História Secret Behind Purple Eyes - Dreaming

NOTAS FINAIS E INICIAIS, PLZ

Depois de trancar a porta com a garota ainda em seu colo, ele foi caminhando lentamente até a cama, o beijo lento e apaixonado tinha se tornado quente e árduo, com necessidade de toques. Claire percorria toda as costas dele com as mãos pequenas enquanto ele apertava suas coxas, subindo as mãos por dentro de sua camiseta, sem passar do limite do sutiã.

– Ei, você não deveria descansar? – Claire perguntou com a boca perto da orelha dele, enquanto sentia tremores com as mordidas na base de seu pescoço.

– Tudo que eu menos quero agora é descansar – desistiu das mordidas e voltou a beijá-la com o mesmo fervor.

Claire estava se segurando, não era fácil ficar perto de Derek, aquele cheiro a fazia enlouquecer, mas se ela fizesse algo com ele não se perdoaria nunca, por isso se continha ao máximo. Então foi relaxando, acorrentando aquela vontade insana por uma gota que seja do sangue dele. Derek olhou no fundo dos olhos dela como se pedisse permissão para levantar a camiseta dela enquanto a segurava pela bainha. Um sorriso maroto brotou nos lábios dela, consentindo o ato dele, logo a peça já estava jogada em algum lugar do chão.

As bochechas da garota se ruborizaram quando a mesma sentiu o olhar do Hale em seus seios, mas mesmo assim manteve o sorriso nos lábios. Derek gentilmente virou-se e a deitou na cama, ficando entre suas pernas, desceu beijos cálidos por todo seu pescoço e parou no colo e continuou descendo ignorando o sutiã escuro, percorrendo toda a pele alva até chegar ao cós da calça, sem cortar o contato visual.

– Se você quiser, nós podemos par... – a voz rouca de Derek foi interrompida por Claire.

– Derek, cale a boca – mandou, rolando os olhos ao mesmo tempo em que o puxava pelos ombros, voltando a selar os lábios nos dele. As línguas se colidiram com tanta violência que fizeram ambos gemer em excitação, umas das mãos se voltaram para abrir a calça com um pouco de dificuldade, Claire claramente irritada com a demora bateu nas mãos dele, abrindo a peça por conta própria, sem seguida sentindo-o puxá-la.

Derek desabotoou a própria calça, suspirando de alivio por tirar um peso a menos do seu membro dolorido, a garota bruscamente alterou as posições ficando por cima do homem, contendo a cor de seus olhos que insistiam em querer mudar. Derek grunhiu sentindo Claire se mexer sobre si, suas mãos voaram atrás do fecho de seu sutiã, procurando, mas sem sucesso algum.

– Sabia que existe fecho frontal? – perguntou com a voz falha sentindo as mãos dele traçarem caminho até seus seios, os apalpando na busca da abertura.

Quando a encontrou abriu com rapidez, as bochechas de Claire ficaram rubras, parecia que todo o sangue que corria pelo corpo fora para em um único lugar. A garota rosnou quando sentiu seus mamilos serem beliscados pelos dedos longos, a excitação dele crescia cada vez mais a cada instante, seu membro estava petrificado dentro da boxer.

Inverteu as posições, se deitando por cima dela novamente. Traçando uma linha quente de saliva aos mamilos rosados, voltando os olhos na face deleitosa da menor, que mantinha os olhos fechados com força, bochechas extremamente avermelhadas, as mãos quase rasgavam o colchão pela força que segurava o lençol. Quando abocanhou seu seio esquerdo e começou o rodear com a língua a garota trancou a respiração, reprimindo um gemido que estava prestes a sair, Derek percebeu isso e puxou os mamilos entre os dentes, ouvindo o melodioso gemido que escapara da boca dela.

Fez a mesma coisa com o seio oposto, arrancando diversos gemidos arrastados dela, admirando a expressão de prazer dela, que surpreendentemente abriu os olhos, e para o espanto dele estavam completamente humanos, sem nenhum resquício da transformação.

 – Hmm Derek, pa-para de me prov-vocar – implorou arqueando o corpo, aprofundo inconscientemente o contato.

Ele sorriu pra ela, e foi como se tudo voltasse a fazer sentido. Sentia-se completa, mais do que quando o beijou, sua vida parecia estar no rumo certo, trilhando o caminho que ela havia perdido. Seus olhos brilharam e ela tinha certeza de que aquilo era a coisa mais certa que poderia estar fazendo, de repente tudo de ligava a ele, seu peito encheu-se de algo doce, que fez um sorriso puro brincar nos lábios avermelhados dela, não só a vontade de protegê-lo surgiu, mas a vontade de sempre estar com ele despertou com força total.

Os olhos verdes acinzentados deixaram transparecer a felicidade que ele também sentia, ele grudou os lábios nos dela, a beijando sem pressa, como se existissem apenas eles no mundo, como se as horas tivessem parados no tempo, dentro de uma bolha só deles. Um beijo apaixonado, dessa vez continha amor, foi acabando em selinhos, ao mesmo momento que Hale descia a ultima peça de roupa pelas pernas desnudas dela. Instintivamente suas pernas se fecharam por conta da vergonha, queria enfiar a cara nos travesseiros de tão envergonhada que estava e não conseguia conter.

– Se passarmos daqui, eu juro que depois não consigo me controlar – avisou ao pé do ouvido dela.

– Não vim tão longe para parar agora – sorriu provocativa, abaixando a boxers dele com os pés, já que o mesmo estava ajoelhado sobre a cama.

Claire ficou pasma com a visão, não sabia dizer se era grande ou grosso, ou como dizem, bem dotado por nunca ter visto um pênis, mas seu espanto era algo visível, e Derek teve que se conter para não soltar uma risadinha.

Ele voltou a se posicionar entre as pernas dela.

– Pronta?

– Vem aqui – o chamou, o fazendo ficar com a orelha perto de sua boca – Me fode – mordeu o lóbulo da orelha dele, sentindo a glande tocar sua entrada.

Com essas duas palavras os pensamentos de Derek ficaram nebulosos, pincelou o membro por toda intimidade até começar empurrá-lo lentamente contra a entrada dele, ela parecia desconfortável, apenas por estar mordendo o lábio inferior com força. Sentia ela se comprimir em volta de si, em uma sensação prazerosa de estar sendo esmagado.

– Se estiver machuc... – ele começou com dificuldade antes de ser interrompido.

– Essa é a dor mais prazerosa que eu já senti na minha vida – admitiu enlaçando as pernas no tronco nu dele. Estava desconfortável, mas não chegava a ser uma dor insuportável.

Depois de breves minutos, quando viu as mãos de Claire suavizarem sobre o lençol cinza escuro, começou a se movimentar lentamente, observando a feição dela mudar, o ar entrava e sai pela boca com força. As mãos foram para as costas dela, dessa vez as garras estavam presentes, ele sentia vergões se formando e logo desaparecendo pela cura acelerada.

Depois de Claire abrir os olhos e pedir por mais, Derek começou a estocar com velocidade e brutalidade, os movimentos eram tão ágeis que a qualquer instante poderiam entrar em combustão. As estocadas ficaram cada vez mais fortes, os gemidos cada vez mais altos.

Claire foi a primeira sentir algo chegando, e veio, mas foi inesperado. O clímax chegou com força, fazendo um rosnado alto e voluptuoso romper sua garganta, instigando Derek ir atrás do seu orgasmo, que chegou alguns segundos depois, jorrando intensamente sobre as paredes dela.

 Ele caiu de lado, trazendo a garota para se aninhar ao seu peito enquanto seus pulmões buscavam incessantemente por ar. Pela primeira vez se sentia completo.

E foi com esse pensamento que ambos dormiram.