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História Se Eu Ficar - Um Pedaço do Cristal


Escrita por: wujusonyeo

Notas do Autor


Oi, alguém lembra de mim? rs

Pra quem não viu o aviso no meu perfil: Eu fiquei todo esse tempo sem internet no pc (e ainda to kkkk) então não tive como atualizar a fanfic, eu também tava sem conseguir abrir o arquivo onde a fanfic ta escrita no celular, mas consegui agora depois de 84 anos hzjxjk
Em todo caso, peço desculpas ppr toda a demora :/
Como eu to postando pelo celular, não sei como vai estar o formato, mas vou tentar arrumar hxjcj desculpa desde já
Eu não sei se alguém ainda vai querer acompanhar, mas bora lá

Boa leitura!!!!

Capítulo 8 - Um Pedaço do Cristal


Quando vi as sombras dos corpos de mexerem, comecei a andar o mais rápido possível, sem olhar para trás.

Tinha algo de errado acontecendo naquele lugar. Por que eu estava ali? Por que precisava ser vigiada? Milhares de perguntas invadiram meus pensamentos, me deixando cada vez mais desesperada para voltar para casa.

– Humana? – ouvi uma voz masculina chamar.

Quando me virei, me deparei com um homem alto e musculoso, dono de longos cabelos brancos e um rosto sem expressão.

– Quem é você? – perguntei.

– Valkyon, líder da Guarda Obsidiana. O que está fazendo aqui fora, humana? – disse ele, me fazendo lembrar das explicações do Kero.

– Ezarel me mandou pegar essas coisas – disse, mostrando a lista para ele.

– Não é recomendado que faça isso sozinha.

– Por que? – perguntei, sem entender o que ele queria dizer.

– Apenas venha comigo e eu te ajudarei a achar o que precisa – disse ele, me dando as costas e começando a andar.

Não discordei e apenas segui o rapaz, já que não fazia ideia de onde acharia tudo o que Ezarel me pediu e ele estava disposta a ajudar. Andamos pelo Refúgio de Eel e pelo mercado, em busca de todos os ingredientes necessários. Quando ainda faltava um, o rapaz suspirou e disse que teríamos que ir até a floresta. Mesmo sem saber se era uma boa ideia, segui ele e fiquei parada em frente a uma toca enquanto ele procurava o último ingrediente.

Suspirei pesadamente com a demora do rapaz e resolvi sentar ao lado da toca. Olhando mais de perto, pude ver algo semelhante a uma pedra brilhante lá dentro. Coloquei a mão dentro e tirei de lá um pedaço de cristal muito brilhante.

– Agora temos tudo – disse Valkyon, depois de aparecer do nada, me fazendo pular de susto.

– Certo – disse, sem saber se deveria contar para ele o que eu tinha acabado de achar.

– Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou. Ele era muito observador e parecia ser muito difícil esconder algo de alguém assim.

– Encontrei um pedaço de cristal – disse, mostrando para ele.

– O quê? Como isso é possível? – ele parecia incrédulo.

Sorri amarelo e guardei a pedra no bolso do short. 

Voltamos em silêncio e quando chegamos no QG, Valkyon fez questão de me levar até onde Miiko estava. Para a minha surpresa, todos os outros líderes estavam lá e logo que entramos, seus olhares foram direcionados para mim.

– Ela encontrou um pedaço do cristal – disse o rapaz de cabelos brancos.

– O quê? – todos falaram em uníssono, o que me fez engolir em seco.

Depois de responder a milhares de perguntas sobre como e onde tinha achado o pedaço de cristal, acabei entregando a pedra brilhante para Miiko. Ainda surpresa, ela levou o pequeno pedaço até o Grande Cristal que estava parado no meio da sala. Um luz muito forte invadiu o locar e o pedaço pequeno se fundiu ao grande, como se fossem dois imãs.

Segundos depois de Miiko se afastar, uma mulher apareceu na minha frente. Ela estava aparentemente nua e tinha um corpo de cores neutras, e seus olhos profundos pareciam enxergar meu interior.

– Você voltou. Eu sabia que voltaria – uma voz suave saiu daquela mulher, enquanto seu dedo indicador apontava para mim.

Olhei para as outras pessoas da sala e todos estavam com expressos surpresas, como se não esperassem que isso acontecesse nem em um milhão de anos. Quando olhei para frente novamente, a mulher não estava mais lá e toda aquela luz tinha sumido.

– Por que o Oráculo apareceu pra ela? – Ezarel quebrou o silêncio da sala.

– Eu não sei – disse Miiko, com uma expressão confusa no rosto.

– O Oráculo só aparece em ocasiões importantes, incrivelmente raras... Como isso é possível? – disse Nevra, me encarando.

– Ezarel, tem o que eu te pedi? Faça isso agora – disse Miiko, em um tom nada amigável.

O rapaz de cabelo azul assentiu e veio até mim.

– Venha comigo.

Andei atrás do elfo, sem entender nada. Quando a porta da sala foi fechada, pude ouvir todos falarem ao mesmo tempo.

– Mal chegou e já está causando toda essa bagunça – ele resmungou.

Não pude nem revirar os olhos ou pensar em uma boa resposta, porque estava confusa demais com tudo que tinha acabado de acontecer. 

Ezarel abriu a porta da sala de Alquimia e me mandou entrar. Ele deixou a porta aberta e foi até a mesa, mexendo em alguns potes de vedo com líquido coloridos.

Miiko entrou na sala minutos depois e fechou a porta.

– Precisamos fazer um teste com você, humana – o garoto de cabelo azul falou.

– Já está tudo pronto, Ez? 

– Sim, minha cara amiga. Está tudo pronto para te provar que essa garota não passa de uma simples humana – disse ele, me olhando com desprezo.

– Do que vocês estão falando? 

– Vamos fazer um teste com você, para ver se você tem sangue de Faery – disse Miiko, como se fosse a coisa mais simples do mundo.

– Ah, claro. Agora vocês acham que eu sou uma de vocês? Puf, sem chance. Vocês só podem estar delirando.

– Acho que agora eu gosto dela – disse Ezarel, num tom brincalhão, como se adorasse provocar Miiko de todas as formas possíveis.

– Cala a boca, Ezarel. Apenas faça o teste.

– Então quer dizer que eu fiquei o dia inteiro procurando ingredientes pra isso? Pra você fazer um teste ridículo desses? – disse, sentindo a raiva tomar conta de mim.

– Você mandou ela ir buscar os ingredientes, Ezarel?

– Era isso ou arrumar o meu quarto – disse ele, enquanto se concentrava nos potes de vidro que estavam em cima da mesa. Minha vontade era de pegar todos os potes e quebrar um por um na cabeça dele.

– Por que eu ainda pergunto? – disse a mulher-raposa.

– Espero que vocês saibam que eu não vou fazer teste nenhum – disse, depois de me sentar em um banco perto da mesa.

– Veremos – o garoto de cabelo azul disse e eu mostrei a língua, mostrando toda a minha maturidade para ele.

– Ez, por que está demorando tanto? Eu vou ter que fazer isso no seu lugar? – Miiko estava impaciente, andando de um lado para o outro da sala com as mãos na cintura.

– É perda de tempo, eu já disse – me intrometi.

– Concordo com ela – disse Ezarel, apontando com a cabeça para mim. Por um segundo, pensei que bem no fundo, quase na camada de pré-sal, ele podia ser um cara legal.

Depois de alguns minutos, Ezarel pegou um pote de vidro e veio em minha direção. Ele puxou minha mão direito e despejou um líquido azul sobre ela. Nós três ficamos encarando a minha mão por longos segundos e nada aconteceu.

– Eu disse que ela era humana – disse Ezarel.

Depois disso, tudo aconteceu muito rápido. 

Fumaça, cores, e gritos. 

Os meus gritos.


Notas Finais


Desculpa de novo gcjcjj perdoa o meu sumiço e não desiste de mim nem da fanfic hcjvk


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