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História Scars - Capítulo 10


Escrita por: MissDramaQueen

Notas do Autor


Olha quem está aquiiii ! Eh, ok, sem palmas. Segura a vaia ai! Fui relativamente rapida gente... kkk desculpem :/ Sério, mas tentei, foi sob livre e espontânea pressão que eu voltei aqui, depois de ler tooodos os comentários do cap anterior (que, como sempre acontece quando estou apressada, não consegui responder ainda) e as... ameaças carinhosas (?) que voltei, com um sorriso no rosto e uma cara de cansada pós gripe. Vamos lá? Escrevi esse cap em várias partes, e vocês vão ver que tive que separar, mas vai dar pra entender bem, e... Bem, só vamos!
Enjoy'

Capítulo 10 - Capítulo 10


                                                          -1 mês depois-

Caleb coçou a barba enquanto deixava o corpo cair sobre a banqueta do apartamento. Seu corpo estava mais cansado que o normal depois do que havia passado, o fato de Sky ter ficado doente e não estar em casa com ele o deixava ainda mais doido de preocupação. E claro, isso não tinha nada a ver com a noite em claro lembrando que aquela sexta feira era o último dia das férias de Emma.

 Ele quase se sentia culpado por querer que ela voltasse a New York depois de um mês entre viagens para Londres e Sydney. Faziam apenas duas semanas que eles haviam finalmente saído do inferno que tinha sido o tribunal australiano. Caleb jurava para si mesmo que nunca mais voltaria àquele lugar depois de tanto estresse e confusão que arrumou ali, mas duvidava que fosse cumprir a promessa se um dia Emma o pedisse para que a acompanhasse até lá.

No fim de tudo haviam mais coisas boas que ruins, além do estresse e do conhecimento desnecessário adquirido nas leis daquele país tão longe, ele havia feito um amigo, Frederick, agora empregado de seu ex-sócio. Fred havia sido muito útil, e Caleb admirava seu modo de trabalhar, apesar de achar que o homem era calmo demais para ser um bom advogado. Além disso havia tido a chance de ver a expressão desacreditada do babaca de Michael quando soube que ficaria sem nada do que vinha usufruindo ilegalmente há tantos anos.

A senhora que ele tinha um carinho imenso agora, e que prometia-lhe que seria sua sogra um dia, havia saído da Austrália menos rica do que deveria ser devido ao acordo, mas com um bom dinheiro para poder morar nos arredores de Londres, um bairro que Caleb conhecia muito bem por ter crescido ali, e que o indicou às duas mulheres que procuravam um lugar tranquilo para se ajeitarem.

Caleb nunca esqueceria o brilho nos olhos de Emma quando viu sua mãe entrar feliz com as malas na casa nova, pequena demais como a morena mesmo dizia, mas suficientemente charmosa para conquistar a senhora bondosa e radiante.

Depois disso foi o inferno. Ele teve que voltar sozinho enquanto Emma ficara para cuidar da mãe que havia se estabelecido e acostumado com a vizinhança. Claro que ele sabia da mudança sutil ali a partir do momento em que recebia updates do que acontecia quase todos os dias, e até mesmo uma foto de Emma na cozinha, que obviamente havia sido tirada por sua mãe, escondida.

Era para essa foto que ele olhava enquanto tomava uma xicara grande de café e buscava vontade para se levantar e fazer a barba que já parecia grande demais. O último gole parecia mais amargo do que nunca quando ele fechou a foto e pensou em enviar uma mensagem a ela. Suspirou e bloqueou o celular enquanto se levantava e ia até o banheiro. Sabia exatamente a hora que ela chegaria, pois havia insistido em ir busca-la, mas a morena recusou veementemente e ele não teve o que fazer. Quanto mais se aproximava da hora em que ele sabia que a teria quase ao alcance da mão, mais ele ficava nervoso e agitado. Usou do horário para poder ir visitar Sky e se distrair.

A labradora tinha suspeita de depressão devido ao tempo em que ele havia ficado longe, e por isso havia ficado desnutrida. A veterinária ainda não havia decidido se era melhor tratar da desnutrição primeiro e mantê-la ali no hospital canino, ou se seria melhor o animal matar a saudade do dono e sair do estado mental de abandono que sentia. Por isso Caleb se sentia obrigado a passar um longo tempo sentado ao lado da cachorra, deixando que ela quase subisse inteira em seu colo enquanto fazia carinhos cuidadosos para não interferir no tubo que entrava pela patinha e levava soro. Ele se sentia muito culpado, e quase começava a odiar todos aqueles aparatos hospitalares depois de tanto tempo os vendo nas piores situações possíveis.

Só se levantou quando a veterinária lhe chamou e disse que teria que fechar a clínica. Sentia um pesar extremo em ter que deixa-la ali sob os cuidados dos veterinários, mas não podia fazer nada além disso e correr para casa para se arrumar para encontrar Sage e Jared em poucas horas.

Durante todo o caminho sua mente se alternava entre Sky e a dúvida de se Emma iria, apesar de ter chegado a poucas horas no país. Caleb quase implorou para os céus que ela não fosse, pois não sabia se aguentaria mais drama em um só dia.

Arrumou-se no automático, nem sequer olhou para o celular antes de sair, ciente de que estava atrasado. Correu uma mão pelo cabelo, irritado com o quão rebelde ele estava, e insatisfeito com a forma desleixada que havia feito a barba. Pegou um elástico no bolso da calça e arrumou um coque preso enquanto ainda podia usufruir do espelho do elevador. Assim que a porta se abriu na garagem, ele ajeitou a camisa azul escura e checou o cinto no lugar segurando a calça jeans, e andou rapidamente para seu carro.

O local estava cheio, e nem mesmo a presença de Sage e seu amigo conseguia o fazer conversar mais do que duas palavras trocadas. Se manteve prestando atenção na conversa dos dois a maioria do tempo, observando atentamente a forma como os dois pareciam se estranhar de vez em quando mesmo depois de bastante tempo convivendo. Até mesmo o faziam rir muito quando entravam em confronto sobre algum assunto besta. Só se tocou que havia esquecido o celular em casa, sobre sua cama, quando ouviu uma voz atrás de si, um tanto quanto magoada lhe chamando.

-Posso saber por que não se dá ao trabalho nem de me atender?- a voz de Emma quase o prendeu no lugar, e por um momento ele se esqueceu de virar em sua direção enquanto a escutava se aproximar mais ainda.

-Esqueci em casa- ele respondeu simplesmente e suspirou antes de se levantar e virar, vendo Emma parada com um sorriso largo em direção aos amigos atrás dele, mas que vacilou quando seus olhos brilharam em reconhecimento ao observá-lo finalmente. Seu coração pareceu falhar uma batida quando a mulher levou uma mão ao rosto e riu baixinho, envergonhada.

 -Só não esqueceu a cabeça hoje porque está grudada- Sage respondeu rindo e o fez sorrir largo também, se virando para direcionar um gesto não muito educado em direção a amiga que riu alto- Sente-se querida, estávamos conversando sobre a empresa, podemos te atualizar sobre tudo - Sage brincou com um sorriso maldoso no rosto e gargalhou alto quando Emma torceu o nariz ao ouvir o assunto “empresa”- Mentira, só senta ai mulher, estamos descontraídos hoje, nada de assuntos chatos.

Emma aceitou e se sentou no banco ao lado de Caleb e Sage, se enfiou no assunto anterior e pediu um drink para o garçom que passava, mas não deixou de perceber a forma quieta que Caleb se comportava apesar de uma vez ou outra parecer querer tocá-la mas se conter, receoso. Esticou a mão, acariciando o pescoço dele em um carinho intimido e consolador que só ele entendeu e sorriu quando atraiu a atenção dele para si.

-Está bem?- ela sussurrou perto de seu ouvido e o homem assentiu sorrindo de lado, sussurrando um “nada que possa ser resolvido”, apreciando o carinho tímido dela em si quando inclinou levemente o pescoço na direção dela- Preciso falar com você, por isso te liguei, mas se não for um bom dia...

Caleb fez um gesto de desdém e assentiu soltando um “depois” baixinho enquanto sorria doce para ela. Emma sentia-se apertar em antecipação, mas não podia deixar de ficar preocupada com a forma estranha que ele agia. Parecia distante, e com esse pensamento ela recolheu a mão, tentando imaginar se ele havia achado inapropriado aquele carinho.

Depois de um tempo de conversas, Emma deu uma desculpa e disse que teria que ir para casa, se virou para Caleb e pediu que ele a levasse em casa. O leve assentir do moreno fez Sage e Jared se entreolhar em contentamento, e os dois observaram o novo casal de amigos se afastarem em direção à porta enquanto tomavam o resto de suas bebidas.

O caminho até a casa de Emma foi rápido, já que era perto, e ela quase se sentiu aliviada por isso, pois ela se sentia incrivelmente a flor da pele dentro do veículo. Se moveu nervosa no banco do carro assim que chegaram ao seu prédio, lhe deu instruções para parar na garagem, e sabia que ele havia entendido que não conversariam ali, rodeados pelo couro do carro.

Pulou para fora do carro assim que ele estacionou e girou a chave para desligar o automóvel. Não conseguia ficar menos nervosa com o que havia planejado, e depois da forma quieta que haviam encontrado Caleb ao chegar, já não tinha mais tanta certeza de estar fazendo a coisa certa naquele dia, mas se não tentasse, se não falasse a ele o que vinha entalado em sua garganta pela última semana, ela engasgaria e ficaria doente. Mais doente do que se ele a rechace agora.

Caleb ligou o alarme e caminhou com precaução enquanto observava a linguagem corporal de Emma. Ele não sabia porque ela estaria ansiosa, e esperava que fosse para lhe dizer algo, pois não aguentaria mais um mês sem resposta, mas aquela era uma semana de merda e ele não conseguia se manter otimista o suficiente para imaginar que ela o aceitaria. Agradecia mentalmente pelas horas de descanso do esforço mental que era se preocupar com as duas presenças femininas em sua vida, já que Sky estava sedada e descansando como havia acabado de ver no visor do celular abaixo do número da veterinária, como em uma mensagem; e a outra estava bem a frente dele, caminhando incerta e o deixando tão apreensivo quanto ela mesma.

Não soube o que estava acontecendo direito quando ambos saíram do elevador, a mulher andou a passos rápidos para a porta de seu apartamento e, depois de deixa-lo passar pela porta, o puxou com força e buscou seus lábios com uma urgência que beirava o medo.

O homem se mostrou atônito enquanto ela o puxava com desespero. Seu peito apertava por saber se ele ainda a queria depois de dias longe, e agora, que ela o enxergava como antes e não mais com medo, temia ele houvesse desistido. Tremendo por dentro, ela se decidiu a continuar se sentisse que ele a receberia bem, a menina acuada dentro de si se encolhia ao pensar em fazer tudo o que havia planejado e treinado na frente do espelho por horas, e depois talvez correr o risco de ver a feição constrangida dele quando disse que estava em outra.

Qual não foi o alivio quando ela sentiu as mãos grandes envolverem a cintura dela, apertando a carne e a puxando para si com uma certa hesitação. Ela deixou seus lábios se partirem e aproveitou quando ele também moveu os deles, o encaixe perfeito quase fazia seu coração querer abrir um buraco em seu peito para sair, e um suspiro escapou de si quando o sentiu passar os braços e finalmente a puxar.

-O que foi isso?- Caleb perguntou confuso, observando Emma ruborizar e tentar se afastar envergonhada. O moreno travou os braços ao redor, não querendo deixa-la sair depois de finalmente ser ela quem se colocou ali de livre e espontânea vontade- A água de Londres te fez bem, eim?- ele resolveu brincar, e o rubor envergonhado e constrangido dela o fez sorrir de lado, sentindo um pouco do estresse sair de seu corpo.

-Você está estranho...- Emma respondeu ignorando a brincadeira, Deus sabia que nem ela entendia o porquê de querer fazer aquilo naquele momento, mas sentia que se esperasse mais, podia perder a coragem que havia adquirido depois da despedida calorosa e cheia de broncas da mãe.

-Estou exausto, e problemas nunca faltam, não é?- ele sorriu mais uma vez e ela pode ver claramente o cansaço em sua feição. Emma vacilou, repensando no que tinha planejado, tentando decidir o que fazer. Caleb tentava entender a forma como a morena agia, mas até mesmo ela parecia confusa.

-Talvez devêssemos adiar nossa conversa então, talvez...

-Fique tranquila Emma.... Estou cansado mas acho que aguento mais um round da nossa relação conturbada e cheia de papos cabeça- ele brincou e afrouxou os braços, se preparando para o rompante indignado dela, mas franziu a testa quando este não veio, estranhando quando ela se encolheu e desviou o olhar- Emma...O que foi? Aconteceu alguma coisa? Sua mãe? Ela está bem?

-Não... Não é isso... Na verdade... Ah, você não sabe o quão difícil isso vai ser- ela se desprendeu dele e passou as mãos no rosto, ele podia ver o nervosismo de antes voltar, e quase queria puxá-la de volta para tentar tirar aquela ruga de preocupação de entre as suas sobrancelhas.

Sem dizer nem uma palavra mais, ela se virou sobre os calcanhares e andou devagar pelo corredor. O moreno podia ver as mãos dela tremendo de leve, e entendeu perfeitamente quando ela as puxou para segurá-las em frente ao peito. Ainda sem falar nada ela parou em frente a porta fechada de seu quarto e olhou para ele, apenas fitando, sem nenhuma expressão que lhe desse uma dica do que estava por vir, e ele resolveu andar até ela para finalmente entender o que estava acontecendo.

Os ombros rígidos dele pareciam carregar um peso descomunal conforme cada passo o deixava nervoso, e o pior é que este nervoso era causado por ela, ele estava extremamente apreensivo porque ela estava. Ficou em silêncio enquanto ela abaixou o olhar e mirou as mãos juntas em frente ao corpo.

- Eu tenho certeza que em algum momento de nossa viagem, minha mãe falou com você. Eu não sei o que ela lhe disse, mas eu sei o que ela me disse, e repetiu, e repetiu...- ela riu fraco, e Caleb trocou o peso dos pés, nervoso ao entender do que se tratava tudo aquilo- Ela me falou muitas coisas, as quais a maioria eu não gostaria de repetir nunca na minha vida, mas algumas coisas que ela disse... Me fizeram pensar muito durante essas duas semanas- ela levantou o olhar por um pequeno período de tempo, observando Caleb a olhar apreensivo e sem entender- Depois de nossa última conversa, que fomos interrompidos e depois tivemos que viajar... Eu me sinto como se esse assunto estivesse meio inacabado, como se tivéssemos deixado o assunto em aberto, e gostaria de terminar esta conversa.

Caleb engoliu em seco quando ela subiu o olhar, depois baixou e continuou falando enquanto abria a porta do quarto. Não entendia o que ela pretendia dando tantas voltas apenas para lhe dizer definitivamente que não queria, estava quase pronto para lhe dizer que poderia tentar abrir mão desse seu lado, mas um alerta vermelho acendeu em sua cabeça com o simples pensamento. Sabia que não seria feliz se deixasse isso de lado, e engoliu o pesar enquanto dava um passo para frente atrás de Emma que entrara no cômodo. E foi como se sua mente tivesse desligado.

O quarto estava com a luz acesa, mas tinha velas sobre as superfícies livres dos móveis, a cortina aberta deixava que ele visse a cidade lá embaixo, brilhante e majestosa, e sobre a cama, contrastando com o edredom branco e os travesseiros azuis escuros, haviam algumas coisas que quase o fizeram rir.

Um chicote de montaria e um par de algemas que obviamente haviam sido compradas em algum sex shop e não tinham nem metade da resistência que ele gostaria para poder ficar bastante tempo nos pulsos finos da mulher à sua frente.

-O que quer dizer Emma...?- ele sussurrou baixinho a encarando enquanto se virava e desviava o olhar, ele conseguia ver a pele de seu rosto tão ruborizada que achava que devia estar até quente, mas não abriria mão de ouvi-la- Quero que diga claramente o que quer, não quero enganos aqui, cachorrinha- ele riu grosso, extasiado quando ela tremeu diante do apelido.

-Quero dizer que eu quero... Eu fiquei repassando nossa última conversa, e entendo que o que você me ofereceu foi mais do que um relacionamento comum, entendo que queira me mostrar tudo isso, e eu não consigo parar de pensar que... Sim... Eu posso ser a mulher devassa e maluca que minha amiga dizia, eu posso ser julgada por ela, mas eu quero saber se é isso o que me falta, se é disso que sou feita... Mas... Você bem sabe que terá que ir devagar, e... Eu gostaria de tentar... Com você. Só você. Não quero nenhuma outra pessoa envolvida nisso, já bastam os meus próprios julgamentos e preconceitos me recriminando dentro da minha cabeça- ao fim da fala Emma já estava com os ombros completamente encolhidos, e Caleb sabia que o conflito interno não havia desaparecido... O medo que ela tinha dele- ou da figura que ele representava- havia ido embora, mas o medo do desconhecido não. Ela era ligada demais aos conceitos “normais” da sociedade para se deixar levar tão fácil... E foi por isso que o simples gesto de ter ido a uma loja e comprado aqueles brinquedinhos parecia significar tanto ao ponto de deixa-la nervosa e apreensiva. Ela estava se sentindo perdida.

-Me deixou orgulhoso, pequena mulher.... Fico muito feliz com sua aparente coragem para fazer algo que pra mim é tão simples... Mas não vou usar isso Emma- Caleb sussurrou e esticou a mão, passando-a pelo braço dela e sentindo quando um calafrio desconfortável que passou pelo corpo dela quando terminou a fala.

-O-o que?- Emma engoliu em seco, tinha certeza que empalidecia enquanto observava Caleb com atenção, não entendendo o porquê de todo aquele circo se iria recusar- Não... Eu falei, eu disse tudo e...

-Shhh- Caleb colocou o polegar sobre os lábios finos, pedindo um silêncio urgente para que ela não desenvolvesse o pensamento tóxico para sua autoestima que aparecia em sua mente- Você não entendeu, doce menina... You made me proud... Mas não quero usar o que você comprou... São quase objetos de decoração para alguém praticante há tantos anos como eu- ele riu baixo, dando um passo e a puxando para si, pegou a algema e o chicote áspero e os deixou cair no chão- São clichês que não chegam aos pés do que tenho planejado para você... Quando eu decidir que é a hora de te amarrar, vou usar minhas algemas forradas para não marcar sua pele enquanto entro nesse seu corpo tão quente- ele sussurrou contra o pescoço dela e viu diante de seus olhos a pele se arrepiar- Na verdade as únicas marcas que vão ficar, serão da minha boca... Melhor assim? Ou quer continuar com o que estava falando antes? - ele brincou e a puxou mais para perto, a fazendo deslizar em seu colo e sentir a ereção que começava a se formar sob o jeans.

-Não, pode continuar assim mesmo- ela brincou e abriu espaço quando ele rumou para seu pescoço, buscando seu ponto fraco que sabia que estaria ali.

-Hoje eu não vou lhe apresentar nenhuma regra, nenhuma exigência, eu só quero que me deixe matar a saudade de você, do seu corpo, da sua pele macia contra a minha...- ele sussurrou e segurou a cintura com ambas as mãos, aproveitando mais para cheirar o perfume suave dela contra a pele- Ah Emma, não faz assim! - ele resmungou quando ela se moveu e deslizou uma perna pelo colo dele, os fazendo ficar de frente e empurrando para que deitassem sobre o colchão.

- Achei que o Dominador fosse querer me amarrar e me surrar na primeira oportunidade que tivesse...- ela disse brincalhona e deixou a língua pairar entre os dentes em desafio.

-Não brinque com fogo menina.... Sabe o que posso fazer com seu corpo, tenho certeza que se lembra- ele sussurrou baixo e chupou o pescoço com força, sentindo-a tremer e contorcer em seu colo.

A mulher pairou o quadril sobre o dele, deslizando os jeans em contato e sentindo perfeitamente o contorno do membro grosso. Teve que morder o lábio para não gemer em resposta e não conseguia se conter, procurando os cabelos longos dele com os dedos desesperados, abrindo os olhos e franzindo o cenho em desgosto ao não os achar. Fez um barulho de desagrado ao vê-los presos, e puxou o elástico, causando um gemido grosso e dolorido dele ao puxar os fios até se desprenderem.

-Sabe? Eu gosto quando você está toda bravinha assim, mas prefiro que guarde essa energia para depois- ele brincou mordendo o lábio em zombaria enquanto puxava a blusa dela para fora, fazendo com que ela se colocasse sobre os joelhos enquanto ele se sentava e ajeitava sobre o colchão, e aproveitou que ela desviou o olhar para jogar pelo canto da cama para lamber-lhe a barriga. Riu grosso contra a pele enquanto a sentia tremer e contorcer contra sua boca, e conteve a ânsia de morder a pele macia e deixar uma pequena marca ali, a poucos centímetros da clavícula.

A morena não conseguia fazer nada além de ondular o corpo, quase desesperada por contato enquanto ele a deixava puxar seus cabelos e lambia a barriga de cima a baixo, fazendo os nervos e músculos do local repuxarem em desejo, e já não mais pensava que poderia desagradá-lo com seu corpo, não depois de ver como ele a olhava, com tanta ou até mais luxuria do que meses antes.

Grudou os dedos firmemente no couro cabeludo quando as mãos dele desceram para sua bunda, apertando com força para segurá-la no lugar enquanto chupava a pele lisa no cós da calça jeans. Emma soltou um gemido grosso enquanto se esticava para trás, feliz por estar de joelhos e Caleb ser capaz de segurar seu peso enquanto ela oferecia todo seu quadril para que ele pudesse usar a boca como vinha fazendo em seu ventre e clavículas.

-Cuidado, pequena- ele brincou quando arrumou as mãos, passando os braços pela cintura e a trazendo mais perto do rosto enquanto a impedia de cair- Sua pele agora tem um gosto melhor ainda, como isso é possível? - ele falou grosso e chupou a pele no canto do quadril, satisfeito por agora conseguir morder aquela parte que não era mais tão magra. Aquilo o fez imaginar como deveriam estar os seios que nem haviam recebido atenção, ou mesmo a bunda tão macia que ela tinha. Com um grunhido ele se levantou e girou o corpo, a fazendo aterrissar entre os lençóis e o cabelo se espalhar enquanto ria alto.

Ele andou rápido, rumando para o interruptor e apagou a luz, apreciando como a luz da lua batia contra a pele dela, e não conteve sua força para forçar calça jeans para fora do corpo dela, ouvindo-a gargalhar enquanto puxava com certo desespero e depois parou aos pés da cama, observando.

Ah sim. Ela havia tomado proporções pouco maiores, ele conseguia ver a barriga mais suave, as coxas continuavam magras mas conseguia ver uma curva maior nos quadris, os seios deliciosamente suaves, quase o chamando e mostrando que permaneciam do tamanho perfeito, que ele adorava. Voltou até ela e a empurrou pelas pernas para que subisse na cama e o deixasse apoiar-se sobre ela. As pernas dela presa entre as coxas dele enquanto movia o quadril contra ela, provocando ao observar a expressão manhosa da mulher sob si. Emma choramingou e remexeu mais os quadris, irritada quando ele puxou os braços dela para cima, a impedindo de tenta tirar a camisa dele.

-Disse que não haviam regras nem nada daquelas coisas...- ela choramingou

-Mas isso não me impede de me divertir, pequena mulher- ele sussurrou malicioso e com um sorriso desceu a boca até a dela- Com o tempo, vai aprender que gosto de te ver assim porque seus peitos ficam deliciosamente apetitosos assim- ele soltou uma mão e deslizou pelo braço, devagar, passando pela axila feminina, a lateral do esterno, até subir a mão e apertar o seio esquerdo, causando um gemido alto dela enquanto a renda sem bojo apertava contra a pele sensível e o mamilo enrijecia quase instantaneamente ao toque- Vai entender que eu gosto de te manter por baixo...- ele deslizou a outra mão, sorrindo grande quando ela manteve os braços levantados, trazendo os pulsos um pouco para baixo enquanto arqueava o tronco em oferecimento ao que ele descia- Porque gosto de observar e ter controle do que você sente, vai entender que o seu corpo é meu, e os orgasmos que te darei serão meus também, pois vou apreciá-los enquanto fazem seu corpo brilhar e tremer em minhas mãos- ele beijou o vão entre os seios, fazendo-a se arrepiar enquanto passava as mãos por baixo dela e soltava o sutiã.

Se desfez dele enquanto puxava a boca para se ocupar da carne macia, que quase tremia visivelmente ao pedir por ele. Ele não conseguia pensar em quão sensível ela ficaria depois, mesmo que tentasse, a única coisa que passava pela sua cabeça era se saciar dela depois de tanto tempo, mas percebia a cada tremida que ela dava e o corpo todo dele reagia, percebia que isso nunca seria possível.

Desceu mais,  seu peito cheio enquanto a ouvia ofegar enquanto descia com a língua molhada pela barriga que, mesmo sendo beijada arduamente há poucos segundos, permaneciam tão sensível a ele quanto antes.

-Adoro você deitada assim, porque posso sentir seu corpo- ele chamou mais uma vez, puxando a atenção dela pra si e a fazendo se concentrar novamente depois de ter se dispersado e passado a encarar o teto- Gosto de te manipular assim- ele sorriu enquanto com a ponto do dedo ele fazia a perna esquerda se mover e abrir de leve para ela, usou a mão quando chegou ao joelho, agarrando a carne com as pontas dos dedos e puxando a perna até que pudesse se encaixar, passou os braços sob ela e lhe agarrou a cintura, meneando o corpo leve com a ponta dos dedos, a puxando para perto e apertando sua pele de uma forma que sabia que a excitaria, sabia os pontos onde apertar, adorava massagear, mas seu corpo se recusava a adiar por tanto tempo o que queria. As massagens e as técnicas que ele tanto queria ver se funcionavam nela teriam que esperar.

O grunhido alto dela quando o sentiu abaixar o rosto e respirar fundo contra o tecido da calcinha dela quase o fez sair de orbita. A forma como ela se abriu e a forma desesperada que seus dedos o seguraram no lugar o fizeram sorrir, vendo que ela precisava tanto quanto ele. Deixou que ela puxasse a calcinha para fora do quadril, e a ajudou a passar pelas pernas erguidas, unidas para cima, o fazendo ver perfeitamente a pele com algumas sardinhas que o faziam querer mordê-la cuidadosamente, em cada uma das pintinhas.

Emma havia esquecido como era ferver em seu corpo, como era quase sair de si enquanto arrepiava e o sentia manipular seus sentidos como só ele parecia saber. Ela fechou os olhos enquanto sentia seu ventre repuxar sob as pontas dos dedos dele, a forma como ele a acariciava era extrema, mas sua boca com certeza era o seu preferido. Emma não conseguia para de se mexer enquanto ele tentava a manter no lugar para que pudesse continuar a leva-la ao êxtase. A morena puxava seus cabelos, grunhindo em aprovação quando ele entendia seus sinais e mudava de direção, ou acelerava o movimento de sua língua, ela quase gritava enquanto o sentia engolir e ainda assim continuar ali, puxando tudo dela para dentro de si.

-Caleb, por favor...!- ela implorou enquanto sentia o ventre se contorcer, os dedos puxavam quase que instintivamente os cabelos dele, e Caleb riu baixinho depois de soltá-la, o barulho que sua boca havia produzido fazendo Emma arrepiar e se contorcer mais.

-O que quer, cachorrinha?- ele brincou, lambendo a perna dela enquanto esperava a resposta.

- Você sabe o que eu quero, por favor...- ela choramingou e remexeu o quadril, tentando se sentar, mas ele a manteve no lugar, subindo o rosto e beijando seu joelho antes de voltar a encará-la com seu olhar malicioso.

-Fique onde está, baby. Eu vou até você- ele piscou brincalhão e ela sentiu um arrepio enquanto ele se levantava e tirava as roupas com pressa. Andou pelo canto da cama, sorrindo ladino enquanto era seguido pelo olhar dela ao acompanha-lo em cada passo felino que avançava. Ele parou perto de onde ela estava, na lateral da cama, acariciou sua ereção sob a cueca clara e sorriu quando ela encarou o movimento e mordeu os lábios- Venha, baby girl- ele sorriu e fez um gesto com a mão a chamando. A mulher engatinhou para perto dele, aproveitando toda a atenção que estava ganhando.

-Yes daddy- ela brincou e grunhiu baixinho rindo quando ele agarrou seu rosto, puxando sua mandíbula de encontro com seu rosto que descia para encará-la.

-Não minha pequena mulher, você ainda não tem permissão para me chamar assim, hoje só quero ouvir meu nome saindo dessa sua linda boca vermelha- ele mordeu o lábio inferior, a fazendo gemer quase em pânico quando a dor chegou ao pico, mas logo a soltou, a fazendo lamber onde havia sido mordido e rindo da sua reação exagerada- Agora vem cá- ele sussurrou, tentando ser delicado com ela enquanto seu desejo quase explodia na base de sua coluna e os pelos se arrepiavam ao ver ela colocando os dedos finos sobre o cós da cueca apertada.


Notas Finais


Ok, ok, sem apedrejar a amiguinha... Hey amiga! Segura esse tamanco ai, não joga não !~le eu desviando do tamanco~
Ok. Desculpa. DES.CUL.PA. HAHAHHA Voltei aos maus hábitos né? Sorry,o cap ia ficar enorme se continuasse, e convenhamos, eu ia ter que me restringir e diminuir o que estou planejando só pra não ficar maçante, então acho que todos concordam comigo que menos é mais nesse caso específico do primeiro hot oficial de Scars... Não me odeiem :( me digam o que acharam ok? Aceito uns xingos, mas não me crucifiquem, é para bem de vocês kkkk See you guys #soon ! : D XOXO


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