1. Spirit Fanfics >
  2. School on Ice - Yuri on Ice >
  3. 2- Consegue ouvir as batidas do meu coração?

História School on Ice - Yuri on Ice - 2- Consegue ouvir as batidas do meu coração?


Escrita por: Sebby-on-ice

Capítulo 2 - 2- Consegue ouvir as batidas do meu coração?


Fanfic / Fanfiction School on Ice - Yuri on Ice - 2- Consegue ouvir as batidas do meu coração?

Yuuri caminhava calmamente para a escola, ele estava cheio de olheiras, pelo que parecia a ele, depois do incidente com Viktor, havia descoberto que sentia uma leve queda pelo russo, o japonês sempre forá muito sensível para relacionamentos amorosos, mas ele tinha convicção de que aquela queda, ou crush logo passaria.

– Yuuri! - Phichit gritava correndo atrás do jovem.

– Phichit. - O moreno parou para esperar o amigo.

– Cara, você tem uma stamina assustadora, tô tentando te acompanhar a uns 10 minutos. - Phichit se apoio no ombro do amigo.

– Desculpe, estava pensativo... Você sabe me dizer se o Viktor namora? - O japonês dizia curioso.

– Bem... Que eu saiba a última namorada que ele teve foi a Sammy da... - ele pegou fôlego. - Aula de economia avançada.

– A loira? Dos Estados Unidos? De qualquer forma é interessante. - Yuuri voltou a caminhar.

– Porque? Quer ser o próximo da lista do Nikiforov? - Phichit dizia com tom brincalhão.

– Não... Vi algo ontem... Mas nada importante. - O japonês é o tailandês pararam ao ver Otabek e Yurio entrando na escola, ambos sorriam e seguravam capacetes.

– Otayurio. - Phichit sorria ao acompanhar os amigos entrarem.

– O que? - O jovem dizia confuso.

– Shipp dos dois, Otayurio. - Phichit sorria olhando para Yuuri.

Yuuri sorriu, enquanto Phichit colocou o dedo como se pedisse para guardar um segredo, ambos entraram para dentro da escola e seguiram até sua sala.

O jovem japonês estava sentado em seu lugar lendo um livro sobre a era medieval europeia, ele adorava o estilo, o clima as roupas, tudo sobre aquela época, os rapazes estavam todos em roda conversando um pouco distante dele.

– Viktor. - Yurio dizia já com tom de irritação, fazendo o olhar do moreno ser direcionado a porta.

– Oi neném, não se preocupe, não vim para te incomoda, onde tá o Katsudon? Katsuki... Desculpe - O estrangeiro disse olhando para dentro da sala.

Yuuri se levantou.

– Você está ai, podemos trocar umas palavrinhas? - O russo dava seu mais belo sorriso.

O japonês saiu com Viktor até o pátio.

– Bem agora que estamos distantes, tenho algo a lhe pedir. - O de cabelos platinados olhou de forma doce para o jovem.

– Claro, pode dizer. - Moreno dizia olhando nos olhos do homem.

– Por favor, não conte para ninguém o que você viu ontem... Eu suplico. - Ele disse com as mãos juntas.

– Tudo bem, eu não diria de qualquer forma, ele era seu namorado? - Yuuri dizia mesmo ao sentir seu coração se apertar.

– Não... Ele é meu chefe. - O estrangeiro se sentou pegando ar.

– Desculpe intrometer... - O moreno não sabia mais o que dizer.

– Bem... Para eu manter o meu trabalho, eu... Bem tenho passado por isso... - Viktor corava, ele escondia o rosto com as mãos.

– Porque não larga esse emprego? - Yuuri se sentou ao lado do moço.

– Não posso, ele me paga o dobro do que eu receberia em outro lugar, e eu preciso desse dinheiro para comprar uma casa para mim e para o Yurio. - Russo suspirou.

– Porque precisa comprar uma casa? Vocês já não tem uma casa? - Moreno dizia confuso.

– Segredo nosso, ok? - Viktor olhava para os olhos do moreno.

– Claro. - Yuuri concordava.

– Yurio ama o Otabek, e eles realmente querem começar um relacionamento... Só que nossos pais são completamente contra esse relacionamento, na Rússia, casais gays não são bem vistos, são tratados como doentes, última briga foi tão feia que proibiram Otabek de entrar em casa, mas como eles nunca estão eu deixo, Yurio nunca sorria antes do Beka, agora ele está sempre sorrindo e animado, então eu decidi, eu trabalharia compraria uma casa, levaria o Yurio comigo, e então deixaria ele ser feliz com quem ele realmente ama. - Viktor desabou aquelas palavras.

– É um sonho nobre, mas acho que o próprio Yurio nunca iria se perdoar de saber que está usando desses meios para fazer ele feliz. - Moreno dizia. - Pode demorar mais tempo para você conseguir a casa, mas bem... Pelo menos assim você não será forçado a esse tipo de situação, e no final das contas se sentirá melhor de saber que foi fruto do seu esforço.

Viktor respirou fundo, ele sabia que Yuuri tinha razão.

– É, você está certo. - Jovem se levantou, e Yuuri o seguiu. - Obrigado. Me sinto melhor de falar com você. - O russo abraçou forte o japonês que retribuiu o contato corando, para ele Viktor tinha um cheiro tão tranquilizante, seu abraço era tão caloroso, ele desejava que nunca acabasse.

– Viktor. - Dizia Chris com as mãos na cintura.

O estrangeiro olhou para o amigo, ele soltou-se do abraço de Yuuri e acenou.

– Até depois, obrigado por ter conversado comigo. - O russo sorriu e acenou enquanto seguia o amigo.

Yuuri retribuiu e acenou de volta, ele entrou em sua sala outra vez.

– Hey, o que o Viktor queria com você? - Guang dizia curioso.

– Nada demais. - Yuuri sorriu.

– Hey Yuuri. - Phichit veio correndo, se apoio na mesa do rapaz. - Sexta vamos fazer uma festa surpresa para o Yurio, você poderá ir?

– Tenho que ver com meus pais. - Moreno disse movendo os ombros.

– Bem, se eles permitirem peça para dormir lá, uns amigos maiores de idade do Viktor vão levar bebidas... - Phichit dizia animado.

– Eu nunca bebi antes, isso não parece certo. - Moreno corou ajeitando os óculos no rosto.

– Você tem que beber pelo menos uma vez para saber que foi uma má ideia. - Phichit sorriu. - Além do mais não vai ninguém demais, só nosso grupinho e uns amigos do Viktor, talvez eles chamem umas garotas mas bem... Não sabemos ainda.

– Tudo bem... Eu acho que pelo menos uma vez na vida devo ir nesse tipo de evento. - O japonês sorriu.

***

Era tarde da noite no mesmo dia, Yurio recolhia os pratos da mesa e entregava para Viktor que os estava lavando.

– Tem um cara estranho cercando a gente. - Yurio dizia enquanto entregava os pratos para o irmão adotivo.

– Ele tem ameaçado vocês? - O mais velho dizia preocupado.

– Não, é um garotinho que com um soco meu desmaiaria, ele fica olhando pro Katsudon, acho que é afim dele, nem sei se ele reparou, um garotinho do primeiro ano ao lado. - O loiro pegava os pratos limpos e os secavam.

Viktor ergueu as sobrancelhas, sentiu algo queimar em seu peito.

– Mas você acha que seria o tipo do Yuuri? - Viktor dizia com tom de preocupação.

– O porco não tem preconceito, mas não sei dizer, ele é tapado, mas no final das contas daria um bom casal. - Yurio guardou a louça.

– Interessante. - O russo mordeu o lábio e guardou restante da louça.

***

Yurio descia as escadas desesperado ao ouvir a buzina de Otabek.

– Devagar, se você se quebrar todo não poderá andar de moto com ele. - Viktor dizia segurando a mochila do irmão.

– Você age como um velho, que irritante. - Yurio puxou a mochila das mãos do irmão e seguiu para a porta.

– Não está esquecendo de nada? - O estrangeiro cruzou os braços.

Yurio corou, voltou correndo e beijou o rosto do irmão, ele respirou fundo e saiu correndo de casa, Viktor riu e balançou a cabeça, ele pegou a mochila e seguiu caminhando até a escola.

Na porta ele encontrou Chris parado.

– O que foi? - Ele se aproximou do amigo encarando onde ele olhava.

– JJ prometeu que me traria um bolo que a namorada dele fez, eu quero comer esse como meu último doce antes da dieta começar. - Chris suspirava desapontado.

– Você está gostoso como sempre foi, não entendo o porquê de precisar de uma dieta. - Viktor entrava com o amigo.

Todas as garotas e caras paravam para olhar a perfeição do russo.

– Viktor! - As pessoas o chamavam como se ele fosse um popstar.

– Hasashi, adorei seu corte novo de cabelo. - Viktor acenava sorrindo.

Michelle chegava por trás pulando nas gostas do russo e colocando as mãos sobre os olhos dele.

– Bom dia Michelle. - Dizia Viktor rindo enquanto tirava as mãos da moça de seus olhos.

Georgi se aproximava cabisbaixo.

– Sério Georgi, vibe positiva, você precisa transar se animar, não aguento sua cara de piedade desde que terminou com a Anya, ela já te superou a séculos. - Chris dizia aquelas duras palavras.

– Chris não seja idiota, deixa ele sofrer, esse tipo de coisa passa em seu tempo. - Dizia Michelle jogando os cabelos para trás.

Mila se aproximou agarrando o braço de Viktor e o abraçando.

– Oi querido. - Ela apoiava o queixo no ombro dele.

– Oi Mila, como vai o namorado? - Viktor dizia enquanto caminha a com a moça.

– Terminamos. - Ela deu ombros soltando o braço do Viktor. - Esportistas...

– Mila só falta engolir o Viktor. - Michelle dizia cruzando os braços enquanto caminhava com Georgi e Chris.

– É, e ele é doce demais para chutar ela. - Chris dizia.

– Vocês são complexos, Michelle quer pegar a Mila, e você Chris quer pegar o Viktor, não está na hora de vocês declararem seus sentimentos? - Georgi dizia suspirando.

– Cala a boca. - Michelle e Chris diziam ao mesmo tempo.

O olhar do estrangeiro foi fixado a Yuuri que estava sozinho lendo um livro em um dos bancos do pátio, ele se afastou do grupo se sentando com o moreno.

– Olá. - Ele sorria de forma simpática.

– Olá Viktor. - O japonês devolvia o sorriso.

– Não deveria ficar sozinho, você tem que abençoar as pessoas com o ar da sua boa companhia. - Viktor dizia fechando o livro do menor.

– Entendo... Você se resolveu sobre seu problema? - Yuuri abraçava o livro.

– Sim, eu pedi demissão no mesmo dia que conversamos, e eu me sinto livre agora. - Russo respirava aliviado.

– Fico feliz por você. - Moreno sorria.

– Vou fazer uma entrevista hoje para um café, estou animado. - O homem se levantava. - Deveríamos almoçar juntos, eu adoro a sua companhia, mas Yurio não me deixaria participar da rodinha de vocês. - Viktor fez bico. - Você pode fugir de almoçar com eles e me encontrar no telhado? Assim pode me ajudar a ensaiar para a entrevista.

Yuuri corou instantaneamente, ficar a sós com Viktor Nikiforov? Parecia um sonho.

– Darei o meu melhor. - Yuuri se inclinou.

– Ótimo, vou te esperar lá. - O russo sorriu e acenou indo até os amigos.

O japonês por sua vez estava em estado de choque, era novo para ele, mas estava com corpo repleto de adrenalina.

Não demorou muito até a hora do almoço, o grupo dos rapazes seguiu para o refeitório.

– Vem Yuuri! - Guang chamava o amigo.

– Podem ir, vou perguntar algo para nossa professora de literatura antiga, logo alcanço vocês. - ele mentiu descaradamente.

– Aquela mulher não para de falar, ela vai ocupar todo seu almoço. - Guang movia os ombros indo com os amigos.

Yuuri pegou seu almoço e seguiu até o telhado, lá estava Viktor sentado no chão, ele acenou ao ver o japonês.

– Olá. - Yuuri sentou-se ao lado de Viktor.

– Achei que não viria. - O russo sorriu tirando o papel do bolso. - Isso pretendo dizer para minha apresentação.

Yuuri abriu o papel o lendo, ele ajeitou os óculos.

– Comércios japonês prezam a sinceridade e a simpatia, acho que dará certo. - Japonês sorriu.

– Ótimo, eu estou empolgado. - Viktor sorriu se ajoelhando e sentando sobre os pés, ele segurou as mãos de Yuuri. - Agora vamos falar de você, você sabe bem mais sobre mim do que eu de você.

– Eu não tenho o que dizer... - Yuuri corou enquanto comia.

– Vamos lá, uma ex namorada, qualquer coisa. - Viktor fazia seu mais doce bico.

– Eu nunca namorei. - Yuuri já estava completamente vermelho a essa altura.

– Isso é tão fofo, bem eu já namorei, mas nada memorável. - O russo apoio o dedo em seus lábios enquanto segurava no queixo do japonês e virava seu rosto para ele. - Mas você já beijou alguém né?

Yuuri desviou o olhar rapidamente.

– Meu Deus Yuuri, você é tão fofinho. - Viktor sorriu. - Você ainda é virgem.

– É claro, estamos no ensino médio ainda. - Moreno corou.

– Quando parte dos garotos da sua idade já tiveram a primeira vez, ou estão tendo. - Viktor dizia. - A minha primeira vez foi aos 15 anos.

Yuuri ficava cada vez mais vermelho.

– Podemos mudar de assunto? - O japonês virava todo o suco na boca.

– Sorry, não sabia que te incomodava. - O estrangeiro sorria.

O almoço de ambos foi bem divertido, mas acabou rápido e cada um seguiu seu caminho.

***

Já no fim de noite.

Mari irmã mais velha de Yuuri entrou em casa, revirando as coisas.

– O que foi Mari? - Yuuri desviava o olhar da apresentação de balé na tv para a irmã.

– Viu o crachá? Eu contratei um garoto novo no meu café, ele é lindíssimo atrairá clientes, mas está esperando na loja. - Mari mexia nas gavetas.

– Na sua casa isso deve está, papai e mamãe não guardariam isso aqui. - Yuuri voltou a assistir a apresentação de balé, quando algumas peças se juntaram em sua cabeça, Viktor faria uma entrevista e Mari acaba de contratar um cara novo.

– Espera irmã, esse cara novo... Ele se chama Viktor Nikiforov? - O japonês dizia surpreso.

– Sim, ele é russo. - Mari pegou o crachá e sorriu. – Você conhecê?

– Irmão do meu amigo. - Yuuri moveu os ombros e voltou a assistir.

Mãe de Yuuri passou recolhendo a bagunça que o moreno havia deixado.

– Mama eu ia arrumar. - Japonês dizia pegando as coisas das mãos da mãe e ajudando a limpar.

– Desculpe meu amor, eu odeio bagunça. - A senhora dizia desligando a tv.

– Na sexta uns amigos vão fazer uma festa, eu posso ir? - Yuuri dizia levando a bagunça até a cozinha.

– Claro, já está na hora de você sair, conhecer alguém e namorar. - A senhora sorriu.

– Posso dormir lá? - O japonês apertou os olhos com medo da resposta.

– Claro. - A mãe dele era muito tranquila.

Moreno sorriu e correu para o quarto mandando a mensagem para Phichit.

"Tudo pronto, estarei na festa do Yurio na sexta"



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...