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História Se ela patina, eu patino! (Lutteo) - Um problema sério, sobre rodas


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi gente!!! Vim aqui postar mais um capítulos nessa fic! Estou gostando muito do sucesso que ela está fazendo então decidi postar outro capítulo hoje também. Mas vale lembrar que da próxima vai ser a vez de atualizar a outra.
Esse capítulo agora vai ser narrado totalmente pela Luna. A Narração dela começou no capítulo passado, e vai ser continuado nesse. Se trata do que aconteceu com a Luna depois do "encontro" dela com o Matteo. Boa leitura!!

Capítulo 6 - Um problema sério, sobre rodas


Mais tarde naquele mesmo dia...

POV LUNA

Eu saí correndo de lá o mais rápido possível. O que foi isso que aconteceu? Aquele cara é muito sem noção! Mal me conheceu e já estava dando em cima de mim? Se bem que pelo menos ele é bonito... Ah qual é Luna? Deixa disso! Sua prioridade agora é a competição, e descobrir o que aconteceu com o Simón!

Eu fui patinando o mais rápido possível até a casa do Simón. Não morávamos muito longe um do outro. Eu não sei porque eu estou tão preocupada! Ele deve ter apenas perdido a hora, só isso. Mas eu estava com um mal pressentimento. Algo me dizia que não estava nada bem. Mas espero do fundo do meu coração estar enganada.

***

Depois de uns dez minutos finalmente eu cheguei em frente a casa dele. Eu então me emcaminhei até a porta e apertei a campanhia. Quem atendeu foi a mãe dele.

Sra. Alvarez: Oi Luna! Tudo bem com você? - Ela parecia tensa - Tudo bem? O que faz aqui?

- Oi dona Ana, tudo bem sim. Eu vim ver o Simón. É que a gente tinha marcado de treinar hoje mais cedo, mas ele não apareceu, e nem avisou. E também não atende as minhas ligações. A senhora sabe onde ele está?

Sra Alvarez: Luna... Acho melhor você entrar e me acompanhar por favor.

Então eu entrei. Eu não gostei nem um pouco da cara dela e do jeito que falou. Já estou com o estômago embrulhado de tensão. Eu então a segui até o quarto dele.

Sra Alvarez: Eu não sei porque ele não te contou ainda, mas é melhor você saber logo, e por ele.

- Como assim? Saber o qu...

Não deu tempo de terminar e ela abre a porta. Então eu vejo o Simón, deitado na cama, e com o joelho... En-en- enfaixado? Ele se vira e me olha assustado.

S: Luna? O que tá fazendo aqui?

- Eu que te pergunto! Quando pretendia me contar? – Falo apontando pro seu joelho.

S: Eu ia contar hoje mesmo, juro!

- Mas o que te impediu? E por que não atendeu as minhas ligações? Eu fiquei morta de preocupação! Mas achei que você apenas tinha dormido demais!

S: Desculpa Luna! É que não sabia como ia te contar isso... E calma! Por que todo esse stress?

- Porque, porque eu... Ah me perdoa Simón, to sendo muito egoísta! Você que tá mahucado e eu aqui dando piti. Mas agora pode me explicar como aconteceu?

S: Foi ontem. Fui patinar na praça e treinar alguns passos, quando eu vi o grupo de patinadores que me atacou outro dia. Eu então decidi sair dali antes que eles me vissem, e deu certo. Mas já perto de casa e num momento em que olhei pra trás eu acabei tropeçando e caindo com tudo em cima do meio fio. Quando fui tentar me levantar eu comecei a sentir uma dor imensa no joelho. Tive que ir mancando e com muita dor pra casa. Minha mãe ao me ver chamou meu pai e fomos correndo ao hospital, onde fiz um raio-x, que constatou a fratura no joelho. Eu sinto muito Luna, mas não vou poder patinar com você. Me perdoa!

Eu fiquei paralisada olhando ele naquele estado. Mas só conseguia pensar em meu sonho indo por água abaixo naquele mesmo instante. Eu sei que estava sendo a pior amiga e mais egoísta do mundo, mas não conseguia pensar em outra coisa. Só senti a lágrima escorrendo pelo meu rosto, chegando a minha boca, porque senti o gosto salgado na minha língua.

- E agora Simón?? Você sabe que eu preciso competir! Se não você sabe o que me espera...

S: Eu sei Luna! Mas eu não posso fazer nada! Eu já me desculpei! Acha que eu queria isso? Eu também queria competir mais que tudo nesse mundo, e te ajudar a vencer! Não me faça me sentir pior do que já estou!

Eu então parei um pouco e realmente eu estava agindo como uma idiota mesquinha! Então eu limpei as lágrimas e me acalmei.

- Você tem razão Simón! Eu que te devo desculpas! Olha a sua situação! E Eu aqui só pensando em mim!

S: Tudo bem! Eu entendo seu nervosismo e como isso é importante pra você. E eu estraguei tudo! Mas quem sabe você não encontra outro parceiro tão bom quanto eu?

- A essa altura Simón?? Acho difícil! Impossível melhor dizendo! Não tem ninguém do seu nível, e os que têm já tem par! Não tem jeito, acabou!

S: Ei! Essa é realmente a Luna?? Não mesmo! A Luna que eu conheço não desiste assim tão facilmente!

Ele então pega meu queixo e levanta colocando nossos olhos na mesma direção.

S: Eu tenho certeza que você vai conseguir encontrar um substituto a altura! E você vai arrasar! E eu vou estar lá pra ver você vencer! Porque você é a rainha da pista entendeu?

- Uma rainha sem seu rei...

S: Não por muito tempo! Eu volto! Mas não enquanto isso não acontece, você vai fazer o que eu falei tá bem?

- Mas...

S: Mas nada! Agora sacode a poeira e vai! Acredito em você! Você é tão valente que poderá alcançar! Tenho certeza!

Então eu o abraço muito forte. Mas com cuidado pra não encostar no joelho fraturado.

- Você é o melhor amigo do mundo sabia??

S: Claro que eu sei! E digo o mesmo!

Então eu me despeço dele e vou embora. Desço as escadas, e passo pela cozinha onde está a mãe dele antes de ir embora.

***

Já em casa eu vou direto para meu quarto. Minha mãe nao estava em casa. Ela trabalha fora. Desde que meu pai morreu é ela quem sustenta a casa. Mas sozinha é muito difícil pra ela. Por isso ela quer que eu entre logo na faculdade e arrume um emprego. Ela sempre me apoiou no meu sonho de ser patinadora profissional. Mas era mais fácil com meu pai ainda vivo. Ele que me apresentou esse mundo mágico e incrível! Me deu meus primeiros patins e me levou as minhas primeiras aulas. Como eu sinto falta dele. Como ele faz falta!

Com a notícia do Simón eu até perdi a fome. Entro no meu quarto e me jogo na cama, e começo a chorar. Pego o retrato que eu tenho no meu criado mudo. Nele estão eu e meus pais. Eu deveria ter uns 9 anos. Foi quando venci minha primeira competição na vida. Era de patinação solo. Nessa idade ainda não se patinava em dupla, só solo ou em grupo só de garotas. Estávamos tão felizes. Lembro que meu pai me levou a sorveteria pra comemorar e comprou um super sorvetão pra gente. Tinha de vários sabores, coberturas e acompanhamentos. Comemos até enjoar. Foi um dos melhores dias da minha vida! Mas agora era apenas uma lembrança...

- Por que você tinha que ir pai? Preciso tanto de você!

E agora, o que é que eu faço?


      
        


       


Notas Finais


E ai gente?? O que acharam?? E não se esqueçam de acompanhar minha outra fic também! E dessa vez eu escrevi e postei pelo celular. Foi meio complicado pois não estou acostumada, mas consegui RS. É isso aí e beijinhos no ar 😘😘 (pelo menos por aqui posso colocar os emojis RS, fui!)


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