Pela manhã, um raio de sol consegue se infiltrar pela falha entre as cortinas do quarto de Regina, ela acordou, mas ainda não tinha coragem de abrir os olhos, a preguiça era mais forte do que ela, mas sentiu algo estranho, não sentiu Roland perto dela, abriu os olhos rapidamente, nenhum dos dois estava mais na cama, olhou todo o quarto e não encontrou ninguém
- Robin? – perguntou ainda tranquilamente se levantando e pegando seu hobbie
Foi até o corredor e estranhou o excesso de silêncio, desceu as escadas lentamente e lá estava Robin jogado no chão com um ferimento na testa, Regina correu até ele desesperada
- Robin! – ao chegar perto dele, se ajoelhou, e colocou sua cabeça em seu colo, respirou fundo, tentou se acalmar, colocou sua mão logo em cima do ferimento, sua mão ganhou um brilho branco rápido, a retirar a mão do local, o ferimento tinha sumido, e Robin acordou com uma forte dor de cabeça – você está bem?
- ai...- ele se lembrou de tudo o que havia acontecido – meu filho! Roland!
Regina o segurou, o ferimento ainda não tinha cicatrizado internamente
- se acalme Robin, o que aconteceu?- perguntou aflita
- ela o pegou – respondeu agoniado
- ela quem?
- zelena!
- de novo? O que ela quer dessa vez?
- ela...- ele hesitou – ela nos quer separados Regina
O mundo de Regina despencou, era mesmo essa decisão que teria que ser tomada? O relacionamento dela com Robin pela vida de Roland? “Essa mulher é doente” pensava Regina
- eu vou encontrar ela – disse Regina, com o movimento de uma mão já estava devidamente vestida, e com o mesmo movimento sumiu em sua fumaça roxa, já conhecida por Robin, que não pode fazer outra coisa a não ser sentar no sofá de Regina e esperar.
Depois de algumas horas de procura, Regina finalmente encontra sua irmã na torre do relógio, junto com Roland, o menino assim que vê a morena
- mamãe...- chamou chorando
Zelena permanecia distante de regina, com a criança no colo
- o que você quer zelena? – perguntava Regina, mesmo já sabendo a resposta
- eu quero o seu sofrimento, você sempre teve tudo, e ainda continua ganhando tudo – dizia cheia de ódio no olhar
- não machuque o menino, ele não tem culpe dos nossos problemas, mas como você conseguiu sair do...?
- não interessa como eu saí, simplesmente tive ajuda para recuperar meus poderes irmãzinha, você quer ele? Então temos umas coisas a acertar
- fala logo o que você quer
- eu quero você bem longe do Robin – sorriu zelena
Regina não queria, mas não teve escolha, se importava com a criança, e não podia deixar Roland se machucar
- t..tudo bem, agora me dá ele – dizia com os olhos marejados
Zelena colocou a criança no chão, que foi correndo diretamente para Regina, que o acolheu em seus braços prontamente, Roland estava com medo, mas se sentia protegido nos braços dela
-lágrimas? Mas que maravilha, saiba que isso é só o começo- riu zelena- se você sonhar em me enganar, eu vou saber irmãzinha
Zelena sumiu numa fumaça verde, deixando os dois sozinhos na torre. Roland foi andando junto com Regina até a casa dela, o caminho inteiro segurando em sua mão, assim que os dois adentraram a casa Robin correu aliviado, carregou seu filho no colo
- graças a deus você está bem – disse abraçando o menino
- ele está bem sim...- a feição de Regina permanecia triste
Robin percebeu – filho, vai lá em cima, e brinca um pouco, qualquer coisa você grita entendeu?
O menino balançou a cabeça assentindo e subiu as escadas
- o que houve Regina? – perguntou Robin preocupado
- nós precisamos conversar – disse Regina de cabeça baixa
- pelo amor de deus, não me diz que você cedeu aos caprichos daquela louca
- eu tive! – respondeu Regina chorando- quando eu o vi chorando daquele jeito com ela, eu não tive condições de pensar em mais nada a não ser tirá-lo dali
- não Regina, eu não vou ficar longe de você, eu não posso- disse tentando se aproximar, mas Regina recua
- você tem! Pro bem do Roland, pro seu bem – abaixou a cabeça novamente
- e nós?
- por favor Robin, eu sei que você já entendeu, eu não quero dizer a palavra
- Regina...- disse Robin com uma lágrima descendo pelo seu rosto
- por favor – disse Regina antes de entrar em um dos quartos da casa que ficavam no andar de baixo
Após alguns minutos, os dois já estavam na porta da casa, quase saindo
- onde está Regina? – perguntou Roland
- estou aqui querido – disse Regina, tentando disfarçar os olhos inchados de tanto chorar, sorriu
Roland foi até ela e lhe deu um forte abraço
- nós estamos indo, mas não vamos demorar pra te ver né?!
Regina olhou pra Robin que permanecia parado na porta observando a cena com o coração partido
- você pode vir me ver quando você quiser Roland – respondeu Regina
O menino sorriu, e foi até o pai, Regina foi até a porta, Robin saiu, os dois se fitaram por alguns segundos
- eu...- disse Regina
- eu sei – disse Robin, sorriu levemente
Andando pela jardim da casa, até desaparecer atrás de um dos muros, Regina fechou a porta, se encostou nela, e voltou a chorar, sentia como se estivesse sendo torturada, tinha perdido as esperanças de ter seu final feliz, mas seu sofrimento foi interrompido por uma forte onda de enjoo, correu para o banheiro, e vomitou, depois lavou sua boca e o rosto, ao se olhar no espelho se viu pálida
- perfeito! Tudo o que eu precisava era estar doente agora – disse olhando seu reflexo no espelho.
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