1. Spirit Fanfics >
  2. Second Session Where Is Your Boy Tonight? >
  3. The tombstones were waiting

História Second Session Where Is Your Boy Tonight? - The tombstones were waiting


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Olá!!!
Tudo bom com vocês, amores?
Acho que esse capítulo aquecer de alegria muitos coraçãozinhos.

Capítulo 42 - The tombstones were waiting


Fanfic / Fanfiction Second Session Where Is Your Boy Tonight? - The tombstones were waiting

 

Adam não atende. Patrick tenta outra vez, mas acaba caindo na caixa postal. O loiro tenta mais uma vez e ao quarto toque ouve a voz embargada de sono de Adam.

   -“Alô”?

   -Adam? Desculpa por te acordar a essa hora.

   -“Tudo bem, Patrick. São só... Quatro e meia da manhã”.

   -Eu preciso de ajuda.

   -“Hum”?

   -Eu preciso de um lugar para ficar. Você lembra do Gerard? O irmão do Mikey?

   -“Acho que sim. Você sabe que eu só funciono depois das oito da manhã”.

   -Ele veio atrás de mim hoje.

   -“O que”?! – Adam aprecia ter pulado na cama, agora Patrick tinha total atenção do maior – “Como foi isso, Patrick”?

    -Eu não sei direito, Adam – o loiro passa a mão livre sobre o rosto – Só sei que de alguma forma ele me seguiu e me levou para uma estrada escura e depois me deixou lá. Eu consegui ligar para a Viola e agora estou na delegacia, mas eles disseram que era melhor eu dormir em outro lugar, eles desconfiam que o Gerard sabe o endereço da minha casa. Ele levou o meu carro.

   -“Você pode vir para cá, Patrick. Não seria problema nenhum”.

   -Obrigado, Adam – o loiro suspira.

   -“Imagina, Patrick. É o melhor que eu posso fazer. Vem direto para cá. Você quer que eu vou aí te buscar?”

   -Não, não precisa. O Tommy vai me dar uma carona.

   -“Ok. Vou deixar a porta aberta para você”.

   -Obrigado. Tchau.

Patrick guarda o celular no bolso e entra na delegacia.

   -Conseguiu falar com ele? – indaga Tommy.

   -Sim. Eu vou ficar na casa dele nessa noite.

   -Ótimo. Assim saberemos que você estará seguro.

Patrick assente e acompanha Tommy até o carro. O loiro encosta a cabeça contra o vidro, mas sua mente não parava de pensar. Por mais que estivesse cansado, sabia que não conseguiria dormir.

 

Poucos minutos depois, estavam parando em frente à casa de Adam. Era a única casa da rua que tinha as luzes acessas. Os primeiros raios de sol começavam a surgir na linha do horizonte dando um tom alaranjado e vermelho ao negro do céu.

Adam abraça o loiro na porta bem forte. Tommy abaixa a cabeça. Patrick repetia que estava bem e que não havia se machucado. Adam abraça Tommy agradecendo. O maior fica vermelho por conta do atrevimento, mas o sorriso doce que Tommy tinha nos lábios dizia que estava tudo bem. Patrick percebe a troca de olhares, mas prefere não comentar. Sua cabeça estava pesada.

A chaleira apita quando a água ferve. Adam prepara um chá de camomila. Patrick estava com um olhar perdido na mesa. Adam abre uma pequena cápsula e despeja o pó dentro do chá. Após misturar, serve o loiro.

   -Beba, isso vai te fazer bem.

Patrick olha para o líquido amarelado na xícara rodar. O cheiro era bom. Adam também se serve e depois se senta na mesa junto ao loiro.

   -Tem certeza que não quer nada para comer?

   -Sim – Patrick murmura.

Adam bebe um gole do chá. Patrick faz o mesmo. Os dois ficam em silêncio por longos minutos apenas bebericando o chá.

   -O que o Gerard queria com você?

Adam aguarda uma resposta. Patrick bebe mais um gole de chá.

   -Ele veio me trazer uma coisa do Mikey.

   -O que? – Adam insiste.

Patrick se lembra de quando Charlotte usara o casaco em uma manhã de outono quando iam para o parque. Charlotte amava aquele casaco.

   -Patrick?

O loiro ergue as sobrancelhas para manter os olhos abertos.

   -Era o casaco da Charlotte. Estava rasgado e tinha sangue. O delegado Frank vai mandar analisar para ver se o sangue é mesmo da Charlotte.

   -Que horror, Patrick!

O loiro apoia a cabeça sobre as mãos e fecha os olhos. Respirava fundo. Sentia novamente a vontade de chorar apertar a sua garganta. O desespero tomava conta de seu coração pequenino esmagado pela tristeza.

   -Eu me sinto tão culpado, Adam... – a voz de Patrick soa embargada e arrasta pela emoção – Tão inútil por não ter feito nada para impedir o Mikey... E agora, com a morte da Charlotte, eu... Eu me sinto um péssimo pai.

   -Você fez o que pôde, Patrick.

   -Mas não foi o suficiente! E se isso acontecer com o Pete, eu... Eu morreria, Adam.

Patrick tinha os olhos cheios de lágrimas. Adam sente pena do loiro. Patrick sempre se esforçara para ser o melhor pai para Charlotte e em ser um bom marido para Pete depois de quase perdê-lo. Seria uma injustiça da vida separá-los agora.

      -Patrick, você está exausto. Vai ficar tudo bem. Vamos encontrar o Pete e o Mikey e o Gerard vão ser presos. E depois vamos esquecer de tudo isso.

   -Eu só quero que tudo isso acabe logo... – Patrick murmura sonolento.

Adam se levanta e acaricia os cabelos de Patrick. O loiro encosta a cabeça em Adam. Sentia-se zonzo e o cansaço era maior agora. Em sua boca sentia o gosto doce do chá e em seu estômago o líquido quente. O cafuné que Adam faz em sua cabeça faz com que feche os olhos devagar.

   -Eu sei... Eu também quero que isso acabe.

   -Eu estou cansado... – Patrick balbucia.

   -Vem, eu te levo para cama.

Patrick se levanta e segue Adam até o quarto. O maior o ajuda a tirar os sapatos. Patrick se ajeita na cama e Adam o cobre com um cobertor pesado. Patrick adormece.

 

Adam volta a sala com travesseiros e cobertores. O celular toca em cima da mesa de centro e Adam joga tudo sobre o sofá e encerra a ligação. Patrick ainda deveria estar dormindo. A chamada perdida era de um número diferente.

   -Alô?

   -“Oi... Adam. Sou eu, o Tommy. Estou atrapalhando”?

   -Não, Tommy. Eu ainda estava acordado.

    -“O Patrick está bem? Ele parecia bem cansado e... O que aconteceu...”.

    -Ele me contou. Como alguém pode fazer uma coisa dessas?

   -“Existem pessoas boas que na verdade são más. Nós não temos culpa por se deixar acreditar nelas”.

   -Você tem razão... Ele acabou de dormir, eu coloquei um pequeno calmante no chá dele. Está tudo bem agora.

   -“Espero que ele fique bem”.

   -Eu também.

   -“Bom, eu... Eu só liguei para isso mesmo. Vou deixar você dormir, boa noite”.

   -Boa noite para você também.

   -“Adam, espera. Sei que não é um bom momento, mas... Eu queria chamar você para sair comigo? Tudo bem”?

Adam deixa um sorriso escapar.

   -Bem... Eu... Eu preciso dar apoio para o meu amigo agora. Mas... Quando as coisas melhorarem, a gente poderia sair.

   -“Tudo bem, eu entendo. Uma hora errada para pedir essas coisas”.

   -Não, Tommy, não é isso. É que o Patrick está passando por um momento difícil agora. Mas eu adoraria sair com você.

   -“Então, até uma outra hora” – a voz de Tommy parecia alegre – “Tenha uma boa noite. Durma bem”.

   -Você também. Tchau.

   -“Tchau”.

 

 

 

Adam ainda dormia no sofá quando Patrick acordou. O loiro deixara um bilhete em cima da mesa da cozinha e jogou a chaves por baixo da porta depois de trancá-la. Era oito horas da manhã, apesar do sono pesado, ainda se sentia cansado e o corpo reclamava por conta do sono interrompido.

Patrick caminha até chegar em casa. Seu estômago ronca. Decidira caminhar em vez de pegar um táxi, queria pensar um pouco. Ter um plano para quando chegasse em Nova Jersey. O avião sairia as onze, teria tempo o suficiente para organizar a mala e avisar Suzi.

Destrancando a porta, a casa estava em absoluto silêncio. Patrick entra e fecha a porta atrás de si. Barney aparece e abana o rabo devagar para o loiro. Patrick o ignora e vai até a cozinha. Enquanto fazia o café, o loiro encheu a vasilha de comida de Barney e trocou a água. Depois tomou apenas café.

Subiu até os quartos. O de Charlotte estava com a porta fechada. Patrick caminha em passos devagar até a porta. Girando a maçaneta, a porta range um pouco quando é aberta. Patrick sente o coração doer dentro do peito ao se deparar com o quarto vazio. Sentando-se na cama, sua mão desliza sobre o edredom. O loiro suspira pesado.

O loiro se levanta e entra no quarto que costumava a dividir com o moreno. A mala é jogada sobre a cama. Patrick escolhe algumas roupas e deixa tudo organizado. Não sabe quantos dias ficaria fora. O zíper é fechado. Patrick se senta ao lado da mala e pega o travesseiro de Pete. Abraçado o travesseiro, Patrick sente o cheiro do moreno. Estava fraco pois o moreno já não mais deitava naquela cama.

Já não mais o beijava. Já não mais o abraçava. Já não mais estava ao seu lado.

Chorar não ajudaria em nada. Patrick aperta ainda mais o travesseiro contra o peito. Queria poder abraçar o moreno e dizer que estava tudo bem. Que tudo ficaria bem. Que ninguém mais iriam separá-los. Jamais.

Patrick coloca o travesseiro de volta ao lugar. Se levanta e leva a mala para o andar de baixo da casa. Mandou uma mensagem para Suzi dizendo eu estava partindo e chamou um táxi. Chegando ao aeroporto, Patrick resolve comer alguma coisa.

Ignorando as chamadas de Suzi, Patrick segue para o portão de embarque. Seu celular não para de vibrar dentro do bolso. O loiro pega o celular. A chamada era de Tommy. Faltava quatro pessoas a sua frente para poder embarcar. O aparelho volta a vibrar, era Tommy de novo. Patrick atende.

   - Oi, Tommy.

   -“Finalmente você atendeu”! – Tommy diz aliviado – “Onde você está? Todos nós estamos atrás de você”.

   -Todos quem?

   -“Eu, a Viola, o Frank, Adam e a Suzi. Onde você está”?

   -Eu disse a Viola que estaria embarcando hoje para Nova Jersey. E mandei uma mensagem para a Suzi também.

   -“Ainda bem. Espera um minuto, Viola quer falar com você”.

   -Tommy, eu preciso embarcar.

   -“Patrick? É a Viola. Onde você está”?

   -Estou no aeroporto. Viola, não precisa se preocupar. Já sei de tudo o que você vai falar...

   -“Patrick, escuta”.

   -Eu não vou ficar aqui parado.

   -“Encontramos a Charlotte. Ela está viva”.


Notas Finais


bjjo bjjo♥♥.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...