História Say Something ( Em correção ortográfica) - Dark Side

— O que? É sério isso?

— Sim Zayn, eu realmente xinguei ela e me sinto mal por não estar me sentindo mal. — O Louis me mostra os salgadinhos da loja do posto de gasolina e eu sinalizo que sim para os dois.

— Ta, mas tipo, chamou mesmo ela de vadia? — Ele pergunta animado e eu rio.

— Sim, e cheguei a falar outras coisas, falei que nem pro inferno ela merecia ir!

— Nossa, parece que alguém vai voltar precisando relaxar e eu sei exatamente como fazer isso… — Ele fala com a voz lenta e eu me arrepio e sei que ele sabe disso, mesmo não me vendo e eu estando a horas de distância dele.

— Acho melhor conferir o seu aplicativo amor, porque a minha menstruação está para vir. — Murmuro.

— Eu já disse que posso ir por trás. — Ele ri e eu continuo séria.

— Nunca mais.

— Como quiser, mas a oferta continua de pé. Já saíram da cidade pelo menos?

— Sim, andamos uma hora e meia e ele parou em um posto no caminho porque…

— Você está com fome, é tão Emily. — Ele fala e eu rolo os olhos. — Já falei que odeio quando você rola os olhos pra mim. — Eu rio.

— Fico feliz que me conheça.

— Sim, agora hoje de noite vamos sair eu e você.

— Isso é um pedido, Malik? — Mordo o lábio e o Louis entra no carro.

— Uma ordem sweet, e vista algo bem sexy… — Escuto o barulho de campainha do outro lado da linha, ou seja, alguém estava ai para o ver no apartamento.

— Quem chegou? — Quem ele estava esperando? Provavelmente um dos meninos.

— Ah… A Alana ia passar aqui pra me ver. — Ele fala rápido sabendo muito bem como eu me sinto em relação a ele, mas tenta disfarçar.

— Ah sim? — Coloco a mão na boca começando a roer a unha e o Louis da a partida.

— Sim, eu vou ir lá abrir.

— Claro, tchau. — Falo rápido, desligando sem dar a ele a chance de responder sequer. 

Alana, que saudades que eu estava dela, muitas saudades, imensas na realidade.

— Fez eu comprar os dois e é melhor comer sem sujar meu carro. — Pego emburrada o pacote de batatinhas e como ele todo sozinha durante o caminho.

— Ups i did it again…

— Louis, acho que deu de cantar Britney Spears. — Troco de música e começa a dar Ed. — I wanna be drunk when i…

— Acho que deu, né Emily. — Ele desliga o rádio e eu bufo.

— Falta muito?

— Parece aquelas crianças irritantes que só sabe perguntar isso o caminho todo.

— Não respondeu minha pergunta.

— Não sei se sabe ler, mas acabamos de passar por uma placa que diz “Bem-vindo à Londres”.

— Ah… Eu vi. — Começo a mexer no meu celular. 

Quando desliguei com o Zayn foi a 4h atrás e ele não mandou nenhuma mensagem. O que ele e ela devem estar fazendo? Jogando? Bebendo? Fumando? Ou… Ah, que se rale. Não, que se rale não. Minha vontade é de bater muito nele por estar respirando o mesmo ar que ela.Quem ela pensa que é? Ela e aquela mãe dela nojenta, velha que eu não suporto.

— Pensando no que?

— Maneiras de assassinar pessoas. — Falo imaginando a mãe dela e a mãe do Louis sendo jogadas de um precipício até uns tubarões ou algo do gênero .

— Quando descobrir a melhor me avisa, se bem que o Zayn tem prática. — Ele fala e sorri achando graça, eu não achei graça nenhuma. Realmente, a vinda da Alana no dia do Zayn conseguiu me irritar muito.

Assim que chegamos em casa já descemos do carro e antes mesmo de apertamos a campainha o John abre a porta contente e nos abraça ambos de uma vez só.

— Como foi Louis? Como as meninas estão? A Phoebe e a Daisy estão gigantes não é? Tirou as fotos que eu pedi? — Ele fala rápido e o Louis concorda, cumprimentando o meu pai e indo até a cozinha com ele.

— Pai. — Abraço ele, que passa a mão pelo meu cabelo.

— Como foi?

— Ela é uma vaca, acredite. — Sento na sala e conto tudo para ele rindo.

— Xingou ela de tudo isso?

— Sim! E já decidi que vou ajudar o John á…

— Eu levei ele ontem a um advogado e hoje de manhã ele já começou a ação para processar a sua ex-mulher por não deixar ele ver as filhas. O advogado disse que ele ganha certamente porque no divórcio foi a guarda dividida e não somente de um dos pais. — Fico feliz com a notícia, mas estava realmente tão exausta que acabo até bocejando. — Não andou a dormir direito? — Nego com a cabeça. — Bem, eu queria te dar uma notícia boa e acho que não vou conseguir aguentar. — Ele fala batendo palmas e levantando, eu fico sem entender.

— O que foi?

— O que acharia se a gente passasse uns 10 dias no Brasil?

— Está falando sério? — Levanto animada e ele concorda.

— Bem, depois de amanhã eu, você, o John e o Louis estamos indo para lá! — Eu abraço ele na hora.

— Pai isso é fantástico!e… Eu, a Bruna, vou poder ver ela e… Por que estamos indo?

— Tenho que te levar para ver alguns documentos para renovar e como você é a única herdeira da casa, mesmo menor, para ver se você quer vender os móveis, ou ficar e ver o que quer fazer filha. — Ele fala e eu concordo animada.

— Não acredito que finalmente depois de meses vou voltar! — Finalmente uma notícia extremamente empolgante no meu dia. — Ah eu… Lá deve estar tão quente porque ainda é início de ano, ai que saudades da praia e do pessoal do clube de natação e… Ai pai obrigada. — Falo feliz e vou subindo as escadas uma por um bem animada.

Tiro as minhas roupas de inverno da mala e já começo a procurar roupas de verão e o biquíni, e… Zayn?

— Merda. — Murmuro. 

Ele já ficou um dia de longe de mim e ficou maluco, imagine 10 dias. Bem, aposto que se eu pedisse para o meu pai para o Zayn ir ele não se importaria, porque o Louis provavelmente vai querer levar a Íris. Bem, não vou convidar agora porque ele deve estar ocupado demais com a Alana, falando com a Alana, jogando com a Alana, ou até mesmo transando com ela! — Urgh. — Pego meu celular discando o número da Bruna e toca duas vezes

— Alô?

— Chris?

— Sim, aconteceu alguma coisa Emily?

— Ela não acordou ainda? Ou ela está melhor e o bebê?

— Ela está acordada com as meninas no quarto.

— As nossas ex-colegas?

— Sim, a Nádia, a Amanda e a Yasmim. — Nossa, fazia séculos que eu não ouvia falar delas.

— Ah… Eu vou chegar ai depois de amanhã e vou passar ai, está bem?

— Você vindo pro Brasil?

— Sim, e passa meu número para as meninas que ai quando eu chegar no Rio ligo para elas e vamos juntas para o hospital.

— Claro, sem problemas.

— Obrigada. — Falo desligando e respirando fundo.

Vou até o banheiro tomando um banho bem devagar e na hora me vem a lembrança do Josh me batendo e me arrastando pelo banheiro. — Deus. — murmuro saindo de lá tão rápido o quanto eu entrei.

Me sento na cama respirando fundo e o meu celular treme na hora, fazendo eu saltar da cama com o susto.

Eu estou ficando louca novamente.

Essa ia ser a uma da únicas noites que eu iria dormir sozinha desde aquele acontecimento e as memórias voltam com muita facilidade na minha cabeça, o que é muito perigoso mesmo.

Meu celular continua tocando e vejo o nome do Zayn no ecrã do celular.

— Alô? — Falo limpando a garganta.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, nada.

— Hum… Posso te pegar pra gente jantar agora? — Ele se lembrou.

— Sabe… Eu estou com uma dor de cabeça da viagem, acho melhor deixarmos para outro dia.

— Dor? Ta muito forte? Cala a boca Alana… — Ele fala se afastando daquela voz irritante e eu fervo de raiva.

— Sim, não precisa se preocupar, não quero te atrapalhar.

— Me atrapalhar? De onde tirou isso?

— Você deve estar ocupado demais com a Alana.

— Emie, não é hora pra ciúmes, você ta bem?

— Engraçado que quando é você sempre tem tempo para ciúmes, não é Malik?

— Ta querendo dizer o que? 

— Nada. Enfim, eu acho que vou dormir.

— Posso ir ai e te ver? Eu… Eu to com saudade.

— Eu realmente estou cansada Zayn e ainda tenho a noite com as meninas amanhã antes de viajar. — Falo e logo minha vontade é de me dou um tapa na cara por isso.

— Viajar? Tu acabou de voltar.

— Bem… Não é nada demais, amanhã antes de dormir nas meninas eu passo ai e nos falamos.

— Emily não tenta adiar, que porra de viagem tu ta falando?

— Será que pode não ser grosso por favor?

— Se tu me explicar que porra ta acontecendo eu não vou ser grosso, simples Emily. — Eu odeio quando ele me chama pelo nome inteiro e não Emie ou um dos meus apelidos, porque mostra o quanto ele está bravo.

— Sabe, você está sendo muito ignorante.

— Fala de uma vez.

— Meu pai quer ir para o Brasil.

— O QUE?

— Isso que escutou, e eu vou depois de amanhã.

— TU NÃO VAI VOLTAR A MORAR LÁ, CACETE!

— Eu vou passar só 10 dias e volto.

— 10 DIAS?

— Se continuar gritando eu juro que desligo.

— EU VOU AI AGORA!

— Não, você não vai porque eu preciso dormir.

— Eu durmo ai, simples.

— Zayn, eu disse não.

— E eu não ligo, o Louis deve ta indo dormir na Íris ou porra do tipo.

— Zayn, não. — Eu realmente ia brigar mais com ele se eu o visse. Primeiro pela maneira que ele esta me tratando e depois por passar a tarde com aquela escrota.

— Emily tu vai me explicar isso direito, caralho.

— Boa noite, Malik.

— O que… — Eu desligo o celular bufando e deixo ele no meu quarto enquanto me dirijo até o do Louis que não se encontrava lá, ótimo, ele já deve ter ido na Íris. 

Entro no seu banheiro e tomo banho rápido imaginando o Josh entrando no banheiro a qualquer momento e me arrastando de lá pelos cabelos. Saio correndo enrolada na toalha e meus pais já foram dormir e eu nem o Thor tenho mais aqui para ficar comigo.

Vejo meu celular e 15 ligações do Zayn mais 10 mensagens, ele estava com toda a certeza furioso e eu com medo de ficar sozinha no meu quarto.

Desço até o andar debaixo e ligo a televisão assim como ligo todas as luzes tentando afastar qualquer pensamento negativo que possa chegar até mim ir embora. Coloco Frozen, mas nem isso me anima, ele não pode vir aqui porque ele está preso Emily, deixa de ser patética e… Meu celular treme de novo na minha bunda e me lembro das mãos dos Mcguill lá, por que eu fico me lembrando disso agora? Zayn ligando de novo, que novidade.

Escuto baterem na porta e fico maluca, deve ser coisa da minha cabeça, sem dúvida. Batem mais forte e eu levanto em um pulo com o coração na mão, bem se fosse um ladrão ele não bateria, por isso eu fico mais tranqüila. Vou até a porta e quando olho pelo olho mágico vejo um Zayn furioso na porta.

— O que… — Abro a porta ele entra na hora furioso.

— SABE QUANTAS VEZES EU TE LIGUEI, PORRA?

— Meus pais estão dormindo. — Falo fechando a porta e indo até o sofá devagar.

— Por que tu desligou na minha cara?

— Porque eu não estava com vontade de discutir Zayn, simples.

— E isso é motivo pra desligar na minha cara?

— Quando você está irritado sempre discutimos!

— Eu não estaria irritado se tu não tivesse escondendo de mim que vai ficar a um oceano de distância, caralho!

— Você sabe aonde fica o Brasil? Nossa Zayn! — Levanto irritada.

— Não vem zombar comigo Emily, o erro é teu e tu não admite porra!

— Sabe Zayn a única coisa que eu te pedi foi para não vir porque eu não queria brigar e então você faz exatamente o contrário do que eu pedi e vem!

— Fugir de mim não vai adiantar merda nenhuma!

— EU SEI! — Começo a caminhar em círculos.

— Quer dizer o que?

— Que você consegue me sufocar quando quer! Você não me deu mal a chance de eu me explicar e ainda quer me cobrar por algo que em primeiro lugar mal fui eu quem preparou! — Olho para as escadas e dou um passo pra trás me lembrando quando fui arrastada por elas para ser colocada em um carro com o Liam.

— Se sentir sufocada? Que se foda então Emily, tu sempre se faz de vitima! 

— Eu?

— Sim, quando eu menti tu é a vitima, sendo que eu fiz por ti! Quando eu mandei estuprar o Juan na prisão tu se fez de vitima também! Quando bati no Sam tu ficou braba! Cada porra que eu faço pra ti ao invés de admitir que gostou direto, tu briga comigo pra depois vir pros meus braços chorando ou sei lá que merda!

— IR PARA OS SEUS BRAÇOS? Mentiu porque quis, e pensei que tinha mudado sua opinião sobre isso!

— Eu não me arrependo de ter mentido! Só de não ter falado antes, porque querendo ou não a porra da vida é minha e eu faço o que eu bem entendo dela! — Ele da um passo pra frente, ficando na minha frente e eu bufo furiosa.

— SAI! — Aponto para porta e ele ri.

— Me obrigada.

— Eu mandei sair!

— Eu não vou sair! Tu sempre tenta adiar os problemas e discussões como se tu fosse certinha, tu não pode ser perfeita 100% do tempo porra!

— Eu já falei mais de uma vez que não sou perfeita! Só tento não ser como você e agir como idiota 100% do tempo!

— Eu sou o idiota agora? Nossa e você que é a adulta né! — Os olhos dele começando a ficarem negros, sinônimo de raiva, mas dessa vez não vai ser como antes que eu controlo para ele não explodir.

— Pelo menos eu nunca joguei nenhuma foda ou porcaria do tipo na sua cara!

— Isso é porque tu era uma virgem maria antes de me conhecer!

— Sério isso? Se quiser eu saio agora daqui abro as pernas pra uns 200 caras! Quem sabe assim nós estamos quites? — Burbulho de raiva e ele ri.

— Não tenta dar uma de foda, Emily.

— A questão é que eu  fodo só com você porque eu quero! Aposto que se eu chegasse no Noel, Alex, ou sei lá quem Deus e tentasse algo eles não recusariam!

— Cala a boca, caralho! — Ele segue para frente e eu  dou alguns passos para trás.

— DÓI NÉ? É porque você não tem que cruzar com cada menina que o seu namorado fodeu!

— Grande bosta que eu já fodi com muita menina! — Por que estamos mesmo discutindo por isso?

— Tinha mesmo que passar a tarde com aquela garota? — Ele ri puxando o cabelo entre os dedos irritado.

— Isso tudo é por causa da Alana, porra? Acho que tu ficaria mais feliz se eu fudesse ela de uma vez né? — Ele fala entre dentes.

— Se é que já não fez! — Cruzo os braços.

— Sabe, eu desisto. Não vou mais falar que eu só olho pra ti porque eu falo até não poder mais e tu não acredita, cacete.

— É difícil acreditar em você depois de tudo!

— É difícil ficar com você de tudo!

— O  que quer dizer, Malik?

— Todos os dramas que tu faz porra, isso já ta ficando chato pra caralho.

— Então talvez eu devesse te deixar ou melhor , nunca sequer ter voltado com você! Assim não precisa mais aguentar esses meus dramas! — Falo furiosa e ele fica sério.

— Vai ser assim agora? Quando a gente brigar vai ficar nessa de ficar jogando que voltar comigo foi um erro caralho? Como jogava a aposta? — Ele se afasta de mim se sentando no sofá e eu bufo.

— Não acredito que depois de tudo o que você falou quem ficou bravo foi você!

— Quer que eu suma da sua vida? Tudo bem Emily! — Ele levanta furioso e vai caminhando em passos pesados até a porta, eu fico entre segurar ele ou não. Anda Emily, pensa rápido. 

Ele abre a porta e fecha ela com força, fazendo eu suspirar e ir atrás dele.

— ZAYN! — Berro para ele, que já estava quase abrindo a porta do carro. Ele se vira me olhando furioso e eu ando até ele com pressa.

— Acho melhor tu pedir descu… — Interrompo ele com um beijo, esperando que ele corresponda, mas ele não faz.

— Por favor amor… — Tento beijar ele, mas ele levanta a cabeça impossibilitando meus lábios de colarem nos dele.

— Eu to puto da cara, muito puto da cara mesmo.

— Eu também, acredite! Mas eu não quero que você vá embora… Por favor. — Falo tentando puxar a cabeça dele apra baixo e ele continua sério. Seguro a sua mão entrelaçando nossos dedos. — Vem dormir comigo… — Puxo ele que bufa colocando as chaves do carro no bolso e vem comigo a força até dentro de casa. Fecho a porta e ele me larga, sentando no sofá cruzando os braços. — Eu peço desculpa se você pedir.

— Não porque eu to puto da cara por tu ir no Brasil e sempre ficar jogando as coisas na minha cara!

— Bem, eu… Eu vou fazer uma janta para gente conversar, tudo bem? — Ele me ignora trocando de canal da tv. 

Vou até a geladeira e pego queijo e frango para fazer uma lasanha. Faço o molho branco e vou montando ela devagar. Lembro quando fiz lasanha na casa dele quando estávamos nos conhecendo ainda e ele ficou brabo porque eu ia sair com o Sean no dia seguinte, então ele levou a Rebecca, aquela maldita. Quando está tudo pronto vejo que já é meia noite e suspiro cansada por causa da viagem. — Zayn, está pronto. — Falo me sentando na mesa quase dormindo e ele chega brabo ainda, se sentando e cortando um pedaço pondo no prato.

Corto depois dele e começo a comer em silêncio, ainda acho injusto ser ele a estar brabo porém nunca vi ele tão chateado comigo dessa maneira.

— Hum… Está bom? — Ele concorda sem falar nada e eu suspiro. — Está sujo aqui. — Aponto para o queixo e ele pega um papel se limpando.

— Vai precisar de algo ou eu posso ir embora? — Ele fala curto e grosso.

— Eu quero que você fique aqui comigo, durma comigo. — Me levanto pondo o prato dele e o meu na pia. Vou até a sala atrás dele e me sento do seu lado no sofá, encostando minha cabeça no seu ombro. — Odeio quando a gente briga. — Murmuro  e ele só balança a cabeça. — Pode falar comigo? Ou me xingar pelo menos, mas não me ignorar? — Ele continua olhando para a televisão e eu odeio isso, geralmente quem fica brava sou eu, e não ele.

Me levanto ficando na frente dele e baixando o meu short do pijama.

— O que?

— Essa é a única maneira de eu conseguir a sua atenção. — Falo me sentando no seu colo com uma perna de cada lado e pressiono meu corpo no dele.

— Emily sai, eu to brabo. — Rle fala olhando para a televisão atrás de mim e eu tento tapar ela.

— Olha para mim. — Seguro o seu rosto entre as minhas mãos e olho para ele séria. — Qual é amor, desculpa está bem?

— Tu não ta arrependida porra nenhuma. — Infelizmente tenho que concordar porque ele também foi um grosso.

— Sim, mas como sei que você está brabo eu estou pedindo desculpas. — Beijo a bochecha dele e ele continua me ignorando. — Por favor… — Beijo o queixo dele e ele treme de leve. 

Começo a rebolar de leve em cima do seu quadril e o corpo dele quer ceder, mas ele tem orgulho demais para isso.

— Zayn. — Rebolo mais forte pondo minhas mãos no seu pescoço e tentando colar nossos corpos, mas ele tenta impedir e eu bufo irritada. — Eu juro que se não me foder agora eu vou e peço para o vizinho do lado que é o maior gato e já to de olho nele a tempos. — E ele era mesmo! 

Ele me olha furioso colando os nossos lábios de uma vez e me jogando no sofá, ficando por cima.

— O vizinho é bonito é? — Sabia que usar o vizinho ia funcionar, mas quando ele tira a camiseta rápido do seu corpo vejo que funcionou bem demais.

— Ele é lindo, tem músculos lindos que Deus do céu… — Ele chupa o meus pescoço com tanta força que fiquei com medo que fosse arrancar a pele ali presente. — Calma… — Falo séria e ele me ignora.

— Calma o cacete. — Ele estava furioso e suas mãos deslizam até os meus seios, apertando eles com força extrema.

Gemo e ele levanta a blusa do meu pijama deixando meus seios a mostra, antes mesmo de eu poder falar qualquer coisa ele morde o meu peito com muito força fazendo eu levantar o quadril na hora, mas as suas mãos baixam o meu quadril com força pressionando o dele contra o meu.

— Za… Meus pais. — Falo com dificuldade ele me ignora totalmente, mas logo se levanta me puxando a força pela mão e subindo as escadas com força nos levando até o quarto do Louis, onde ele me empurrou fazendo eu cair sobre a cama. — Zayn. — Tento chamar a atenção dele e dos olhos negros.

— Da próxima pede pro vizinho te fuder. — Ele fala e eu me arrepio com a tonalidade grossa de como saiu a voz dele. As mãos dele baixam a sua calça e ele pelo visto ia pular totalmente as preliminares.

Ele joga a calça no chão me olhando, mas parecia que ele estava olhando através de mim. Ele agarra o meu quadril pressionando as suas mãos no meu osso e sinto o sangue parar de circular.

— Zayn. — Tento tirar a mão dele, mas ele mesmo tira para arrastar a minha calcinha pelas minhas pernas e se colocar no meio delas. — Eu não… — Ia falar que não queria isso, quando sinto ele entrar todo em mim com tanta brutalidade que chega a me doer totalmente o útero. — Para… — Ele não escuta, pondo a mão na cabeceira para se impulsionar para frente e para trás fazendo todo o meu corpo sentir prazer porém dor. — Amor… — Tento chamar a atenção dele, mas ele estava em transe, ele continua com força fazendo eu morder o lábio e eu sinto as lágrimas descendo dos meus olhos. — PARA! TA ME MACHUCANDO. — Consigo berrar e ele para na hora, me olhando sem entender nada.

— Eu… — Ele sai de dentro de mim e na hora eu tento me afastar o máximo que a cama me permite, ele me olha parecendo que acordou. — Eu… — Ele parece perdido e olha para mim e para o meu corpo, vendo as marcas dos seus dentes nos meus seios e de seus dedos no meu quadril. Ele tenta me tocar, mas eu me contorno toda com as lágrimas ainda nos meus olhos. — Eu… — As palavras não saiam da boca dele e eu tremia, parecia um terrível pesadelo que achei que não iria acabar. 

Eu me enrolo no lençol olhando para ele e esperando que ele diga algo, mas os únicos sons presentes são os das nossas respirações.

— O que foi isso? — Limpo a garganta falando e ele solta um suspiro.

— Eu… Eu não sei, eu juro que não… — Ele não termina a frase, mas eu sei que a sua intenção nunca foi me machucar, porém foi o que aconteceu.

— Eu te amo e não tenho olhos para mais ninguém. — Não sei se falando isso consegui acalmar ele, o mesmo que balança a cabeça.

— Tu não faz ideia do que te imaginar com outro faz comigo. — Ele se aproxima devagar e eu deixo enquanto fico observando suas mãos. — Deixa eu ver-eu nego com a cabeça apertando mais o lençol na minha volta. — Amor…. — Ele murmura encostando as mãos no lençol e eu solto, deixando ele se aproximar. 

Ele puxa para baixo olhando as marcas e me olha com a cara mais triste que eu jamais vi ele fazer. Ele se aproxima mais secando as minhas lágrimas com muito cuidado e me analisando.

— Eu me odeio… Eu… Sou um monstro, Emily. — Ele murmura e meu primeiro instinto é abraçar ele. Assim que envolvo meus braços na sua volta ele relaxa um pouco, mas não me envolve com os seus.

— Zayn… — Murmuro e ele se afasta me olhando.

— Acho melhor eu ir embora. — Eu olho para ele na hora sem acreditar.

— Não, eu quero você aqui comigo.

— Emily porra, olha o que eu fiz porque tava brabo, eu sou um…

— Eu confio em você Zayn, fica… — Me aproximo dele me sentando no seu colo com o seu membro ainda ereto e ele me olha com os olhos marejados.

— Eu te machuquei Emily, se tu não tivesse gritado eu ia…

— Você não ia ter feito nada… — Inclino o tronco dele para trás, abrindo a minhas pernas e quando ele percebe o que ele ia fazer, ele segura o seu pênis na hora.

— Não, eu não vou transar com você depois disso. — Ele aponta para marcas e eu me inclino dando vários beijos no seu pescoço.

— Eu amo você, e eu confio em você… — Tiro a mão dele e beijo ela bem devagar. Vejo uma lágrima no olho dele e limpo a mesma beijando ela.

— Eu não te mereço.

— Eu também não te mereço acredite. Você tem muita paciência comigo. — Colo os meus lábios nos dele e posiciono com a minha mão o seu membro na minha entrada, deslizando o meu corpo para baixo. Senti um pouco de dor, mas logo o prazer me acertou. — Zaza, pode por as mãos no meu quadril… — Murmuro quando sento em cima dele e começo a subir e descer. Ele põem os dedos sobre as marcas olhando horrorizado e eu ponho as minhas mãos sobre as dele, fazendo carinho.

Em menos tempo do que eu esperava eu chego ao meu máximo, sendo acompanhada por ele.

Assim que saio dele, ele me puxa para o seu peito o mais rápido possível.

— Ainda me ama né? Mesmo depois disso? — Ele fala e eu balanço a cabeça em afirmativa. Ele se inclina pra trás e logo para frente, beijando a marca de seus dedos no meu quadril. — Quando eu falei antes que tu não podia ser perfeita eu tava mentindo pra cacete. Eu nunca vou achar alguém mais perfeita que tu porra.

— Eu não sou perfeita para ninguém, só para você porque nos completamos. — Abraço ele novamente, fechando os olhos e sinto as mãos dele fazendo carinho no meu cabelo até o sono me consumir e eu apagar totalmente.

CONTINUA…