1. Spirit Fanfics >
  2. Scorose: Magic of love >
  3. Aresto Momentum

História Scorose: Magic of love - Aresto Momentum


Escrita por: Potterhead1980

Notas do Autor


OI MINHAS VIDAS!
Mais um capítulo escrito com muito amor e dedicação. Desculpem a demora (dessa vez nem foi tanta, vai!), mas é que por conta das aulas onlines acabei ficando sem tempo de novo! Tive alguns momentos, mas queria fazer um capítulo bem feitinho e só consegui fazer isso ontem de madrugada! Como estava com muito sono, resolvi postar só hoje.
Eu espero que vocês gostem dele!

Capítulo 70 - Aresto Momentum


Fanfic / Fanfiction Scorose: Magic of love - Aresto Momentum

POV Rose:

Meu coração parou ao ver Scorpius caindo no chão. Era como no meu sonho, era como se realmente tivesse acontecido, mas com algumas mudanças. Estava tudo em câmera lenta. Louise deu um grito. Domi chamou James, como se ele tivesse poder para fazer algo. Vi Alvo olhando para baixo, para entender o que estava acontecendo e arregalando os olhos ao ver o que estava acontecendo. Ele tomou velocidade para tentar pegar Scorpius. Mas ele não conseguiria. Ele não chegaria a tempo. Não. Eu tinha que fazer algo. Peguei minha varinha que estava nas minhas botas e gritei o mais alto que pude o primeiro feitiço que me veio a mente e que resolveria o problema: aresto momentum.

Olhei para baixo e vi que Scorpius estava a centímetros do gramado. Suspirei aliviada e sai correndo para dentro do campo, juntamente com Domi, Lou e James. Quando chegamos ali, Alvo já tinha descido da vassoura, largado ela no chão e se ajoelhado ao lado de Scorpius. Muitas pessoas chegaram perto e eu não conseguia passar.

— Dá licença, eu preciso ver ele... Eu preciso ver ele, por favor!– eu tentava ser o mais educada possível, mas ninguém dava passagem para mim. Já estava com lágrimas nos olhos e Lou tentava passar também, com educação.

— É O SEGUINTE GALERA, É MELHOR VOCÊS DAREM ESPAÇO AGORA NESSA PORRA PORQUE NÓS PRECISAMOS PASSAR, VAZA, VAZA– Dominique assumiu o controle quando percebeu que ninguém nos dava atenção. Ela e James iam abrindo caminho para nós passarmos— SAI DA FRENTE, A NAMORADA DELE E AMIGOS QUEREM PASSAR, VAMO DANDO O FORA.

— Obrigada– sorri entre minhas lágrimas e Domi sorriu de volta. Lily e Hugo chegaram correndo e conseguimos abrir espaço até o Scorpius.

— Por favor, não fiquem em cima dele! Ele precisa respirar, precisa de ar– falei alto e consegui ouvir algumas pessoas reclamando e indo embora. O tio Carlinhos chegou correndo, juntamente com o nosso professor de vôo.

— Todos podem ir– Carlinhos gritou para a multidão– Nós resolveremos isso.

Olhei aflita para o tio Carlinhos, imaginando que ele me mandaria sair.

— Vocês podem ficar– ele falou baixo e piscou para nós.

— Scorpius! Meu Deus, meu Deus!!!– Laurel chegou correndo e pegou na mão do Scorpius. Ela estava.... chorando?

Ok, admito que passou pela minha cabeça que ela fosse a culpada por isso, mas eu achava difícil. Vi ela durante o jogo suspirando pelo meu namorado e não sei se ela seria capaz disso. As lágrimas dela pareciam sinceras. Mas de uma coisa eu tinha certeza: aquilo não tinha sido um acidente e eu descobriria quem era o responsável.

— Por favor, vá para seu salão comunal– o professor disse e quando Laurel ia abrir a boca para falar, eu assumi a vez.

— Na verdade, ela é prima dele, professor. Tem tantos direitos quanto nós de ficar aqui. Tenho certeza que Scorpius gostaria que ela ficasse– falei autoritária e Domi, junto com Alvo, me olharam confusos. Fiz uma cara de que ela iria ficar e pronto. Todos sabíamos que Scorpius não era muito fã de Laurel, mas ela era família dele e amava ele, não ia a impedir de ficar.

— Obrigada, Rose– ela sorriu para mim. Calma, ela sorriu para mim? Não sabia como agir, então retribui com um sorriso fraco.

— Já chamei a Sra.WoldHouse com o meu patrono, ela está vindo imediatamente para nos ajudar a levarmos ele pra enfermaria– tio Carlinhos falou.

— O que você acha que ele tem?– perguntei preocupada.

— A bola bateu forte na coluna dele, é normal que esteja desacordado. Vamos torcer para que ele fique bem!– o professor falou pelo meu tio e eu assenti.

— Astória e Draco!!– Laurel falou de repente e eu arregalei meus olhos. Alguém tinha que avisar eles.

— Nós avisaremos a família dele– meu tio falou da forma mais suave possível e eu me levantei.

— Tio– comecei e ele me olhou com as sobrancelhas erguidas— Quero dizer, diretor Weasley, eu queria pedir permissão para eu avisar os pais dele. Acho que eu me expressaria melhor com eles– falei com as mãos tremendo. Achei que Laurel faria o maior barraco, dizendo que ela era sobrinha deles e que ela deveria avisar, mas quando olhei pra ela, ela apenas assentiu com a cabeça para meu tio.

— Por mim não há problemas, mas você está em condições de falar com eles?– meu tio me olhou preocupado e eu pensei. Era visível que eu não estava em condições, mas faria esse esforço por eles. Imaginei que uma voz amiga deixaria a preocupação mais amena.

— Estou, estou sim. Posso usar o telefone da escola?– perguntei e meu tio assentiu.

— Claro, quer ir agora?– ele perguntou e eu olhei para Scorpius. Queria esperar até ele estar bem na enfermaria. Meu coração estava apertado, o rosto de Scorpius parecia sem vida, mesmo que ele estivesse respirando bem.

— Eu posso esperar até ele ser levado para a enfermaria? Eu ficaria mais tranquila– respondi e meu tio assentiu.

Depois de alguns minutos, que mais pareceram uma eternidade, a Sra. WoldHouse chegou correndo para ver Scorpius. Ela injetou alguma poção em seu braço. Depois, com a ajuda de tio Carlinhos e o professor Neail, ela o levou para a enfermaria com Wingardium Leviosa. Nós (eu, Alvo, Domi, James, Lou, Lily, Hugo e Laurel) os acompanhamos para a enfermaria.

— Certo, crianças. Sei que estão preocupados com o Malfoy, mas vocês estão em oito. Esperem aqui enquanto o ajudo, quando eu terminar, vocês poderiam entrar de dois em dois, tudo bem?– ela perguntou sorrindo e nós assentimos. Era claro que não estava tudo bem. Meu namorado havia tomado um golpe de balaço por mim. Por mim?

— Rose, quer ligar agora?– meu tio perguntou e acordei dos meus desvaneios. Eu assenti e ele sorriu. Domi me abraçou forte e cochichou um “vai ficar tudo bem” no meu ouvido. Sorri com aquilo e dei um beijo em sua bochecha. Em seguida, eu e meu tio saímos andando pelo castelo até seu escritório.

— Falando como tio agora. Como você está, Rosinha?– ele colocou suas mãos em meus ombros e eu parei. Meus olhos estavam lacrimejando e o corredor parecia girar. Ele me olhou preocupado e eu sorri, para que ele não achasse que eu estava mal.

— Eu vou ficar bem quando ele ficar bem– falei e meu tio me abraçou forte.

— Logo ele ficará bem e vocês dois vão deixar Ron de cabelos em pé novamente, eu juro– meu tio falou e eu dei uma risada. Tio Carlinhos era muito legal. Depois do Tio Jorge, era o meu tio mais divertido e engraçado. Eu costumava falar que tio Harry, Tio Carlinhos e tio Gui empatavam no meu coração. Eu sempre fui muito próxima da minha família e sempre me diverti com meus tios. Era próxima do tio Harry porque, além dele ser meu tio, era melhor amigo dos meus pais. Era próxima do tio Gui porque era o pai da minha prima favorita, que também é minha melhor amiga, então vivia na casa dele. E era próxima do tio Carlinhos porque ele era o tio Carlinhos. Boa parte da minha infância só me encontrava com ele nas festas, por causa do seu trabalho. Mas com o acidente que ele teve, ele se aposentou e esteve mais presente, o que me proporcionou desfrutar da companhia dele. Queria que ele tivesse casado, tenho certeza que ele seria um ótimo marido e pai!

— Eu amo você, ruivinha– ele falou baixinho e eu sorri. Murmurei um “eu também te amo” e me separei dele– agora vamos, você é muito corajosa por querer dar a notícia para eles.

— É o mínimo que posso fazer. Eles são sempre muito bons para mim e quero retribuir com isso– dei um meio sorriso e meu tio falou a senha quando chegamos em frente à gárgula.

— Vem, vamos lá– ele deu a mão para mim e subimos as escadas para seu escritório. Ele entrou primeiro e começou a procurar o telefone. Meu tio era muito desorganizado.

— Eu te ajudo– sorri e peguei a varinha– Accio Telefone– falei e o telefone veio voando até minhas mãos. Ele estava no chão, atrás de umas caixas.

— Em minha defesa, ainda estou me adaptando– tio Carlinhos falou com as mãos para o alto e eu revirei os olhos- Você sabe o número deles de cor?

— Sei sim– falei enquanto discava o número. Meu tio assentiu e avisou que me deixaria sozinha para falar com eles. O telefone chamou, chamou, chamou. Quando eu estava quase desistindo, ouvi a voz de Stella do outro lado. Ela parecia estar rindo. Provavelmente ela e Astória estavam se divertindo com algo. Segurei o choro ao ouvir sua voz.

— Hey, princesa– falei com a minha melhor voz.

— ROSE? É VOCÊ MESMA??!– ela disse animada e fiquei com mais vontade ainda de chorar. Só de pensar que em alguns segundos tudo mudaria.

— Sou eu sim. A Astória está?– perguntei engolindo seco e o telefone ficou mudo. Por favor que ela não tenha percebido, por favor que ela não tenha percebido.

— O que aconteceu? Por que sua voz está assim? Por que quer falar com minha mamãe? Cadê o Scorpius?– ela me encheu de perguntas e eu respirei fundo. É, ela tinha percebido. Fiquei com mais vontade ainda de chorar, mas eu tinha que ser forte por ela, tinha que ser forte por eles. Tinha que ser forte pelo Scorpius.

— Stella, está tudo bem! Eu só preciso falar sobre uma coisa com a sua mamãe– falei quase chorando e pude ouvir a voz brincalhona de Astória do outro lado do telefone: “O que você está aprontando, espertinha?” “Estou falando com a Rose! Ela ligou e disse que queria falar com você” ouvi a voz de Stella mais baixa e o telefone fez um baralho.

— Rose, querida?– Astoria perguntou e eu respirei fundo.

— Oi Sra. Malfoy– fingi uma voz animada, mas não sabia se tinha resolvido.

— Já disse que pode me chamar só de Astoria– ela disse com sua voz doce, mas senti o toque de preocupação– Queria falar comigo?

— Ah sim, é– eu falei baixinho– Eu não sei como dizer isso, mas eu achei que eu que precisasse falar– a escutei engolindo seco do outro lado do telefone– Astoria, o Scorpius está machucado.

— O que aconteceu?– ela disse com a voz normal. Imaginei que Stella estivesse ali e que Astória quisesse manter a calma para não assustar a loirinha.

— Nós estávamos no jogo de quadribol e um balaço o acertou. Ele caiu da vassoura, mas consegui diminuir o impacto, ele não atingiu o chão. Ele está na enfermaria agora– disse ainda calma, mas meus olhos estavam lacrimejando. Acho que Astória percebeu que eu estava prestes a chorar.

— Vou chamar o Draco e iremos para aí. Obrigada por não falar nada a ela, quero contar com o Draco– Astória agradeceu e eu entendi que ela se referia a Stella.

— Eu imaginei, não precisa agradecer. Fiquem bem!– falei e desliguei o telefone.

Ouvi a porta se abrindo e me virei para ver. Era Dominique.

— Oi!– ela falou com a voz triste. Ela e Scorpius não eram as pessoas mais próximas do mundo, mas eram amigos. Eles acabaram se aproximando por causa da minha amizade com a Domi e viram que tinham muita coisa em comum. Era normal que estivesse meio chateada pelo o que aconteceu.

— Oi– suspirei cansada e ela me abraçou forte. Foi repentino e me deixou preocupada– Domi? Está tudo bem?

— Eu estou preocupada e com medo– ela disse e eu arregalei os olhos. Dominique era a garota mais corajosa que eu já tinha conhecido. Ela não tinha medo de nada.

— Ei, vai ficar tudo bem!– eu falei e ela riu baixinho.

— Eu que deveria estar falando isso para você. Seu namorado que se machucou. Nem consigo imaginar como eu estaria se tivesse sido com o James– Domi falou com voz de choro e eu comecei a fazer carinho em seu cabelo.

— Bom, nós duas estamos do mesmo jeito. Amigas são para se apoiar, lembra?– eu disse e ela assentiu, com a cabeça em meu ombro– Esse abraço está me deixando mais tranquila, então você também está me ajudando.

— Como você é mentirosa, Granger– ela riu e eu ri também.

— Não sou não, Delacour– eu falei do mesmo jeito que ela e ela se afastou.

— Desculpa por estar tão vulnerável, é só que... aquele balaço não era um balaço normal e ele passou tão...– a interrompi.

— Como assim? Como aquele balaço não era um balaço normal?– perguntei curiosa. Eu já sabia que não tinha sido um acidente e aquilo era uma prova.

— Ora, Rose. Jogo quadribol desde que era pequena, sempre fui vidrada nisso. Já fui acertada por vários balaços, e nenhum nunca fez isso. Os balaços de Hogwarts são enfeitiçados para não machucarem. Além disso, um balaço nunca vai para a arquibancada. Aquele foi bem na nossa direção!– Domi estava falando rápido e assustada. Isso só confirmava minhas suspeitas– A minha teoria é que Laurel...

— Espera, Laurel?– perguntei confusa interrompendo ela.

— Sim, Laurel!– Domi falou alto. Eu não acreditava que teria sido ela, ela jamais machucaria Scorpius.

— Domi... você não acha que está meio paranóica? Eu não sei se Laurel teria como fazer isso. Ela ama o Scorpius– eu falei baixo, tentando explicar meu ponto.

— Ela é obcecada por ele! Isso sim– Domi gritou e eu arregalei os olhos. Ficamos em silêncio por um tempo.

— Há alguns meses atrás, você também era– falei e ela me olhou confusa– Você até fez a gente brigar, fui para o hospital por causa disso.

— Eu... Eu não acredito que você está dizendo isso– foi tudo o que Domi disse. Pude ver seus olhos com lágrimas e me arrependi na hora do que eu disse, mas por causa do meu orgulho, não pedi desculpas. Ao invés disso, tentei me justificar.

— Você fala como se não tivesse errado. A Laurel é meio obcecada sim, mas não é diferente do que você era– eu falei e ela deu um passo para trás.

— Rose? Eu já pedi perdão. Você disse que me perdoava. Vai me dizer que não perdoou?– Domi falou com a voz embargada. Respirei fundo.

— Não, não é nada disso! Eu quero dizer que a Laurel pode ter se arrependido– falei simples e Domi saiu andando– Domi?

— Não vou ficar discutindo com você, Rose. Você entende o que você fez?– ela parou de andar e se virou para mim.

— Eu não fiz nada!– não tinha sido a minha intenção magoá-la, por mais que eu tenha dito aquilo.

—Tudo bem. Tanto faz. Pelo jeito que você fala, você nunca me perdoou por aquilo. Não quero ser amiga de alguém que não é capaz de me perdoar pelos meus erros. E ainda mais esfregar eles na minha cara. Eu entendi o que você quis dizer, sei que ela pode se arrepender. Mas você fez questão de falar que eu fiz você e o Scorpius brigarem e que você foi para o hospital! Obrigada por fazer eu me sentir horrivelmente pior do que já estava– e ela saiu correndo. Droga, só tinha piorado tudo.


Notas Finais


E aí? Gostaram do capítulo? O que acharam do que a Rose disse para a Domi? Acharam a reação da Domi exagerada ou concordam? Acham que a Domi está certa sobre a Laurel?
São muitas perguntas né KKKKKKK, respondam elas nos comentários :)
Amo ler os comentários de vocês e responder eles. Espero que tenham gostado e nos vemos no próximo!

PS: Nem acredito que já chegamos no capítulo 70!! Passou tão rápidoo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...