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História Script - Impressões, sensações e sintomas


Escrita por: Rswan

Notas do Autor


Eu não via a hora de postar esse capítulo e advinha o que acontece? Minha mão fica imensa por conta de uma alergia. Mas agora tá aqui.

Sei lá, eu amei.

Boa leitura.

Capítulo 7 - Impressões, sensações e sintomas


Fanfic / Fanfiction Script - Impressões, sensações e sintomas

O jatinho fretado pela atriz já se aproximava do aeroporto de Miami e assim Regina se sentia mais aterrorizada, ela sabia que se tudo não beirasse a naturalidade seus pais perceberiam facilmente que a algo errado. Não tinha medo por Emma, mas de si própria, seu nervosismo poderia entrega-lá se não conseguisse se conter.

Mirando ao seu lado encontrou a outra mãe de seu bebê distraída olhando a janela da aeronave. Bem ao contrário da morena, Swan estava serena e tranquila. A semana havia passado tão rápido que quando percebeu já estava com as malas prontas para embarcar.

Durante a semana passaram mais tempo juntas para estarem cientes da rotina exata de cada uma. Regina aprendia que as tardes da loira era banhadas a música, pesquisas e dinâmicas sobre suas aulas além de muito fast food o que ela não achava tão legal visto que a mesma estava gerando o bebê de ambas, em contra partida a morena demonstrava um modo de vida mais leve com yogas, meditação e muita água com berinjela, Emma achava tudo aquilo um saco.

Vivendo e aprendendo, foi quando a loira teve seu primeiro surto de desejo louco perto da atriz, ela necessitava comer carne seca com coco ralado ou o bebê teria aquele rosto ao nascer... Regina nunca ficou tão apavorada em sua vida.

Também não foi nenhuma surpresa quando a atriz propôs a professora que a mesma dormisse consigo na mesma cama, se conhecia bem Cora saberia que a mãe era esperta o suficiente para entender o grau de intimidade delas em qualquer reação. Swan não se opôs a ideia logo embarcando na proposta de ambas fazerem aulas corporais como modo dos corpos ganharem mais confiança e conhecimento, era um exercício teatral comum que fortaleceu ainda mais os laços.

A amizade ficava cada vez mais forte e evidente entre elas e os amigos a sua volta. Risos soltos, implicâncias, defesas e os momentos que tiravam para fazer planos futuros para o bebê. Assim chegou a manhã de sexta-feira o momento de ir para Miami.

- Lhe diria um beijo pelos seus pensamentos, mas pela veia saltando na testa já sei do que se trata. - Emma rompeu os pensamentos de Regina.

Rindo a atriz se aproximou sentando no banco ao lado.

- Você tem certeza que aprendeu o suficiente de mim, não é? E que minha mãe não irá desconfiar de nada? - estava aflita.

- Fica tranquila, a sogra tá no papo. - riu.

- É aquilo que eu já expliquei, sempre fui uma namorada muito grudenta e atensiosa então quanto mais grude melhor. - lembrou - Apelidos são bem vindos...

- Regina, relaxa. Eu sei mais sobre você do que eu saberia até se estivéssemos mesmo numa relação, além do mais lembre-se o que Zelena disse, somos tão naturais que é bem capaz de nós mesmas esquecermos que é farsa.

E de fato a ruiva via aquilo acontecer, se não soubesse de todo o rolo por trás da relação diria que se tratava de um relacionamento comum de sua amiga. A morena tinha o mesmo cuidado e trejeitos de quando namorava alguém de verdade e tinha a intuição que talvez aquilo se dirigisse por outro caminho, porém não confessou essa parte a elas.

O comando por parte do piloto era claro, estava no momento de pousar o avião na pista e deveriam colocar o sinto. A hora do show estava chegando.

___

Que todos os santos estivessem ao seu lado, foi a última coisa que pensou depois de tocar a campainha da casa mais bonita próxima a Little Havana o bairro cubano mais popular de Miami.

A localização já falava muito sobre a ascendência da morena. Regina era neta de uma cubana legítima da qual herdou muitas de suas características as quais sempre eram ressaltadas nas revistas e principalmente por seus fãs.

O bairro era bonito e bastante colorido, mesmo estando um pouco tarde era notável, porém a presença latina aumentou consideravelmente quando a porta se abriu revelando o motivo do nervosismo das mulheres a espera na varanda.

- Por Deus, finalmente chegaram. Que saudade, minha menina.

Cora Mills em pele e osso atacava a filha em um abraço apertado e saudoso... Como aquilo era bom.

- Emma, como você é mais bonita pessoalmente, filha. - se dirigiu a nora, porém não a abraçou como fizera com a filha e sim se ajoelhou em sua frente - Olá pequeno Mills da vovó, como você é pequenino. Terei que mimar muito você, tem muita comida gostosa na geladeira e vou obrigar sua mãe com cara de modelo comer. - sussurrou como se ninguém pudesse ouvir.

- Que bom, eu to com tanta fome. - riu Emma acompanhada por Cora.

- Emma você acabou de comer quase uma pizza inteira dentro do táxi. - repreendeu.

- A pizza era miúda, oras.

Ali começaria uma pequena discussão que se não fosse a risada da matriarca Mills elas continuariam por pura implicância.

- Não há problemas em comer novamente, principalmente por ela estar comendo por dois. - sentenciou - Emma, bem vinda a família, será um prazer em ter você e meu neto aqui este final de semana e ver como você faz bem a minha menina. - por fim abraçou a loira.

...

A intimidade entre Emma e Cora decorria das trocas de mensagens diárias com a falsa sogra. Regina sabia que se chegasse de surpresa com uma noiva seria loucura e logo a mãe passaria as observar de uma maneira mais profunda, então por uma ligação via skype abriu o jogo quanto ao suposto relacionamento e a gravidez da loira, para sua surpresa a família aceitou de tão bom grado que era chocante.

A mais velha tagarelava enquanto Swan comia uma macarronada atolada de queijo ralado que já estava dando agonia em Regina. O que era visto é que o pai da atriz havia saído para buscar sua moto na oficina mecânica.

- O pessoal do moto clube resolveu adiar a viagem deste fim de semana já que você vinha seu pai e sua irmã não poderiam ir. - explicava Cora.

- Dona Cora com quantos anos de casada eu vou poder entrar para o moto clube da família? - questionou a loira.

Quando descobriu o hobbie da família de Regina, Emma se encontrou encantada. A família Mills fazia parte de um moto clube chamado Ossos Quebrados onde Henry Mills e Gepetto Booth eram os fundadores.

Os homens eram amigos de vizinhança e fundaram o clube pouco tempo após Henry e Cora se casarem, ou seja, Regina e sua irmã Fiona eram batizadas e criadas nas viagens de moto. Atualmente era mais de sessenta pessoas que faziam parte, a morena estava basicamente desligada dessa parte da família, mas por Emma isso não coninuaria.

- Será um prazer te ter no clube, quem sabe assim Regina não volta a pilotar conosco? - se empolgou.

- Mãe, você está dando corda para uma mulher grávida que é maluquinha.

- Maluca mesmo, sou sua noiva. - implicou novamente.

Bastava cinco minutos de interação e já estavam introsadas o suficiente. E, bem, aquilo não passava batido.

O momento foi interrompido por um homem de jeans rasgado, colete de couro com o logotipo do moto clube e bandana adentrando a cozinha.

- Papiiiiiii. - gritou se atirando nos braços do mais velho como uma criança e sendo abraçada com uma alegria admirável.

- Ora só, lembrou que tem um pai.

- Você sabe que eu nunca me esqueço de vocês.

- Finjo que acredito... - soltou-a - E essa belezura aqui, ela é esfomeada assim mesmo ou o motivo é meu neto dentro dela? - perguntou a filha vendo o tamanho do prato de Emma e que a mesma estava com a boca cheia de macarronada.

- Essa daí devora até bezerro vivo, pai. - implicou recebendo o dedo do meio fazendo os mais velhos rirem.

- Sou esfomeada mesmo, prazer senhor Mills. - estendeu a mão ao sogro.

- O prazer é todo meu, querida. Bom...Vou tomar um banho para conversarmos melhor depois. Regina, sua irmã disse que vem para o almoço amanhã.

- Tudo bem, pai. - tudo ótimo na verdade, teria mais tampo para se preparar para as piadas e o jeito de Fiona.

Henry estava preparado para beijar Cora antes de se dirigir ao segundo andar quando foi brecado pela mesma.

- Querido, com esse cheiro de gambá nem chegue perto de mim.

- Está vendo, Regina? Se prepare porque depois do casamento é desta forma minha filha. - brincou tirando risada dos demais.

- De forma alguma Emma será capaz de me impedir de beija-lá, não é mesmo amor? - se aproximou.

- Exato, bebê. - em surpresa selou os lábios da morena rapidamente, era a primeira vez que o contato ocorria e foi de bastante agrado.

- Ai, ai a ilusão do noivado... Aposto que nem peidam do lado uma da outra ainda. - Henry comentou antes de sair de cena e mais uma vez tirou risada das mulheres presentes.

Aquela família parecia ser parte de um pequeno seriado de domingo. O pouco que viu agradou bastante Emma e não poderia sentir que fez escolha melhor ao aceitar Regina como mãe de seu filho, ele teria sorte por ter todos eles por perto.

...


Assim que o pai da morena retornou do banho finalmente tiveram a oportunidade de estarem todos reunidos.

Regina até poderia ficar nervosa novamente se Emma não fosse tão boa com seus pais quanto era consigo. A loira interagia com os falsos sogros de maneira natural rendendo os assuntos certos os quais eles queriam ouvir desde todos os conselhos quanto ao bebê delas até as histórias da jovem e rebelde Mills que matava aula para decorar textos teatrais que ela mesma produzia

- Então, já sabem qual nome vão colocar no meu neto ou neta? Afinal, não podemos chama-lo dessa coisa de baby shark para sempre. - de fato Cora estava correta.

Elas se olharam com desafio até a atriz se pronunciar.

- Não entramos em consenso ainda, mãe. Emma tem gostos péssimos.

Dessa vez não era implicância, Regina odiava mesmo os nomes preferidos por Swan.

- E qual seria o nome Emma?

- Se for menino eu gostaria de Bartolomeu, sempre quis esse nome para poder colocar o apelido do meu filho de Barto, mas se for menina vai ser Lindsay. - sorriu empolgada, todavia a expressão da mãe de Mills não era das melhores

- Regina em hipótese alguma deixe essa menina escolher o nome dos meus netos, onde já se viu tamanho mal gosto.

A atriz não se aguentou explodindo em risadas sendo acompanhada pelo pai e pela cara emburrada da falsa noiva.

As brincadeiras foram seguindo noite a fora assim como um jogo de carteado comum entre a família. Emma que mal havia chegado se via acolhida, em contra partida Henry e Cora conversavam sobre códigos o que estavam achando a respeito da loira e era impressionante.

...

Ambas optaram por um banho breve mas nem por isso menos gostoso. A casa dos pais de Regina estava longe de ser aquela mansão que cheirava a dinheiro como a da atriz, tampouco se tratava de uma propriedade simples. Era aconchegante e bem bonita em cômodos grandes de cores alegres.

O quarto que dividiriam não era o mesmo da adolescência da garota o que frustrou Emma, ela estava preparada para rir de postes adolescentes o que não foi visto.

O cômodo era grande no estilo clean, uma varandinha que dava direto para a rua pouco movimentada, se olhassem agora sobre a mesma reparariam em alguns vizinhos mais animados e até mesmo crianças andando de bicicleta mesmo beirando a meia noite, era um local calmo.

- Meus sogros me amaram, pode falar. - Swan rompeu sorridente enquanto entrava de roupão no cômodo. Penteava os cabelos molhados que não passaram despercebidos pela morena.

- Lavar cabelo essas horas pode fazer mal. - alertou sentada na cama.

- Tanto faz. - deu de ombros.

Emma seguia andando pelo cômodo e mexendo em seus cabelos enquanto era observada pela morena de forma natural.

- Sim, meus pais gostaram de você. Está se saindo muito bem demonstrando interesse nos assuntos que eles gostam.

- Sem contar que estou sendo um amor de namorada. - brincou.

- Ah, claro. - revirou os olhos debochada - Inclusive me lembre de te ensinar técnicas de beijo para parecerem reais vamos precisar não apenas para os meus pais como também perante a mídia.

- E pra que técnica? É só beijar ué. -

Aquilo realmente não tinha maldade pela forma que falava, mas não pareceu menos convidativo no momento. Regina precisou de alguns segundos para voltar da realidade paralela que seu subconsciente a colocou.

- Ótimo, assim não precisamos nos exitar ou assustar com um beijo se necessário.

- Claro que não, se quiser me beijar agora eu até agradeço. - o tom nesse momento não era tão brincalhão mas ao final ela riu - São os hormônios falando, fica tranquila, não vou te atacar.

- Você é ridícula. - se aconchegou sob os edredons.

Diferente dos filmes clichês de falso namoro ou casamento não se houve brigas sobre quem dormiria no colchão e no chão do quarto. Não existia mal nenhum em dividirem a mesma cama e por isso não demorou até que Emma se deitasse ao lado da atriz como fizeram nas duas noites anteriores na casa da morena.

Assim como da primeira vez ficaram se encarando por um tempinho, era um momento esquisito onde se colocavam em transe sobre as orbes da outra.

- Seus olhos são lindos sabia? Pena que pertencem a uma peidorreira. - gargalhou.

- A culpa é do bebê, besta.

- Sei... coitado do meu filho. Já está na hora de conversarmos com ele? - os olhos brilharam.

- Fique a vontade.

E como nas noites anteriores se posicionaram até a morena ficar de frente a barriga de Emma e juntas colocarem o papo em dia com o filho até o sono aparecer.

___

Definitivamente Emma estava adorando estar aquele final de semana com a família de Regina Mills.

Eles eram incríveis.

Desde que acordaram foram atenciosos com ela de forma que nem mesmo sabia gostar. Colocaram o bem estar dela em primeiro lugar assim como do bebê em seu ventre.

Ao passar mal com o enjoo matinal Cora lhe fez um chá tiro e queda que mudou completamente o que sentia e agradecia aos deuses, pois além de odiar aquela sensação tinha que lidar com Regina querendo ligar para a médica a cada dez segundos.

No almoço tiveram a oportunidade de contar como se conheceram reforçando a história que criaram. Driblar Cora não foi tão difícil, não sabendo como Regina pela primeira vez viu seus pais sendo menos invasivos, o que era bom e também preocupante aquilo significava que eles confiavam nelas.

Os momentos em família também eram admiráveis, o amor entre Mills e seu pai era invejável a qualquer ser, mesmo David sendo um pai incrível Swan teve inveja ao olhar as brincadeiras entre sua falsa noiva e seu pai, foi automático levar suas mãos ao ventre e sorrir.

No entanto o melhor de tudo chegou quando uma mulher linda de longos cabelos negros em um jeans e jaqueta de couro chegou.

Emma confessou ao seu subconsciente que ela lhe abalou.

Fiona Mills era lindissima, elegante e ao mesmo tempo despojada com brincadeiras e frases divertidíssimas, além de ter um dálmata apaixonante que era Pongo. Estava roubando toda atenção para si e isso incomodava em demasiado uma certa atriz.

- Por Deus, Fiona, como você é insuportável. - exclamou irritada com mais uma das brincadeiras da irmã.

Quando Regina entrou em casa batendo os pés e deixando as duas no quintal sozinhas finalmente puderam gargalhar.

- Ela sempre apela.

- Você é muito divertida, vai ser uma péssima influência para o meu bebê.

- Nada, tenho alergia a criança só vou visitar vocês quando ele tiver quinze anos. - brincou - Mas agora falando sério eu tô muito feliz da Regina encontrar você e realizar o sonho da vida dela, um filho sempre foi tudo...

- Eu também estou feliz de poder dar isso a ela. - confessou - Essa experiência está sendo melhor com ela eu não tenho dúvidas.

- Que gays. - riu - Sério, a Rê sempre foi uma namorada grudenta, mas parece que contigo é pior sabe... Não fica dez minutos longe de você, já deve estar aparecendo daqui a pouco, além do que ela disse no almoço que imaginava colocando o nosso sobrenome em você desse o primeiro dia que te viu... A uma cumplicidade nesse relacionamento que eu nunca tinha visto nos outros namoros dela. Eu sou implicante, mas sempre quero o melhor para minha irmã e parece que ela fez a escolha certa para se casar...

O sorriso da loira desta vez estava diferente dos demais, escondia a reflexão por trás. Regina era mesmo uma boa atriz, estava passando muito bem o papel de noiva impecável para sua família... Ou sei lá, era bom não focar tanto aquele papo, não seria bom pensar certas coisas e ilusões.

- Eu sou o amor da vida dela mesmo. - riu - Agora me conte métodos de irritar ela fácil igual você faz.

...

Apesar de souberem que a volta para Los Angeles ocorreria cedo na manhã de domingo o casal não jantou com os pais de Regina, não porque não quisessem, mas pelo desejo desenfreado da loira de comer chilli com carne e calda de chocolate.

Em pauta Fiona ficou com os pais em casa e dessa forma puderam concluir o que os três concordavam. Emma era muito bem vinda a família e não poderia ser uma parceira melhor para Regina.

A princípio estranharam o fato da filha não revelar que esta um relacionamento e que a gravidez seria levada por sua parceira cogitando algo errado com Regina, mas ao ver a atenção que se dedicavam, as demonstrações não exageradas de afeto, as implicâncias e principalmente a comunicação pelos olhares viram que ali existia algo incomum.

Elas estavam se amando como parceiras, era muito mais precioso que o carnal.

Enquanto Cora terminava de relatar seu dia com a nora e o neto em outra parte da cidade Emma comia seu chilli como uma criança toda babada sendo filmada por Regina que gargalhava com a pequena bagunça.

Estavam sentadas em um estofado macio ao canto da lanchonete sem se importarem com quem poderia ver, ou melhor esquecendo da fama da atriz.

- Tem certeza que não quer que eu te dê na boca? Tá toda babada. - riu.

- Enjoada. - jogou a língua.

Aproveitando da situação a morena encheu sua boca com uma colher enorme de chilli.

- Você é muito fominha.

- Se você não calar a boca eu te devoro.

- Eu ia adorar. - lhe piscou.

- Vai se fuder, a minha libido tá nas alturas e você faz isso comigo. - estava indignada.

O que restou a morena foi rir... Mas, se Emma quisesse de verdade porque não ajudá-la?

- Faço mesmo, fica se esfregando em mim de madrugada esquecendo que não somos um casal de verdade me deixando na vontade. - sussurrou.

- Uma mão amiga é bem vinda.

Era óbvio que estavam falando na brincadeira.

Não era tão longe da casa dos Mills a tal lanchonete que foram e a atriz conhecia bem aquela região então optaram por um tour no bairro nada tão demorado, Regina não queria que Emma se cansasse para afetar a gravidez.

Pouco mais de meia hora estavam em frente à casa observado sua estrutura. As janelas acesas demonstrava que tinha gente acordada dentro e com a moto de Fiona bem perto sabiam que a mesma seguia em casa.

- Minha família lhe adorou. Todos acreditam que é real, que você é a mãe e a mulher ideal para mim. - suspirou aliviada.

- Estou encantada com todos, sabe? Isso vai da certo, Rê.

- Já está dando. - sorriu.

O sorriso também refletia o rosto de Emma. Ela era tão linda, tão natural. Talvez perfeita...

- Não olhe para trás, sua mãe e sua irmã estão próximas da porta aposto que estão nos espiando... Eu tenho certeza que estão esperando um beijo.

O nervosismo subiu ao rosto de Regina lhe tingindo de vermelho. Que momento mais propício com seus pensamentos.

- Se você beijar meu queixo nesse ângulo vai parecer na boca. - deu a dica.

- Aham.

Concordando se aproximou passando seus braços por trás do pescoço de Regina e lhe deferiu um sorrisinho antes de selar seus lábios.

- Eu já disse que não me importo que seja um beijo verdadeiro, posso beijar a noiva pra valer. - sussurrou próximo a sua boca.

- Cuidado que você pode acabar apaixonada. - riu.

As bocas estavam tão próximas que a medida em que as palavras saiam os lábios se roçavam.

- Aham... Eu posso beijar a noiva Regina? - lhe selou mais uma vez e quando teve a confirmação com o acenar positivo a promessa de um beijo que poderia ser apaixonante veio. Emma pediu passagem com sua língua macia para penetrar a boca da atriz.

Os lábios e línguas se moviam em sincronia, da esquerda para a direita, de cima para baixo, em um duelo ou uma dança.

Os braços de Emma desceram para a cintura delgada da outra que em contrapartida tinha as mãos se emaranhando nos cabelos da nuca loira.

Se a intenção do beijo era convencer estava cumprindo seu propósito, pois agora o que Cora via era que não apenas o amor de companheirismo estava ali como também a promessa de uma paixão quente.

- Regina, sua noiva precisa de oxigênio no cérebro ou vai prejudicar o meu sobrinho.

O quase grito de Fiona as trouxe de volta do beijo, ofegantes e assustadas como adolescentes pegas no flagra.

Enquanto Regina virava para olhar a irmã um pouco vermelha, Emma a abraçava de lado gargalhando.

- Atrapalhou minha sedução sobre sua irmã. Finalmente achei que fosse ser tocada após a descoberta da gravidez.

Sem pudor algum Emma contou a história que inventara de Regina não aceitar transar desde a descoberta da inseminação ter dado certo, convencendo a sogra e a cunhada que tirou mais sarro da irmã.

- Querida, eu estava prevenindo vocês de serem presas por atentado ao pudor. - se aproximou - Cunhada foi um prazer lhe conhecer, amanhã venho antes de vocês irem para me despedir, ok? Irmãzinha não fique vermelha que te flagrei em situações piores. E bebê... - apontou para a barriga de Emma - Titia confia em você pra cuidar dessas duas.

Mandou um beijo de longe para os pais e se foi em sua moto.

Emma puxou os braços de Regina por trás de sua cintura andando em direção a casa para entrarem, mas antes de chegar próxima a "sogra" não pôde deixar de comentar que a morena beijava bem.

- Vou me esfregar mais em você está noite.

- Você é uma péssima falsa noiva. - segredou de volta.

___

Despedir dos Mills não foi nenhum pouco fácil. Principalmente quando foi pega de surpresa sendo presenteada por um colete e um mini colete do moto clube da família. Ela e seu filho agora era oficialmente parte da família.

Emma se emocionou, e um pouquinho de remorso pela mentira surgiu.

O que seria de tudo quando as coisas evoluíssem mais?

A promessa de uma volta em breve era verdadeira, pois era impossível se sentir mais acolhida em um lar como foi. Nem mesmo em seus relacionamentos verdadeiros Emma foi tão bem tratada como foi pelos avós de seu filho.

Agora a certeza que tinha feito a escolha certa em incluir Regina na gravidez vinha com tudo, até mesmo a loucura dita para os seus pais de estarem noivas no calor do momento compensava.

O jatinho se encontrava agora no ar retornando do fim de semana, afinal, segunda a loira tinha que ir a faculdade ministrar suas aulas.

Regina estava distraída passando as últimas quarenta e oito horas na cabeça. Não sabia bem ao certo, mas uma sensação que aquele fim de semana havia mudado certas coisas em si estava por sua mente, sendo rompida apenas pela protagonista de seus pensamentos com um semblante aflito apavorando a morena.

- Emma o que foi? - levantou-se do assento com um pulo.

- Regina, eu to sangrando.


Notas Finais


E o beijo saiu aaaaa

Gente a bênção dos pais... Poxa a faca e o queijo na mão.

Essas sensações...

E esse final? Será o que tá acontecendo com o baby shark?

até.


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