanto terminam suas bebidas e a esverdeada apresenta o grupo.

- Sou Tao Jun, irmã mais velha de Ren... Essas são Anna, Tamao e Elisa... Manta, Fausto e meu parceiro, Lee Pailong.

Jun falou indicando os donos dos nomes. Manta acenou com a cabeça, numa leve reverencia, ao ser apresentado. Anna foi falar que era noiva de Yoh, mas foi interrompido por uma exclamação da Brown.

Pamy: AAAAHHH! AGORA LEMBREI! Lee Pailong! O lutador mais forte que fez aqueles filmes...

Lee concordou um pouco encabulado, apesar de tudo não era acostumado a reações daquele tipo. Manta se iluminou, pensando que havia encontrado uma fã de Pailong como ele e se animou.

Manta: É ele sim! A atuação dele é incrível nos filmes, mas as cenas de luta são as melhores!

Ele começou a falar empolgado sobre os filmes de Pailong, mas logo foi cortado por Pamy, que estava coçando a bochecha com o indicador, um tanto sem graça.

Pamy: Na verdade eu não assisti a muitos filmes dele... Talvez eu tenha visto um... Mas Lala é fã e acabou me contando sobre os filmes e sobre o desaparecimento e morte misteriosas... Ela vai ficar feliz em saber que pode te encontrar aqui...

Pamy começou falando para Manta, mas logo se direcionou à Pailong. Jun ficou com uma expressão um pouco triste, mas Lee colocou uma mão em seu ombro, tentando mostrar que estava tudo bem. A Brown notou o gesto, mas não se pronunciou. Ao que parecia os Tao eram misteriosos de família.

Elas terminaram de tomar os refrescos e Manta pagou a conta. Elas se levantaram e Pamy foi primeiro até a saída.

Pamy: Podemos ir? Acho que todos estão esperando já...

Anna: Vamos logo, aquele estúpido preguiçoso não perde por esperar...

Pamy a olhou confusa, observando a garota saindo na frente dela e parando na calçada, batendo um pé no chão de forma impaciente. O restante do grupo saiu logo em seguida e ela aproveitou para esclarecer sua duvida com Jun.

Pamy: Afinal, qual é a dela com o Yoh?

Jun: Ah, eles são noivos... Bem, é o que ela diz...

Pamy faz uma cara de ‘agora entendi tudo’ e vai mostrar o caminho para a pousada que havia combinado de encontrar os outros. O grupo de Lala já tinha voltado do mercado e esperavam, depois de guardar as compras, na recepção da pousada, junto com Ren e Chocolove. Ren já estava sabendo de sua irmã, então imaginava que logo ela apareceria com o restante do grupo pela porta. O Tao nem se preocupou em avisar Yoh sobre Anna, já que teria apenas mais dor de cabeça se avisasse. E se fosse para se estressar, que isso acontecesse apenas uma vez, certo?

Pamy pediu para o grupo recém chegado esperar fora do hotel, iria anuncia-los como uma surpresa. Jun e Tamao gostaram da ideia, Anna tentou negar, mas Manta a convenceu de que podia ser uma boa ideia surpreender Yoh daquela forma, mesmo ele estando ansioso para rever Yoh e seus outros amigos. Já Fausto e Eliza... Bem, eles continuavam no próprio mundo colorido de amor, eles apenas seguiram o grupo sem prestar muita atenção em nada além deles.

Pamy entrou na pousada e Lala a recebeu com um abraço.

Lala: Conseguiu alguma coisa?

Pamy: Sim... Ué... Cadê o Yoh?

Chocolove: No quarto, ficou relaxando por lá...

Pamy: Hum... Melhor alguém chamar por ele, a Anna vai preferir ver a cara dele antes de todo mundo...

Lala: Quem é Anna?

Chocolove deu de ombros e saiu para buscar Yoh. Ren torceu o nariz, mas a reação pior ao ouvir o nome da itako foi de Horohoro e de Ryu. O medo preencheu o rosto do mais alto e um tique nervoso surgiu no olho esquerdo do Usui.

Ryu: A patroa Anna... Veio?

Ele engoliu seco antes de terminar a pergunta. Lala estava ficando impaciente e irritada por estar sendo ignorada.

Lala: Quem é Anna?

Horohoro: Se a Anna veio... Me diz que minha irmã não estava junto...

Lala: QUEM DIABOS É ANNA?!

Yoh e Chocolove chegaram bem na hora da pergunta irritada da Clark. O Asakura começa a tremer e suar frio, o pânico o dominando enquanto ele responde Lala.

Yoh: É o próprio...

Lala olha irritada para Yoh, afinal aquilo não respondia sua pergunta, apenas deixava claro que ele tinha um medo ou algo assim dela.

Pamy: É a noiva do Yoh, Lala...

Lala: Ah...

A Clark finalmente se satisfaz com a resposta e Pamy finalmente anuncia quem ela havia encontrado.

Pamy: Bem, já que todos estão aqui... Podem entrar!

Ela fala a ultima parte em voz alta e Anna entra primeiro, seguida de Manta e Jun. Tamao e Fausto entram por ultimo junto com os espíritos.

Anna vai a passos firmes na direção de Yoh enquanto lançava um olhar mortal para ele. A aura assassina ainda estava emanando da garota. Yoh suava frio e logo soltou um cumprimento.

Yoh: Hey Anna... Há quanto tempo...

Anna: Há quanto tempo? Eu mal tiro os olhos de você e você já está fazendo corpo mole e deixando o grupo cada vez maior... Você deve ser o rei shaman, como pensa em fazer isso carregando tanto peso morto?!

Uma veia estalou na testa de Lala, de Pamy e de Chocolove. Ren apenas suspirou e ignorou toda a gritaria e bronca que iria longe, até sentir um par de braços em volta de seu pescoço. Sua irmã mais velha não perdia tempo.

Jun: Estou tão feliz que esteja bem Ren!

Ela dizia enquanto abraçava Ren. Tamao e Manta eram cumprimentados por Ryu e por Horohoro. Lala observava a interação dos irmãos com um sorriso nostálgico no rosto e logo mudou seu olhar para Yoh, que conseguiu fazer com que Anna parasse de brigar com ele com a frase mais simples do mundo...

Yoh: Pra tudo se dá um jeito...

Anna suspirou cansada, não adiantava falar nada para aquele cabeça de vento. Manta apareceu na visão de Yoh e foi cumprimentá-lo.

Manta: É... E aí Yoh?

Yoh: Manta! E aí? Há quanto tempo!

Yoh deu um sorriso para o amigo, que retribuiu. Ambos estavam felizes em ver que o outro estava bem.

Yoh: Ah sim... Chocolove, Lala, Pamy... Esses são Manta, Anna, Tamao, Fausto, Jun, Elisa e Lee Pailong.

Conforme ele falava os nomes apresentando-os, cada um mostrava alguma reação – fosse dar um sorriso, um aceno com a cabeça ou mesmo um ‘oi’ com a mão – para se identificarem corretamente. Jun agora estava apenas ao lado de Ren, sorrindo com alívio de ver seu irmão bem. Tamao logo foi empurrada para o lado por dois espíritos, uma raposa e um guaxinim, ambos com fraldas.

- Hey, e não se esqueça de nós seu bocó... Ponchi e Konchi também vieram!

Os dois espíritos cruzaram os braços e deram um sorriso malandro. Tamao se encolheu de vergonha de seus guardiões espirituais. Pamy os olhou e deu um ‘e ai?’ com a mão direita. Chocolove estava prestes a fazer uma piada com os dois, mas a reação de Lala acabou quebrando sua concentração.

A Clark que admirava o único espírito com corpo físico se deixou levar pela emoção ao escutar o nome dele. Ela correu em sua direção e o abraçou. Estava feliz em saber que ele havia se tornado o guardião de alguém após sua morte misteriosa. Ele ser um espírito não a impedia de estar muito feliz em conhecer um de seus ídolos.

Lala: Pailong! É mesmo o Pailong! Eu sou sua fã! Caramba... Nunca pensei que poderia te encontrar e você tá aqui... Na minha frente... Isso é tão legal!

Agora Manta entendia de quem Pamy estava falando. Ele riu um pouco sem graça, a reação daquela garota conseguiu ser tão intensa quanto a sua quando descobriu que o espírito guardião de Jun era Lee Pailong.

Jun novamente mostrou um semblante triste percebido por Ren, que a cutucou com o cotovelo, querendo que ela não se incomodasse com o passado. Lee Pailong ficou envergonhado e, se ainda corresse sangue em suas veias, coraria com o abraço que estava recebendo. Ele tocou os ombros de sua fã e fez com que ela o soltasse e o olhasse. Os olhos dela brilhavam intensamente, mostrando a alegria que ela estava sentindo. Ele ganhou uma gota na cabeça.

Lee: Ahm... Obrigado pelo carinho... Mas... Não te incomoda eu ser um espírito?

Ele arcou uma das sobrancelhas conforme a questionava. Lala apenas sorriu e balançou a cabeça em negação, enquanto o libertava do abraço.

Lala: Não... Bem, é claro que fiquei triste com a noticia da sua morte, mas... Se você está aqui como espírito agora é porque achou alguém pra proteger sempre... E você estar protegendo alguém aqui me permitiu te conhecer... Oh, isso pode parecer egoísta, mas... É que... Eu realmente estou feliz em te conhecer... Desculpa...

Lala foi ficando envergonhada conforme ia falando e foi brincando com os dedos de suas mãos, agora entrelaçadas em frente ao corpo. Pediu desculpas fazendo uma reverencia, com seu rosto tomado por um tom vermelho. Jun se surpreendeu pelo que ouviu e deixou um leve sorriso aparecer. Ren, ao perceber que as palavras da Clark haviam sido úteis apesar dela não perceber, deu um meio sorriso.

Lee: Não precisa se desculpar... Fico feliz em te conhecer senhorita...

Logo eles começaram a conversar sobre como Anna, Manta e os outros foram parar ali e a contar o que aconteceu com o grupo de Yoh do momento em que se separaram em Tokyo até aquele momento.

***

Enquanto isso, no acampamento dos X-Laws:

Aquele dia estava mais tranquilo que o normal. Lyserg estava ocupado, Minnie estava ocupada, Kevin estava meditando, Jeanne era uma companhia limitada e Marco era... Marco. Quanto menos visse Marco, mais tranquilo Pierre e Fenrir ficavam, afinal não gostavam dos questionamentos dele.

Agora, Pierre estava escutando musica deitado sobre a sombra de uma arvore. Fenrir estava ao lado dele, também deitado, começando a se incomodar com toda aquela calmaria. O lobo e o francês começaram a se mexer de um lado para o outro de barriga pra cima, balançando os braços e pernas tentando espantar o tédio que chegava forte. Logo pararam de se mexer e Fenrir não aguentou.

Fenrir: Pierre...

Pierre: O que?

Fenrir: Temos que começar a treinar mais...

Pierre: Também está entediado?

Fenrir: Sim, aqui é calmo demais...

Pierre: É... Foi por pouco tempo que ficamos junto com as garotas, mas a bagunça e as confusões com elas fazem falta...

Fenrir: Podemos visitá-las algum dia?

Pierre: É, acho que podemos ir algum dia... Mas por enquanto, vamos treinar!

O loiro falou enquanto se sentava, olhando para o lobo, que sentou logo em seguida.

Fenrir: Corrida?

Pierre: É um começo...

O francês sorriu para o parceiro e eles se levantaram. Começaram a correr pelo mesmo percurso dos outros dias, mas dessa vez o lobo ia atacando e o Gardien precisava desviar ou defender os ataques, sem parar de seguir em frente.

O tédio podia fazer com que eles se fortalecessem ainda mais no final. 


Notas Finais


Yuki: Esperamos que estejam gostando!
Fenrir: Espero aparecer sempre, pelo menos um pouco...
May: O povo chegou! A confusão vai começar em breve pelo jeito u.u
~ No Próximo capítulo: “Agora que o pessoal se reuniu, vamos fazer uma festa!”?! Um breve momento de paz antes da época de tempestades chegar. Em uma leve descontração, laços se fortalecem. O que o futuro guarda para esses grupos de jovens?


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