História SECOND SEASON. Believe Tour. - Our day.

Minha vida ultimamente tem sido cansativa, mas como sempre muito divertida. Justin sempre foi um bom marido, o amo incondicionalmente, fazemos hoje quatro anos de casados e cinco anos que estamos juntos.

— Aonde irão hoje comemorar os quatro anos de casados?

— Iremos jantar na casa dos pais dele, mãe.

— Que legal filha. Eu e seu pai estamos com saudades.

— Nós também estamos. — Digo por mim, por Justin e Angelina. — Diga que mandei um beijo para o papai.

— Eu direi. Onde está a minha neta?

— Na escola, vou buscá-la agora mesmo.

— Diga ao meu genro que mandei um beijo.

— Sim eu direi. Outros a vocês.

— Falou com o seu irmão hoje?

— Não mamãe.

— Também não. Liguei para Nicholas o dia todo e nenhuma ligação atendida, estou começando a ficar preocupada.

— Não se preocupe, ele deve estar ocupado caso contrário teria atendido, sabe como seu filho é.

— Deve estar mesmo. Bom, vou desligar e deixa-la livre para buscar Angel na escola. Tenho que terminar o trabalho e ir para casa, sairemos com o seu avô hoje.

— Diga a ele que eu o amo.

— Direi. Amamos vocês.

— Nós também. — Encerro minha chamada via Skype em meu laptop que está sob a ilha da cozinha, e coloco o recipiente que eu havia usado para fazer um lanche rápido, na pia. Preciso buscar Angelina, são três horas da tarde.

Angelina está com sete anos de idade, está grandona e linda. Recentemente começou a fotografar, estou tão feliz por ela estar seguindo meus passos. É cedo para afirmar seu futuro, ela pode simplesmente descobrir que quer seguir o dom do pai amanhã mesmo, pois tem uma voz linda e amo ouvi-la cantando em casa. Não, Angelina não está trabalhando como modelo, estamos fazendo apenas por diversão, ela diz estar gostando. Leva jeito, não se acanha na frente das lentes e é muito fotogênica, não digo por ser a mãe coruja, mas sim por reconhecer seu dom.

Chego à frente de sua escola e a encontro me esperando. Observo-a se aproximar do carro, abrir a porta do veículo e se acomodar no banco de passageiro ao meu lado com sua mochila sob seu colo.

— Como foi o seu dia meu amor?

— Legal. Falamos sobre você mãe.

— Sério? — Surpreendo-me, isso é bom? — Sobre o que falaram?

— Foi na aula de ciências. Meu professor disse que você foi um milagre. — Damos risada.

— Há outra explicação sobre isso? — A questiono, estamos cansadas de ouvir que sou um milagre, realmente sou.

— Não. — Ela ri divertida.

Angelina é uma garota especial. Conhecido entre todos por ser meiga, educada, bondosa, amorosa e também por ser muito inteligente e madura. Eu gosto mesmo de conversar com ela, está sempre me entendendo. Ah, não quero que ela cresça. Mas o tempo está sempre fazendo com que ela cresça e isso chega a doer, não quero perder a minha menininha para uma adolescente e depois para uma mulher independente.

— Papai já chegou?

— Não. Está no estúdio ainda. — Ligo a seta, esperando alguns carros passarem para que eu possa virar à esquerda. — Espero que ele não demore e não se esqueça do jantar. Seu pai é dono de esquecer o tempo quando está no estúdio. — Ela ri.

— Já me acostumei mamãe, você ainda não? — Dou risada, ela consegue me fazer rir tão fácil. Temos uma sintonia muito harmoniosa.

— Preciso passar na loja da gráfica e pegar o presente de seu pai que mandei fazer. — Aviso-a.

— Tudo bem. O que fez?

— Sabe o diário do papai? — Angelina assente. — Mandei fazer igual no design, e dentro é um álbum com todas as fotos, e descrições, dos nossos melhores momentos. — Estou animada.

— Ele vai amar. — Angelina comemora comigo e em seguida liga o rádio do carro sintonizando em alguma estação.

Depois do curto trajeto de carro, avisto a loja e estaciono em sua frente.

— Prefere ficar no carro ou vai descer comigo?

— Vou ficar aqui mesmo. — Assinto para ela.

— Serei rápida, tenho medo dos paparazzi e de haver algum tumultuo de fãs.

— Papai vai surtar se souber que não estamos com pelo menos um segurança.

— Ele não saberá. — Digo tentando aliviar minha consciência, Justin é muito preocupado com a nossa segurança em sua ausência, por isso devemos andar acompanhadas.

— Não seja flagrada mamãe.

Seja o que Deus quiser. Pego minha bolsa, desço do carro o travando e adentro a loja para pegar o presente de Justin. É a minha loja de confiança, como não ser? Alfredo abriu algumas lojas de gráficas, fazem de tudo, ele fizera um bom negócio.

— Preciso te contar uma coisa, mãe. — Angelina diz-me enquanto dirijo a caminho de nossa casa, deixando-me curiosa e ao mesmo tempo preocupada.

— Então me conte filha. — Tento parecer tranquila.

Ouço-a respirar fundo, minha menininha está nervosa com algo, devo me preocupar com o que ela irá me contar?  

— Euquerodesfilar. — Ela diz rápido. Eu a entendo, mas não creio no que ouço.

— O que disse? — Me faço de desentendida.

— Euquerodesfilar.

— Angelina Bieber.

— Eu quero desfilar. — Ela me olha com um sorriso branco indecente, se eu rir perderei a minha pose de mãe séria neste assunto sério?

— Oh... — O que dizer? — Não pensei que fosse gostar tanto assim de ser modelo. — Eu estou explodindo de felicidade por dentro, não posso surtar de alegria agora, não posso dar esperança a ela.

— Pois é mãe. — Ela está aflita, esperando a minha reação. Ah, conheço tão bem a minha filha. Essa menininha tem sete anos mesmo? Quem foi que a amadureceu tão cedo para eu possa brigar com tal pessoa?

Penso um pouco, não há o que dizer, fui pega de surpresa. Trata-se de um assunto delicado e sério.

— Já contou isso para o papai? — Bang! Acertei em cheio.

— Não né mãe. — Ela desanima. — Ele vai surtar você sabe. Vai ficar bravo e dizer que só tenho sete anos de idade. — Dou risada do jeito que ela fala ao se referir sobre a possível reação de seu pai.

— Conversaremos sobre isso mais tarde, pode ser? — Pergunto.

— Pode. — Ela está claramente desanimada, verei o que posso fazer.

Chegamos e peço que ela vá tomar banho enquanto tomo o meu, quero ficar pronta antes que meu maquiador e meu hairstylist cheguem.

Não faço ideia de que horas Justin irá chegar, ele bem que poderia avisar mandando alguma mensagem ou ligando. Se ele se esquecer do horário e se atrasar, ficarei muito chateada. Não nos vimos esta manhã, para dizer a verdade, não nos vimos o dia todo. Eu saí antes dele, de manhã, para levar Angel na escola e ir para a academia, onde tenho acompanhamento de um personal, que sempre tive desde que voltei à minha carreira de modelo. Quando voltei para casa ele já havia saído para trabalhar sem deixar-me nenhum bilhete. É o nosso dia, ele não pode ter se esquecido. Oh, já estou chateada. Como ele pôde?

Vestindo um roupão por cima de roupas íntimas após o banho, e uma toalha enrolada no cabelo molhado à espera dos rapazes chegarem para me arrumarem, decido ir ao quarto de Angelina. Bato na porta e a ouço dizer que posso entrar.

— Já tomou banho? — Pergunto.

— Já. — Responde-me simples.

— O que faz?

— Estou fazendo minha lição de casa online. — Sempre dedicada.

— Posso te perguntar uma coisa? — Não quero invadir sua privacidade.

— Sim mamãe.

— Da onde tirou a ideia de desfilar, filha? — Sento-me em sua cama, onde ela mesma está sentada com seu iPad em mãos.

Angelina estica o corpo para o seu criado mudo ao lado, retirando da primeira gaveta algumas revistas. Sou surpreendida quando vejo que estou na capa de todas elas.

— Eu sempre achei tão lindo a maneira como você anda, as suas poses, as roupas lindas que você veste, e a maquiagem, tudo tão lindo mamãe. — Há um brilho em seu olhar e meu coração se agita em meu peito.

Abraço-a e beijo seu cabelo que cheira bem, faço um carinho nela e digo:

— Conversarei com o papai. — Pisco para ela que sorri animada.

— Você faria isso mãe? — Ela se empolga, oh Deus, e se ele não deixar?

— Eu irei tentar. — Sorrio.

Há duas leves batidas na porta, olhamos para a mesma, assustadas, vemos Justin parado na fresta pedindo para entrar e o faz. Angelina esconde as revistas debaixo do travesseiro temendo que seu pai deduza nosso assunto.

— O que as minhas garotas estão fazendo? — Ele está bem humorado.

— Lição de casa. — Hesito com medo que nos pergunta sobre o que conversávamos.  

Justin deposita um beijo em meus lábios e logo em seguida beija o rosto da nossa linda filha, oh Deus, eu os amo tanto.

— Papai vai tomar um banho. Irão continuar conversando? — Ele pergunta.

— Vou deixar que termine sua lição de casa, tudo bem filha? — Ela concorda.

Saio do quarto fechando a porta, com Justin. Enquanto andamos em direção ao nosso quarto massageio suas costas, ele gosta.

— Como foi o seu dia meu amor? — Pergunto.

— Cansativo. E o seu?

— Triste. — Confesso.

— Por quê?

— Não te vi e não falei com você o dia todo. — Estou profundamente chateada, afinal é nosso aniversário de casamento, tínhamos que ter pelo menos nos falado, talvez ele tenha esquecido e pensar isso me chateia ainda mais.

Entramos no quarto e ouço-o fechar a porta do mesmo enquanto vou ao nosso banheiro. Ele não me respondeu, não posso ficar nervosa, não quero discutir no nosso aniversário de casamento, não hoje. Tiro a toalha do meu cabelo e assim que levanto meu rosto para o espelho, o vejo sem camiseta no reflexo do mesmo, parado atrás de mim, escorado. Seu abdômen me dá calor, mas não posso agarrá-lo, estou brava e esforço-me para ignorá-lo.

— Você está brava? — Ele me provoca, percebo isso em seu tom de voz gozador. Penteio meu cabelo molhando o ignorando novamente.

Sinto uma ereção roçar meu traseiro fazendo com que eu me arrepie inteira e fique em pé. Suas mãos posicionam-se em minha cintura virando-me de frente para ele, automaticamente largo a escova de cabelo sobre a pia. Mantenho-me marrenta, não vou deixar com que ele me ganhe com um beijo, não posso fazer isso.

— Você está brava Hágata? — Ele pergunta com a sua voz rouca, agora com seu rosto em meu pescoço roçando seu nariz na região e beijando o mesmo local. Provocador filho da puta.

Mantenho-me firme, não posso reagir a sua provocação. Apoio-me com meus braços na pia e sem ele ver, reviro os meus olhos, não posso ter prazer agora, eu estou brava, que parte ele não entende?

— Eu não esqueci que dia é hoje, se é por isso que você está brava. — Por que ele faz isso comigo?

Justin segura meu cabelo enquanto desliza seu nariz pelo meu pescoço e me aperta com seu corpo, fazendo-me sentir sua ereção encostada sob minha intimidade.

— Eu preciso me arrumar, os rapazes estão por chegar. — Digo tentando não me perder em seus encantos e vacilar na minha voz. Justin sabe que quando digo rapazes me refiro ao maquiador e o hairstylist.

Rapidamente de modo ágil, suas mãos me erguem colocando-me sentada sob a pia. Tendo-o no meio das minhas pernas, Justin beija meus lábios enquanto uma de suas mãos passeia pelo meu corpo por cima do roupão. Sinto-o apertar meu seio, e eu arfo. Sua mão vai descendo, procurando a abertura do roupão.

— O que tem aqui embaixo? — Ele pergunta audacioso.

Eu não o respondo, deixo-o descobrir sozinho. Então sinto sua mão tocar a minha região íntima por cima da minha calcinha de renda. Oh, não. Ele não vai fazer isso agora. Eu não estou com tempo.

— Eu preciso te tocar. — Ele diz rouco, isso fode comigo.

— Eu não posso agora. — Já me sinto perdida, revirando meus olhos, ao sentir sua mão passeando na região.

Seus dedos grossos e tortos empurram o tecido de renda para o lado, sinto-o estimular meu clitóris e meus olhos reviram. Eu não posso, não posso. Seguro-me em seu ombro para não tombar para trás. Estresso-me por ele estar estimulando meu clitóris e deixando-me excitada demais.

— Enfia logo. — Esbravejo e o ouço rir, filho da puta.

Ele enfia um dedo fazendo movimentos lentos, sério? Inclino-me para o seu ouvido gemendo para ele. Sei que ele está louco, por isso sinto mais dois dedos entrarem, isso é bom demais. A velocidade aumenta puta que pariu. Meus gemidos aumentam, e ele me beija para abafá-los. Ouço-o gemer também. Eu o quero agora. Mas não tenho tempo, e eu estou brava ainda.

— Goza pra mim amor. — Ele pede com sua voz rouca enlouquecedora.

— Quase. Continua. — Imploro, ele vai ter o troco.

Aos poucos minhas pernas ficam bambas e sinto meu corpo amolecer. Ele é foda. Justin se abaixa e inesperadamente sinto sua língua limpar-me de forma excitante, isso é demais.

— Gostosa. — Ele sussurra quando termina.

Levanto-me da pia desconcertada devido ao ocorrido. Passo minha mão em seu membro que está por dentro da calça, fazendo-o arfar.

— Eu poderia fazer você deitar sobre esse tapete agora mesmo. — Sussurro maliciosa vendo-o desejar a minha ideia. — Mas eu não vou. Você não falou comigo o dia todo no nosso aniversário de casamento. — Sorrio sorrateira e vitoriosa vendo-o ficar puto comigo, e deixo-o sozinho no banheiro. — Vá tomar banho amorzinho, temos um jantar hoje à noite. — Digo alto, ele deve estar querendo me matar, preciso me preparar para uma revanche, ele vai querer me dar o troco.

Saio do quarto e então respiro fundo, foi tudo muito rápido, socorro. Ouço a campainha tocar, bem na hora. Os rapazes haviam chegado, prepararam-me na sala de entrada onde há um grande espelho, Justin ocupara nosso closet e não o incomodaremos, ele gosta de privacidade. Angelina desce arrumada e vejo por baixo de seu roupão de cetim, seus sapatos de sair.

- Mamãe, posso me maquiar?

- Algo bem leve e natural, por favor. – Digo.

- Tudo bem.

Ela senta em uma poltrona de enfeite à minha frente esperando que eu acabe para ser a sua vez. Ela é tão vaidosa. Em certa parte entendo-a por querer ser modelo, quando eu era pequena também sonhava em desfilar nas passarelas e ser conhecida no mundo todo por isso, mas não levei tão a sério essa vontade tão cedo. Entendo Justin também, ela é só uma criança de sete anos, não está na hora de trabalhar, ela tem que viver a sua infância e tentar levar uma vida mais parecida com a vida de uma criança normal. É complicado, somos pais famosos, temos amigos famosos, seus amiguinhos são filhos de pais famosos, tudo gera certa influência, e eu e Justin tentamos ao máximo fazê-la ter os pés no chão.

— Prontas? — Justin pergunta ao nos ver, ele está pronto, sentado em uma poltrona bebericando um copo de uísque.

— Sim, já podemos ir. — Digo.

— Vocês estão lindas. — Ele dá a mão para Angelina e passa o outro braço em minha cintura.

O caminho todo fico admirando-o enquanto dirige. Ele é tão lindo. Hoje faz quatro anos que somos casados, não consigo acreditar. O tempo voou e nós nem vimos. Passamos por tantas coisas boas, tantas viagens, tantas festas, tantos momentos. Ele sempre foi um marido atencioso, amoroso, sempre soube me ganhar com seu jeito especial depois de uma briga. Eu o amo e não trocaria ele e minha filha por nada nesse mundo. São a minha essência da vida. No início tive medo de cairmos na rotina e nos cansarmos de tudo, cair na rotina é inevitável, mas a cada dia algo diferente nos acontece.

— Oh como estão lindos! — Pattie nos recebe com um sorriso gigante, amo essa mulher.

— Obrigada vovó. — Angelina agradece enquanto abraça sua avó. — Jazzy já chegou com o vovô Jeremy?

— Não meu amor, só o Jagger está aí por enquanto. Ele está na sala de Tv jogando videogame, vá lá vê-lo.

Angelina passa por nós indo ver seu amigo. Os dois pequenos são muito unidos, estão sempre de acordo um com o outro e raramente se desentendem. Se não estão juntos, estão se falando através das redes sociais.

— Você está um arraso querida. — Pattie comenta e fico lisonjeada.

— Digo o mesmo sobre você, minha sogra.

— E você um príncipe como sempre, meu filho.

— Eu sou rei mãe. – Damos risadas.

— Por favor, estamos todos na piscina. — Pattie avisa-nos.

Chegando à área da piscina fico surpresa, há uma estrutura montada na mesma, com arcos de flores, a cascata ligada refletindo o barulho da água, lembrando-me do dia do meu casamento, já posso chorar? Há também uma grande mesa de Buffet, uma grande mesa de vidro com muitas cadeiras fazendo com que todos os convidados sentem-se juntos, há um DJ tocando músicas clássicas. Há mais convidados do que eu e Justin estávamos sabendo, minha sogra é demais. O combinado éramos apenas nós e Scooter com a família dele.

— SURPRESA! — Todos gritam ao nos ver.