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História Scars - CARL GRIMES (2) - 21. A cela


Escrita por: mwrauders

Capítulo 23 - 21. A cela


Fanfic / Fanfiction Scars - CARL GRIMES (2) - 21. A cela

NATÁLIE DIXON

Cinco dias se passaram, desde que fui até Alexandria. Mesmo estando de volta em casa, ainda mantinha contato com a comunidade e também com Hilltop, pelo rádio de longo alcance que Jesus deixou com nós.

Conversava com Carl todos os dias e acabamos ficamos mais próximos por conta disso. Ele me falava sobre Jp, sobre nosso passado, e como as coisas estavam na comunidade.

Em Hilltop, era Maggie e Glenn que falavam comigo. Eles disseram que, ontem, avistaram uma movimentação estranha ao redor da comunidade, e que seus guardas já estavam atentos a qualquer coisa.

Na Aldeia, Dylan e eu estávamos fazendo coisas de líderes, durante o dia todo. E ainda sobrava tempo para nosso treinamento, e para mim conversar com Lydia.

Um novo dia havia amanhecido. Vesti meu colete e peguei minhas armas, descendo as escadas. Encontrei com Negan na sala, onde ele estava sentado no sofá.

一 'Tá tudo bem? - pergunto, depois de me aproximar.

一 Em uma semana Miranda vai colocar o primeiro plano em prática. Acha que estão prontos? - ele é direto, me fazendo suspirar.

一 Estamos. - respondi firme. Ele me olhou de lado, ainda com os braços apoiados nos joelhos. 一 Temos que estar. Além do mais, Alexandria e Hilltop iram nos ajudar.

一 Tudo bem então. - Negan deu de ombros e se levantou. 一 O que temos que fazer hoje, chefe? - ele debocha, me fazendo rolar os olhos.

一 Temos que ajudar na produção das armas. - digo. 一 E anda logo! - aviso, já saindo da casa.

(...)

Negan e eu estávamos ajudando organizar as facas e lanças, que os ferreiros produziram, nas caixas, quando escuto meu rádio chiar.

Nate?! - era a voz de Paul.

Me afastei um pouco deles, limpei o suor da minha testa e tirei as luvas que eu usava. Peguei o rádio do coldre e o ajustei.

一 Jesus, o que houve? - pergunto, e não demora muito para ele responder.

Precisamos que você venha até Hilltop agora. Acha que consegue? - a voz do homem estava um pouco aflita.

一 Porque?! O que está acontecendo? - questiono, já preocupada. O rádio ficou em silêncio, o que me fez ficar ainda mais desesperada. 一 JESUS! - grito, ouvindo em seguida um chiado.

Temos visita aqui. - é tudo o que ele responde. 一 Vai poder vir? - Paul pergunta outra vez.

一 Vá chamar o Dylan, peguem um carro e me sigam! - aviso rápido para Negan, e saio de lá. 一 Logo estou aí. - falo para o rádio, o guardando no suporte outra vez, e correndo até minha moto.

Saio da comunidade, depois de explicar rapidamente para o Thomas, que estava no portão. Acelero minha moto e logo já estou distante dos muros. Olhei pelo retrovisor e vi que o carro de Negan e Dylan já estava me alcançando.

(...)

Alguns minutos depois, avistei os muros da comunidade. Um guarda - que provavelmente estava avisado - abriu o portão para nós. Desci da moto e vi Jesus, Michonne e outra pessoa vindo até nós.

一 Enid?! - pergunto surpresa. 一 Enid! - confirmo, antes de correr até ela, e a abraçar fortemente.

一 Maggie me contou, que se lembra de mim. - ela fala, sorrindo e com os olhos marejados. 一 Eu senti sua falta. - Enid diz, antes de abraçar outra vez.

一 Eu também. - sorrio. 一 Gostei do cabelo. - comento divertida, apontando para suas mechas castanhas, agora curtas. 一 Queria mesmo conversar com você, mas preciso saber o que está acontecendo. - digo, me virando para Paul.

一 Um dos capangas de Miranda foi pego. - olho para Negan, que está com a mesma reação que a minha. 一 Nossos guardas o viram tentando pular o muro, e o prenderam. Chamamos você para decidir o que fazer com ele.

一 Me leve até lá. - peço, e o homem assentiu.

Antes, fomos até o escritório da minha mãe. Descobrimos que Carl, Daryl e Rick também estavam lá, mas os mais velhos estavam com o prisioneiro. Dylan ficou com os outros na sala e Jesus levou Negan e eu até a prisão da comunidade.

Entramos e encontramos Daryl e Rick dentro da cela do prisioneiro. Era o irmão Skan mais velho, o braço direito de Miranda. Isso era uma vantagem para nós.

一 O que está fazendo aqui, Duke? - pergunto, com raiva, após entrar na cela. Como o esperado, ele ficou em silêncio.

一 Já fizemos de tudo, mas ele não fala. - Rick diz. Olhei para o homem e vi que suas mãos estavam sujas de sangue, assim como sua camisa. 一 Não é meu. - ele explica, após perceber que eu o olhava assustada. 一 É dele. - completa, apontando para o loiro.

Duke estava sentado no chão, com as mãos amarradas para trás na parede, o rosto com poucos hematomas e seu sangue escorrendo na boca. Me aproximei e abaixei na sua altura.

一 Quero ficar aqui sozinha com ele. - peço, ainda encarando o loiro. Antes que um dos quatro pudessem falar alguma coisa, eu continuei. 一 Só fiquem do lado de fora da cela, não precisam sair da prisão. - me expliquei, virando um pouco o rosto, para olhar eles.

Os homens trocaram um rápido olhar, antes de fazer o que eu pedi. Daryl ficou por último, e só saiu depois de receber uma confirmação da minha parte.

Quando eles saíram e a cela foi fechada, voltei a olhar para o loiro, que continuava com o olhar preso na parede atrás de mim, como se ali fosse a coisa mais interessante.

Duke era fiel a Miranda, diferente do irmão. Ele era quem fazia tudo o que a mulher pedia, ou seja, foi ele que me deu o tiro e também levaria a horda até em casa.

一 Vamos conversar. Caso não cooperar, vou ter que fazer você falar, de qualquer jeito. - falo seriamente. Duke soltou um riso debochado, antes de finalmente me encarar.

一 Eu não vou falar nada. - ele diz firme.

Abaixei a cabeça, suspirando frustrada. Levantei e comecei a andar até a grade, vendo os quatros me olharem confusos. Antes de chegar neles, tirei a faca do coldre, me virei e a joguei, até sua lâmina fincar a poucos centímetros do rosto de Duke.

Ele olhou assustado para o objeto ao seu lado, e quando voltou a me olhar, eu já estava na sua frente outra vez.

一 Tem certeza que não vai falar nada?! - pergunto, pegando seu pescoço e o encostando na parede. 一 Porque eu só erro quando eu quero. - sorrio, ao ver que minha ameaça estava fazendo efeito nele, já que sua respiração estava alterada e os olhos arregalados. 一 Anda, fala o que você veio fazer aqui! - falo um pouco mais alto, fazendo o loiro fechar os olhos, por conta do susto.



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