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História Secret - Oh no, Nick.


Escrita por: Cavallera

Notas do Autor


Oiii meus xuxus! Voltei com mais um capítulo! Nesse vocês vão saber mais sobre alguns personagens e terão uma notícia bombástica no final, que também da nome ao capítulo.
Meus amores, quero agradecer imensamente pelos comentários que tenho recebido, tenho ficado muito feliz em ver que tanta gente tem gostado da fanfic. E obrigada pelos favoritos, somos quase 200!!!!
Obrigada de coração por lerem e serem tão amáveis comigo. AMO VOCÊS!
Um beijão e boa leitura!!

Capítulo 7 - Oh no, Nick.


Fanfic / Fanfiction Secret - Oh no, Nick.

Estico meus braços, contraindo os músculos e sentindo uma sensação de relaxamento. Esfrego calmamente os olhos com os dedos e então os abro. Ainda estou no quarto dele. Olho para o lado e Justin dorme de barriga para baixo com os braços elevados, com as mãos embaixo do travesseiro. Então foi real. Sorrio ainda o olhando. Volto a minha atenção para o quarto, da cama se pode ver três portas, a de entrada, uma que está entreaberta e que parece ser o banheiro e uma outra que deve ser o closet, já que não vejo nenhum armário.

Ainda estou nua, olho para o chão e vejo a camisa de Justin. Perfeito. A visto e fica um pouco acima da metade das minhas coxas. Me levanto da cama e caminho até o banheiro, lavo o rosto e escovo o cabelo com uma escova que está em cima da pia. O espelho enorme me da a visão de Justin dormindo, ainda na mesma posição. Suspiro ao lembrar da noite passada. Ele é incrivelmente, maravilhoso.

Acho melhor fazer um café da manhã já que parece que ele está ferrado no sono. E pode já que é domingo. Abro a porta bem de vagar o olhando com medo de acordá-lo, não a fecho, apenas encosto para evitar barulho. Um corredor longo e bem decorado aparece a minha frente, com a porta do quarto ao todo são 5. O que seriam os outros?

Desço as escadas e então procuro alguma entrada que pareça ser a cozinha. Do lado de fora o sol brilha ardentemente e invade a casa de vidro. Enquanto olho a paisagem um cheiro de panquecas invade a minha respiração e da vida a minha fome. Mas quem está aqui?

Caminho calmamente seguindo o cheiro e então entro em uma cozinha digna de programa culinário. Qual é, ele gosta de esbanjar dinheiro.

- Ah meu Deus! - uma mulher grita, derrubando algo no chão que faz um alto barulho, me assustando e tirando a minha atenção do cômodo.

- M-me desculpa eu não queria... - falo ainda assustada.

A mulher parecia ter uma meia idade e estava muito bem maquiada e arrumada, um avental preso a sua cintura era a única distorção em seu visual.

- Tudo bem.. - ela fala agora, sorrindo e se abaixando para pegar o grande pote que derrubou.  - Eu sou Dallas. Mãe do Justin.

CORRE! Saí correndo daí, você acaba de passar a maior vergonha da sua vida. Corre Cassie, ainda da tempo!!

Fico paralisada com a boca um pouco aberta, foi a pior forma que conheci a mãe de alguém. Fico tão sem jeito que acho que ela percebe.

- Não fique envergonhada. - ela coloca o pote sobre a mesa. - Você não sabe como fico feliz em te ver aqui.

Oi?

- Fica? - Pergunto. - Por que?

- Você é a primeira mulher que ele trás para a casa. - ela sorri pra mim.

- Que barulho foi esse? - Justin chega correndo amarrando o cordão da calça de moletom. - Mãe? - ele para assim que a vê.

- Panquecas? - ele fala com uma voz tímida e sorri.

- O que você está fazendo aqui? - ele então me olha. - E você?

Justin me puxa pelo braço me colocando atrás dele.

- Calma, não sou nenhuma mãe radical. Você sabe. - ela fala e ele ri.

- Você poderia ter avisado. - ele passa a mão nos cabelos enquanto a outra continua em mim, me prendendo as suas costas. Olho para a mãe dele por cima do seu ombro e ficando um pouco na ponta dos pés.

- Não vai me apresentar? - ela se refere a mim esticando o queixo.

- Ah, é… - ele tosse como se limpasse a garganta. - Mãe essa é Cassie. - Saio de trás do Justin - Cassie essa é Dallas, a minha mãe. - Estico a minha mão e ela aperta gentilmente.

- Muito prazer. - falo sorrindo e ela corresponde.

- Okay, meninos. - ela fala limpando as mãos no avental e o tirando pondo em cima da bancada da cozinha. - Já estou atrasada, tenho aula de desenho agora as 10:00. - ela olha pro relógio. E eu sigo olhando para o que está pendurado na parede. 9:12. - Fiz apenas um mimo para Justin, mas que bom que ele vai compartilhar. - ela o olha e pisca. Acho que fiquei vermelha.

- Tchau mãe. - ele se despede dela a abraçando com carinho.

Ela me abraça e depois de alguns segundos de inércia, retribuo. Dallas é tão carinhosa com Justin. Parece ser uma excelente mãe, até por que, só uma mãe muito amorosa e preocupada, acorda de manhã cedo para ir na casa do filho preparar café da manhã.

Justin caminha até o fogão e cheira de longe as panquecas, pega uma e come. Ele me olha com a boca cheia e me oferece, fazendo sinal com a cabeça. Vou até ele e pego outra. Está realmente muito boa, é uma panqueca doce e posso sentir o gosto de banana na massa e o mel quentinho por cima desperta aquela vontade de comer mais e mais.

Lambo os dedos terminando de comer, Justin faz o mesmo olhando pra mim. Trocamos sorrisos. Então ele se aproxima e passa do polegar no canto da minha boca.

- Só... - ele sorri. - sujou.

- Obrigada. - sinto ele passar a polegar.

Ele continua me olhando, me sinto imensamente atraída, como um imã. Agora quem toma a atitude sou eu, não sou dessas que fica esperando que o outro aja. Me aproximo dele e então o seguro pela nuca, fazendo nossos lábios se encostarem, posso sentir que seus lábios sorriem enquanto o beijo. Justin me pega no colo me pondo em cima da bancada da pia, ele agora me beija ferozmente, ele desce os beijos até meu pescoço e morde, quanto sua mão aperta fortemente a minha coxa. Céus, eu estou ardendo em desejo.

Meus dedos se perdem no meio de seus cabelos e a cada mordida leve no pescoço, os puxo de vagar. Ele volta a se concentrar na minha boca, nossas línguas fervorosa se chocam uma na outra enquanto ele suga meu lábio a cada segundo que separamos o beijo.

E então ele diminui o ritmo, segura meu rosto com as duas mãos e me deposita um selinho demorado

- Preciso ir trabalhar. - ele me olha, minha cabeça no meio de suas mãos.

Alguém avisa pra ele que isso não se faz. Como assim, para tudo no meio por que precisa trabalhar. Corta o clima.

- Por que você trabalha no fim de semana? - pergunto pondo meus braços em seus ombros.

- É segunda feira Cassie.

FUDEU! Foi a primeira coisa que ecoou pela minha cabeça. Eu tenho uma reunião muito importante as 10:00 e já são 10:21. Me desespero olhando o relógio. Pulo da bancada empurrando sem querer Justin que me olha confuso. Meu celular, cadê meu celular? Corro em direção as escadas e vou até o quarto, vasculho minha roupa no chão e acho a minha bolsa, abro e pego meu celular. 20% de bateria. Ah não!

- Preciso ligar para Meredith

Meredith é minha assistente na empresa. Ela precisa me ajudar nessa.

- O que houve? - Justin aparece na porta e fica me olhando, quanto ando de um lado para o outro tentando ligar para Meredith.

- Vou perder o meu emprego. - falo dramática. - Merda atende. - Falo desligando a ligação não atendida e voltando a ligar.

 

- Cassie? - Meredith atende com uma voz sonolenta.

- Meredith, já vou chegar, não me mate. - falo afoita.

- Chegar? Do que está falando?

- Da reunião.

- Em um domingo? - ela ri. - eu estava babando de tanto dormir.

- Ah… domingo. - olho para Justin que está escorado na porta, com um sorriso largo no rosto. - Me desculpa, Mere. Volte a dormir.

Desligo o telefone e ouço uma risada escapar de Justin, o olho e ele então cai na gargalhada.

- Qual é a graça? - pergunto cruzando os braços.

- Você não me deixou terminar de falar… - ele se aproxima. - Saiu correndo e nem pude dizer que era mentira.

Bufo e respiro de alívio. Justin mexe no meu cabelo o ajeitando atrás da minha orelha.

- Isso me atraí profundamente. - ele diz enquanto passa o polegar no meu pescoço.

- Por o cabelo atrás da orelha? - pergunto e ele confirma com a cabeça.

- Olha, eu preciso ir mesmo. - ele olha para o relógio. - Eu preciso resolver uma coisa pequena. - ele me olha. - Você me espera aqui?

- Não vai demorar mesmo? Por que não tenho roupa aqui e bom…

- Sua amiga não pode trazer? - ele me interrompe.

- An… Pode. - Ele quer mesmo que eu fique? - Você tem uma reunião? - pergunto.

- É… na verdade uma inspeção. - ele caminha até o closet.

- De que? - pergunto me sentando na cama.

- Uma carga. - ele fala vestindo as calças.

Olho um carregador em cima da mesinha perto da porta e lembro que logo vou ficar sem bateria logo. Vou até ele e pego, olhando para Justin e fazendo sinal se posso usá-lo. Ele assenti com a cabeça.

- Mas uma carga de que? - insisto e ele me olha.

- É por isso que vou inspecionar, Cassie.

Detesto quando eu faço isso, é sem querer, sou muito impulsiva e curiosa e acabo sendo mais inconveniente do que eu gostaria. Justin termina de se arrumar e por um momento jurei que era outro homem. Esqueça o Justin formal, o homem elegantemente arrumado.

- Mas o que aconteceu com você? - falo rindo.

Justin esta vestido com uma calça solta, uma blusa que vai um pouco mais abaixo do quadril, vermelha que o deixa extremamente sexy. Um tênis supra preto conclui o look e juro que não o reconheço.

- Esse sou eu. - ele fala levantando o topete e o bagunçando para trás.

- Você fica incrivelmente bem, vestindo qualquer coisa. - falo o admirando.

Justin se aproxima sorrindo, coloca a mão na minha nuca e me puxa para um selinho demorado.

- Eu não demoro. Se você ainda estiver aqui quando eu voltar, quero te levar em um lugar. - Ele fala enquanto mexe em uma mexa do meu cabelo.

Apenas concordo com a cabeça e então ele sai, alguns minutos depois e ouço a porta ser fechada. Me jogo de costas na cama, respiro bem fundo e deixo a sensação maravilhosa passar pelo meu corpo. É tão maravilhoso quando alguém te faz bem, quando a pessoa, mesmo sem querer, te completa de alguma forma. E mesmo sendo tão diferente de mim em alguns aspectos, Justin me completa.

Vou até meu celular sem o desligar do carregador, então ligo para Kira. Algumas chamadas depois ela atende.

- Posso saber por que a sua cama não está bagunçada, com você deitada nela mocinha? - ela pergunta me fazendo rir.

- Te dou um par de sapatos meus se você acertar onde estou? - brinco.

- Jura? Espera, que essa eu preciso acertar. - ela para. - pelos dias e tudo que tem ocorrido, eu vou chutar que você passou a noite com Justin.

- E que noite. - brinco. - Parabéns, você acaba de levar meu louboutin preto.

- Espera. - ela para por uns segundos. - não vai me dizer que vocês…

- Sim! - falo eufórica antes que ela terminasse de falar.

Kira grita do outro lado da linha e eu rio com a reação.

- Amiga, que orgulho de você. E inveja também por que eu ia te falar que to saindo com uma cara que conheci ontem, mas quem é ele perto do Justin. - ela fala tão rápido quanto seus pesamentos.

- Você tem que me contar sobre esse cara, mas por favor, preciso que me traga roupas.

- Na casa do Justin?

- Uhum. - afirmo.

- Você é arrasadora mesmo, Cassie.

- Para Kira. - rio. - Vou te mandar a minha localização por que não sei o endereço, quando chegar me avisa que vou te encontrar.

- Vou demorar umas duas horas para chegar, estou terminado uma aula de infectologia.

- Sem problemas, te espero. Beijos.

Desligo o celular e olho a hora. 11:57. Apesar da aproximação com o horário de almoço, não sinto nenhuma fome, as panquecas ainda forram meu estômago.

Acho melhor eu me arrumar, mesmo sem Kira ter trazido as roupas ainda. Penso e então pego minha lingerie do chão e a visto. Depois de encontrar a mãe de Justin aqui, será mais seguro eu me vestir antes de encontrar mais alguém. Coloco minha saia novamente, mas coloco a camisa de Justin a amarrando nas pontas. Nada glamoroso, mas quebra um galho.

Não há muito o que fazer aqui, até por que a casa não é minha e eu detesto parecer invasiva. Desço as escadas e vou para aquela sala onde Justin me levou ontem a noite. Agora ela está iluminada pelo sol, o cheiro de madeira inunda meus pulmões, isso graças a grande estande de livros embutida na parede. É uma sala extremamente elegante.

Ouço um barulho atrás de mim e me viro rápido.

- Cassie? - uma mulher me olha gentilmente com um sorriso no rosto.

- Sim… - falo desconfiada. Como ela sabe meu nome?

- Sou Doroth, a governanta da casa. Justin me ligou avisando sobre você.

- Ah. Muito prazer Doroth. - sorrio pra ela que retribui.

- Como pedido, foi feito um almoço para a senhora. Está servido na cozinha.

- Por favor não me chame de senhora, eu sequer sou casada. - falo e ela ri.

- Sem problema dona Cassie.

- Cassie. Só Cassie. - falo e ela sorri.

- Sua comida vai esfriar Cassie. - ela brinca apontando para a saída do cômodo.

Rio da brincadeira e sigo junto a ela para a cozinha. Acho que não preciso dizer que a cozinha também era algo extremamente descomunal.

Uma mesa pequena com 4 cadeiras no canto da cozinha e de frente para uma enorme janela, me espera com uma mesa maravilhosamente posta. Me sento na cadeira que Doroth aponta para mim. Não estou com fome, mas também não vou recusar tamanha gentileza.

O prato consiste em um peixe com um molho verde, parece ser espinafre ou ervilha. Um pouco de arroz e salada. Incrivelmente perfeito pra mim. Havia outra mulher na cozinha, aparentava ser só alguns anos mais velha que Doroth, já que ela me parecia ter por volta de uns 50 anos.

- Nossa. - falo pondo a mão na frente da boca, por conta da comida. - Isso está divino. - falo me referindo ao peixe que provei.

- Especialidade da Mama. - Doroth aponta para a senhora que lava a louça e sorri pra mim. - Justin a apelidou assim. - Doroth explica.

- Por que? - pergunto.

Doroth se senta a cadeira a minha frente enquanto eu continuo a comer.

- Justin mora nessa casa desde os seus 18 anos. Assim que ele completou a maior idade Jeremy quis que ele fosse trabalhar na empresa e Justin aceitou desde que pudesse morar sozinho e ser independente.

- Jeremy é o pai dele? - pergunto e ela assenti.

- Para o pai foi fácil deixar o filho sair do ninho, mas para a Dallas foi difícil. Então ela nos contratou, a mim e a Mama. Eu cuido da casa e de cada passo que Justin da, já Mama, o paparica da melhor forma. E já que ele estava sem a mãe e apenas com a nossa companhia, apelidou ela de Mama, pois ela passou a se tornar uma espécie de mãe.

- Ele vive sozinho desde os 18 anos? - pergunto um pouco triste por isso.

- Sim. Mas foi melhor assim, Justin é muito independente para morar muito tempo no mesmo teto com mais 4 pessoas.

- E como ele é aqui? - Já que ela está respondendo, por que não perguntar mais, não é mesmo?

- Justin parece ser sério. E é. Mas poucas pessoas podem ver o lado doce que ele tem. Apesar daquela cara de poucos amigos, Justin adora estar sorrindo. Ele fica mesmo feliz quando trás os amigos para cá. - ela fala e eu sorrio imaginando como deve ser os amigos de Justin.

Provavelmente todos engravatados, com um copo de whisky na mão, fazendo piadinhas sobre a bolsa de valores.

- Ele só se diverte quando está com os amigos? - pergunto e bebo um gole do suco no copo a minha frente.

- Não, ele se diverte muito sozinho. Você já deve ter visto a paisagem na parte de trás da casa. - assinto com a cabeça. - Mais para o fundo ele montou um campo de golfe, perto do lago ele fez um trapiche para pescar e sem falar do estábulo com dois cavalos que ele fez para Jen.

- Ele parece gostar muito da irmã mais nova. - me lembro de como ele falou dela no jantar.

- Ele a ama. Jen tem um problema congênito no coração. Descobriram quando ela tinha 5 anos e desde então ela passa por tratamentos, eu não sei dizer por que, mas os médicos disseram que um transplante não a ajudaria. Ela também tem alguns problemas respiratórios como asma.

- Nossa, isso é tão triste. - Agora eu entendo por que ele é tão apegado a ela.

- Provavelmente ele não te contou. É por que ele não gosta de pensar que Jen pode ir embora a qualquer momento.

- Ela passa muito tempo em hospitais?

- Não, Jeremy criou uma sala com todos os equipamentos necessário para ela e chama os médicos em domicílio. E se você conhecer a Jen, nunca vai dizer que ela tem essa condição. Aliás, ela é muito ativa para quem tem todos esses problemas. Mas isso graças ao Justin.

- Nossa, eu to com muito orgulho dele agora. - falo. Eu deve estar com uma cara de boba, por que amei essa atitude dele.

Meu celular apita no bolso da camisa que visto de Justin. O pego e uma mensagem de Kira brilha na tela.

“Pode pedir pra esses caras me deixarem entrar”

- Doroth, uma amiga veio me trazer roupas. Será que você pode pedir para deixarem ela entrar?

- Claro, só um minuto.

Doroth se levanta e vai até um interfone na parede no canto da cozinha. Pede para alguém que libere Kira e então desliga. Me levanto e levo o prato até a pia.

- Não precisava trazer querida. - mama sorri gentilmente.

- Não me custa. Sua comida é maravilhosa, muito obrigada. - falo dando um beijo em sua bochecha e ela sorri satisfeita.

- Obrigada Doroth. - me viro para ela que assenti com a cabeça.

Então vou até a porta de entrada a abrindo e vejo Kira pegando uma mala no banco de trás. Uma mala? Eu pedi um conjunto de roupas.

- E ai bonita, tá vivendo no luxo em. - ela fala tirando o óculos até a ponta do nariz e olhando a casa.

- Eu não moro aqui. E o que é essa mala? - aponto para a que ela segura com força.

- Suas roupas. - ela fala óbvia.

- Meu Deus. - respiro fundo. - vamos entrar.

Levo Kira para o quarto de Justin, depois de muita luta para fazer parar de olhar a casa toda. Coloco a mala deitada no chão e a abro.

- Posso saber por que você trouxe quase todo o meu roupeiro? - pergunto com as mãos na cintura.

- Gata, você precisa deixar algumas peças aqui como garantia. - ela se senta na cama.

- Pode parar, leva isso pro carro agora. - pego uma calça preta e uma blusa branca e começo a me trocar.

- Nem pensar. - ela se recusa.

Reviro os olhos pensando que eu mesma terei que levar tudo isso de volta. Já pensou que mico se Justin chegasse e visse isso. Uma garota que ele mal conhece já está trazendo roupas para a sua casa. Sinceramente a Kira não pensa muito bem as vezes. Termino de me arrumar e guardar a roupa da noite passada na mala, assim que fecho o zíper ouço uma tosse fraca como se alguém estivesse limpando a voz. Olho rápido pra porta. Justin.

- Te assustei? - ele fala enquanto eu paro na frente da mala, na tentativa inútil de escondê-la.

- Não. Quer dizer, um pouco. - sorrio.

- Oi. - ele desvia de mim e olha para Kira que já está de pé.

- Justin, essa é Kira. Acho que vocês nunca conseguiram se falar direito. - digo e então ele entra no quarto, saindo da porta e cumprimentando Kira.

- Acho que vou indo. - Kira está incrivelmente sem jeito. - Depois nos falamos.

- Leva isso. - falo entre os dentes na tentativa de ele não ouvir.

- Cas… - ela ainda tenta me convencer.

- O que tem na mala. - Justin olha atrás de mim.

- Eu trouxe roupas pra ela. Muitas roupas. - ela acentua.

- E qual é o problema? - ele me olha.

- Eu pedi uma peça e ela trouxe muitas. Eu não preciso disso tudo.

- Então deixe as outras aqui. - ele fala me deixando surpresa.

- Falei. - Kira fala e eu a fuzilo com os olhos. Justin a olha e ri.

Abro a boca para responder, mas não consigo. Eu realmente não tenho resposta. Por um lado ele tem razão, mas isso não é tudo muito recente, sei lá. Pra mim é.

- Preciso ir. Beijos lindinhos. - Kira sai a mil do quarto nos deixando sozinhos.

- Eu vou matar… - falo baixo.

- Tem espaço suficiente pra você guardar as suas coisas aqui. - ele caminha até a porta que até agora eu não tinha entrado.

Justin abre a porta e então a luz se acende automaticamente. Acho que aquele cômodo deve ter no mínimo uns 6 metros de comprimento e sei lá quantos de largura. Todas as paredes são cobertas por armários embutidos, brancos. A sala é toda branca, apenas as roupas fazem um contraste. O lado esquerdo está completamente arrumado, ternos em cabides, gravatas dobradas nas gavetas, camisas bem passadas e guardadas. Enquanto o direito está vazio, sem roupa nenhuma guarda e eu me pergunto por que. No centro uma enorme mesa com relógios e outros acessórios.

- Minha mãe projetou isso tudo, um pouco exagerado até por que não uso tudo. - ele fala e então volta para o quarto, pegando a minha mala e pondo ao meu lado. - Esse lado é seu. Arrume como quiser. - ele aponta para o lado vazio do closet.

- Ma-mas é…

- Todo seu. - ele ri.


 

Não demorei muito para arrumar o que agora era o meu lado do closet. Justin ainda disse que eu precisava preencher todo aquele lado vazio. Pensei comigo mesma, que para isso só se eu passasse uma semana fazendo compras novas. Nem todas as minhas roupas dão conta de usar todo aquele espaço.


A casa de Justin é incrivelmente linda. Eu já devo ter dito isso, mas agora vendo essa parte enorme em que ele construiu o campo de golfe, o trapiche e o estábulo eu me certifico de quão maravilhosa ela é.

- Como você é lindo. Kira ia te amar. - falo acariciando a crina de King o cavalo que pertence a Jen.

- Astra está com ciúmes de tanto que você acarinha o King. - Justin fala enquanto me olha.

Astra é a égua de Justin. Olho para ele e cerro os olhos, sei bem que é Astra que esta com ciúmes.

- Eu fiz carinho nela a um minuto atrás.

- Mas ela gosta de atenção. - ele rebate.

- Ela… - digo me aproximando dele. - ou você? - ele sorri e me puxa pela cintura.

- Os dois. - fala enquanto sela nossos lábios. - você tem mesmo que ir embora? - ele me olha.

- Tenho. - sorrio. - Tenho muito trabalho pra fazer, amanhã tenho reunião e tenho quase certeza que ficar aqui, iria me deixar fora do foco. - falo e rimos.

Justin volta a me beijar, agora com um pouco mais de intensidade, mas somos interrompidos pelo meu celular que toca no meu bolso. Pego o celular e não reconheço o número na tela, mas decido atender.

 

- Cassie? Cassie... é ...você ?- a ligação é um pouco falhada.

- Quem está falando? - pergunto me soltando de Justin e tampando o outro ouvido para tentar ouvir melhor.

- Cassie é a Cecília! - a voz dela é de desespero e posso notar que está chorando.

- Cecí! O que aconteceu, você está bem? - pergunto aflita, Justin me olha sério.

- Não. - ela tenta parar de chorar - Cassie, pararam nosso carro. Homens encapuzados apontaram armas para nós e ...

Nick foi sequestrado!


Notas Finais


E ai bunitã, tudo bem com você? Comigo ta tudo ótemôo hahaha
Gostou do capítulo? Fico feliz, se puder deixar a sua opinião aqui eu vou ficar muito feliz em ler e responder.
Se ainda não acompanha a fanfic, pode favoritar que eu vou amar te ter como leitora!
Beijos e até a próxima!


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