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História Screams of Silence - (Love and Death) - Ele tem Humanidade...


Escrita por: darkringlets

Notas do Autor


Obrigado pelos comentarios! :3
Comentem o que acharam desse capitulo, ate voces leitoras fantasmas hahah Não precisam ficar com vergonha de comentar :3
Agradecimentos para algumas Betas :3

Capítulo 7 - Ele tem Humanidade...


7°Capitulo

Ele tem Humanidade..

 

(…)

~Leslie

Isso é muito estranho não faço ideia do que esta acontecendo, por que poxa a Lary foi viajar para fazer um curso, Nathalia foi lá não sei onde fazer sei la eu o que, e Niall estava cada vez mais distante de mim, eu nem falo mais direito com ele, e o Harry e o Liam também estão se distanciando, e eu não faço a minima ideia do que possa estar acontecendo, estou aqui sentada sozinha no mesmo banco de sempre, e não vi passar nem Zayn, ou Michel ou ate mesmo Ash, nada deles nem ninguém. Eu estou certamente sozinha, só vi Calum e Luke e nem por muito tempo. Eu me sinto uma total excluída social, não sei de nada do que possa estar acontecendo. Eu sou sempre a que fica de fora das coisas e não sabe de nada que esta acontecendo, não sei nem onde meu namorado esta agora, ele não me atende não me da nenhuma noticia, que merda. Uma simples mensagem dizendo 'amor to ocupado' pra mim já bastaria. Meus olhos já estão cheios d'água, e se Niall quiser terminar comigo? Eu não sei como vou ficar sem ele, poxa tudo que eu faço tem o Niall no meio, eu amo muito aquele loirinho, e agora ele vai se afastando de mim aos poucos, porque?

 

~Nathy

Eu não posso acreditar que Zayn alem de aceitar ela, ele ainda foi capaz de levar ela para conhecer o inferno, caralho o que ele tem na cabeça? Eu me enganei plenamente de quem era na verdade, não posso acreditar que ele foi capaz disso. Vou atras dele na cave, e por minha surpresa ele já estava subindo com Lary totalmente apavorada, podia se ver o pavor em seus olhos.

-O que você tem na cabeça? -pergunto já elevando o tom de voz, com um sorriso de lado sarcástico como de costume ele passa por mim ser dar a minima para minha pergunta, puxando Lary pelo braço, suspiro e vou atras dele, que já estava em seu quarto com Lary arrumando sua cama. -Lary vai pro seu quarto. -digo olhando para ela.

-Nem pensar, ela ainda não terminou. -Zayn fala com o mesmo sorriso sarcástico.

-Foda-se, sai Lary. -digo, Lary me olha e olha para Zayn e então sai e fecha a porta.

-Quem é você pra dizer quando minha escrava deve sair ou não? -ele pergunta.

-Você falou que não ia ficar com ela e já levou-a para conhecer o inferno, pra começo não era nem pra ficar com ela. -digo o repreendendo.

-Não se esqueça que eu salvei a vida das suas amiguinhas. -ele fala.

-É e agora tá acabando com a vida de uma agora. -digo com raiva.

-Ah então ela é sua amiguinha que estava com o anjo? -ele pergunta. -Agora sim que vou ter ela como escrava. -ele continua. -Agora não me perturbe mais com esses seus sentimentos de humano que me dão nojo, por que você sabe que eu posso fazer coisas piores com você. -fala passando os dedos em meu rosto suavemente e diabolicamente, engulo em seco.

-Você não seria capaz...

-Quer pagar pra ver? -diz com um sorriso diabólico.

Suspiro de raiva e saio dali, vou direto para o quarto de Lary, que estava sentada na cama com a cabeça entre os joelhos e chorando, sento ao lado dela.

-Você falou para mim não aceitar, mas eu não dei ouvidos... -ela fala sem olhar para mim. -Eu não vou aguentar isso por muito tempo, ele é cruel, diabólico, não tem pena de nada, ele não tem sentimentos e se tem é apenas ódio, nojo e desprezo pelos humanos.

-O que ele fez com você la em baixo? Ele lhe fez sofrer? -pergunto.

-Não, foi pior, ele me usou para fazer os outros sofrerem. -ela fala ainda chorando. -Eu sinto nojo, não por ele ter me beijado ou me tocado mas sim por ter sido usada para castigar todas aquelas almas. E cula é dele por mim estar chorando, ele me aceitou e esta me usando como se eu fosse um objeto. Quando ele estava castigando aquelas almas, eu podia ver que ele sentia prazer, gosto de fazer aquilo, oque me deixa mais amedrontada. -ela fala limpando as lagrimas, ela levanta como se tivesse decide a algo, ela coloca a mochila nas costas. -Eu não posso continuar aqui, eu vim sim por livre instantânea vontade, e estou indo também, eu vim para salvar meu irmão e o Luke, mas tenho certeza de que eles estão bem, e irão ficar bem.

-Você esta pensando em fazer o que? -pergunto.

-Vou embora... -ela fala saindo.

-Você não pode ir Lary.

-Você quer que eu fique trancada aqui nesse inferno? Ele pode fazer o que bem entender comigo Nathy e eu não posso dizer não.

-E é por isso que você não pode ir, tenho medo do que ele ira fazer com você quando descobrir, ele pode encontrar você em qualquer lugar. Ainda mais com esse anel que é a marca dele, você só vai conseguir tirar quando ele te devolver. -digo.

- Onde você pensa que vai?
Ele estava ali, olho para ele e depois para Lary.
- Vou embora – diz se enchendo de coragem.
- Você acha que consegue sobreviver lá fora? Sem ninguém para te proteger? Você é a base da cadeia alimentar, humanazinha.

-Zayn por favor não deixa ela ir. -peço. -E Lary não vai, ele tem razão. -digo me virando para ela.

- Estou disposta a arriscar. -diz ignorando meu pedido, era como se eu nem estivesse ali.
- Muito bem – diz se aproximando de Lary. – Quando precisar de ajuda, grita. Poupe o seu fôlego porque, acredita, vai gritar.

-ZAYN... -grito, ele apenas me olha com reprovação.

-É a decisão da humana, não vou a prender aqui. -ele fala virando e indo para o escritório.

-Eu vou com você então Lary. -digo.

-Não, ela quer ser livre novamente deixa ela. -ele fala rígido.

-Não se preocupe, vou ficar bem.

-Não você não vai Lary, você não faz ideia das coisas que tem la fora. É pior do que na terra, eles vão te tocar sem do, e não vai importar se você gritar se espernear ou pedir socorro, ninguém ira te ajudar, e se ajudarem irão tirar proveito disso. -explico a ela, deixando uma certa duvida em sua mente, o que fez exitar.

-Eu tenho que arriscar, não vou suportar entrar naquele lugar novamente. -ela fala.

-Deixa claro que você tem um dono, mostre que você tem um dono. -dito isso fui para o escritório de Zayn, ele estava sentado sem se preocupar com nada. -Como você foi capaz de fazer isso?-pergunto batendo as mãos na mesa dele.

-Poupe suas palavras, ela não ira sobreviver. -fala sem preocupações.

-Você não podia ter deixado, você sabe que ela não vai sobreviver.

-É eu sei por isso deixei ela ir, ira me poupar o trabalho de ter que aguentá-la.

-Se você não ah queria então por que aceitou? -inquiri.

-Foi divertido enquanto durou. -ele fala.

-Por favor, vai atras dela. -peço, quase imploro.

-Por que eu iria?

-Zayn pelo menos fica de olho nela, para saber para onde ela vai, se você não for eu vou, desobedecendo totalmente suas ordens. -digo decidida, ele inspira.

-Se ela gritar eu vou. -diz sem paciência. Agora vai para o inferno cuidar das próximas almas, que estou sem tempo.

 

~Lary
Continuei a correr até ter a certeza que estava fora da propriedade de Zayn. Quando, finalmente, parei, apoiei as mãos nos joelhos e me deixei descansar. A minha respiração estava ofegante. Olhei em volta e tentei reconhecer onde estava. Nada era familiar. Pior: o céu estava encoberto, o que significava problemas. Ajeitei a mochila no ombro. As ruas estavam desertas e nenhuma das casas por onde passava mostrava qualquer sinal de ser habitada. Eram todas velhas. Parei para pensar por alguns instantes, confesso não intender o que Nathy quis dizer com o 'mostre que tem um dono'. Mas esqueci desse pensamento pois me veio um melhor, o que eu iria fazer? Eu não conhecia nada ali, e infelizmente não sabia onde se encontrava a tal porta da qual me dava saída daquele mundo. E para piorar eu não sei nem chegar ate o templo onde o Domínio Drew se encontra, mas do que adiantaria? Ele na certa ira me devolver.

Mesmo não tendo ideia de onde eu iria comecei a caminhar e me deparei com um homem, ou talvez outro anjo, ou ate mesmo demônio, ele abriu suas enormes asas pretas, não tem grandes quantos a do Zayn, mas eram grande. Ele me olhou com desejo, diabolicamente.

-Perdida? -perguntou tocando meu rosto, dou um tapa em sua mão o que faz com que fique irritado.-QUEM VOCE... -começou a falar com um tom elevado mas por algum acaso parou.-Peça perdão ao seu senhor, juro não ter visto. -e nisso ergueu voo e sumiu de minha vista, e então entendi o que Nathalia quis dizer, todos tinham medo de Zayn, afinal ele é o todo poderoso, é o segundo dos nove, é o braço direito de Lúcifer, respiro aliviada, assim sera como irei sobreviver, apenas dizer que meu dono é Zayn e mostrar o anel como prova. Todos tem medo de Zayn, humanos, anjos e demônios. Ele era um dos Guardiões dos Círculos, isso lhe concedia um certo poder, aliás, muito poder no seio demoníaco. Se, algum dia, Lúcifer se reformasse – apesar de eu não acreditar que o fizesse, pelo que ouvira falar dele –Zayn seria um bom candidato ao lugar, tal como qualquer um dos outros Guardiões, especialmente estando os cavaleiros presos. Zayn fora um Querubim! Um maldito Querubim! Os Querubins estavam acima até dos Tronos, apenas abaixo dos Serafins, que raramente eram avistados. Ele fora o guardião do jardim do Éden! Do paraíso! Como sei tudo isso? Quando tinha uma vida normal eu vivia lendo sobre isso, mas não sabia que era possível ser certamente real e nem que tinham nomes tao normais assim. Eu estava totalmente em meus devaneios, e só reparei que alguém estava atrás de mim quando senti um braço rodear minha cintura e me puxar para o beco mais próximo. Só percebi que era um anjo quando duas asas brancas me rodearam, me deixando numa prisão muito mais difícil de penetrar. O anjo me virou de frente para ele, sem nunca me largar.
- Hoje é o seu dia de sorte, humana – ele disse, com malícia.
- EU TENHO UM DONO! – gritar isso foi a primeira coisa que me veio na cabeça, e mostrei o anel, com esperança que ele me soltasse, mas apenas recebi uma gargalhada.
- Acha que isso me assusta? Acha que quero saber de um demônio traidor qualquer?
Algo me dizia que aquele único anjo me daria muitos problemas. Era algo na sua expressão, o modo como me olhava, como as almas me haviam olhado no inferno, com fome e sem qualquer respeito.
- É tão difícil encontrar uma humana livre por estes dias. São todas que ficam na terra sem poderem ser tocadas..Mas você... você é especial, minha querida – levantou uma mão e tocou em meu cabelo

- Me larga... - implorei.
- Que maneiras são essas? “Me larga”. Que educação recebeu você?
Tentei me soltar dos seus membros, me virando de um lado para o outro, mas apenas consegui que me apertasse com mais força e fincasse os dedos da minha cintura, causando dor.
- Eu quero ir embora… - sabia que estava prestes a começar a chorar, de medo.
- Você, aqui, não tem querer, querida – ele sussurrou, me fazendo lembrar de Zayn. Odiava admitir mas ele tinha razão. Como conseguiria sobreviver apenas na tentativa de sair daquele local, se no prazo de uma hora havia já sido encurralada duas vezes?
- Por favor...
- Vai me servir tão bem... - aproximando a boca do meu pescoço, lambeu toda a extensão da minha clavícula a orelha. Esperava aquele arrepio de prazer que sentira quando Zayn me tocara, no entanto, tudo o que senti foi nojo e agonia. Piorou quando, afastando uma mão da minha cintura, passando no meu decote. -Fodo você primeiro de trás ou de frente? Que acha?
Quis vomitar, chorar, espernear, só de ouvi-lo. Em vez disso, gritei, porque ele ameaçou começar a levantar meu vestido e me empurrou contra a parede. Como era óbvio, o meu grito não lhe causou qualquer transtorno. Parecia mais decidido e ainda mais pronto. E aquele seria o fim de minha pureza e me deixaria traumatizada, se ele não quisesse me matar depois de se aproveitar de mim. Mas não foi. De um momento para o outro, o anjo me largava e caia em direção ao chão. Olhei em frente.
Zayn.

Senti uma mão em meu ombro o que me assustou, olhei para o lado.

Nathalia.

Sorri e abracei, ela me ajudou a levantar.
- Não fica bem a um anjo dizer uma coisa dessas, Benjamin – disse ele, andando, devagar, até o anjo que, aparentemente, conhecia.
Os olhos de Benjamin se abriram em espanto, ao ver o demônio e se levantou de imediato.
-Zayn? Então ela é sua?
- Mas será que você não sabe ver a porra dos sinais? – o demônio inquiriu. As suas asas eram bastante mais imponentes que as do anjo, abertas como estavam.
- Você não vales nada. Você é um traidor!
No momento seguinte, Benjamin já estava, novamente, no chão, se contorcendo em agonia.
- Era de esperar que tivesse mais respeito pelos seus superiores, Potestade –Zayn comentou, caminhando até ele com as mãos nos bolsos.
- Já não é meu superior – o anjo murmurou, fraco. – Deixou de o ser quando se vendeste a Lúcifer. Agora você é uma merda tão grande como ele! – tentou segurar um gemido ao receber um pontapé de Zayn, mas sem sucesso.
- Veja lá como fala. Tanto eu como o Lúcifer fomos seus superiores, e fomos nós que ajudamos você a deixar de ser um anjinho de segunda. Por isso, cala a boca por um segundo e me deixa dar cabo de você – o pegando pelos colarinhos, o demônio encostou Benjamin à parede. – De todas as humanas que podia importunar, escolheu logo a minha – fez um som de reprovação. – Não foi uma jogada muito esperta, Ben – desferiu um golpe contra o estômago do outro. – Nada mesmo – e continuou lhe batendo, sem piedade ou compaixão. O anjo sangrava por vários locais, incluindo a boca e os ouvidos. Por dentro, deveria estar totalmente desfeito.

-Lary vamos, não sera uma boa você ver isso. -ela fala.

-Ele vai o matar Nathalia.

-Ele merece, agora vamos. -ela diz apressada.

Os sons que Zayn fazia enquanto batia em Benjamin eram tenebrosos e os que o anjo fazia ao recebê-los eram por demais angustiantes. Queria parar tudo aquilo.
-Zayn... Guardião – implorei – por favor...

-O que você esta fazendo? -Nathalia pergunta sem intender tentando me impedir.
- Quer que eu pare? – perguntou. – Depois do que ele tentou fazer quer que eu pare?
Assenti, afastando as lágrimas dos meus olhos.
Zayn parou por um momento, como se estivesse pensando. Acabou por largar um anjo inconsciente no chão, e se dirigiu a mim.
- Não entendo você. Não consigo entender – ele disse. – Vocês, humanos, e a capacidade para perdoar tudo e mais alguma coisa! Nunca mais, nunca mais, ouviu? Nunca mais volte a fazer uma coisa desta, nunca mais tente fugir, ou sair sem a minha permissão ou o que quer que seja. Já experimentou o que queria. Já provou que Eu tinha razão, agora, vamos voltar para casa e não vai sair de lá durante a próxima década. Está me ouvindo?
A sua respiração estava demasiado profunda e irritada. Deixei que se acalmasse, antes de responder. Nathalia me olhava seria, como quem quer dizer apenas diga sim.
- Nós, humanos, somos capazes de perdoar porque somos capazes de amar. É o amor que nos faz isto. É o amor que nos torna... humanos.

Me olhou sem entender, ate mesmo Nathalia, ela não entendia por que eu ainda insistia em falar daquela forma, eu deveria apenas assentir e aceitar tudo que ele falava.

- A única coisa que o amor faz é tornar fracos – afirmou. – Alguém que não fosse fraco nunca deixaria ele viver depois de uma situação daquelas – apontou para o local onde o anjo estava caído.
- Você é que o deixou viver, não eu.

Foi então que vi Nathalia conter o riso, talvez eu estivesse desafiando novamente minha sorte, mas eu sei que foi ele que me deixou viver naquele beco e por que? Sei que ele tinha me dado aquele selinho, pois quando ele me beijou no inferno não havia percebido mas senti o mesmo gosto de menta. Parecia que Zayn ia explodir.
Agarrou no meu braço, com tanta força como o anjo fizera, e olhou nos meus olhos, trazendo aquele conjunto de sensações que já eram hábito.
- Que seja a última vez que você faz isso e que seja a única vez que me chama de fraco ou vou mostrar para você o quão enganada está – sussurrou, com uma frieza na voz mais do que o costume.

Sabia que ele estava contendo a raiva, se segurando para não descontar tudo aquilo em mim naquele momento, ele queria mas por algum acaso não fez. Foi então que percebi, apesar de ser cruel, ser um demônio, ele possuía um pouco de humanidade, afinal ele que não matou.



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