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História Say You Love Me - "Confie em Mim"


Escrita por: Who_matsumoto

Capítulo 14 - "Confie em Mim"


Fanfic / Fanfiction Say You Love Me - "Confie em Mim"

- Eu não sei Ruki! -Ouço uma voz falando no outro cômodo; 

A voz esta distante em meus pensamentos mas eu a conheço... 

É a voz de Yuuki...  por que Yuuki estaria aqui? 

-Ruki me escuta! Eu não sei o que aconteceu! Ele esta dormindo pesado. Eu já tentei acordar ele. -ouço uma pausa em sua fala, e o respirar fundo, mantendo a voz neutra.-Eu o levo ao hospital e falo o que? Que eu não sei o que aconteceu, mas que ele esta dormindo? .... Não Ruki. Eu vou esperar. Se Taiyou não acordar em algumas horas eu o arrasto para o hospital... -Sua voz novamente se cala.- Ele não tem febre, eu já verifiquei. Eu não sou irresponsável a esse ponto. -Ele parece irritado agora.- Ok Ruki. Ok. Eu vou chamar a ambulância e te aviso assim que ele entrar no hospital.. ok.

Não quero ir ao hospital... só quero dormir um pouco mais...

Uhn, minha boca ainda está com gosto de sangue. Meu estômago dói.  

Minha cabeça não está raciocinando como deveria. Parece que tudo está em câmera lenta.

Yuuki entra silencioso no quarto; ele parece preocupado; Seus olhos azuis estão com as pupilas dilatadas, seus cabelos bagunçados como se Ele estivesse puxando e mexendo há algum tempo, além de seu semblante fechado e temeroso. Ele solta o ar pesadamente ao me olhar e forçar um sorriso para mim. Seu corpo se move devagar, como se fosse me machucar apenas ao chegar proximo, e se senta ao lado de meu quadril na cama, levando sua mão a meu corpo enquanto sua voz sussurrada invade meus ouvidos.

Como ele entrou aqui?

- Você me deixou bem preocupado hoje, Tai. O que houve?

... eu deixei? 

Espera... Não era para estar na Sua Casa?  

- Por que está aqui? -Respondo ainda mais baixo do que gostaria, sem conseguir me mexer para me afastar dele.

-Seu pai me ligou. Ele me disse que você iria para Londres após a aula mas não apareceu. Josh não sabia de você. Você não atendia o celular. Não estava na faculdade, nem no café, não tinha seu nome nos embarques...-O Moreno fala com certa ansiedade em sua voz. - Eu achei que tinha perdido você.  

Não Yuuki. Eu estava aqui em casa curtindo meu estômago doer por sua causa. Mas obrigado por se importar.

-Eu não me senti bem na faculdade e vim pra casa. -Minto descaradamente, desviando os olhos dele.

Sua mão corre a minha testa, jogando meus cabelos para trás, ao que parece verificar minha temperatura. Bem que Shima disse que Yuuki consegue enganar muito bem quando quer...

-E como se sente agora? -Ele se move sobre a cama, puxando a coberta que estava a meu redor para longe do meu corpo.

Com meu estômago quebrado. Obrigado por perguntar. Ah sim, agradeça ao seu marido por isso.

-Melhor... -Minto, desviando os olhos dos seus, deitando de costas ao Moreno.

Eu deveria querer que ele estivesse a quilômetros daqui, de preferência pegando Shima ou algo do gênero, mas a única coisa que minha cabeça doentia pensa é que quero sentir seu toque mais uma vez.

Sinto o movimentar da cama e o braço de Yuuki agora a abraçar meu peito, enquanto seu corpo se encaixa ao meu pelas costas, com sua face acomodada próxima a meu pescoço, onde posso ouvir sua respiração -assim como posso sentir o batimento agitados em seu peito. Seu corpo está quente, como se quem estivesse febril fosse ele. 

Merda Yuuki... o que você está fazendo?

-Yuuki... 

-Não Taiyou. Eu não vou te soltar. Eu já fiz isso antes e sei o quanto me arrependo. -Ele aperta meu corpo contra o seu,fazendo-me resmungar de dor, ao beijar meu pescoço. 

 Por um momento desejo que aquilo seja real. Desejo que Yuuki esteja ali por mim, de verdade. Mas sei que isso é apenas momentâneo e logo ele estará indo embora. 

-Onde dói, pequeno?

-Em nenhum lugar.

-Tai, você é um péssimo mentiroso. E eu estou querendo te ajudar. Confie em mim. -Sua mão escorregar por minha barriga, pressionando a mesma, afim de localizar o ponto dolorido pelo qual resmunguei. Não Yuuki. Você não quer ajudar!

Você quer foder com o resto da minha sanidade!

Me viro entre seus braços, controlando a pontada entre minhas costelas ao que falo a Yuuki, fugindo de seu toque.

-Confiar em você? Yuuki isso é meio impossível.

-Porque impossível? -Sua destra agora toca meus cabelos, jogando os fios para trás.

-Porque você sabe ser um ótimo mentiroso quando quer! Está todo cuidadoso agora, mas assim que se cansar, vai achar outro garoto e esquecer que eu existo. Porque é isso que faz!

-Taiyou, você não é como os outros. Eu já lhe disse isso...

-E depois seu querido Shima vai estar te esperando. E tudo ficará bem para vocês. Porque ele vai perdoar suas merdas e... -Yuuki me interrompe ao tomar minha face com a ponta dos dedos, beijando meus lábios.

-Hey! Hey! Calma.. -Ele ri baixo, deslizando o polegar por meu queixo e me lábio inferior, parecendo avaliar as palavras que deveria dizer. -Shima não é como você imagina, Taí.. Ele não é como você.

-Percebi. -Murmuro mais para mim do que para ele, baixando os olhos a sua camiseta de gola V que deixa bem mais a mostra as tatuagens que gosto. Sinto a carícia em meu lábio parar, para que ele segure meu queixo e eleve meu rosto, afim de que eu volte a olha-lo.

- O que quer dizer com ‘percebi’?

-Nada... -nego com a cabeça, sentindo que falei algo a mais do que deveria. Yuuki me olha desconfiado, fechando o semblante ao manter a mão em meu queixo.

Ele Não precisa saber sobre Shima.

Ele só precisa ir embora... antes que Shima sinta sua falta.

E eu leve outro soco como esse. 

-Taiyou, porque você veio para casa e não foi para a casa do seu pai?

-Já disse que não me senti bem.

-Você está mentindo para mim. -Yuuki praticamente rosna ao fechar o semblante.

-Não estou. Eu passei mal na faculdade e.. -Sinto os dedos de Yuuki novamente correndo por meu tórax, abdômen, caçando a mentira contada por mim, e desta vez achando o ponto dolorido. 

Meus olhos se fecham por reflexo, respirando bruscamente ao arquear o corpo para trás, na tentativa de diminuir a dor.

Tento recuar de seu corpo, engolindo a própria dor ao me mover, sentindo o desespero tomar conta de mim, mas Yuuki me segura a força, virando meu corpo de barriga para cima sem dificuldade alguma, prendendo as minhas mãos acima da cabeça, podendo assim investigar o que incomodava. Penso em todas as desculpas plausíveis para responder a ele, mas nenhuma parece boa o suficiente.

Ele se senta sobre o colchão, elevando minha blusa a altura do peito e verificando de perto a região dolorida. Seus dedos frios que prendiam minhas mãos agora avaliam a região próxima ao hematoma arroxeado, com cautela.

O Moreno morde o próprio lábio inferior, parecendo controlar as palavras que saltaram de seus lábios junto a raiva que claramente está possuindo seu corpo.

-Tai, quem fez isso?

Fecho meus olhos com força, sem coragem para encara- lo, sem responde-lo. Sinto o corar de minhas bochechas a medida que ele avalia o machucado, tocando com os dedos gelidos em minha pele quente. Abro os olhos lentamente, avaliando o homem a minha frente que nao parece nada feliz. Seus lábios estão curvados para baixo, seus olhos fixos a meu tórax, parecendo avaliar seus próprios pensamentos.

-Taiyou... Josh fez isso? -O silêncio se mantém entre nós, incomodando-o; Yuuki solta um respirar pesado, parecendo exausto com tudo aquilo. -Shima fez isso? -Ele me surpreende com a pergunta. Sinto minha pulsação aumentar, e ainda que eu necessite negar, sei que já o entreguei. Abro os olhos, voltando-os aos de Yuuki, que agora estão fixos em meu rosto.

Respiro devagar, tentando controlar minha pulsação, em vão, sentindo a dor irradiar por minhas costelas.

O jovem retira as mãos de meu corpo, baixando a blusa e se levantando com rapidez, pegando e vestindo seu casaco que estava jogado sobre a poltrona, assim como seus sapatos ao lado da cama. Ele se aproxima mais uma vez, apenas passando a mão por meus cabelos em uma carícia sutil.

-Não saia daqui, pequeno, vou trazer alguns remédios para dor e algo para comer.

Sei que não deveria aceitar sua ajuda. Sei que o que virá depois será pior. Mas a sensação de ser cuidado por Yuuki me traz uma sensação boa... sensação de proteção.

Sei que Yuuki não deixará Shima. Sei também que sou apenas mais um brinquedo para ele. 

Mas por enquanto eu quero pensar que as coisas poderiam ser diferentes... pelo menos por hoje.

.

.

.

Não sei por quanto tempo dormi, mas Yuuki está sentado ao meu lado na cama, chamando-me enquanto seus dedos acariciam meus cabelos. O aroma de sopa está invadindo o ambiente, me trazendo lembranças de quando era pequeno e ficava doente; Nana, a governanta da casa, sempre fazia sopa de legumes com letrinhas para que eu tomasse.

-Consegue se sentar? – Por um momento penso que Yuuki está com medo que eu quebre ao meio se me movimentar. Isso me faz sorrir.

Me apoio sobre os cotovelos e sento na cama, sentindo a região dolorida reclamar pelo movimento. Yuuki acomoda alguns travesseiros em minhas costas, antes de se voltar a comoda a meu lado, pegando um remédio de frasco branco e pingando diversas gotas sobre uma colher. Tenho vontade de perguntar se aquele remédio era mesmo para um adulto, mas me contenho; Ele parece realmente preocupado. Talvez... culpado?

Abro a boca ao ve-lo colocar a colher em meus lábios, sentindo o sabor de cereja já conhecido tomar conta de minha língua. 

Céus, ele comprou mesmo um remédio infantil.

-Não tinha uma versão mais doce? -Comento ao fazer careta, o que faz Yuuki sorrrir, negando para mim.

-Há outro tipo de remédio que vai te curar, mas não acho que esteja disposto para isso no momento, Tai. -Ele pisca para mim, se divertindo, enquanto sinto minhas bochechas corarem fortemente.

O moreno acomoda-se melhor na cama, apoiando o tornozelo sobre a perna, pegando o prato sobre o móvel em seguida, junto a uma colher limpa, a qual mistura o caldo grosso. 

O aroma é delicioso!

Ele continua a mover a colher, olhando fixamente para ela enquanto respira profundamente.

-... Porque não me ligou quando viu que não estava bem? -Sua pergunta sai baixa, quase como se não quisesse ouvir a resposta para ela. Ele puxa um dos travesseiros ao lado, colocando-o em meu colo, para enfim colocar o prato sobre ele, me deixando tomar da sopa.

Levo uma colherada aos lábios sentindo os diversos sabores se misturando; Não era a sopa da Nana, mas era muito melhor.

-Taí... -Seus olhos estão voltados para mim, assim como seu corpo. Não Yuuki, você não quer que eu responda que não tinha como ligar e contar que seu marido é um imbecil. -O que ele disse para Você?

-... porque? -Levo outra colherada a boca, desta vez prendendo a colher entre os dentes ao ouvir sua resposta.

-Porque eu preciso saber, pequeno.

-Não... Me chama assim... - O repreendo baixo, desviando os olhos ao prato.

-Taí.. O que ele -O interrompo bruscamente, fechando o semblante ao ouvir as palavras de Shima retornando a minha mente.

-Ele me disse o que voce já sabe Yuuki.

-E o que eu já sei, Taiyou?

Sinto um riso triste se abrindo em meus lábios, enquanto volto a mexer a sopa em meu colo. Meu peito dói, mas essa dor é muito pior que a dor física. É a dor da culpa, misturada ao sentimento de humilhação e principalmente ao sentimento idiota que eu mesmo nutri por Yuuki.

-... o que precisa dizer e fazer para ter quem quer em sua mão... e depois que se cansa descartaria como lixo. E que ele pode ser um inferno pra mim se você chegar perto de mim. -Respondo secamente, sentindo que cada palavra tritura a imagem de Yuuki que vi nos últimos dias.

Sua destra alcança meu queixo, elevando-o contra minha vontade; Recuo a face, virando-a para o lado contrário dele, na tentativa de não ver seus olhos. Não preciso confirmar as palavras de Shima. Não agora, Yuuki.

-Taiyou, eu sou um filho da puta com qualquer um. Eu não tenho porque ser além disso... Nunca tive. Mesmo com Shima, eu nunca me importei... Mas não consigo ser com você. Você é o completo oposto do que sempre me interessou. -Ele pausa brevemente, respirando profundamente antes de continuar; - E quando eu te vi pela primeira vez eu pensei sim, em apenas transar com você e ponto final... até levar um fora seu na minha boate; E então te vi novamente, junto ao Josh na cafeteria. De todos os amigos que poderia ter, você teria que escolher exatamente ele. O cara que é praticamente o melhor amigo do Shima.. Cada vez que eu me aproximava, você escorregava para longe e não entendia o porquê. E ainda acho que não sei bem o porquê, mas imagino que tenha relação com o cara da boate... Tai, eu não esperava me interessar por você... Até realmente te conhecer. Pequeno, se eu quisesse só transar com você não teria porque estar aqui agora. Não teria porque estar cuidando de você.

-Culpa? -Volto os olhos a ele, elevando ambas sobrancelhas ao usar o melhor tom cínico possível.

O ouço respirar fundo mais uma vez, negando para mim.

-Eu gosto de você, Taiyou.

VOCÊ O QUE YUUKI ?

Sinto as borboletas no meu estômago tentando sair por meu peito, aumentando meus batimentos e fazendo-me corar.

Isso é alguma piada?

Ele ri, acariciando minha bochecha com o polegar enquanto sua voz aveludada tenta me convencer; -Você está me olhando como se eu tivesse dito que vi alienígenas, Taí. E eu só disse que gosto de você.

-... Eu acho... Que você está realmente ficando.. maluco. Você é casado, Yuuki.

-Não oficialmente. -Ele eleva seu dedo indicador no ar, “explicando”.

-Isso não tem graça, Yuuki.

- hm.. então é assim. Usou meu corpo e meu serviço de mordomo e agora vai me dar outro fora?

-Eu não...disse Isso..-Murmuro, me exaltando rapidamente com a brincadeira de Yuuki.- HEY! EU NÃO USEI O CORPO DE NINGUÉM!

Yuuki se aproxima na cama, colocando uma mão em cada lado de meu corpo, ao mesmo tempo que roça os lábios pelos meus. Fecho os olhos por reflexo, esperando receber um beijo de Yuuki, mas ele apenas provoca, chupando meu lábio inferior, mordiscando a região, parecendo se divertir com minha tortura.

-Então me deixa ficar aqui. Me deixa ficar com você. -Sua voz é rouca, sussurrada junto a meus lábios, provocando-me a cada palavra.

Tudo tinha começado errado. Essa era a verdade. Nenhum de nós queria isso...

Pelo menos até agora.

O problema é que ele já havia cavado uma cova em meu peito. E estava se jogando ali.

E o que eu poderia fazer? Eu queria ele ali!

Levo minha canhota a sua nuca, trazendo-o mais perto e unindo os labios aos dele. 

Nunca imaginei que sentiria tanta necessidade de sentir Yuuki perto novamente; meus dedos adentram os fios negros, acariciando a região o que o faz ofegar baixo contra meus lábios, intensificando o mover dos lábios contra os meus. Posso sentir o sabor de menta enquanto nossas línguas se acariciam.

Yuuki recua devagar, parecendo ler meus pensamentos sobre a necessidade de respirar, deixando um último selar em meus lábios ofegantes. Seu sorriso de lado se prolonga, e sinto as borboletas em meu estômago se aquietarem, finalmente.

Céus Yuuki, sabe o quão impossível é não se apaixonar por esse seu sorriso?

-Termine de comer, uhn? Você precisa descansar se quer ver seu pai no final de semana.

-... Você... vai também? – Levo outra colherada, agora mais fria mas não menos saborosa, aos labios, repetindo o gesto algumas vezes.

- Não. Preciso resolver certos assuntos, Taí.

-... certos assuntos? -Murmuro, já imaginando qual seria sua resposta. Shima, o cara do parque, e sei lá quantos outros...

- Termine de comer! -Ele ordena, levantando e seguindo ao meu armário, onde ele começa a procurar por algo.

-... Yuuki...

-Uhn? -Ele resmunga, pegando um pijama limpo da gaveta, junto a uma boxer Branca.

- Quantos... uhn...- não Taiyou..  Você nao quer ouvir a resposta para isso-.. deixa pra lá..

-Quantos o que Taí? -Seus olhos se voltam a mim, fechando o semblante enquanto se aproxima.

-Nada...

-Taiyo-o-ou...

Respiro profundamente, mantendo os olhos no prato quase vazio a minha frente.

-... Quantos... outros... Você... Tem?

-Nenhum que deva se importar. -Responde simplista, colocando minha roupa sobre a cama e cruzando os braços frente ao corpo.

Desvio os olhos ao prato vazio novamente, tendo a sensação que nada mudaria. Yuuki sempre seria Yuuki afinal...

-Você consegue tomar banho sozinho? Precisa que eu te ajude? -Yuuki pega o prato do meu colo, recuando alguns passos para que eu levante. 

Ele parece bravo pelo que eu perguntei...

Porque ele disse aquilo, se nada mudaria...

Do que adianta dizer que gosta de alguém se vai continuar com sua rotina de trair e... E nada Taiyou. Você é só mais um. 

-Tudo bem... Eu consigo. Obrigado. -Respondo baixo, assistindo ele concordar com a cabeça e seguir para fora do quarto, com o prato em mãos.


A água morna alivia as dores em meio ao silêncio. Mas os pensamentos se multiplicam na escuridão.

Continuo com a testa encostada no azulejo gélido, tentando aliviar também meus pensamentos, deixando que a água quente escorra por minhas costas, levando as tensões junto dela.

Desejo por um instante que Yuuki entre nesse maldito lugar e me diga que isso não é uma brincadeira! E que ele falou sério ao dizer que queria ficar comigo. Mas a certeza de que será apenas diversão,  continua. 

Volto ao quarto, imaginando que talvez Yuuki esteja ali, mas encontro o vazio. Tudo está como antes;

O silêncio toma conta de todo o apartamento.

-Yuu? -Chamo ainda no quarto, verificando onde Ele estaria. Mas nenhuma resposta é dita.- Yuuki? -O chamo novamente, caminhando pelo apartamento e o encontrando vazio.

Volto a cama, derrotado, me jogando sob das cobertas, sentindo o queimar do estômago pelos movimentos, e ligo a televisão. Deixo em um canal de desenhos, permitindo que minha mente se distraia e pare de imaginar onde Yuuki estaria. Ele parecia bravo quando questionei sobre os outros caras com quem ele saia...

Shima estava certo? Yuuki falou tudo o que eu queria ouvir ?

Ouço a porta sendo aberta com a chave, e imagino se meu pai teria vindo ver como estou; Tsc...  ele nem deve saber o que houve. Yuuki provavelmente inventou alguma mentira a ele... os passos seguem a cozinha, junto a sacolas que aparentam ser compras. A geladeira é aberta, em seguida alguns armários e por fim, o barulho de passos segue em direção ao quarto.

Yuuki adentra ao quarto silenciosamente, seguindo ao banheiro com uma mochila em mãos. Ele fecha a porta, e logo ouço o barulho do chuveiro.

Ele... voltou?

Uma parte minha comemora, me fazendo sorrir apenas de pensar que ele poderá dormir aqui essa noite. E a outra parte está em pânico se ele dormir aqui essa noite.

Yuuki sai do banheiro apenas com uma boxer preta, secando os cabelos escuros ao fechar a porta.

Po-rr-a

A cama se mexe a meu lado, acomodando o corpo do jovem praticamente nu-e extremamente gostoso-; Me viro na cama, virando o corpo de frente a ele. Sinto seus braços tomando meu quadril e nossos corpos se aproximando a ponto de encostar seu peito junto ao meu.

-Achei que estivesse dormindo, pequeno... -Ele sussurra, deixando um beijo sobre o topo de minha cabeça. Sinto toda insegurança escorrer de meu corpo, ao me encolher entre seus braços. 

 Agora entendo o apelido que yuuki dera para mim.

-... Estava te esperando... -Minto, respirando profundamente o cheiro de Yuuki pós banho. Elevo a face a ele, que volta seus olhos azuis aos meus, deixando um beijo sobre a ponta de meu nariz.

-Agora estou aqui, Uhn? Pode dormir tranquilo, Taí.

-Vai dormir aqui?

-A menos que queira me expulsar como da outra vez.. -Ele brinca, mostrando aquele sorriso que tanto adoro.

Nego rapidamente ao deitar a cabeça em seu peito, colando meu corpo ao dele, ao abraçar seu corpo, podendo sentir seu calor e principalmente, seu toque a acariciar minhas costas por baixo do pijama.

-Boa noite, pequeno.

-Boa noite, Yuu...



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