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História Screamin' - BRINQUEI COM FOGO


Escrita por: The_Yssah

Capítulo 11 - BRINQUEI COM FOGO


Assim que terminei de me arrumar, ia sair pela porta, mas me lembrei do ocorrido com o Bill e voltei só para rir mais um pouco, e ainda saber que depois daquilo ele tinha ido ao banheiro se aliviar... Talvez eu não prestasse, nem consegui descrever o que eu sentia.

Bill Kaulitz estava submisso - por sexo! -, e eu adorava aquele drama. Quando consegui me recompor, saí e bati na porta do quarto do Bill, quando ele apareceu e me viu, deu um grande passo para trás, como se eu fosse uma maluca querendo seqüestrá-lo.

–Que foi Bill? Parece até que esperava outra pessoa! – Falei sinicamente olhando no fundo dos olhos dele, ele olhava pra tudo menos para mim. – Posso entrar?

–M-mas... a-acho que, u-ma mulher e um homem no m-mesmo quarto, hm... Bem, é... a-acho melhor você não entrar! – Eu deveria ter filmado a cara dele, com certeza eu deveria seguir em frente com aquelas provocações, aliás.

–Ué, Bill, mas se eu não for te arrumar no quarto, onde vou fazer isso? No banheiro, você acha melhor?

–NÃO! – Ele olhou ao redor do quarto meio confuso. - Desculpe, entra... – Entrei, coloquei minha maleta sobre a cama. Percebi que ele ainda estava parado na frente da porta fechada, fitando o chão.

–Senta, Bill. – Falei.

–Oi?

–Senta... Sabe, você é muito alto, eu não vou fazer um bom trabalho no seu rosto se você ficar em pé, e não alcanço sua cabeça daqui... Á não ser, - Completei com um sorriso malicioso - que você prefira que eu mexa, na sua cabeça de baixo.

Nada pagaria a cara de assustado que ele fez, tampando uma ereção, com as mãos na calça. Ele ficou todo vermelho, senti pena dele. – Vai se sentar, Bill? – Perguntei com a sobrancelha arqueada.

–Aham. – Ele se sentou na cama e eu puxei uma cadeira da penteadeira e comecei á maquiá-lo.

Percebi que ele não olhava para mim em nenhum segundo. Ele sempre fitava o teto ou a lâmpada, mas nunca á mim. Depois de maquiá-lo, pedi para que ele se sentasse na cadeira da penteadeira, de frente para o espelho. Peguei o Laquê, um pente fino e cera de cabelo e comecei á arrumar o cabelo dele. Pensei em uma coisa bem interessante: meu ponto fraco, sempre foi quando alguém arranhava minha nuca. Aquilo me fazia estremecer e perder qualquer pensamento certo.

Passei a mão nos cabelos dele puxando-os de leve e arranhando a sua nuca “acidentalmente”, pude ouvir um suspiro profundo e pesado vindo dele e vi todo o seu corpo se arrepiar. Olhei para o seu reflexo no espelho, seus olhos estavam fechados e suas bochechas estavam coradas de vergonha. Eu me perguntava aonde será que estava aquele Bill pervertido que estava me agarrando nos últimos dois dias.

–O que houve? – Perguntei, sendo sínica mais uma vez.

–Não foi legal a sua atitude... No seu q-quarto! Sabia? – Percebi que ele tentava manter a voz firme em vão. Seus olhos continuavam fechados

–Não foi legal a sua atitude, no seu ônibus de turnê! – Retruquei. - Sabia?

–Você exagerou!

–Não exagerei não. – Disse calmamente. - Pedi para que você saísse.

–Não imaginei que você fosse fazer aquilo!

–Também não imaginei que você me agarraria trezentas vezes em um ônibus!

–Alguma vez eu te... masturbei? – Comecei á rir descontroladamente, ele ficou todo envergonhado de novo.

–Eu não te masturbei. Só fiz uma massagem rápida em você, fofinho. – Falei com ironia. – E você não fez isso comigo porque eu não permiti!

–E você acha que eu permiti que você fizesse?

–Do jeito que você tava todo tarado pra cima de mim, achei que era o que você queria!

–Eu... b-bem, eu...

–Você quer, Bill? – Perguntei fazendo uma voz que para mim soava como de puta.

Percebi que seu penteado já estava pronto, girei sua cadeira de frente para mim e olhei no fundo dos olhos dele, mexendo na minha blusa de botões, como se eu fosse tirá-la.

Vi que ele engoliu em seco, e percebi uma ereção vindo com tudo, mas parecia que ele tinha medo daquilo, mas queria. Segurei sua mão, fazendo-o se levantar da cadeira e andar até a cama.

Ele se ajeitou na cama, esperando que eu subisse em cima dele, seus olhos estavam no meu decote, brilhando intensamente com puro desejo. Soltei um sorriso de vitória, desabotoei mais um botão da minha blusa. Á essas alturas, Bill já ofegava.

–Foi bom conversar com você, Kaulitz! – Sorri. - Agora vem, temos que ir para a entrevista antes do desfile. – Falei pegando a mão dele e fazendo com que ele ficasse de pé na minha frente. – Vamos nos atrasar. – Sussurrei enquanto ajeitava minha blusa.

Ele se levantou, pegou uma bolsa em cima da cama, suspirou fundo e sem me olhar me acompanhou até a porta.

Ele me guiou até um Audi que Jost tinha deixado na garagem do hotel para ele. Entramos e fomos até um prédio alto, que eu percebi ser o local da entrevista. Haviam fãs loucas que gritavam o nome de Bill, elas eram muito escandalosas, eu estava começando á me sentir meio desconfortável. Descemos do carro e elas começaram á me encarar de cara fechada.

Ouvi cochichos delas perguntando quem eu era, e o que eu fazia ao lado de Bill Kaulitz, Bill olhava para elas e sorria alegremente enquanto dava alguns autógrafos. Oito seguranças nos levaram até o local da entrevista e eu só ficava observando tudo.

Assim que começou a entrevista, eu tive que ficar em um canto com os seguranças, bem ao lado de onde Bill estava sentado.

As perguntas que faziam eram ridículas e pior ainda eram as respostas do Bill “estou esperando meu verdadeiro amor... Quando eu tiver uma namorada... Eu acredito que há alguém á minha espera... Acredito em amor á primeira vista...” Um verdadeiro “eca mentiroso” em minha opinião, mas confesso que era muito fofo.

Quando a entrevista acabou nos retiramos, e passamos novamente pela legião de fãs escandalosas. Uma delas me olhou com desprezo e perguntou: - Quem é você?

–Sou Jessie, maquiadora e cabeleireira dos garotos, assessora do Bill Kaulitz. – Respondi monotonamente.

–Onde está Natalie? – Outra perguntou com certa felicidade no olhar.

–Natalie não vai mais trabalhar com o Tokio Hotel.

-Porque não? – Perguntou a outra, desconfiada.

-Questões familiares.

–Vi no twitter que um paparazzo flagrou Georg te dando um abraço, bem... Aconchegante essa manhã em uma lanchonete aqui perto, vi as fotos. Então é você a tal namorada dele? – Outra menina perguntou com um olhar tão desprezível que pude sentir sua raiva, nessa hora, Bill, que estava assinando um pôster, me encarou, esperando minha resposta, lembro que os garotos disseram que eu não poderia comentar da namorada de Georg com ninguém.

–Não, não sou eu. Na verdade nem conheço a namorada dele, eu nem ao menos sei o nome dela, não se preocupem! – Falei com cara de deboche, percebi que todas as fãs que ouviram aquilo ficaram aliviadas. – Georg é o cara com quem mais converso nesse novo emprego. Ele é legal, um bom amigo.

–Mas e o Bill? Você está namorando com ele? – Outra perguntou.

Mas que diabos de meninas curiosas!

–Não! EU NÃO NAMORO, NEM PRETENDO NAMORAR NENHUM DOS RAPAZES DO TOKIO HOTEL! – Falei claramente nervosa.

Bill olhou para mim rindo alto.

–Não seja tão chata com elas, Jessiquinha! – Ele disse rindo, as garotas começaram á rir como se aquela fosse a melhor piada do universo. Olhei séria para Bill.

-Então responda ás merdas dessas perguntas por mim. Que saco! – Murmurei.

Assim que Bill terminou de autografar tudo, voltamos ao carro, ainda pude ouvir uma garota dizer que eu sou legal.

–Obrigado por ter sido tão amável com as minhas Aliens! – Bill falou depois de um momento em silêncio.

–Quem?

–Minhas aliens! São as fãs do TH!

–Ah... Tudo bem, elas só perguntaram e eu respondi, não foi nada.

Bill e eu voltamos para o hotel, ficamos um tempo lá, cada um em seu quarto, almoçamos separadamente e fomos para o local do desfile fazer o ensaio.

Eu havia adorado as roupas que ele usaria. Ele me contou que já tinha feito um desfile em Milão recentemente, mas foi só uma pequena participação, já esse desfile era dele, só alguns modelos que entrariam de vez em quando, mas em geral, ele seria o destaque. No meio do ensaio, eu estava conversando com a mulher que havia desenhado as roupas, ela tinha 38 anos, era francesa, e já morou no Brasil, estávamos conversando felizes sobre o clima do Brasil, quando olhei para o lado, Bill estava me encarando com cara de paisagem. Parecia que ele estava ali há muito tempo, só que eu não havia percebido. Sua “pasmação” era por causa do idioma que eu e a simpática francesa falávamos: Português.

Quando anoiteceu e chegou a hora do verdadeiro desfile, foi tudo um sucesso. Eu estava estressada, Bill vinha eu o arrumava, depois ele voltava, eu o arrumava de novo de outro jeito, aí tive que ajudar a outra moça que estava lá á arrumar as roupas dos modelos, e voltar á arrumar Bill... Eu quase saí xingando todo mundo, mas tive meu autocontrole.

Assim que tudo acabou Bill, se trocou e fomos num restaurante jantar.

Ficamos conversando sobre o desfile por bastante tempo.

Bill estava bebendo bastante, e combinamos que eu iria dirigir na volta para o hotel.

 

–Gostou do desfile? – Bill perguntou animado.

–Sim. – Menti.

–Não gostou, dá pra ver na sua cara! – Ele riu. - Pode falar, eu também não gostei da bagunça!

–Tá... Eu achei estressante, mas foi bonito. As roupas eram magníficas. Queria ter visto a cara do público.

–Eles adoraram. – Ele disse sorridente. - Pensei que aquele modelo lá, o Jesus Luz ia passar o desfile todo te cantando!

–Nada disso, Bill! É que ele é do Brasil, aí agente ficou conversando. Tinha muitos modelos brasileiro lá.

–Ah... – Ele olhou para o painel do carro e arregalou os olhos com uma exclamação.

–O que foi?! – Perguntei assustada.

–Esqueci a chave do quarto lá!

–Caralho! – Exclamei. Bill me olhou assustado com meu palavreado. - Então vamos buscar!

Voltamos ao local, não tinha mais ninguém lá. Nós ouvimos os passos de alguém e nem pensamos em ir ver quem era, só fomos até o camarim e procuramos as chaves. Procuramos em todos os lugares, estávamos tão concentrados que nem percebemos nenhum barulho á mais.

Bill levantou umas roupas e finalmente encontrou a chave no bolso de uma das calças. Voltamos até a porta, mas ela não abria.

Alguém havia nos trancado ali, olhei para Bill e fiz uma cara dramática, digna de um Oscar, e ele começou á rir.

–O que foi, idiota? – Perguntei, mas ele não respondeu.

Comecei á gritar e espancar a porta, avisando que tinha gente ali, passei 5 minutos assim, mas ninguém respondeu.

–Você aí, fazendo drama só porque estamos trancados! Nós já jantamos não se preocupe!

–Cala a boca! Retardado, não vou ficar aqui com você, trancada!

–Quê?

–Você é um pervertido! E está bêbado!

–Por acaso fui eu que coloquei a mão na sua calça pra te “massagear”?! – ele falou com raiva na voz. Ele não tinha esse direito de me culpar, já que ele me agarrava por aí.

-Cala a merda da sua boca! Olha o que você fez acontecer!

-A culpa é minha?

-Talvez devesse prestar mais atenção nas porras das suas chaves!

-Não grite comigo sua lésbica!

-Não me chame de lésbica, sua bicha!

-Quer que eu te mostre minha bicha?! – Ele me encarou com mais raiva ainda.

-Cala a droga da boca! Cala a boca!

-Ou o quê, sapatona aproveitadora? Você vai coçar o meu saco pra mim?

Me aproximei dele e o prendi contra a parede, ele se assustou com aquela reação.

–Vai dizer que não gostou, Kaulitz? Responda! – Ele olhou para mim assustado e tentou me empurrar enquanto eu deslizava minha coxa em seu membro que começou á se animar, mas não usou muita força para isso.

Levei minha mão até o zíper da calça dele e o abaixei, mas não coloquei a mão lá dentro, ele ficou mais animado quando percebeu o que eu ia fazer, mas não sabia que estava enganado, coloquei minha mão em suas bolas e as apertei com uma força que o fez gritar e cair gemendo de dor.

–Maluca! – ele falou com a voz rouca e as mãos no local da dor.

-Seu idiota! – Murmurei.

Ele pegou minha perna e a puxou fazendo com que eu caísse por cima dele. Tentei me levantar e apertei o salto finíssimo da minha bota na minha própria mão, quase morri de dor, e caí ao lado de Bill. Ele já estava recuperado da dor, subiu em cima de mim colocando suas pernas uma de cada lado da minha cintura, tentei tirá-lo mas ele não saía.

–Me solta seu vara-pau!

-Peça desculpas.

-Vá á merda!

-Olha aqui! – Ele exclamou. Parei de me mexer com seu grito e o olhei furiosa. – Me desculpe por ter sido um estúpido, tá bom? Agora, peça desculpas.

-Sai de cima de mim!

-Peça desculpas!

-Tá bom! – Gritei. – Desculpa por ter apertado suas bolas.

-Obrigado.

-Agora sai!

–Te solto se me disser o que o Tom fez para você cair na cama dele tão rápido, porque eu sei que você não queria, mas alguma coisa ele fez pra você ceder tão facilmente!

–E você quer saber pra usar seu truque comigo? Vai se foder, Kaulitz. Até parece...

–E até parece que eu vou te soltar!

–Bill, é sério, me solta!

–então me conta!

–Não!

–Humm, vamos passar a noite desse jeito já que você não fala!

–Ai tá bom! – Desviei os olhos. Minhas mão latejava de dor e o peso de Bill estava me deixando sem ar. Ele também torcia meu braço em um ângulo estranho por debaixo do meu corpo. - É o piercing dele... E as m-mãos grandes dele... O jeito que ele falava comigo...

–Como?

–Simples, já falei. Agora sai!

–Não, espera aí! Quero saber os detalhes.

-Eu realmente não te suporto! – Respirei fundo. - Ele mexeu no piercing com a língua de uma forma provocante, ele arranhou minha nuca e me acariciou com cuidado, e ele me tratou super bem! Satisfeito?

–Isso não parece convincente, me deixa entender... Ele mexeu o piercing e te seduziu, você deve ter um ponto fraco na nuca, assim com eu! E... sobre ele te tratar bem, parece mais um tipo de gratidão!

–Entenda como quiser. Agora, saia de cima de mim!

–Não, agora não!

-Ah, qual é, Bill! Você está me machucando... Você disse que ia sair!

-Não disse quando ia sair.

–Vai se ferrar!

–Não posso mais ser rude... – Ele falou baixinho, como se estivesse pensando alto.

–Quê?

–Espera, Jessie!

–Ai meu Deus, o que você tá pensando?

–Não queria que fosse desse jeito, mas também não posso ser rude... Não pode ser como o tom, tem que ser diferente... – Ele continuava pensando alto

–Bill, quer falar comigo, por favor?

Ele ficou alguns segundos em silêncio.

–Ahhm... Oi? – Ele disse esquecendo os pensamentos e dando um sorriso inocente, acho que nunca olhei para ele daquela maneira, mas ele estava lindo, sorria como uma criança. A luz da lua que saía das muitas janelas de vidro que ficavam no alto das paredes, atingia seu rosto de uma forma que fazia sua pele clara cintilar com um brilho azulado. Fiquei encarando o sorriso dele por um tempo, até que ele me tirou dos meus pensamentos. – Jessie, eu não quero ser como o Tom, eu não sou esse cara rude que você conheceu e, acredite, eu não sou vulgar, não gosto de ficar dando em cima das mulheres... É que você é linda e inalcançável. Olho pra você e vejo o jeito que você me repudia... Perco meu controle quando estou perto de você, é como se eu quisesse ficar grudado em você o tempo todo. Penso em como me desculpar e como te dizer que eu gosto de você. Mas quando chego na sua frente,  tudo some, e começamos sempre á discutir, aí eu sinto uma vontade imensa de te irritar, só que você leva tão á sério... E eu não sou tarado nem pervertido! Você viu a minha reação quando você fez aquilo? Eu gostei, e eu queria mesmo aquilo e muito mais de você, mas minha cabeça dizia “não, Bill, você não é assim. Você está assustando-a e ela está tentando te afastar dela!” aí eu saí do seu quarto e tentei ficar longe de você, e não sei por que você ficou me provocando. Você me deixou ativo. Eu não gosto de falar assim! – Ele riu meio sem jeito - Agora que estamos aqui, tenho que pedir que você me escute. Você tem que ter mais paciência comigo, por mais estúpido que eu possa ser. Não me importa se você não me quer, aliás, se você não me quiser, vou passar o resto da vida e da morte te irritando até conseguir me redimir com você, e eu não me importo de esperar, bem, na verdade eu me importo sim, detesto esperar! A questão é que, sim, eu gosto de você. E não é como o Tom, Georg e Gustav gostam. É mais que isso. Eu gosto de você.

–Tem idéia do que está falando? – Perguntei cética e assustada com a forma que eu o estava olhando. Com a forma que meus olhos capturavam cada sorriso dele, e as coisas que eu estava sentindo. – Você está bêbado.

–Olhe nos meus olhos! – Ele se sentou. Meus braços formigaram um pouco. Ele me colocou em seu colo e grudou a testa na minha. Olhei profundamente nos olhos dele e vi a seriedade ali. Antes que eu pudesse dizer algo, ele me beijou, mas dessa vez foi um beijo calmo, lento e delicado. Não era como os outros. Assim que separamos os nossos lábios, ele respirou fundo e disse: - Era assim que era pra gente ter começado. – Continuei olhando para ele. Eu me sentia confusa e com medo. – Acho que brinquei com fogo e acabei me queimando profundamente! – Ele disse sorrindo.

–Você não está mentindo. – Conclui de um jeito bobo e hesitante.

–Não! Eu gosto mesmo de você. Eu sei que não sou correspondido, o que é bem chato, mas eu não posso fazer muita coisa. Eu fiz minha cama, eu deito nela.

–Não espere, haja e me faça correspondê-lo. – Falei com a voz baixa. - Eu não sinto que gosto de você. Como você disse, você fez sua cama, você se deita nela. Mas as coisas que você disse agora... – Me senti meio envergonhada por estar dizendo aquelas coisas. – Tem um brilho diferente e bonito nos seus olhos. Acho que... Posso te corresponder se você me ajudar. Bem, tenho que avisá-lo que vai ser meio difícil, mas você está no caminho.

–Me diga o que tenho que fazer.

–Certo. Primeiro, continue dizendo essas coisas fofinhas! – Ele abriu mais um sorriso radiante e me abraçou tão forte que senti seu coração bater, estava batendo muito rápido e forte, assim como o meu.

                Talvez... Bem, só talvez nós pudéssemos agir diferente.


Notas Finais


Por hoje chega, desculpem u.u
Agora vou estudar para biologia, e volto amanhã, ok?
Não esqueçam de comentar o que acharam! *O*


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