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História Scandall And Crowns ( Taekook - Vkook ) ABO - Capítulo XI


Escrita por: TaetaeUTT21 e Singularkthjjk

Notas do Autor


Óia, eu de novo aqui ✌🏼 Mais um capítulo fresquinho para saciá-los e quize minutos mais cedo.

Boa leitura!

Ps.: Taekook escolhendo as coisas do casamento: a
Eu: Lindos, perfeitos, maravilhosos 😍💜

Ps²: Tipo assim, porque eu tenho 19 anos? Ou porque tenho que votar? Só de me lembrar que amanhã terei que enfrentar um puta fila só para votar me dá vontade de chorar 🤡, enfim, eu só queria desabafar kkkk

Capítulo 12 - Capítulo XI


Fanfic / Fanfiction Scandall And Crowns ( Taekook - Vkook ) ABO - Capítulo XI

TAEHYUNG POVS


Vocês tem certeza disso, Taehyung? — suspiro pela milésima vez ao ouvir meu tio do outro lado do telefone dizer.


— Quantas vezes terei que dizer que sim? Jeon também concorda. — digo observando o alfa que conversava com Hoseok. 


Hoseok nos acompanhava sempre. Eu sentia falta de Namjoon, mas como ultimamente eu estava mais em Busan do que em minha cidade, eu preferi que o mesmo permanecesse  Daegu, além de que ele também está acompanhando meu tio Seokjin.


— Tio, o senhor me conhece mais do quê ninguém. — murmuro para o mais velho. — Por favor, tio. — imploro novamente.


— Tae, eu até entendo, mas sabe como é sua mãe! O que meu irmão e minha cunhada diria sobre isso? — resmungo entediado.


— Seokjin, é o meu casamento. — bufei impaciente. — Nós não escolhemos nada. Eles só estão planejando uma cerimônia segundo seus próprios gostos. 


— Mas Taehyung...


— Se não quiser fazer, é só dizer, eu e Jeongguk procuramos outro. — digo já irritado. — Mesmo que isso não seja cem por cento verdadeiro, ainda é meu casamento, e eu quero que seja feito do nosso jeito. — vejo Jeongguk se aproximar e reviro os olhos para as falas de Seokjin. 


— O que houve? Ele não aceitou? — Jeongguk perguntou baixo e peço para ele esperar. 


— Se estiver com medo da sua cunhada, deixa que eu me viro com ela. — tento mais uma vez. Quando o ouço suspirar do outro lado, prendo um sorriso. 


— Tudo bem, Tae, eu faço. -— faço um legal para Jeongguk, animado, e o alfa sorri ladino antes de voltar para sua conversa com ômega ruivo. — Porém primeiro fale com o meu irmão e sua mãe, assim que estiver tudo certo, nós falaremos sobre o que vocês irão querer.


— Pode deixar, tio, obrigado. 


— Certo. Agora, cadê sua irmã? — pergunta e reviro os olhos.


— Não sei. — dou de ombros mesmo sabendo que ele não pode ver. 


— Vocês brigaram? — sinto preocupação na voz do mais velho. Já perdi as contas de quantos suspiros soltei, desde o começo do dia. Estou cansado! 


— Não, mas eu me cansei dela! Hoje fomos no tal restaurante para decidir o cardápio e só sei que fiquei irritado, porque eu não decidi nada. Nem ela, nem a gerente perguntou o que eu realmente queria. — desabafo sob o olhar do moreno e o ruivo. — Só tinha coisas que nossos pais queriam. 


— Entendo, meu manhosinho, mas não fique com raiva da nossa alfinha. — diz manso e murmurei um tudo bem. — Ela não fez por mal. 


— Eu sei que ela não fez por mal, mas ela nem se lembrou que precisava da minha opinião e não um só: "está bom ou gostoso" para decidir que seria aquilo. — volto o olhar para Jeongguk e Hoseok, esses que riam enquanto conversavam com duas crianças. — Ela nem percebeu que tinha amendoim e nozes em alguns doces, e pimenta em alguns alimentos. Lá tinha mais coisas que poderia nos matar do que nos alimentar, Seokjin.


— Seus pais não escolheriam algo que pudesse prejudicá-los... Ou escolheriam? 


— Eles não nos conhecem direito, Seokjin, então eles seriam capazes, mesmo sem saberem. — retruco sem ânimo. — Eu vou desligar agora. Eu, Jeongguk e o Hobi precisamos resolver algumas coisas.


— Okay, boa sorte, emburradinho. — deseja e desliga a chamada. 


Guardo o celular enquanto caminhava em direção aos outros dois. Quando me aproximei o suficiente, vi duas meninas e uma jovem, e acabo por ouvir a conversa.


— Você é ainda mais bonito de perto, príncipe Jeon, parece com os que minha mãe costuma ler pra mim. — a menina de cabelo amarrado em chiquinhas e vestida com um vestidinho rosa comentou tocando o rosto do moreno. 


Para não interromper, eu fiquei um pouco mais distante observando o jeito que o alfa estava. O mais novo tinha os joelhos flexionados, o fazendo ficar meio curvado na altura da criança e o Hobi estava ao seu lado - com a postura reta - atento a qualquer aproximação indesejada ao príncipe, já que do lado de fora se encontravam algumas pessoas nos observando. 


— Seu casamento vai ser que nem nos contos de fada? Bem lindo e grande assim? — a outra menina perguntou afastando os braços para enfatizar o grande. 


— Eu não sei, eu não gosto de coisas muito extravagantes, mas vai ser bonito. — comentou o alfa sorrindo. 


— O quê é 'extragente? — sorrio com a pergunta inocente e errada, e os outros também.


— Extravagante quer dizer que é... Fora do comum, algo exagerado ou estranho. — disse recebendo um ah uníssono. 


— Eu posso ir? Eu queria ver de perto o casamento de um príncipe de verdade. — a garotinha questionou tímida. 


— Sunhee. — a mais velha delas repreendeu. — Desculpe, vossa alteza!


— Você quer ir? — me aproximo chamando a atenção de todos. 


— Oh, você é tão lindo! — sorrio para elas e elas retribuem. — Parece um príncipe encantado.


— Oh, eu pareço? Mesmo? — ambas acenam rapidamente e aproveito para me abaixar e ficar na altura delas. — Quantos anos vocês têm? 


— Eu tenho cinco e minha irmã tem sete. — a mais nova dizia animada e tirava a parte da franja que cobria seus olhos. 


— Acho que não teria problemas em vocês irem ao nosso casamento. — comento fitanto Jeongguk desta vez. — Querem tanto ir assim?


— Senhor, elas não est... — a voz da mulher que observava de longe se fez presente.


— Não se preocupe com isso, senhorita... — olhei a mulher, pedindo silenciosamente que me diga seu nome.


— Bong, alteza. — assinto. 


— Como estava dizendo, senhorita Bong, não se preocupe, só são duas crianças inocentes que querem ver dois príncipes se casarem. —  volto a me pôr de pé e ficar o lado do moreno. — Contudo não é somente eu que decido, meninas, o príncipe Jeongguk também. Além de seus pais, principalmente.


— Eu não vejo problema algum em recebê-las em nossa festa. — o alfa passa o braço por minha cintura me deixando um pouco tenso, mas procuro relaxar. — Só precisamos que deixe seus nomes e o endereço de onde moram para que assim mandamos os convites. 


— É sério? — perguntou a mais velha animada e o moreno consentir. — Obrigada, obrigada mesmo. 


— Hobi, pode pegar os nomes de seus familiares. — peço ao ômega que assente e pega o próprio celular.


— Não precisa, senhor, os pais delas trabalham aqui. — a mulher disse ao Hoseok, esse que somente deu de ombros e voltou a ficar do nosso lado. — Os pais delas são donos daqui. — disse fazendo eu e o alfa se olharmos rapidamente. 


— Os pais delas são donos dessa agência? — indaguei surpreso.


Eu e Jeongguk resolvemos procurar outra agência para a organização do casamento. No tempo que eu comunicava com Seokjin, Jeon informava sobre o cancelamento com a empresa que os senhores Jeon e Kim contrataram. 


Sei que, com toda absoluta certeza, iríamos levar sermões - mais - dos nossos pais e mães. E confesso que eu não ligaria muito, de fato, era sim meu casamento com o Jeongguk, e posso está sendo movido pela vontade de contrariá-los, mas tudo bem, eu sempre gostava de imaginar como seria os preparativos quando chegasse esse dia, e por mais que não tenha sentimento envolvido, eu iria fazer do meu jeito, planejaria desde a refeição à decoração do local. 


Eu iria ter o casamento dos meus sonhos. E mesmo que seja com Jeon Jeongguk, eu vou realizar a minha vontade... Claro a do alfa também, já que ele era o outro noivo.


— Isso é ótimo! Será mais fácil convidarmos sua família para a cerimônia. — Jeongguk comentou e assinto. — Mas agora se nos der licença, vamos falar com os mesmos. — olho para o casal, que se aproximou e se curvou. 


— Vossa alteza real, é um prazer recebê-los em nossa agência. — a mulher de longos cabelos castanhos e alta falou animada. 


— O prazer é nosso, senhor e senhora Choi. 


— Bom, nós trouxemos o catálogo de modelos para que pudessem dar uma olhada e se inspirar. 


— Neste caso, já podemos começar. — Jeongguk diz e passamos a seguir os dois à frente. 


(...)


Havia se passado algumas horas, desde que iniciamos a escolha dos convites, a lista dos convidados e as outras coisas mais pequenas. 


Os convites estavam lindos, todos foram feitos sob medida e os convidados a dedo por mim e pelo Jeongguk. Eu diria que o luxo que os convites exalavam era delicado e em cada um era escolhida uma flor para compor a decoração graciosa que todos apresentavam. A parte interna do convite, - já que a exterior era formato de envelope de palha falsa em tom rústico - continha uma folha branca com nossos nomes, a de nossos progenitores, o dia, a hora e local. E ao redor do mesmo havia um laço na cor maçã verde e alguns ramos de flores. 


A dos padrinhos, optamos por um caixinha em tons branco e azul, dentro haverá uma gravata e na tampa a seguinte frase: "vou começar um new! E gostaria de você ao meu lado para dar um start! Aceita ser meu padrinho?" no tom azul.


No total serão quatro padrinhos. Do lado do alfa serão Yoongi e Jimin, e no meu, Namjoon e Hoseok. Esse último foi uma pequena confusão, já que o alfa queria os primos e Hoseok, então para não fazer desfeita, eu escolhi o ômega como o meu padrinho. Mas seria segredo, pois o ruivo não sabia ainda, já que estava ocupado distraindo as crianças. Após escolher ambos os convites, a contagem de convidados - os meus junto ao do mais novo -, deu cerca de quarenta pessoas, mas como teremos que ter as presenças de quase toda a família, nós mandaremos a lista completa. 


— Preferem ao ar livre ou num salão de festa? — o senhor Choi, um beta simpático e gentil perguntou nos olhando.


— Eu prefiro ao ar livre. — Jeon respondeu olhando as imagens no catálogo. — Além de ser mais simples, sai do costumeiro casamento real, e além do mais, eu não quero usar roupas demais. — resmungou. — Seria legal usar algo mais leve, não acha? — perguntou me olhando e nego sorrindo. 


— Você não quer ter trabalho demais para se vestir, isso sim. 


— Mas é claro. Ter que usar o traje real, a faixa, a coroa é cansativo só de pensar. — replicou incrédulo. — Além do mais, eu quero uma cerimônia simples, mas ao mesmo tempo sofisticada.


— Se escolhermos ao ar livre, onde faríamos? Alugamos uma parte na praia ou faríamos num campo? Dia ou noite? — cruzo os braços olhando sua feição pensativo. 


— Acho que em um campo seria uma ótima opção, além que o ambiente transmite calma. — o alfa mordia a ponta da unha do polegar ao que olhava os gerentes. 


— Tira isso da boca, Jeon. — digo batendo em sua mão e o mesmo revira os olhos. — Eu gostei da sua sugestão de poder fazer o casório mais casual.


— Então ao ar livre? — indaga Ryung nos encarando. 


— Sim? — Jeon disse me olhando e consinto. — Será ao ar livre. 


— Certo. Aqui estão os modelos para que possam se inspirar. — a dona nos entrega outra revista. — Se escolherem ainda hoje será meio caminho andado. — assentimos e me aproximo para ver junto ao alfa. — Nós deixaremos vocês a vontade para que pensam bem, mas antes gostariam de algo para beber?


— Tem café? — questiono rapidamente vendo-a balançar a cabeça, e o alfa ao meu lado riu anasalado. — Eu quero café, por favor. 


— Certo, e você, príncipe Jeon?


— Traga-me um café também. Obrigado. — ambos saíram deixando-nos a sós. — Estava demorando para pedir o seu café.


— Ah, me deixa, idiota, eu estou com sono. — me encosto na costa da cadeira fazendo um bico teatral. 


— Mimado.


— Idiota. 


— Que repetitivo. — murmura e reviro os olhos passando a encará-lo. 


Ele parecia tão cansado quanto eu, mas mesmo assim ele estava ali comigo. Estamos escolhendo como seria o noivado aos nossos próprios gostos, e mesmo que não seja tão real como os outros imaginam, eu gostei - lá no fundo - de poder estar ali com o alfa. 


— Obrigado. — digo chamando sua atenção. 


— Pelo o quê? — replicou deixando o mostruário de lado e me olhando fixamente.


— Por tudo? — rimos baixo. — Por me defender, por está aqui... Só quero agradecer por, mesmo não querendo, estar ao meu lado. 


O mais novo me olha em silêncio e sorrio ladino tentando disfarçar o nervosismo daqueles olhos negros intenso me encarando. 


— Kim Taehyung, está me agradecendo por uma segunda vez, é isso mesmo, Coréia? — diz brincalhão depois de uns segundos em silêncio. — Agora estou entendendo o porquê do tempo está fechado.


— Não dá pra deixar de ser bababa um momento? — retruco impaciente. — Quando eu penso que estamos avançando, na verdade estamos é voltando. — bufei ouvindo sua risada fraca. 


— Parece que irritei o mimadinho.


— Vai te catar, Jeon. — o empurro pelo o ombro com força, quase o fazendo cair da cadeira. — Foi mal! — falo ao ver sua expressão incrédula. — Mentira, não foi mal não, eu queria que tu caísse mesmo.


— Idiota. — disse entredentes.


— Ei, esse é o seu papel, você é o idiota aqui, idiota! — retruco o provocando. 


— Cala boca, seu mimado. — rosnou e mexo os ombros para cima e para baixo.


— O cachorrinho vai me morder, é? Au au. — atiço mais uma vez, e quando o alfa se levanta na minha direção, ele repentinamente sorri falso. 


— Se continuar a me provocar desse jeito, eu não me segurarei e o tomarei sobre esta mesa. — arregalo os olhos, completamente em choque, que acabo me engasgando com a própria saliva. — Oh, desculpe senhor Choi. Eu não lhe vi... Sabe, é os hormônios. — disse olhando para um lugar atrás de mim. 


— Eu entendo, meu jovem, mas, por favor, segure-se!   Não queremos ter que presenciar tal cena. — Jeongguk sorriu de lado concordando enquanto eu olhava sem reação.


— Não se preocupe, Shik, eu tenho respeito pelo os mais velhos, e por meu noivo, porém é difícil segurar-me. — fito a xícara que me estendida e sorrio envergonhado para o beta. — E saber que terei que aguentar mais de um mês para tê-lo, é torturante. 


— Jeon! — o mesmo me olha rapidamente e volta o seu olhar para o mais velho. 


— Acho que ele está envergonhado. — o grisalho falou me olhando. — Não fique com vergonha, querido, é normal que tenham vontade de ter relações sexuais, já que são noivos. 


— Uhum. — murmuro bebendo o café puro. — Está muito bom. — elogio para desviar o assunto, e que o beta possa sair dali para que eu batesse no alfa. 


— Agora, com vossa licença. — pediu e saiu calmamente. Assim que o mesmo estava mais distante eu olhei o mais novo com raiva. 


— O que foi, Taetae? 


— O que foi, o caralho. — falei entredentes, vendo o moreno prender o riso. — A minha vontade é bater nessa sua cara! 


— Guarde essa agressividade quando fomos pra cama. — provoca e me levanto indo até ele, mas o alfa rodeia a mesa enquanto tomava o próprio café. 


— Eu vou te matar, Jeon Jeongguk. — ameaço ainda atrás dele. — Ah, se vou! 


Pois é, tínhamos muitos dias pela frente, e não sei se nesse casamento alguém sobreviveria a ele ou, até ele.





Notas Finais


Espero que tenha gastado e até a próxima.

Abraços e Kissus 😘


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