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História Second Session Where Is Your Boy Tonight? - We’re ending it on the phone


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Oie, meus amores!!

Por favor, não me matem. Sei que faz tempo que atualizei a FIC, mas é que essa semana foi bem corrida para mim.

Espero que gostem do capítulo de hoje.

Capítulo 29 - We’re ending it on the phone


“Sinto muito. Eu estou terminando o nosso casamento. Eu não te amo mais, Patrick. Fiquei com você por esse tempo porque você ficou doente, mas agora, preciso te dizer a verdade. Desculpa por ter fingido todo aquele carinho e amor. Eu não te amo mais. Essa é a verdade. Sei que você nunca vai me perdoar e nem espero por isso. Eu não vou voltar para casa, vou embora com o Mikey.

O Mikey é o homem que eu amo”.

Patrick lê uma, duas, três, quatro vezes a mensagem de Pete. Ainda não acreditava. O loiro digita pedindo uma explicação. Pete não responde. O loiro liga e cai na caixa postal. Patrick manda outra mensagem pedindo uma única explicação.

Em seguida, novas mensagens. Número desconhecido. Prints de conversas românticas trocadas por Pete e Mikey. Em uma delas, Pete dizia que o amava. Até que Pete finalmente responde.

“Não me mande mensagem ou ligue para mim. Eu sou feliz sem você”.

Patrick encara o envelope pardo que recebeu. Dentro, havia fotos de Pete e Mikey transando.

Era a frase mais dura que existia.

Eu sou feliz sem você.




-Como você está? – Adam questiona assim que o loiro entra na sala – Você deveria estar descansando.

-A gente pode conversar?

-Claro, sente-se.

Patrick se acomoda e encara a mesa de Adam. Seus olhos estavam vermelhos e um pouco inchados. Adam estranha o estado tão calado do loiro.

-Sobre o que quer conversar?

-Lembra quando... Quando você ameaçou a contar para o Pete sobre a Penelope se eu não fizesse o que você queria?

-Aquilo foi uma grande idiotice, Patrick. Eu estava sendo egoísta comigo mesmo e ainda mais com o Pete. Prefiro não falar disso.

-Você ainda sente a mesma atração por mim? – Patrick se aproxima de Adam.

De perto, podia ver claramente que o loiro tinha chorado. Os olhos cinzas encaravam a sua boca. Adam não conseguiu recuar.

-Sente?

Com o rosto de Patrick próximo ao seu, podia sentir o cheiro de bebida presente no hálito do loiro.

-Patrick, você é um homem casado com o meu melhor amigo. Já passamos por isso e nós dois nos arrependemos muito.

-Você quer me beijar, Adam? – Patrick aproxima o rosto.

-Não, Patrick – Adam responde firme – Eu não quero beijar você.

Patrick segura o rosto de Adam que tenta se esquivar. O loiro aproxima as bocas e olha bem de perto a imensidão azul dos olhos de Adam.

-Para com isso, Patrick... Você não quer fazer isso.

Podia sentir a respiração de Adam contra a sua pele. Patrick morde o lábio e recua.

O loiro se levanta e passa as mãos sobre os fios curtos.

-Desculpa, Adam...

-Patrick, o que houve? – Adam se levanta e vai até o loiro – Me conta.

-O Pete terminou comigo. Ele foi embora com o Mikey e disse que tudo estava acabado com uma mensagem. Ele terminou comigo pelo telefone! Disse que não me amava mais e que só ficou comigo porque eu estava doente. Ele disse que... Disse que era feliz sem mim.

-O que?! Patrick... Isso só pode ser uma mentira. Deve ter alguma coisa errada.

-Não! Ele pensou nisso tudo antes. Ele mentiu, disse que o Mikey ficava ligando para ele e que o Mikey queria vê-lo para conversar, mas na verdade os dois estavam planejando para fugirem juntos! Eu... Eu fui tão idiota em acreditar que o Pete poderia me amar depois que eu colocasse a prótese. Como pude ser tão idiota, Adam?!

-O Pete não é de agir assim, Patrick. Ele te ama, nunca iria abandonar você.

-Me parece que não, Adam. O Peter só mentiu para mim esse tempo todo. Eu recebi prints das conversas que eles tinham e também um envelope com fotos deles transando. Ele ainda me fez acreditar que ele me amava. Como eu pude ser tão idiota? Só porque eu estava fraco e doente, eu acreditei que todo o carinho que ele tinha era amor. Mas na verdade ele só estava fingido. Eu sabia, Adam, ele só estava com pena de mim!

-Patrick, aonde você vai?

O loiro para na porta e encara o maior.

-Eu vou fazer que nem o Pete fez. Vou tirar ele da minha vida. De uma vez por todas.



Horas mais tarde, Patrick cambaleia até o quarto. Ele olha para a aliança em seu dedo. O dourado refletia a luz do quarto. Seu casamento havia acabado. O loiro retira o anel do dedo anelar e continua olhando para aquela peça dourada. Até que a morte os separe. Era isso, seu casamento estava morto.

Hesitante, Patrick não se decide se coloca a aliança sobre a cômoda ou não. Por fim, seu amor pelo moreno fala mais forte e Patrick coloca a aliança novamente no dedo. Só queria poder ressuscitar seu casamento.

O frio vem com o fim da tarde. Patrick pega uma lixeira de metal e a coloca no quintal. Depois, nos braços, carrega algumas roupas de Pete. Calças, blusas, casacos. Tudo. Algumas fotografias que havia nos porta-retratos da sala. Também carregava um pouco de gasolina que havia retirado do carro.

Patrick coloca tudo dentro da lixeira.

Já andava com dificuldade por conta da bebida. Havia deixado algumas mensagens na caixa postal do moreno, mas não havia nenhuma esperança de que Pete iria ouvi-las. Estava na cozinha com uma garrafa de uísque nas mãos à procura de um isqueiro ou fósforo.

Cambaleante, Patrick volta ao quintal. Barney dormia ao lado da lixeira. Patrick se senta no chão gramado, o cachorro deita ao seu lado.

-Eu queria dizer essas coisas para você pessoalmente – o loiro começa – Eu não sou covarde como você. Eu preferia que você dissesse tudo aquilo na minha cara do que mandar aquela simples mensagem como se durante todos esses anos que vivemos juntos não significasse mais nada. Na verdade, eu não significo nada para você, não é? – o loiro sabia que falava com uma lixeira, mas não se importou. Muito menos achou que estivesse ficando louco – Um dia, eu signifiquei algo para você?

Patrick bebe mais um gole da garrada e limpa o excesso com as costas das mãos.

-Então, eu vou dizer para você o que você significou para mim durante todo esse tempo: você era o meu mundo, Pete. O meu mundo. Tudo o que tem em mim ama você. E sabe como eu estou agora? Quebrado, Peter. E você nem faz ideia do quanto meu coração está doendo. O meu coração não está apenas partido, Peter, ele está em bilhões de pedaços! É como se ele fosse jogado ao fogo e você nem se importa! – o loiro grita para a lixeira. Seus olhos estavam cheios, mas Patrick não deixa nenhuma cair – Você é um ótimo ator, Peter, tenho que admitir. Você encenou direitinho toda a sua preocupação quando eu estava com câncer. Eu preferia ter morrido se soubesse que você me abandonaria. Porque, morrer e ter o coração partido é a mesma coisa. A única diferença é que de coração partido você morre por dentro. E acredite, é a pior de todas as mortes.

Patrick bebe mais alguns goles da garrafa que já estava pela metade. Com a garrafa ao lado de sua perna, o loiro encara a lixeira.

-Você o ama de verdade? – Patrick sabia que não teria nenhuma resposta. Sua cabeça já rodava por conta do álcool e da dor que sentia no peito – Você um dia me amou de verdade?... Você partiu meu coração e eu nem consigo dizer que te odeio. Eu queria poder te odiar, Peter. Mas eu não consigo. O meu amor por você é muito maior do que eu mesmo. Então, é muito mais fácil eu me odiar por te amar.

Patrick se levanta com dificuldade e tira o fósforo do bolso da jaqueta que usava. Riscando o fósforo na caixa, a faísca logo se torna uma pequena chama.

-É isso, Peter. Eu me odeio por amar você.

A campainha toca, mas Patrick não atende. Logo Adam aparece no quintal no momento que o loiro deixa o fósforo cair sobre a lixeira.

-Patrick! – Adam o abraça e tira o loiro de perto da lixeira.

Por causa da gasolina que ensopava as roupas, a pequena chama se torna algo muito maior. Muito mais perigoso. A queima é instantânea e logo se torna uma fogueira.

-Você está bem?

-Não... – o loiro geme de tristeza assistindo as chamas do fogo – Eu não estou nada bem...

-Vamos entrar.

-Não. Eu quero ficar aqui. Quero ver o Peter queimar.

-Patrick...

-Me deixa, Adam.

O loiro se solta de seus braços e se senta de frente para a lixeira. Adam senta ao seu lado. Patrick pega a garrafa novamente e bebe. Barney encosta o corpo junto ao loiro.

-Você quer?

Adam olha para a garrafa.

-Eu ainda acho que ele não fez isso por vontade própria – Adam bebe um gole da bebida e faz cara feia.

-Não fala nada, só... Só fica aqui.

Os dois assistiam à lixeira pegar fogo e ganhar marcas escuras na borda enquanto dividiam metade de uma garrafa de uísque. Ninguém diz nada. Patrick apenas segura a dor e as lágrimas. Concentrado na ondulação da chama, tentava não repetir a mensagem de Pete na mente. Não queria imaginar tais palavras saindo da boca do moreno. Eu sou feliz sem você.

O celular toca. Patrick retira do bolso. Adam o encara.

-Número diferente.

-Atende, deve ser o Pete e ele te deve uma explicação.

Patrick encara alguns minutos o celular.

Pete fecha os olhos ouvindo o telefone da loja de conveniência.

-Por favor, atende... – Pete implora.

-“Alô”? – a voz de Patrick soa arrastada e abafada.

-Graças a Deus! Pensei que você não fosse me atender.

-“Eu não deveria. Eu vi as conversas, Peter. Você é muito covarde por terminar comigo por uma mensagem. Você não faz ideia da dor que eu estou sentindo. Você é um cretino mentiroso! Eu te amei de todo meu coração e minha alma”!...

-Patrick, do que você está falando? Me deixa explicar!

-“Eu não acredito em nenhuma palavra que você diga! Eu não deveria ter acreditado em você. Espero que você saiba amar ele de verdade”.

-Desliga o telefone – a voz firme de Mikey faz o moreno tremer.

Pete fica de frente para Mikey que segurava o cesto com alguns salgadinhos e outras guloseimas.

-Desliga o telefone, Peter.

Mikey o encara diretamente nos olhos. Um olhar duro e frio. Pete engole em seco enquanto encarava o rosto duro de Mikey. Seu olhar vagueia brevemente sobre a loja, havia algumas pessoas na prateleira de revistas e enfeites e ainda a moça no caixa. Pete tremia de medo mesmo sabendo que Mikey não tiraria a arma da cintura. Havia muita gente e Mikey não queria chamar atenção.

-Patrick, por favor, me escuta.

-“Eu te amo, Pete” – o loiro diz e Pete deixa uma lágrima escorrer enquanto ainda encarava os olhos de frios de Mikey – “E eu fiz de tudo para você me amar também. Tudo! Eu só queria ser o suficiente para você”.

-Patrick, eu te amo...

-Diga algo e eu acabo com sua querida filha – Mikey continua encarando.

-“Você não precisa mentir. Eu não odeio você, eu não consigo te odiar, Peter. Só me sinto um grande idiota por ter me apaixonado por você. Se você é feliz sem mim, então... Seja feliz” – Patrick chorava, Pete podia perceber – “Mas nunca mais volte para casa. Eu não te odeio, mas não sou capaz de te perdoar de novo”.

-Patrick?...

-“Adeus, Peter. E diga a Charlotte que eu a amo”.

Bip. A ligação foi encerrada. Mikey pega o telefone da mão de Pete e coloca de volta no gancho.

-Volte para o carro.

-O que você fez para ele não acreditar em mim?

-Volte para o carro e não tente nenhuma gracinha.

-Preciso ir no banheiro.

Pete se vira em direção ao fundos da loja, mas Mikey segura seu braço.

-Eu disse para você voltar para o carro.

-E eu disse que preciso ir no banheiro.

Mikey o fuzila com o olhar.

-O que você vai fazer? Vai atirar em mim? Então faça isso, Mikey. Tira esse revólver da sua cintura e coloca uma bala na minha cabeça. Aposto que todos aqui vão adorar o seu showzinho. E depois, se divirta fugindo da polícia. Você sabe que no momento que parou para abastecer o carro, sua placa foi filmada. Mas, agora, eu preciso ir ao banheiro.

Pete se solta do aperto no braço e caminha em direção ao banheiro. Suava frio e nem sabia de onde teve coragem de dizer aquilo para Mikey. Sabia que ele era louco e não estava para brincadeiras. Trancando a porta, o moreno retira uma caneta que pedira a moça do caixa assim que perguntou aonde ficava o banheiro. Cortando um pedaço de papel higiênico, Pete escreve em poucas palavras o que se passava.

Ao sair do banheiro, Mikey o esperava do lado de fora. Foram para o caixa juntos, a moça passava os produtos.

-Você pode pegar uma Coca-Cola para mim e a Charlotte?

Mikey o olha desconfiado, mas faz o pedido. Pete coloca o papel na mão da moça do caixa e fecha a mão da garota.

-Por favor, acredite em mim.

A moça o encara. O moreno tinha um olhar desesperado. Mikey volta com duas Coca-Cola, a moça coloca o papel e a caneta no bolso do avental e passa as garrafas de refrigerantes. Mikey tira algumas notas da carteira e Pete pega as sacolas. O tempo todo o moreno encara a moça com o mesmo olhar. Suplicante.

Os rapazes saem da loja. O moreno ainda olha para trás. Assim que entram no carro. Havia uma criança no banco traseiro. A moça retira o pequeno papel do bolso do avental. As palavras estavam escritas com pressa.

Meu nome é Peter Wentz, eu e minha filha Charlotte estamos sendo sequestrados. Ligue para a polícia, por favor. O nome do cara loiro é Mikey Way e está armado, eu não sei para qual cidade que ele está nos levando. Por favor, avise meu marido Patrick Stump, o número é : 1 312-661-1434. Por favor, me ajude.


Notas Finais


bjjo bjjo♥♥.


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