1. Spirit Fanfics >
  2. Scissor >
  3. Selagem.

História Scissor - Selagem.


Escrita por: Decepcionar

Notas do Autor


OI! Primeira fanfic. Espero que vocês gostem, provavelmente ela será curta. Era pra ser uma oneshot mas ia ficar muito grande, então eu dividi ela ^^;;
– História de minha autoria, sem plágios.
– Capa desenhada pela minha gostosa coautora, Yukihino. (ela n faz requests, eu ameacei ela a fazer para mim, hahaHAHAHA)
– Nenhum desses caras me pertencem.
Então, boa leitura. Reita x Aoi.

Capítulo 1 - Selagem.


Scissor. – Selagem.

Aoi

– Hmm... – Resmunguei manhoso, me afundando no sofá e me apoiando no braço de Uruha. – Eu não quero...

– Vai Aoi, é só um dia! Um dia! – Insistiu, tentando me convencer, puxando uma mecha do meu cabelo.

– Mas eu não quero. – Ele me empurrou e se levantou, ficando de frente pra mim e me encarando feio. Meu tronco caiu no sofá, me deixando deitado e eu fiz bico. – Por favor.

– Aoi, teu cabelo tá enorme e tá ficando ondulado! Você vai no cabelereiro. – Colocou as mãos na cintura. – Eu tenho um que é meu preferido, fica no centro da cidade. O nome dele é Reita!

– ARG! Meu cabelo tá legal... Fashion... – Resmunguei, não dando muita atenção pro que ele falava.

– Fashion? Tá parecendo Jesus assim, só deixa a barba crescer agora e começar a curar os cegos. – Sorriu irônico e...

Ai, essa doeu.

– Não sei por que tu se incomoda. Tá na minha cabeça, não na sua. – Fechei a cara. – E é só amarrar.

– Se for assim, eu não saio mais contigo, seu metaleiro de meia boca. – Falou convicto e eu tentei não associar meu cabelo com todas as minhas vestes pretas.

É SÓ CABELO! Mas é o Uruha que paga meus salgados, geralmente, então, a solução cabível neste momento: ESQUIVAR DE SUA TENTATIVA E QUANDO TIVER CHANCE, PULAR PELA JANELA!

– Mas... – Comecei já olhando pra janela, porém com preguiça de levantar do sofá.

– Não saio com gente feia. – Cruzou os braços, me olhando com desdém e eu gargalhei.

– Tá bom. – Desisti e ele deu o maior sorriso. – O que você sugere?

– Só que você corte e faça uma selagem... Algo assim... – Deu de ombros e eu quis dar uns tapas nele. – Ah! Pra você não se esquecer... O cabelereiro se chama Rei-ta.

– Interessante. – Murmurei, ficando de bruços no sofá, ainda o olhando.

– Eu te levo lá.

– Ok.

– Agora.

– Ok. Espera, por que agora?

– Levanta essa bunda branca daí! Vamos agora!

– Não.

– Sim.

– Não.

Ele me olhou por alguns segundos e depois eu só senti ele me puxar pelos cabelos e me jogar dentro de um carro. Ele foi pro banco do motorista e começou a dirigir.

– Seu merda. – Resmunguei, ajeitando minha camisa preta de mangas longas, e tirando a sujeira da minha calça igualmente negra.

Daqui a pouco nem vou precisar de corte, ele mesmo já me deixa careca.

Takashima sempre insiste pra que eu corte meu cabelo, que já está abaixo dos ombros. Ele diz que eu pareço uma garotinha, a probabilidade diz que ele tem mais possibilidade de parecer uma do que eu.

Porque:

Uruha = Rosto andrógeno, boca de pato e coxas grossas.

Aoi = Macho.

Mas esse cabelo não me incomoda nem um pouco.

Só às vezes, quando eu estou comendo altamente feliz meu hambúrguer e ele entra na minha boca. Ou quando eu estou comendo as minhas batatas fritas feitas com o maior amor pelo tio da lanchonete, e eles entram de novo na minha boca.

Aliás, o Uruha sempre diz que eu sou gordo.

Mas eu não entendo o porquê.

Ótimo melhor amigo.

E depois de muito tempo pegando no meu pé, puxando meu cabelo e socando minha cara, ele conseguiu me convencer, jogando fora todo meu esforço de fugir das suas investidas. Não que ele tenha me convencido totalmente. Só pra deixar claro que nada me convence facilmente.

– Chegamos! O Reita é um cara bem peculiar, você reconhece na hora. Só diz que você veio aqui pela indicação do Urupon. – Ele parou o carro e estacionou, ainda com as mãos no volante. – Sai.

– Você não vai entrar comigo? – Questionei, abrindo a porta lentamente e colocando o pé pra fora lentamente também. – Uruponzinho.

– Tenho que fazer compras e essas coisas sérias. – Respondeu e me empurrou pra fora, me fazendo tropeçar nos meus próprios pés e cair no chão. – Tchau! – Fechou a porta e eu fiquei lá com cara de idiota.

– EU SEI QUE VOCÊ VAI IR JOGAR VIDEO GAME! – Me levantei e gritei, mandando o dedo do meio pro carro dele que já virava uma esquina, ele colocou a mão pra fora da janela e acenou. As pessoas me olharam e eu apenas dei de ombros, olhando torto pro estabelecimento.

Por fora ele era rosa, com algumas listras verticais brancas e pretas. Em cima tinha uma placa enorme com as palavras “The Gazette”. Nossa, que belo nome pra um salão de beleza, tá mais pra nome de banda.

Revirei os olhos e puxei a porta, mas ela não abriu. Forcei mais um pouco, quase colocando meu pé na parede para ajudar na minha pequena batalha, quando eu li as palavras que estavam gravadas no vidro da mesma “EMPURRE”. Porra.

Aoi = Idiota.

Olhei pros lados pra ver se ninguém tinha visto meu mico particular, ajeitei um pouco a pontas do meu cabelo e empurrei a porta. Quando a mesma se abriu, o sininho fez um barulho irritante da chegada de um novo cliente.

Dentro era bem normal. O chão era de madeira clara, as paredes eram brancas, tinham as cadeiras, os espelhos, uma televisão instalada na parede, e... Hã, alguns pôsteres de bandas.

Pelo visto o dono tinha ótimos gostos musicais.

Vou tentar virar amigo dele e quem sabe eu ganhe um desconto.

Avistei um loiro alto de moicano, cuidando do cabelo de uma mulher. Ele virou o rosto pra mim e sorriu.

– Bem vindo. – Sua voz grossa ecoou pelo local e eu tossi, abaixando a cabeça em cumprimento.

1º – O cara era alto, e tinha um moicano loiro, além da voz grossa.

Opinião: Bom, se ele tem o cabelo legal desse jeito, ele deve ser um ótimo cabelereiro. Quem sabe eu posso fazer um moicano com o meu cabelo?

Conclusão: Posso confiar nele.

2º – Ele usava uma faixa tampando o nariz.

Opinião: Ele pode ser um maníaco que em vez de cortar meu cabelo, pode cortar minha cabeça.

Conclusão: Não posso confiar inteiramente nele.

3º – Ele era estranhamente bonito.

Opinião: Pessoas bonitas tendem a serem legais. Eu sou um exemplo vivo.

Conclusão final: Eu VOU confiar nele.

Tem cara de delinquente.

Esse deve ser o tal Reita.

Andei até um sofá de espera e vegetei assistindo uma novela que passava na televisão. Apoiei meu rosto na minha mão e voltei a prestar atenção, agora de verdade, na novela.

Aparentemente, um carinha estava traindo sua mulher com outra. Só que essa outra era pobre. E ele era um rico que esbanjava dinheiro até pelos ouvidos e era dono de uma empresa que fabricava armas nucleares.

A outra estava louca, pegou uma faca e começou a ameaçar o tiozinho rico.

– Olá...

A mulher dele chegou, arrancando os cabelos, chorando e pegou uma arma que ficava em cima... Da fruteira?

– Com licença. – Uma sombra entrou na minha frente, e eu desviei minha cabeça pro lado pra poder continuar a assistir a novela.

TEM QUE MATAR ESSA OUTRA MESMO! Eu estou do lado da mulher do homem. ENFIA UMA BOMBA NUCLEAR NELA.

A outra safada amante se ajoelhou e fincou a faca no chão, apoiando-se nas mãos. O homem rico traidor andou até ela e a... CHUTOU?

Ok.

– Moço. – A sombra entrou na frente de novo, eu irritado, a peguei pelo que julguei ser a cintura e a mantive firme no chão para ela não poder se mover novamente e virei a cabeça mais uma vez para poder assistir.

A mulher atirou pra cima, aparentemente sem querer, pois ela mesma se assustou.

– MOÇO!

– OI! – Gritei também, levantando o olhar. E avistei um enfaixado me cutucando.

– Licença? – Perguntou incerto, rindo quando eu tirei rapidamente as mãos de sua cintura e as escondendo sobre meu colo.

– Sim... Foi mal...

– Não tem problema. Cliente?

– Cliente. – Sorri e me levantei, ficando na sua frente. – Me chamo Aoi.

– Sou Reita. – Bingo. – O que você veio fazer?

– Vim a mando do “Urupon”. – Revirei os olhos e fiz aspas com as mãos, ele riu e concordou. – Ele disse pra eu fazer uma selagem e cortar meu cabelo. – Suspirei, pegando uma mecha do mesmo e a analisando-a.

– Sério? Seu cabelo é tão bonito. – Ele deu um passo pra frente, se aproximando mais e pegou a mecha que estava entre meus dedos, se abaixando um pouco pra olhá-la direito. Por impulso, recuei pra trás, batendo a parte de trás do meu joelho no sofá e caindo sentado no mesmo. – E macio também. – Sorriu de canto e andou até uma cadeira reclinável, onde tinha uma pia acoplada atrás.

– Hãn... – Resmunguei meio desconcertado, o alcançando e sentando na cadeira que ele havia indicado, ele me deu uma toalha e eu coloquei a mesma nas minhas costas. Me inclinei e deitei a cabeça dentro da pia.

Ele ligou a água e eu me arrepiei rapidamente quando senti o contado gelado do líquido contra meu couro cabeludo. Fechei os olhos, me deixando levar pelo relaxamento, quando ele pegou um xampu e começou a fazer movimentos circulares sobre minha cabeça.

– Pronto. – Quase dormi, mas acordei. Abri os olhos e o rosto dele estava bem próximo do meu. – Aoi?

–... Reita. – Respondi dando sinal de vida, já que eu estava o encarando sem piscar.

– Vamos. – Apontou pra outra cadeira, e eu assenti. Me levantei e ele veio atrás, tirando a toalha que estava sobre meus ombros e colocou a mesma por cima da minha cabeça e começou a secá-la.

Soprei uma mecha do cabelo que estava em meu olho e me sentei novamente. Ele tirou a toalha do meu cabelo e usou o secador rapidamente, o suficiente para secá-los.

Ele começou a passar as mãos pelo meu cabelo, como se estivesse fazendo um carinho singelo e eu me forcei a não ficar com vergonha. Já que esse era o trabalho dele e eu estava entendendo tudo errado.

Aliás, as mãos dele eram grandes.

Ele enrolou uma parte dos meus fios em seus dedos e puxou um pouco, e eu mordi os lábios, o olhando pelo reflexo do espelho, vendo como aquele sorriso ainda permanecia lá.

MEU DEUS! QUE PROVOCAÇÃO MAIS IMPLICITA!

É tudo da minha cabeça. Sim, apenas isso.

Ele passou o braço por cima do meu ombro, encostando propositalmente na lateral da minha cabeça e pegou uma presilha que ficava em cima da penteadeira, e voltou esfregando o braço pelo meu cabelo, e eu me contorci um pouco.

– Hm... – Resmunguei quando o senti pegando uma parte da minha franja e prendendo ela com a presilha. Abaixei os olhos pro meu colo, onde minhas mãos descansavam uma em cima da outra, puxei a minha manga da camisa até cobri-las por completos, me distraindo com isso.

Ele desceu os dedos, embrenhados no meu cabelo, alinhando-os, e chegou até a minha nuca onde passou seus dedos gelados por ali e eu me senti estremecer.

– COM licença. – Comecei com um tom alto e fui abaixando aos poucos, até chegar ao normal. – O que você vai fazer?

– Você não disse que queria fazer a selagem? – Eu concordei com a cabeça. – Vamos fazer primeiro isso e depois cortarei.

– Vai demorar muito? – Ele soltou uma risada breve com meu descontentamento, e negou.

– Por quê? Se sente incomodado?

– N-Não. – Me afundei um pouco na cadeira, bufando. – Mas faz rápido.

– Tá bom, tá bom. – Revirou os olhos, e separou meu cabelo em quatro partes, prendendo cada um com uma presilha. Me encarei no espelho, e meu senhor, que visão do inferno.

Imagine um moreno lindo e maravilhoso. Certo, esse sou eu.

 Agora imagine esse moreno com o cabelo pra cima, parecendo estar com marias-chiquinhas, com cara de lerdo e um cabelereiro com cara de estuprador atrás dele.

EU ESTAVA SIMPLESMENTE RÍDICULO.

E ELE ESTAVA MESMO COM CARA DE ESTUPRADOR.

Reita soltou uma risadinha, mas se conteve novamente.

Ah, era cara de prender a risada. Entendi.

– Pode rir, tá? Não faz diferença. – Cruzei os braços, fazendo careta e ele gargalhou com vontade.

– Você tá incrível! – SÓ QUE NÃO, NÉ.

– Faz logo o teu trabalho, rapaz.

Ele me deu a língua e preparou o produto dentro de um potinho, voltou pegando mecha por mecha espalhando o conteúdo com um pincel.

Parece que eu vou ficar um tempinho por aqui.


Notas Finais


Falha tentativa de comédia, eu acho que não sou bom com essas coisas ;w;
BOM, ENFIM, COMENTEM TÁ BOM? incentivem esta pessoa legal aq
pq eu sou inexperiente nesse assunto ainda, me ajudem senpai's! *olhos chorosos*
sadjçlkjsadskl q tial
proximo cap slá depende do meu humor


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...