1. Spirit Fanfics >
  2. SECOND SEASON. Believe Tour. >
  3. Why?

História SECOND SEASON. Believe Tour. - Why?


Escrita por: fanficsidols

Capítulo 11 - Why?


Fanfic / Fanfiction SECOND SEASON. Believe Tour. - Why?

Emocionei-me a todo tempo durante o voo, incrédula que conseguira encontrar o primeiro rosto de todos os que procurei durante anos. Mal posso esperar para contatar o Dr. Gabriel, Layla e Justin! Contei tudo para Nicholas que também ficara sem reação e muito feliz por mim.

Dormi um pouco, assim como Angelina e meu irmão. Aterrissamos em Los Angeles pela tarde, o motorista já a nossa espera. Somente o motorista, nada de Justin. Respiro fundo e sigo adiante, não quero estragar os bons sentimentos que me cercam por ter encontrado o primeiro rosto, por conta de um marido que nem sequer lembra que tem uma esposa.

O meu coração se enche de saudade assim que vejo minha casa, e o carro é estacionado na mesma. Com ajuda, descarrego as malas no hall de entrada. Está tudo silencioso, limpo, arrumado e perfumado como sempre fora. Olho ao redor e solto um longo suspiro, lágrimas brotam em meus olhos por lembrar-me do ocorrido no aeroporto privado de Nova York.

Angelina passa por mim e Nicholas também, ambos sabem que estou ainda chorando por ter encontrado Galea, a mulher que mal conversei. Vou até a cozinha para tomar um copo d’água, preciso me aliviar. Penso a todo instante como e quando devo entrar em contato com a estrangeira das Filipinas.

Vou ao meu escritório, sento-me e beberico minha água gelada para acalmar os nervos de ansiedade. Estou tão anestesiada pela alegria que procurei durante anos por encontrar uma das pessoas que conheci no coma, que não me dou conta de querer me preocupar com Justin e onde quer que ele esteja que não fora me receber e buscar no aeroporto. Preciso concentrar-me no que devo fazer primeiro, organizar-me com as correspondências lacradas sobre a minha mesa de trabalho ou entrar logo em contato com Galea, a estranha.

Decido abrir primeiro as correspondências. Há contas de roupas, convites para presenças em eventos, e por último um envelope intrigante. Abro-o devagar, dentro dele há folhas, tiro-as para fora e sua textura é de papeis de fotografia.

Derrubo o copo de água que seguro, no chão. Fotos e mais fotos, fotos de Justin. O meu marido tem me traído. Por meses. E de repente o meu mundo parece cair da órbita, como se nada mais fizesse sentido. Toda a alegria de segundos atrás se esvaíra de meu corpo.

Alguém bate na porta do meu escritório, às pressas escondo o envelope e as fotos debaixo de toda papelada que há em uma das gavetas. Não respondo e mesmo assim vejo a porta abrir devagar. Por um segundo o meu coração dispara, pensando ser Justin, mas um alívio percorre o meu corpo por eu ver Nicholas.

O meu irmão me olha, ele parece normal, e em seguida percorre o olhar por todo o escritório encontrando o copo quebrado ao meu lado. Não sei definir qual a minha expressão, não estou chorando, mas sim assustada. Rapidamente Nicholas desconfia de algo e entra no cômodo.

— Aconteceu alguma coisa? — Os olhos dele alternam entre o meu rosto, minha mesa com envelopes de contas e o chão com cacos de vidro.

Não consigo responder, não consigo dizer um “sim” ou um “não”. Penso em me pronunciar, porém nunca consegui mentir para Nicholas. Ele está assustado por me ver de tal modo, então trato logo de desfazer a minha feição de quem acabara de receber fotos do marido cometendo adultério.

— Apenas ainda assustada por ter encontrado Galea. — Digo rápido, tentando evitar todo e qualquer contato visual, não posso vacilar e deixar que ele perceba a minha mentira.

— Eu imagino. — Ele diz e toda desconfiança o deixa. Alivio-me por isso.

— Viera me dizer algo? — Pergunto logo mudando de assunto.

— É que Angelina fora tomar banho e me pediu para falar com você sobre se eu posso leva-la na casa da melhor amiga dela.

— Pode sim, claro que pode. Diga a ela que quero que me procure antes de sair. Tudo bem?

— Tudo bem.

Nicholas ia fechando a porta quando para o que está fazendo e volta a olhar para o chão repleto de cacos de vidro. Sua desconfiança volta à tona e eu por um segundo me desespero. Penso rápido no que sua expressão quer me dizer e no que devo fazer para lhe tirar a ideia de me interrogar.

— Vou chamar a Georgia para tirar os cacos do chão, não se preocupe. — Dou-lhe um falso sorriso e ele assente, finalmente voltando a me deixar só.

Volto a me sentir perdida, não sei o que pensar e o que fazer. Como ele pôde fazer isso comigo? Lágrimas rolam por meu rosto. Como ele ousa mentir para mim e fazer isso comigo? Tenho vontade de gritar e quebrar todo o escritório, mas não o faço, permaneço sentada e incrédula em minha cadeira. 

Olho pela janela do escritório, o dia está lindo lá fora o que não faz sentido comigo, pois o meu dia dentro de mim está o mais feio possível. Gostaria que nada disso estivesse acontecendo, desejo profundamente. Lágrimas e mais lágrimas trilham pelo meu rosto e eu só consigo me perguntar o porquê dele estar fazendo isso comigo. O que fiz para merecer isso? O que eu fiz de errado em todo esse tempo? Por quê? 

A minha autoestima que já estava totalmente para baixo, agora passara para os números negativos. Sinto-me a mulher mais suja, ridícula, burra, horrorosa, horrível e todas as piores coisas do mundo. O que fiz para merecer ser traída por meses? Oh meu Deus, como ele ousou conseguir me dar uma festa de aniversário de casamento e fingir todas aquelas palavras de amor quando ele na verdade está me traindo? Eu choro como uma criança perdida, meu peito dói, parece que um caminhão acabara de passar por cima de mim.

A porta do escritório torna a bater e levanto-me rapidamente, dizendo “já vou”, arrumo-me e passo a mão pelo rosto, disfarçando todo o meu choro. Abro com medo de que seja Justin, não quero e não posso vê-lo. Felizmente Angelina está a minha frente e um alívio percorre o meu corpo por não ser o seu pai.

— Você está chorando, mamãe? — Ela se preocupa em instantes a me ver.

— Ah, eu estava. — Dou-lhe um falso sorriso. — Ainda não acredito que encontrei aquela moça do aeroporto. — Digo e ela ri.

— Entendi. Mamãe, eu vou à casa da minha melhor amiga e o tio Nich disse que me leva. Tudo bem?

— Sem problemas, meu amor. Avise-me quando quiser que eu a busque! Cuide-se, eu te amo. — Abraço-a apertado, desejando nunca sair desses bracinhos, e beijo o topo de sua cabeça.

Espero Angelina sair de casa com Nicholas e assim que me vejo sozinha, sigo para a cozinha. Sinto uma imensa vontade de pegar uma grande faca e cometer a pior das piores das loucuras, mas eu tenho uma filha e o amor dela compensa todo e qualquer amor do mundo que o pai dela não tem a capacidade de sentir pela própria família. O choro me toma novamente e agradeço por Georgia não estar na cozinha.

Aprecio o estoque de bebidas alcoólicas em minha frente e sinto a necessidade de virar uma garrafa de uísque no gargalho. Porém, não o faço no momento em que ouço a voz de meu pai fazer eco em minha mente, lembrando-me de tudo o que passara durante sua luta. Ah, o meu pai. Homem do qual eu me orgulho, homem que sempre batalhara pela vida, homem que eu imploraria para ter o colo agora.

Ouço o barulho de um carro esportivo chegar, o seu som é diferente dos outros carros que temos e eu o reconheço. Não, não pode ser Justin. Que seja Nicholas que fora rápido demais e com algum dos carros do meu marido, por favor.

Pego outro copo d’água, preciso me acalmar antes que Bieber resolva adentrar a casa. Por Deus, como irei encarar esse homem? O sangue me sobe a cabeça e tudo o que consigo sentir é muita raiva com nojo. Ele tem uma esposa e uma filha, como ousara nos trair de tal forma? 


Notas Finais


TCHARAMMMMMMM! UOU-UOU-UOU-UOU!!!!!! Um capítulo bombástico para vocês uhuhuhuh, matem a saudade de mim e dessa família que nos apegamos fortemente. ♥ vejo vocês aqui embaixo, nos comentários.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...