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História Scandall And Crowns ( Taekook - Vkook ) ABO - Capítulo XX


Escrita por: TaetaeUTT21 e Singularkthjjk

Notas do Autor


Cheguei com uma fresquinha 🙃

Desejo uma boa leitura!

Ps.: eu só acho que fiz um Tae safado demais 🤔 Atrasei uns minutinho, mas vim kkk

Capítulo 21 - Capítulo XX


Fanfic / Fanfiction Scandall And Crowns ( Taekook - Vkook ) ABO - Capítulo XX

TAEHYUNG POVS


Dois dias, ou seja, quarenta e oito horas já haviam se passado e o clima aqui em casa ainda não estava dos melhores. Jisoo e Jeongguk não estavam nos seus bons humores, e todos podiam ver e sentir isso. Tanto que eu me encontrava no quarto arrumando alguma papelada enquanto Jeon conversava com o pai - pelo telefone - na biblioteca. O aroma de rosas da minhas irmã já estava mais nítido e aposto que não passa de amanhã, agradeci mentalmente quando Jennie me avisou que iriam levá-la para casa hoje e nesta tarde. 


E hoje pela manhã resolvi fazer algumas pesquisas e a ornamentação da fazenda Cha. Eu tinha certeza que conseguiríamos, só é questão de tempo e... Cérebro, porque se ele negar tal proposta é burrice. Jeon e eu decidimos acrescentar mais cinco mil dólares, contando que saiam da propriedade. Nós iríamos destruir a casa de porte médio e construir uma armazém onde serão postos os equipamentos de fermentação da bebida. E quanto mais cedo melhor. 


Certo, amanhã eu e meu marido estaremos livres no período matutino em sua residência, se não se importar, é claro. — Jeongguk entra no quarto falando ao celular e ele sibila quem era, e sorrio me apoiando-me nos meus joelhos ao que o observava suas costas coberta pela camiseta, mostrando seus braços desnudos procurando algo.


— O que está procurando? — pergunto baixo e ele demonstra com a mão algo para anotar, e pego o celular. 


— Se assim desejar, podemos nos encontrar onde quiser. — ele falou e balançou a cabeça repetidas vezes, se aproximando e pegando meu telefone rapidamente passou a digitar alguma coisa. — Sim, anotei, obrigado. Até amanhã. — despediu-se e suspirou jogando ambos os celulares na cama. — Parece que ele aceitou. Finalmente! Ele quer se encontrar com a gente amanhã, mas como temos compromisso pela tarde, nós iremos pela manhã. — assinto observando seus olhos um tanto perdidos. 


— O que foi? Não gostou da notícia? — indago confuso e o mesmo balança a cabeça diversas vezes para cima e para baixo. — Então por que essa expressão?!


— Acho que estou nervoso, só isso. — me encara e o olho desconfiado. — É sério, Tae. Só estou tenso com tudo isso, mas pelo menos tivemos a resposta que queríamos, 'né? 


— Vem cá. — o puxo pelo o pulso, fazendo-o se sentar na beirada da cama, assim que afasto os papéis e computador de mão para o canto, colocando minhas mãos em seus ombros começando massagear aquela região. Sentia a tensão. — Algo me diz que não é só isso. 


— O cheiro da sua irmã está por toda parte. O único lugar que não é aqui, no nosso quarto. — suspirou e pressionei mais forte meus dedos na derme pálida. — O seu sobressai o dela.


— Mas é claro, eu estou praticamente trancado no quarto faz dois dias. — levanto um pouco o meu tronco, substituindo uma das mãos pelo o cotovelo e sorrio ao ver um gemido fraco. — Realmente muito tenso. — murmuro, deixando um selar rápido na sua nuca. — Vai dar tudo certo, Jeon. 


— Eu sei que vai, só não consigo relaxar ainda. — virou o rosto, minimamente, na minha direção e selou uma das mãos pousadas no seu ombro. — Vou ficar bem quando sua irmã for embora e ter o contrato assinado em minhas mãos. 


— Com a minha irmã não precisa se preocupar, pois hoje as meninas já vão levá-la para Daegu. Agora sobre o contrato não pense muito nisso, amanhã a gente vai resolver tudo, o que pode dar errado? — questiono e em um ato de coragem, o puxo para trás fazendo o mesmo deitar sobre o colchão com suas pernas do lado de fora da cama, já que ele estava sentado antes. Passo minha perna esquerda por cima do seu troncando, deixando minhas pernas de cada lado do seu quadril. — Jeongguk, você é inteligente e sagaz, e tem eu. Eu sou o melhor. — digo convencido e ele ri baixo, espalmo minhas mãos em seu tórax. — Confie em mim e, principalmente, em você mesmo. — o mesmo pôs suas mãos em minhas coxas, acariciando ali. Abaixo meu rosto até o seu, aproveitando da aproximadamente e mordo seu lábio inferior gordinho, puxando-a a carne rosadinha sem desviar nossos olhares. — Não esqueça, Jeon! Eu sou Kim Taehyung, quer dizer, Jeon Taehyung. Droga eu esqueço que sou um Jeon agora. — resmungo deitando minha cabeça em seu ombro. 


Depois do nosso beijo de há alguns dias, eu e Jeongguk, meio que se aproximamos mais. Foi algo bem natural, porém depois dos toques trocados, não tivemos outra oportunidade para outras. Infelizmente, meu corpo diria, Bom, depois do alfa ter me trago para o quarto quando fiquei afetado pelo o odor da Jisoo, talvez, só talvez tenhamos trocados alguns selinhos de lá pra cá, mas nada demais. Os dias também estão corridos, seja sobre o trabalho do vinhedo em nossas mãos ou pelo os compromissos reais - esses que estavam uma desordem no momento -, entrevistas para dar, desfiles para comparecer, convites de festa, e isso não tem nem um mês de casamento, tanto que ainda estou tentando me acostumar com tudo. Não é fácil cumprir todos os deveres, contudo estamos se esforçando para essa nova aventura, não tão nova assim. 


— Jeongguk, eu quero te beijar. — confesso baixinho,  ouvindo sua risada. — Não ria, eu 'tô falando sério. — bato no seu ombro, porém não me aguento e acabo rindo junto com ele.


— Então temos algo em comum aqui. — disse antes de se impulsionar para cima e inverter nossas posições, ficando por cima de mim. — Eu também quero te beijar, mimadinho. — sua mão acaricia meu cabelo e beija minha bochecha, especificamente, onde eu tinha um sinal e foi descendo os selares até a curva da minha boca. Beijou o canto do meus lábios e depois do outra lado, subindo por minha maxilar e também selando meus olhos. Bufo sem paciência e seguro na sua nuca apertando ali com certa força. 


— Beija logo, filho da mãe. — e busco seus lábios com pressa. 


Um suspiro me escapou ao sentir a quentura de sua boca contra a minha, começando a movimentar mexidas leves, como se estivessemos só matando um pouco da saudade, o que era verdade da minha parte. Aos poucos os movimentos foram ficando mais intenso, ainda sem a presença da língua. Afasto minhas pernas para que ele possa se acomodar melhor entre elas e uma das suas mãos aperta minha coxa, enquanto a outra apoiava-se na cama. Passo a língua no seu inferior pedindo passagem, o que não me demora a ser concedido. Arfei quando nossos línguas se encontraram e um arrepio forte e bom passou por cada canto do meu corpo. Puxo seu cabelo, descontando um pouco do que sentia ali, ao mesmo tempo que aprofundava o beijo. Gemi baixo ao separar nossas bocas, assim que o sinto prensar o quadril contra o meu, buscando aliviar a excitação com contato, isso também passando a distribuir seres por meu queixo, pescoço e clavícula, raspando os dentre levemente avantajados em um dos meus pontos mais sensíveis. Jogo minha cabeça para o lado, dando mais espaço para que beijasse e marcasse na região. Minhas mãos anteriormento embrenhado em seus fios escuros e sedosos desceram por suas costas, arranhando por cima do tecido de algodão que o impedia de senti-lo melhor. Adentrou a camiseta, levando até o abdômen alvo sentindo as leves ondulações de seus gominhos. Raspou as unhas ali, gostando da respiração próximo ao seu ouvido falhar. 


— Eu senti falta da sua boca, acredita? — falou o alfa entre as selinhos dados em meu pescoço. 


— Idem. — retruco, arranhando os seu abdômen  que se contraiu e sorrio com isso. — Eu devo agradecer por frequentar a academia, uh? — mordo a cartilagem molinha e friazinha, devido a argola geladinha tocando minha língua e suspiro gostando da sensação e de onde isso estava levando. 


— Só está interessado em meu corpo? Francamente. — murmuro e o prendo com as pernas, apertando novamente nossas pélvicas, mas desta vez quem gemeu foi o moreno.


— Já está duro, querido? — provoco, passando as mãos por seu torso e abdômen, ao que distribuía beijos castos por sua parte descoberta. — Uh? — impulsiono para cima, enquanto puxava-o para baixo com as pernas, ocasionando barulhos de nossas bocas. De ambas as partes. 


Antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa para prolongar a sensação, Jeongguk age primeiro me beijando, o que não vejo problema em retribuir da mesma forma. Quente. Abrimos a boca simultaneamente e o beijo antes demasiado, se tornou voluptuoso, devasso, libidinoso, sensual e tudo que podia ser denominado na palavra. Eu podia sentir a saliva acomulando e deixando o ósculo molhado e erótico. Nossa, como eu pude demorar tanto para o beijar novamente? Separo nossos lábios, arrastando-me mais para cima da cama e puxando a camisa do alfa no processo. Agora que o alfa se encontra sem camisa, sorrio malicioso, e passo meus olhos atentamente por cada pedaço exposto.  


Como um ser humano desse, pode ser tão gostoso? Branquinho, sarado, cheiroso, beija bem e com uma pegada que me deixava bambo em pouco tempo?! 


— Gosta do que ver? — volto meu olhar para o seu, reparando o quão bagunçado estava. Os cabelos desgrenhados, pupilas dilatadas, o rosto corado, a boca inchada e avermelhada, e a respiração tão arfante quanto a minha. 


— Oh, você não faz ideia. — me apoio sobre meus cotovelos, aproximando nossas bocas novamente e mordo com força o seu lábio inferior. Tão atraente. — E só acho que se não me parar agora, não vou conseguir me segurar. — sussurro com a voz mais rouca. 


Eu estava ponto de cometer a loucura de transar com o meu marido, sendo que a última vez foi na noite do nosso casamento a muitas semanas atrás. 


— Eu que deveria falar isso, não? — sua voz tão densa e carregada de erotismo me fez alargar meu riso. Recíproco. — Caralho, eu quero tanto tirar sua roupa e te foder. — rosnou e mordo o canto do lábio inferior, quando este enfatizou seu desejo ao comprimir seu membro teso contra o meu. Não me seguro ao soltar um gemido, quando simula uma estocada. — Consegue sentir, Tae? — perguntou repetindo o ato. — Eu estou tão duro por você, mimadinho. — eu estava tão duro quanto ele, isso é inegável. Tão duro que me sentia ansioso para tirar aquelas roupas que me impedia de senti-lo carnal mente. 


Mais uma vez esfregou seu quadril ao meu. Tudo aquilo: as simulações de penetração, os nossos aromas misturados pelo o cômodo, o desejo de ser fodido pelo o alfa parecia deixar tudo tão abrasador. Eu queria mais, muito mais! 


— Jeongguk, por favor. — peço com urgência. Eu não estava mais aguentando aquele calor. Eu preciso sentir meu marido. Preciso dele dentro de mim. — Eu precis... Argh. — rosno irritado ao ouvir a batida na porta do quarto.


Senhor Taehyung, as altezas estão chamando vosso senhor e o senhor Jeongguk para se despedirem, pois parece que o cio da princesa Jisoo chegou. — a voz abafada da beta surgiu logo após, e eu não conseguia acreditar naquilo. 


Encaro o alfa em cima de mim, este que parecia tão cético quanto eu. O mesmo fechou os olhos com força e deixou o peso do seu corpo sobre o meu, o que menos eu ligava no momento. Eu seria culpado por matar a mulher que me impediu, pela terceira vez, a transar com o meu marido? Como ninguém respondeu, a mesma voltou a bater na madeira. 


— JÁ VAI, CASSETE! — grito com raiva.  — Que inferno! Não se pode mais transar agora. — resmungo ainda sentindo a fúria recente em meu corpo. — Eu não estou rindo, Jeongguk. 


— Acredite, eu não estou rindo por humor, é de raiva mesmo. Eu estou me tentado a demiti-la. — murmurou e se jogou ao lado. — Vamos esperar cinco minutos para descermos. — assinto e respiro fundo algumas vezes. — Inferno, já é terceira vez. — acabo por rir do comentário. — Agora eu tenho que pensar em algo broxante e não passar vergonha com o pau duro. — voltou a resmungar e concordei mentalmente. 


Após a fala do alfa ficamos em silêncio até acharmos que certa coisa abaixou. Alguns minutos depois - o que não foi cinco -, a gente saimos do quarto. A frustração era tão grande que nem eu ou alfa se preocupamos em nos deixar mais apresentáveis para Jisoo e suas amigas. Assim que chegamos na sala, os pares de olhos vieram em nossa direção e pude ver alguns olhares surpresos e talvez até risonhos. 


— Parece que interrompemos alguma coisa. — Lalisa comentou um tanto divertida.


— Sim. — respondemos e ambas se entreolharam. — Mas enfim... Tchau. — falo virando as costas, porém Jeongguk me segurou, impedindo de voltar ao quarto. 


— Nós agradecemos a visita de vocês em nossa casa. — se curvou e fiz a mesma coisa. Obrigado, mas fiz. As mesmas repetiram o gesto e ele sorriu simpático.


Falso


— Nós que agradecemos, apesar de não termos aproveitado tanto a nossa estadia aqui. Talvez numa próxima? — Chaeyoung disse simpática e suspiro audível.


— Quando precisarem de algum lugar para ficar, nós estamos aqui. — tentei soar simpático. Elas não tinham culpa de nada. — Pena que não puderam sair de casa. 


— Acredite, nós também sentimos, entretanto como o cio de nossa amiga adiantou. — Jennie deu de ombros. — Foi preciso sedar Jisoo para que pudéssemos levá-la para Daegu, mas ela pediu desculpas e disse que recompensaria na sua próxima vinda. — sorrio forçado. Eu nem tinha aproveitado o tempo com a minha irmã. O seu cheiro me deixava enjoado e quando tentei, um dia, me aproximar para perguntar se estava bem, não consegui aguentar um minuto ao lado dela. 


— Diga a ela que eu sinto muito também. — digo e fui até a porta junto com o alfa. — Tenham uma boa viagem, e cuidado. — desejo ao vê-las já do lado de fora. 


— Obrigada. — Lalisa agradeceu e nos curvamos novamente. — Tenham uma bom dia. Até logo! 


— Tchau. — Jeongguk acenou e fechamos a porta, deixando escapar um suspiro aliviado. — Vamos trabalhar? — estendeu a mão na minha direção e agarro, entrelaçando nossos dedos. 


— E tem outro jeito? Agora vamos logo, antes que eu vá até Soojin e faça algo que não devo. — o puxo para subirmos as escadas. —  Vamos trabalhar, porque Soojin não vai nos interromper. Eu tenho certeza, ela nunca atrapalha. — o alfa riu do meu comentário e o encaro sério. — Senhor Jeon, hoje a noite, você não me escapa. — dito firme e sorrio malicioso, deixando claro que eu o queria naquele dia. O moreno retribuiu e trocamos um beijinho rápido. 


— Digo o mesmo, senhor Jeon. — sorrimos um para outro como uma promessa não dita, porém se cumpriria. 


(...)


Era por volta das 19:30 da noite quando Soyeon nos chamou para conhecer o novo funcionário. Eu e Jeongguk estávamos na sala esperando-os, que segundo Soyeon, é um homem. Olho para o alfa ao meu lado em silêncio, algumas vezes o que aconteceu pela manhã me passa na cabeça. Depois de voltarmos para o quarto e continuar nosso trabalho, eu e ele não falamos e fizemos mais nada. Almoçamos quietos, lanchamos e é até compreensível, levando em conta como os últimos dias que estávamos trocando carícias e a última de hoje, eu não duvido muito que se falassemos algum 'a' tomaria outras proporções. E por mais que quiséssemos fazer o que queriamos, nós seríamos interrompidos novamente e isso não estava em meus planos, por isso eu tinha em mente em comunicar Soojin depois do jantar. 


Hoje eu teria meu marido e nada e ninguém irá me impedir. 


— Senhor Jeongguk e Taehyung. — a mesma nos chamou e nos viramos para ela. 


Puta merda. 


O rapaz que estava ao seu lado e da beta, era nada mais e nada menos que Minjae. O beta me olhou tão surpreso quanto eu, desvio o olhar quando vi que estava o encarando tempo demais. Droga, o que ele está fazendo aqui? Sinto um aperto na minha cintura e olho para Jeongguk, este que não tinha uma expressão muito legal no rosto. 


— Este é Kim Minjae, ele estava precisando de emprego para ajudar nas contas de casa, e como vocês se conhecem, eu não achei um problema trazê-lo para trabalhar aqui. — fito a mesma sem ter o que falar, trazendo silêncio no cômodo. — Senhor Taehyung. 


— O que ele faria aqui em casa? — questiono após pigarrear. 


— Ficaria como segurança de ambos. — respondeu prontamente.


— Hoseok já está vindo. — desta vez quem falou foi o alfa. — Não podemos contratar alguém que não tenho confiança para nos proteger. 


— Vossa alteza conhece o senhor Kim. — retrucou confusa e me permaneci calado. Eu estava desconfortável com a presença dele. A última vez que o vi foi na festa de boas vindas de meu tio, e parece ter sido uma eternidade.


— Jeongguk tem razão, Soyeon, não podemos contratar alguém que não se tem confiança. Me responda, senhor Kim, sabe fazer algo doméstico? — indago me levantando ao ter seu olhar me avaliando. 


— Não, mas posso aprender rápido. Você sabe disso. — sussurrou a última parte, porém todos podemos ouvir. — Digo... Eu realmente estou precisando de emprego. Em minha casa estamos passando por dificuldades, então eu e meus irmãos estamos em busca de trabalho.


— E magicamente chegou aqui? — encaro Jeongguk incrédulo, e ele devolve o olhar furioso. — Eu não quero ele aqui. — sussurou próximo a mim. 


— Ele está passando por dificuldades, não ouviu? — olho para os três e pego no seu braço, os dando as costas. — Jeon, acredite, eu também não o queria aqui, mas ele não parece está mentindo. 


E como tem certeza, Taehyung? Até um tempo atrás vocês namoravam. — disse entredentes e olho para eles novamente, para ver se não estão escutando nada. O que duvido muito.


— Jeongguk, seja racional. Você viu como ele ficou surpreso em nos ver, não tem como ele está mentindo e... Eu devo ele de qualquer forma. 


— Deve o quê? — seu questionamento saiu alto e o belisco. 


— Nós dois estudamos com ele e fomos amigos. — digo e o mesmo resmunga: você foi mais que um amigo, mas não o respondo. — Nós sabemos quem são os seus pais e suas condições, então por favor. — peço manhoso e o mesmo me encara impassível. — Por mim. 


— Que seja. — soltou-se de minhas mãos e saiu a passos pesados para o andar de cima. 


— Jeongguk. — o chamo, sendo ignorado pelo o mesmo. 


— O que deu nele? — ouço o questionamento de Soyeon e suspiro voltando meu olhar para as duas mulheres e Minjae. — Então, senhor Jeon. 


— A última funcionária fazia par com a senhorita Seo, então não vejo problema em colocá-lo para a arrumar a casa junto com Soojin. — passo a mão por minha blusa tirando um sujo imaginário. — Senhor Kim, algum problema? — questionei ao ver sua careta. Eu sabia o porque. 


— Eu sou péssimo em limpeza. 


— Pelo o que nos disse, você aprende rápido, não? — indago firme. — Soyeon é a governanta da casa e fica com a parte da comida. A senhorita Seo cuida da limpeza da casa, e o olhe a sua volta. — mando e ele obedece. — Não acha que a casa é demasiadamente grande para uma pessoa só? Claro que Soojin tinha a ajuda de Soyeon, nesses dias que procuravam outra empregada. 


— Mas...


— Você quer o emprego ou não? — pergunto sem paciência. Eu posso sentir a raiva de Jeongguk  através da marca. — Sua família está passando por dificuldades, senhor Kim, assim foi dito por ti, contudo para alguém que está atrás de emprego, está opinando demais. — o mesmo se calou e olho para a alfa. — Faça o que achar melhor, senhora Soyeon. Depois de mim e Jeongguk, você é a próxima com autoridade nesta casa. 


— Sim senhor. — curvou a cabeça minimamente e meu olhar vai para o topo da escada. Jeongguk estava furioso. — Gostaria que eu chamasse vosso marido para o jantar?


— Não precisa, eu mesmo vou. Só ponha a mesa, por favor. — fito o beta por uns instantes e sorrio ladino. Dou-lhe as costas e começo a subir as escadas. 


Subo de dois em dois degraus e passo pelo corredor dos quartos. O meu quarto e o do alfa ficava quase no final do corredor, os cômodos eram dividos um em frente ao outro com diferenças e desvios mínimos. Ao chegar na frente do meu, eu abro rapidamente e faço careta ao sentir o odor de erva-doce e alecrim forte, porém mesmo assim entro. Jeongguk estava parado em frente à janela com os olhos focado no céu escuro sem muitas estrelas. 


— Jeongguk, o que foi que te deu lá embaixo?! — questiono ao fechar a porta. 


— Nada. — curto e grosso. 


— Se não fosse nada, não estaria com raiva. — reclamo e o ouvi bufar. — Eu vim te chamar para jantar.


— Estou sem fome. — simples e estranhei esse comportamento.


— Você disse que estava com fome. — replico mais próximo e quando fui o tocar, ele desviou de mim. — O que você tem? 


— Eu já disse que nada. — disse entredentes e bufo já irritado. 


— E eu já disse que se não fosse nada, não estaria com raiva. É por causa do Minjae? —  o alfa me olhou quieto. Será? — É isso? 


— Vai embora daqui, Taehyung. — falou e o olho sem acreditar. — Vai lá para baixo sentir pena do seu Minjae. — desdenhou. 


— O quê?! Jeon, eu não estava sentindo pena dele, só estava sendo justo. — me aproximo novamente, todavia ele se afasta enquanto ria forçado. — Mas que saco, pare de se afastar. Fala comigo, porra!


— Tem certeza que quer falar comigo? Não prefere falar com o seu ex? — falou o alfa, amargo, e fito surpreso. Jeongguk nunca me tratou desse jeito, desde que nos casamos ou até mesmo antes. — Tenho certeza que ele sente a sua falta. 


O encaro sem reação. O mais novo estava sendo tão sarcástico e seco comigo, que estou estranhando. Estávamos tão bem hoje de manhã e nos outros dias precedente, o que foi que aconteceu em poucos minutos? Não estava acostumado com o tom frio e seco que recebia dele, tampouco ter minhas mãos afastadas toda vez que tento o tocar ou me aproximava e eu não estava gostando disso. 


— Que merda, o que é que você tem? — pergunto já farto e tento o tocar de novo. — Você vai ficar aqui. — o seguro quando tentou desviar das minhas mãos. — O que caralhos você tem? A gente tava tão bem até agora pouco, o que foi que te deu? Por que não quer que eu o toque ou por que está com raiva de mim? Diz pra mim, Jeon Jeongguk. — balancei seus ombros em busca de resposta, porém ele só me olhou. 


— Nada. 


— QUE PORRA, JEONGGUK! FALA DE UMA VEZ. — grito o empurrando e vi seus olhos mudarem para o verde de seu lobo. 


— EU ESTOU COM CIÚMES, PORRA! — também gritou e o encarei assustado. Antes que eu dissesss algo, o moreno se trancou no banheiro com um baque na porta.


Ele está com ciúmes... De mim? 


Miro a porta branca e mordo o lábio tentando evitar o sorriso que teimava em sair, assim como também tento acalmar as batidas aceleradas, e em ambos eu falhei. Meu coração batia tão rápido que se assemelhava a um taquicardia. Poderia um órgão bater tão rápido assim? Meu estômago parecia ter milhares e milhares de borboletas sobrevoando, e o riso idiota nos lábios não queria sair nem que eu me esforçasse. Pisco os olhos diversas vezes, pigarreando para disfarçar o nervosismo. 


— Eu vou descer para o jantar. — engulo em seco e esperei alguma resposta. — Eu vou esperar você na mesa. Não demore, eu estou com fome. — dito isto, saio do cômodo. Acho que ele precisa de um tempo. 


Inspirei e expirei diversas vezes para tentar acalmar minha pulsação e vou até a sala de jantar. Chegando lá, vejo que nossos pratos estão postos e sento na cadeira onde tinha um prato servido. 


— O senhor Jeongguk não vem? — fito Soojin distraído. — Senhor Taehyung?


— Oi? 


— Está tudo bem? Parece distraído. — comenta e nego. 


— Está tudo bem, Seo, e meu marido vai descer já!  Ele só está resolvendo um probleminha. 


— Certo. — acentou e virou-se para sair, porém parou no meio do caminho e me olhou novamente. — Minjae, aceitou a oferta, e acredito que ele aprenderá rápido.


— Hum. — finjo descaso. O que não é mentira, eu não me sentia muito bem com a presença alheia, mas também não o ia deixar na mão. Eu ainda tinha consideração por ele, ou melhor, pela a família dele. 


— Ele trará suas coisas pela manhã. — a mesma avisa e me engasgo com a água que estava 


Não acho ser uma boa ideia isso ai, Soojin, meu marido não vai aceitar


— Não. — ouço a voz de Jeongguk atrás de mim e viro para mirar o alfa entrando na sala. Eu disse.


— Não? — Soojin pisca confusa. — Mas eu e a senhora Soyeon vivemos aqui, o certo ser...


— Eu já disse não. — repetiu a resposta negativa, ao que sentou na cadeira da ponta da mesa. — Ligue, mande mensagem, carta, pombo correio. O que for, mas não quero ele aqui. — ditou e Soojin me olhou, porém eu desviei o olhar para meu marido. — Não adianta olhar para ele, eu disse minha resposta e não irei repetir, senhorita Seo. 


— Sim senhor. — se curvou respeitosamente. Ela estava estranhando o comportamento dele, e não é para menos, Jeongguk nunca a tratou mal ou aumentou a voz para ele, contudo o tom rude que ele deu a beta, até eu me senti pequeno. — Deseja mais alguma coisa? 


— Retire-se. — mandou e a mesma não pensou duas vezes antes de sair. Ou fugir. 


— Não precisava falar com ela desse jeito. — repreendo o encarando.


— Só coma sua comida. — suspiro e passamos a comer em silêncio. 


Hoje por um momento - antes de Minjae aparecer - pensei que poderíamos continuar o que começamos pela manhã, mas parece que não vai dar. Ou será que sim? Ah droga, eu estou nervoso e nem sei o que pensar. Levanto o olhar para o alfa, esperando que retribua como sempre faz quando o fico observando a comer. Eu preciso da sua resposta. 


— Sua comida está na sua frente, Taehyung, não em mim. — bufei voltando a prestar atenção no meu prato. 


Eu estou com fome de outra coisa, não de comida. — sussurro enquanto passo a comida de um lado para o outro. Pego um pouco do Kimchi e em seguida um pedaço de carne de porco, pondo-a dentro de uma folha de alface e comendo. 


— Terá que se contentar com sua comida, pois seu Minjae tirou toda a minha vontade. — o encaro rapidamente. 


— Ele não é meu. — retruco sem pensar direito. — E você vai deixar de transar comigo por causa dele? 


— Vou, porque não estou com cabeça pra isso, e ele estragou tudo. — abro a boca cético com o que diz. 


A gente não vai ficar hoje a noite, por causa do meu ex? Ele vai deixar de me ter por causa dele?! 


— O quê? 


— Volte a comer. Não tem porque falarmos de sexo enquanto jantamos. — replicou ao que bebia o copo de suco natural.


— Ah temos sim, Jeon, você prometeu! — aponto o dedo na sua cara e o mesmo segura-o abaixando. 


— Não aponte seu dedo na minha cara. — praticamente rosnou e rio em escárnio. Ele está preocupado com isso? — Eu não prometi nada, Taehyung! 


Taehyung? 


— Você sabe que sim, Jeongguk, e não me venha com essa. — devolvo tirando minha mão da sua. — Por que vai deixar de transar comigo por causa dele? — Largo o talher na mesa e o tito na espera da resposta. 


— Eu já disse. — me olhou sério. — Ele me tirou qualquer vontade. 


— Sim, você está com ciúmes! E daí? Isso não é bom? — o.vejo por os próprios hashis de metal na mesa e entrelaçar as mãos em seguida, com o cotovelo apoiado na mesa e me encarando firme


— Você quer falar disto aqui? 


— Sim, eu quero, Jeongguk. — o desafiei. — O que o Minjae tem haver com a nossa vida? 


— Tudo. — respondeu ranzinza e reviro os olhos. — Eu não tenho o direito de agir como um marido ciumento? Eu não gostei de o ver. E eu odiei o olhar dele em você. — declarou e cruzo os braços não crendo na resposta estúpida que me deu. 


— Que olhar, Jeongguk? Não tinha nada demais, ele estava surpreso por nos ver. Só isso. 


— Só isso. — me remendou. — Não gostei. Ele não tem que te olhar. 


— Quem diria que você é ciumento em? — provoco, pronto para usar isso ao meu favor. 


— Você não sabe de nada. 


— Então mostra, Jeongguk! — bato as mãos com força na mesa de vidro, tendo seu olhar completamente em mim. — Saiam daqui. — mandei ao sentir a presença das outras duas, porém as mesmas me olharam incertas. — Saiam daqui. — repito. — Eu não vou matar meu marido. — zombei. — Ainda. — disse o olhando desta vez. 


— Mostrar o quê? Que não sou ciumento? — também se levantou e apoiou as mãos na parte superior da mesa ficando cara a cara comigo. 


— Mostrar que eu sou seu marido, caramba! Mostrar quem é que me toca. — Dou um passo em sua direção, deixando nossos rostos bem próximo ao ponto de eu sentir seu hálito quente bater no meu. — Mostrar a ele quem é que vai me fazer gemer o nome do meu marido esta noite. — seu olhar desceu para minha boca e sorrio ladino por conseguir atiçá-lo. 


Mais um pouco, Taehyung, só mais um pouco. 


— Não brinque com fogo. Se continuar, eu não vou me segurar. — disse tão baixo quanto eu. 


— Eu já disse que quero me queimar. — mordo seu a carne fofinha da sua boca, trazendo em minha direção e sugo a pele vermelhinha. — Eu quero que você me foda. Eu quero que beije, morda, me chupe e faça o que quiser. Quero sentir seu cheiro em mim. Quero você dentro de mim, Jeongguk. — suspiro ao ter a imagem de hoje mais cedo na cabeça, de novo. — Mostre a ele e a todos de quem eu sou. — agarro seu queixo com brutalidade. Eu estou sedento. — Quem é o meu marido? — questiono, gostando internamente de chamá-lo de meu, porém o mesmo não responde. — Quem eu quero que me toque? Que me faça seu? Quem, Jeon Jeongguk? — rosno bem rente a sua boca. 


— Eu. — responde e sorrio assentindo. Sim, você! 


— Isso. Você. — pego uma de suas mãos e deposito em um lado da minha bunda, comprimindo nossos dedos juntos ali. — Então você vai subir e me esperar na porra daquele quarto, enquanto eu falo com Soojin. — beijo o canto da sua boca, antes de o empurrar. — Vai antes que eu te ataque aqui. — brinco e ele negou rindo ao que saía da sala de jantar. — Certo... Agora irei falar com Soojin. 


Ditei, e ele concordou antes de sair em direção ao lugar que pedi. Hoje tinha.




Notas Finais


Ai ai esse Taekook 🤭

Não foi dessa vez, mas semana que vem... Podem ter certeza 🤭🌚

Até a próxima!!

Abraços e Kissus 😘💜

Ps.: sinceramente, não acham que estou indo rápido demais? Tipo, eu leio agora, talvez, eu tenha me excedido?


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