— Zayn? Aonde você está? Eu estou aqui na frente já faz 19 minutos, vamos nos atrasar para o show!
— Emily caralho, pela última vez, faltam 6 horas pra porra do show! 6 HORAS! — Ele berra.
— Eu sei, só que quero ficar na fila, e eles abrem os portões daqui a 2 horas e você tem que estacionar o carro! — Murmuro batendo o pé na calçada.
— Relaxa que tu vai ficar em um lugar bom, os acentos são marcados, porra. — Bufo irritada.
— Custava chegar cedo? Eu avisei ontem que queria chegar cedo!
— Ah, desculpa se a minha família tava na minha casa Emily!
— Urgh, sabe você…. — Ele desliga na minha cara e eu fico furiosa, mas noto que é porque o seu carro finalmente chega na frente da minha casa.
Corro até lá e subo rápido no carro, querendo que ele dê a partida de uma vez.
— Anda, vamos. — Ele rola os olhos me olhando.
— E o meu beijo?
— Não mereçe beijo, você se atrasou. — Cruzo os braços e ele desliga o carro. — Qual é Zayn, já estamos atrasados! — Ele nega me olhando e eu bufo, me inclinando e dando um selinho nele. — Vamos! — Ele nega.
— Isso não foi um beijo porra nenhuma, Emily.
— Ah, quer um beijo? — Falo furiosa e me solto do cinto, sentando no colo dele e atacando seus lábios, ele nem tem tempo de respirar quando eu invado a boca dele com a minha língua de maneira rápida, de seguida mordo o seu lábio tão forte que sinto o saber do sangue. Sorrio saindo do seu colo e ponho o cinto.
— Caralho, ta sangrando. — Ele fala animado.
— Agora anda, temos que achar lugar para estacionar! — Ele dá a partida e põem a mão na minha perna.
— Cadê a sua aliança? — Perguntou olhando para a minha mão.
— Na outra mão.
— Mas se põem na direita.
— Eu ponho na que eu quiser, baby. — Ele aperta mais a minha coxa e eu suspiro, hoje o dia vai ser perfeito.
— Sabe essa blusa com esse X quer dizer o que? — Ele perguntou e eu rolo os olhos.
— É o álbum dele Zayn, você não sabe nenhuma música? Eu só não te mato porque te amo seu babaca. — Começamos a nos aproximar da arena e meu coração começa a bater rápido. — Olha quantas pessoas! Rápido, estaciona para irmos para a fila! — Ele me ignora, indo devagar e estacionando o mais longe possível da arena. — Devia ter me largado que eu ficava na fila enquanto você estacionava. — Abro a porta e assim que ele tranca o carro, seguro a sua mão correndo para frente, mas ele me segura.
— Relaxa, tu vai ficar bem na frente na fila. — Fico irritada.
— Poxa, é importante pra mim, será que pode ir mais rápido? — Ele se vira de costas para mim.
— Sobe.
— Ah?
— Minhas costas. — Ele fala e eu pulo nas suas costas quando ele começa a andar pelo meio da pessoas, atropelando elas.
— Zayn, você empurrou aquela garota. — Bato no ombro dele.
— E? Não queria ficar na frente da fila? — Ele vai para o nosso setor, que já tem uma fila enorme, e vai passando pelo meio das pessoas.
— Zayn, o que você vai fazer? — sussurro no seu ouvido enquanto as pessoas reclamam e ele ignora, parando bem no inicio da fila, fazendo eu descer.
— Ei, eu estou aqui desde as 4h da manhã! — A menina ruiva fala e eu me lembro da Bruna, fazendo meu coração apertar.
— Eu to cagando e andando pra ti vadia, abre a boca de novo e eu faço tu ir pro fim da fila te arrastando pelos cabelos. — Ele fala e assim como a menina eu arregalo os olhos.
— Za.. Zayn. — Falo com a voz tremendo e ele bufa, colocando as mãos na minha cintura e olhando para o portão.
— Acho melhor me dar uma boa foda depois por ter concordado em vir a essa porra contigo! — Ele beija meu pescoço e eu sorrio.
— Amor, foi você quem pediu para vir, lembra?
— Isso era quando eu tava tentando fazer tu voltar comigo, tinha que usar todas as minhas cartas. — Ele começa a chupar o meu pescoço, fazendo a minha pele se arrepiar. As pessoas atrás de nós continuam a reclamar por furarmos a fila, mas nesses momentos agradeço por ter um namorado igual ao Zayn, que é perfeito para esses momentos.
Zayn on
— Caralho, já se passaram 3 horas Emily, 3 horas! — Falo me sentando no sofá e vendo ela ainda em choque, que não tinha parado de chorar depois do show todo.
— Ele… Ele é tão perfeito. — Ela só sabia falar isso, o que me irritava mais ainda! Ele não é perfeito porra nenhuma, parecia uma aberração cromossômica! Só não falo isso porque senão fico sem sexo depois.
— Sabe, acho que eu vou ter que te chupar pra tu parar de falar dele e começar a pensar em mim, terra chamando Emily! — Falo balançando as mãos na frente dela, que parece acordar do transe e sorri se aproximando e sentando no meu colo.
— Você decorou todas as músicas, e cantou todas no meu ouvidinho. Preciso dizer que isso foi uma das coisas mais fofas que você já fez? — Ela começa a apertar minhas bochechas e eu bufo.
— Não quero que fale que eu sou fofo, senão te arrasto até o balcão e faço o vizinho vir reclamar de novo. — Pisco o olho e ela cora.
— Oh, não lembrava disso. Que vergonha. — Ela cobre o rosto com as mãos e eu bufo.
— Vergonha é eu ter ido naquele show. — Bufo e ela começa a mexer no meu cabelo, o que já acorda o mascote dela na hora.
— Ah amor, vai falar que não gostou?
— Milhares de meninas gritando por um cara, apesar de eu ser um cara normal de 21 anos e ter várias meninas gritando por mim na cama, não é a mesma coisa. — Falo sério e ela me olha furiosa.
— Você consegue estragar todo o momento fofo falando das suas fodas! — Ela vai até o meu quarto e bufo. Um dia, só queria um dia sem brigas! A formatura foi antes de ontem e já discutimos recuperando o tempo que ficamos separados.
Ligo a televisão e eu preciso relaxar, senão vou brigar com ela mais ainda. Começo a assistir o Champions League, e o Real Madrid estava quase a fazer um…
— Que barulho foi esse? — Levanto na hora, escutando o barulho de alguma cosia quebrando mais pra dentro.
Emily.
Caminho até o quarto e vejo ela em cima da cama com o abajur quebrado no chão.
— Mas que porra?
— Barata, tem uma barata aqui! — Ela aponta pro chão e eu olho a porcaria da barata indo pra debaixo da cama.
— Deixa eu ver se eu entendi, tu quebrou o meu abajur por medo de um animal que não da nem 1 quarto do teu peito? Porra Emily. — Falo irritado, começando a juntar os cacos e olho pra ela. — Não vai nem me ajudar? — Ela nega.
— A barata está viva! Mata ela!
— Eu vou limpar isso e depois procuro ela!
— Mas ai ela vai ter mais tempo ainda para se esconder. — Ela fala e eu bufo, continuando a limpar e ela começa a pular na cama.
— O que ta fazendo?
— Quero que ela se assuste e saia!
— Se ela não se assustou com a tua cara, não é com esses pulinhos que ela vai. — Ela me joga uma almofada na cara.
— Além de ficar falando das suas outras fodas, me chama de feia! Malik, se essa barata não sumir do quarto eu não durmo aqui! — Ela desce correndo da cama e me tranca no quarto.
— EMILY! — Berro e ela do outro lado suspira.
— Deixo você sair depois que matar ela! — Ela fala e eu bufo furioso.
— Juro que se não deixar eu sair agora você fica sem sexo! — Berro e ela ri.
— Essa ameaça só serve pra você, baby. — Ela brinca e a minha vontade é de jogar ela na parede e quase fazer ela gozar, parando de seguida pra ela engolir essas palavras.
— Tudo bem então, sem sexo. — Falo irritado e depois de por os pedaços do abajur no lixo, procuro a maldita barata.
Achei a desgraçada atrás da cortina e mato ela com a porra do tênis, botando ela no lixo do banheiro.
— Emily! — Berro impaciente e ela fala do outro lado.
— Matou ela?
— Sim caralho, abre essa porra.
— Tem certeza? — Eu bufo furioso e acho que essa foi a única confirmação que ela precisava pra abrir a porta e sorrir pra mim.
— Sai fora. — Falo saindo do abraço que ela quase me dá. Vou até a sala, me sentando no sofá e voltando a ver o jogo que adivinhem, já acabou. — Cacete. — Falo pra mim mesmo trocando de canal e vejo ela chegando de fininho.
— Amor…
— Sai fora com amor. Tu me trancou na porra do quarto e quebrou meu abajur, Emily. — Como se eu desse uma porra pro abajur de merda, mas porra, ela me trancou
— Desculpa, eu….
— Não fala que é melhor pra ti. — Falo indo pra geladeira, pegando uma cerveja e ela suspira voltando pro meu quarto. — Maldita barata. — Dou um gole e volto pra sala pra ver se acho alguma porra na Tv.
Ela aparece do corredor só com a minha cueca e o sutiã dela, foda-se isso era jogo muito baixo, porra. Ela se senta bem do meu lado, passando a mão na minha perna.
— Zaza… — Tiro a mão dela engolindo um seco, mas tentando parecer sério, com fracasso. — Sabe… — Ela se vira, se sentando no meu colo com uma perna de cada lado. Foda-se não malik, você tem que ser forte. — Não estava falando sério sobre o sexo, não é? — Ela se inclina beijando o meu pescoço e ela sabe direitinho como me deixar maluco por ela.
— Estava. — Tento olhar pra Tv e ela baixa a mão, apertando o meu pênis. — Cacete. — Ponho dela do meu lado levantando rápido e ela solta uma risada.
— O que foi mor? — Ela tenta falar inocente.
— Vou fazer a janta. — Falo e ela vem atrás, se sentando no balcão. Deus, Emily o que eu poderia fazer com você nesse balcão.
— O que vamos jantar? — Você seria uma boa idéia. Penso, mas deixo em mente.
— Não interessa. — Tento ser grosso pra ela ver que to de cara pela infantilidade dela e ela suspira.
— Bom, vou ir para a sala e qualquer coisa me chame. — Ela fala desanimada e eu suspiro aliviado. Em que planeta eu ia conseguir cozinhar com ela sentada daquele jeito no balcão?
Começo a fazer massa com frango assado, depois de temperar o frango o meu celular começa a apitar.
“Estou com saudades <3”
“Você é meu herói, matou aquela maldita barata amorzão”
“Está tão gelado do meu lado, podia vir me aquecer….<3”
E sim, essa era a minha namorada super madura e seu jeito de tentar fazer eu ficar menos brabo. Mas esse relacionamento já fugiu do controle, desde quando alguém me tranca em um quarto e não tem medo de ser espancado? Emily.
Espero a comida e ponho tudo na mesa, chamando ela que vem saltitando pra cozinha.
— Podíamos ver Frozen, o que acha? Sabe, eu vou comprar o karaokê com as músicas e nós poderíamos…
— Não Emily, cala a boquinha e come. — Falo comendo e tentando ficar sério o jantar todo. Essa menina me mudou por completo e eu tenho medo disso, porque quando ela me deu um chute na bunda percebi que não consigo nem sequer ficar sem ela. — Eu vou dormir. — Falo e ela vem atrás de mim.
— Eu também. — Suspiro e tiro a roupa indo escovar os dentes, assim que volto pro quarto, ela esta de costas na cama com o traseiro “acidentalmente” virado pra mim. Ela tava no telefone e eu me pergunto com quem.
— Amanhã me pega aqui de manhã e vamos. Eu já deixei a minha mala pronta no quarto, Louis. — Mala? Mas que mala? Pra onde ela vai? — Ta vou desligar, sim, ás 9h, tchau. — Ela desliga e eu suspiro fundo furioso, que porra de viagem é tão merda que ela simplesmente “esqueceu” de me dizer? Me deito com dificuldade e ela se vira me olhando.
— Pode abrir pra mim? — Ela aponta pro sutiã e eu engulo um seco de novo.
— Hum… Por que? Vai dormir sem?
— Sim, ele está me machucando, não se importa certo? — Ela morde os lábios, foda-se, ela tava ficando boa pra caralho nesse jogo de provocação.
Abro o sutiã dela, que joga ele no chão se virando de frente pra mim e eu me deito, colocando minha mão em cima do peito dela.
— Pensei que estivesse….
— Eu to brabo, mas é minha propriedade, então eu posso tocar. — Ela sorri se aproximando e deixando um beijo na minha bochecha.
— Você é o melhor namorado do mundo. Obrigado por ter ido comigo ao show, ter me aturado chorando, ter furado a fila por minha causa, matar a barata, fazer a janta e dormir comigo me fazendo ficar quentinha. Eu te amo. — Ela fala e eu sorrio sem conseguir segurar o sorriso estúpido na cara.
— Aonde que você viu o Karaokê? — Ela sorri animada me abraçando e colocando a cabeça no meu peito.
— Na loja de brinquedos do shopping, tem todas as músicas!
— Ta, eu compro e ponho aqui em casa, mas só se eu puder ficar com os solos da Elsa. — Eu murmuro e ela suspira.
— Mas são os melhores!
— Eu sei, e amo cantar let it go no banho, então obviamente vou ir melhor que você, sweet. — Rio e ela em acompanha.
— Quem diria? — Ela começa a passar a mão no meu peito e eu a aperto mais no meu corpo.
— Quem diria o que?
— Que acabaríamos aqui sabe? Digo… Lembra da aula de biologia? — Ela fala sorrindo e eu a acompanho obviamente.
— Como poderia me esquecer? Foi quando eu te vi pela primeira vez.
— Você foi tão Malik e não Zayn…
— Eu te achei linda, sabia? De primeira já, mas ai depois quando soube que era irmã do puto do Louis pensei que seria melhor não me aproximar muito, porque iria quebrar a regra de não pegar a irmã do melhor amigo.
— Eu acho uma baboseira essa regra.
— Quer saber algo, sweet?
— Fale baby.
— Quebrar aquela regra foi a melhor coisa que eu já fiz na vida. — Passo a mão no cabelo dela, que beija o meu peito.
— Sabe, acho que devíamos inventar uma palavra que significasse mais que eu te amo, porque eu te amo não parece o suficiente quando falo de você. — Ela murmura e eu rio.
— Quando criar essa palavra me avisa, já to tentando a uns meses e nada. — Rio e ela sorri, o que me lembra… — Pra onde vai amanhã? — Ela suspira pesadamente.
— Não sei se sabe, mas a mãe do Louis é uma vadia que nem pra formatura dele veio.
— Sim eu sei, e já falei que não é pra ti falar palavrão, continua.
— E bem, ele vai ri ver as irmãs e para ele não ir sozinho, me ofereci para ir com ele. — Por que eu senti ciúmes disso? Dividir a Emily com as pessoas me irrita, porque ela é minha e não é pros outros ficarem passando tempo com ela assim fácil.
— E você está indo pra controlar ele? — Ela não tem que controlar ninguém, só eu caralho.
— Basicamente. — Ela murmura.
— E quantos dias vai ficar? — Tento não cerrar os punhos, respira e inspira Zayn.
— Depende, ele pretende ficar uns 4 dias.
— 4? — Murmuro sério e ela concorda.
— Mas como o Louis é esquentado e adora bater boca, acho que amanhã já estamos de volta. — Ela ri sem graça e eu aperto ela mais pra mim.
— Já falei que odeio quando você passa tempo com outras pessoas que não sejam eu?
— Já, já falou amor.
— Só pra lembrar.
— Mas bem, eu e você passamos bastante tempo juntos amor. Meses já… — Ela fala sorrindo.
— Que dia é o nosso aniversário? — Ela levanta a cabeça surpresa, me olhando.
— Como sabe que temos um aniversário sequer, Zayn?
— A mulher perguntou, da floricultura ta ligada? — Ela concorda. — Então quando é? Tipo… Por que nunca me falou que era importante pra ti?
— Não é importante para mim. — Ela fala corada.
— Claro que é, tipo, por mais que pra mim não signifique algo grandioso porque já te amo, se significa pra ti, eu não me importo de te mimar e dar um presente.
— Dia 20. — Ela murmura.
— De dezembro? — Ela concorda.
— Então estamos a… — Tento contar na cabeça.
— 4 meses… — Ela sorri, se inclinando e me beijando.
— Bem, dia 20 do mês de abril se prepare que vou te levar pra um jantar ou algo.
— Duvido você sequer lembrar. — Ela fala brincando, me abraçando e eu rio.
— O sexo ainda ta de pé, babe?
— Boa noite, Malik. — Ela fala e eu sorrio pra mim mesmo.
— Boa noite, babe. — Beijo o topo da cabeça dela, sorrindo.
CONTINUA..
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