História Secret Friend - In your or in mine?

When you touch me you take me to heaven
When you hold me my body's a weapon
Savage - Bahari

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Assim que Jeongguk se distraiu, Jimin aproveitou para ir embora da festa. Nas duas semanas seguintes, ele estaria de folga. Caso conseguisse sair do prédio sem que ninguém percebesse, escaparia ileso daquela situação constrangedora.

Não foi à toa que ele pensou em rasgar aquele papelzinho idiota antes de jogá-lo fora. Ou então queimar. Mas ele preferiu dizer a si mesmo que estava sendo paranoico. Aquela porcaria estava no lixo. Quem poderia encontrá-lo ali? Com certeza não seria Jeongguk. Ele não era do tipo que ficava remexendo no lixo dos outros. Pelo menos não que ele soubesse.

Ele foi ficando irritado, e acelerou o passo até chegar à sua mesa em tempo recorde. Era ridículo. Aquelas anotações tinham sido feitas em caráter privado, em uma reunião das mais tediosas. Ele não estava conseguindo se concentrar, já que Jeongguk estava lá, na sua frente, maravilhoso como sempre. Ele se ocupou, então, de ficar observando a pequena parte do pulso dele que era visível sob as abotoaduras — a pele morena que contrastava com o dourado do relógio e o branco do punho da camisa. Aquele pedacinho mínimo de pele exposta o deixou duro no meio das pernas.

Jeon Jeongguk não era um homem qualquer. Talvez fosse a beleza sedutora de seu rosto. Ou então seu corpo alto e malhado. Ou quem sabe sua inteligência impressionante, e sua postura agressiva no tribunal. Ou talvez o fato de ele trabalhar voluntariamente em um programa de auxílio para mulheres vítimas de abuso... Porra, ele não sabia por quê. Só sabia que a reputação dele entre os homens não era nada aconselhável, e ele já havia sofrido demais na vida.

Jimin soltou um grunhido. Aquela maldita lista deveria ser só uma espécie de purgação terapêutica. Não era para ser tomada literalmente. Mesmo assim, enquanto colocava alguns documentos na pasta, ele pegou a caixa com a foto de Jeongguk, proibida para menores e guardou também.

— Feliz Natal para mim — ele disse baixinho.

— E está só começando — cochichou uma voz grave em seu ouvido. Aquele som delicioso produziu um arrepio em sua nuca, que depois foi descendo pelo corpo todo.

Abrindo a boca para protestar, ele se virou. E logo se viu agarrado por um corpo firme como uma rocha, e beijado com vontade. Jimin foi pego completamente de surpresa e, quando seu cérebro registrou quem estava fazendo aquilo, não quis que ele parasse. Suas mãos envolveram os ombros de Jeongguk, conforme seus sentidos iam sendo invadidos pelo cheiro de macho excitado dele.

Uau, que delícia. Tarado e carinhoso ao mesmo tempo. Seus lábios eram quentes, e o interior de sua boca, bem macio. Jeongguk enfiou as mãos por dentro do casaquinho dele, puxando-o mais para perto. Quando ele desceu um pouco para apertar sua bunda, Jimin sentiu um calor se espalhar pela pele.

— Não — Jimin murmurou com a boca colada à dele.

Soltando um grunhido baixinho em resposta, Jeongguk inclinou a cabeça e tornou o beijo ainda mais profundo. Ele o puxou, fazendo-o se desequilibrar e jogar seu peso sobre ele. Jeongguk então aproveitou a oportunidade para erguê-lo do chão e sentá-lo na mesa, encaixando o quadril no meio das coxas dele. Nesse momento, o latejar que Jimin sentia desde o momento em que ele o tocara se transformou em pontadas de dor. — Jeongguk...

Jimin apoiou a testa molhada de suor contra a dele, com a respiração ofegante junto a seus lábios inchados.

— Eu vou dar o que você queria ganhar de Natal, Jimin.

— Eu não quero você.

— Que mentira. — Ele apertou um dos mamilos dele. Com os dedos longos e habilidosos, localizou o mamilo pontudo, que revelava o que ele tentava esconder. Enquanto beijava sua orelha, ele murmurou: — Aposto que você está todo duro para mim.

— Que é isso, Jeongguk? — Ele ficou todo tenso, mas não negou.

— Eu tranquei a porta...

— Você está louco? — Jimin rebateu, afastando a mão dele.

Jeongguk o agarrou pela cintura, puxou-o para a ponta da mesa e encostou o pau duro no dele.

— Estou. — Ele começou a mover os quadris, produzindo um atrito entre o tecido da roupa de ambos. Ele gemeu. — Estou louco por você, não sabia?

— Por mim e por todos os outros.

— Não — ele rebateu, esfregando-se de novo contra ele, com ainda mais vontade. — Eu gosto de homens. Mas louco mesmo eu só estou por você.

O atrito delicioso fez o sexo de Jimin se endurecer de vontade. Com o coração acelerado e respirando com dificuldade, ele o empurrou sem muita convicção.

— Para com isso... Não estou conseguindo nem pensar direito...

— Você pensa demais. — Jeon o segurou com força e continuou esfregando o pau no dele. Jimin nem se preocupou em acender a luz quando entrou, pois a luz do luar se espalhava pela sala inteira, que tinha janelas que iam do chão ao teto. Mesmo na semipenumbra, porém, os olhos dele brilhavam de desejo, fazendo com que ele sentisse um nó na garganta.

Mantendo-o paradinho no lugar, Jeongguk foi passando toda a extensão de sua impressionante ereção contra a de Jimin. Ele era tão maravilhoso, tão determinado, que só de vê-lo sentir prazer Jimin ficou à beira de um orgasmo. — Eu quero você, Jimin. E já faz tanto tempo... E eu sei que você também me quer.

Já quase gozando, Jimin segurou na beirada da mesa e remexeu os quadris contra o volume imponente nas calças do Jeon, usando-o para se masturbar também. O gemido áspero de Jeongguk forneceu o ímpeto para fazê-lo ir em frente. Soltando um grito, ele se deixou levar pelas ondas de prazer que se espalharam pelo seu corpo, deixando-o até tonto.

— Isso mesmo — ele incentivou com a voz rouca, ampliando os movimentos dele, fazendo o momento se prolongar. — Ah, meu anjo. Você é tão lindo.

Ele se deixou afundar no peito dele, liberando toda a tensão. Com o rosto comprimido contra a garganta dele, Jimin sentia aquele cheiro masculino, que era enlouquecedor. Jimin grunhiu, desejando desaparecer do mundo. A última coisa de que o ego de Jeongguk precisava era levá-lo ao orgasmo sem o menor esforço.

— Você estava precisando disso fazia um tempão, não é? — Ele acariciou as costas dele com suas mãos grandes.

— Você não vai querer levar o crédito por isso? — Jimin não conseguiu esconder sua surpresa.

— Eu? — Ele se curvou um pouco para trás. — Quem me dera. Esse foi por sua conta. Mas da próxima vez pode deixar comigo.

Jimin deixou escapar uma risada contra sua vontade, e escondeu o rosto no ombro dele para disfarçar. Ele era charmoso, isso não havia como negar.

— Não vai ter próxima vez.

O abraço dele era tão forte que estava perto de esmagá-lo.

— Até parece. Você quase me enganou. Se eu não tivesse visto aquela lista de desejos, até poderia achar que você não gosta de mim.

— Não é uma questão de gostar ou não gostar, Jeongguk. Acho até que você é um cara legal, mas...

— Você precisa de alguém para um compromisso mais sério.

— Na verdade, o que eu mais preciso é ficar sozinho.

— Eu aceito um compromisso mais sério. — Jeongguk segurou o rosto dele entre as mãos e acariciou as bochechas gordinhas coradas com o polegar. — Não vejo por que não. Mas isso nós só vamos descobrir se você me der uma chance.

— Por quê? — Ele o empurrou para afastá-lo. — Porque sentimos tesão um pelo outro? Isso não é suficiente para manter um relacionamento, e eu não quero ser uma espécie de experimento monogâmico para você.

— Olha ele aí de novo, — ele disse baixinho, dando um passo atrás para que Jimin pudesse descer da mesa. — O homem que finge não gostar de mim, ao contrário do verdadeiro Jimin.

Ele fez uma careta. O verdadeiro Jimin já havia aprendido a abrir mão de algumas coisas que desejava. Era um sacrifício que ele estava mais do que disposto a fazer.

— Assunto encerrado, então?

— De jeito nenhum. Não estamos nem perto disso. — Ele passou as mãos pelos cabelos grossos e brilhantes. Ele se arrependeu de não tê-los agarrado quando teve a chance.

— Você não gozou, mas eu não sinto nenhum peso na consciência por isso. Você pode sair com qualquer um dos homens que estão lá na sala de reuniões.

— Vai se foder, Jimin — ele respondeu, irritado. — Nós não estamos falando só de trepar, e você sabe disso.

Jimin soltou um risinho de deboche.

— Claro que estamos.

Jeongguk se endireitou de repente, com um brilho ameaçador no olhar.

— Eu só preciso de dois dias para cumprir os itens da sua lista. Depois que você realizar suas fantasias, que aliás são as minhas também, nós podemos voltar à relação de sempre. Mas sem toda essa tensão sexual.

— Isso não vai dar certo — Jimin falou, e sentiu um frio na barriga só de pensar.

— Se não der, você pede transferência, como queria. Mas pelo menos vamos ter feito um sexo gostoso e selvagem antes de você ir. Já que é disso que estamos falando, então vamos fazer."

Ah, ele sabia muito bem como colocar seus argumentos. E sabia que a palavra "selvagem" seria decisiva para Jimin. Dava pra ver nos olhos de Jeongguk.

— Em um hotel? — ele sugeriu, resignado. Quando não havia mais argumentos, o que mais um homem poderia fazer?

Pelo menos foi isso o que seu diabinho interior sugeriu.

— Na minha casa — Jeongguk respondeu, tentando disfarçar a alegria da conquista. — Lá eu tenho tudo de que preciso para cozinhar... — Ele abriu um sorriso encantador. — Pelado.

—Ai, Deus... — Jimin estava todo vermelho, dava para sentir. O fato de Jeon conhecer seus desejos secretos era embaraçoso demais. E um tremendo estímulo também, pelo perigo que representava. Jimin teria que conseguir separar as duas coisas — o advogado que admirava do bon vivant com quem queria trepar. — Vamos simplificar as coisas.

Jeongguk enfiou a mão no bolso, tirou um papel lá de dentro e pôs na mão dele, aproveitando para beijá-lo de leve nos lábios.

— Não. Você foi um bom menino, e merece que seus desejos sejam realizados. — Ele o beijou de novo. Era impossível fugir do fato de que ele era protagonista de seus sonhos sexuais. — Vamos lá, Jimin. Colabora. Vai ser divertido.

Divertido... Caras como Jeongguk eram sempre garantia de diversão. — Este é o endereço do meu apartamento. Espero você lá.

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Quando chegou ao apartamento de Jeongguk, Jimin estava decidido a ter uma boa noite de diversão. Já que ele estava cedendo, que pelo menos aproveitasse ao máximo a ocasião. Ponto final. Portanto, quando tocou a campainha e Jeongguk a atendeu usando apenas um gorro de Papai Noel e um avental com a inscrição Dê um beijo no cozinheiro, ele largou a bolsa com sua troca de roupa no chão e pulou em cima dele.

— Puta merda. — Pego de surpresa, Jeongguk cambaleou para trás, mas conseguiu ao menos fechar a porta antes de se jogar no sofá mais próximo. Eles desabaram sobre o couro preto — um homem seminu e seu parceiro para lá de determinado.

Montado sobre ele, Jimin se inclinou para a frente e o beijou com ardor. O cheiro dele tomou conta de seus sentidos, e seus mamilos intumescer.

Jeongguk soltou um grunhido. Jimin se sentou sobre sua volumosa ereção, um sinal claro de que ele também estava mais do que pronto para ele. Remexendo no bolso da calça, ele tirou uma camisinha e lubrificante, largando sobre o peito dele.

— Põe essa coisa logo.

Piscando os olhos, surpreso, Jeongguk perguntou: — Assim, do nada? Oi, tudo bem, vamos trepar?

— Está achando ruim?

— De jeito nenhum.— Enquanto ele se levantava para tirar a calça, ele rasgou a embalagem do preservativo com uma pressa quase cômica. Quando olhou para o lado de novo, seu olhar foi direto para o meio das pernas dele, o olhar se deliciando pelas coxas lisas. — Minha nossa. Jimin... Você está sem cueca.

— Ops. Eu devo ter esquecido de vestir. — Jimin sorriu ladino.

Enquanto punha a camisinha, Jeongguk lambeu os lábios, com a visão que era Jimin.

— A lista de desejos de quem estamos realizando mesmo?

O desejo estampado nos olhos semicerrados de Jeongguk fez Jimin estremecer. O gorro de Papai Noel estava todo torto, e os cabelos, caídos sobre a testa. Somando-se a isso o fato de estar usando apenas o avental, a aparência dele deveria estar ridícula. Porém, em vez disso, ele parecia delicioso. Seus braços eram extremamente sensuais, com sua pele bronzeada e os músculos bem definidos.

— Vem aqui.— Esse comando foi emitido com uma voz rouca e sedutora que deixou Jimin todo arrepiado, apesar de o calor da lareira aquecer a sala inteira.

— Onde? — ele perguntou baixinho, em tom de provocação.

— Até a minha boca. Eu quero lamber você todinho.

Claro, como não?

Obrigando a si mesmo a se mover lentamente para não parecer desesperado, Jimin se ajoelhou no sofá sobre a cabeça dele. Com um joelho apoiado em um braço do sofá e outro na borda do assento, ele se abriu inteiro, proporcionando a ele uma visão ilimitada. As mãos dele subiram por suas coxas, enquanto ele respirava com a boca junto a seu sexo. Jeon apertou a bunda de Jimin, e ele gemeu de tesão...

E então passou a língua pelo seu pau em uma lambida longa e caprichada, abrindo os labios e acolhendo apenas a cabecinha avermelhada do sexo.

Jimin se agarrou ao sofá como se fosse uma boia salva-vidas, e começou a gemer.

Acariciando a parte posterior das coxas dele, Jeon continuou se fartando, deslizando a língua pelo pau de Jimin. Com um barulho audível Jeon largou o sexo de Jimin e abriu a embalagem de lubrificante com os dentes, besuntou os dedos com o gel gelado e deslizou a mão pelo pau de Jimin, depois massageou as bolas, descendo pelo períneo e introduziu dois dedos no moreno encima de si, iniciando um vai e vem lento com os dedos sendo esmagados pelo canal apertado, Jeongguk então voltou sua atenção ao pau vermelhinho que escorria pré-gozo, se deliciando com as o gosto de Jimin, esfregando a língua sobre as vezes do pau do outro.

— Não goza agora — ele murmurou quando Jimin começou a tremer todo.

— Está brincando? — ele rebateu, ofegante, remexendo os quadris nos dedos dele. — A culpa é sua, por ser tão bom nisso.

Ele soltou um risinho de pura satisfação masculina. — Eu quero que o meu pau esteja dentro de você quando gozar.

Jimin estremeceu violentamente.

— Então é melhor você pôr logo essa camisinha.

— Eu já estou pronto, se você quiser.

— Hã?

O sorriso de Jeongguk era pura malícia.

— Acho que você acabou se distraindo um pouco.

Virando a cabeça para o outro lado do sofá, Jimin arregalou os olhos. Ele levantou o avental e revelou o objeto de seus sonhos, tanto dormindo como acordado. Grosso, comprido e arqueado na direção da barriga, o pau de Jeongguk o fez salivar. Não era à toa que o sujeito tinha aquele ar de "eu sei que vou enlouquecer você na cama". A foto que ele ganhou não fazia jus ao que estava vendo ao vivo e em cores.

Jimin engoliu em seco e se posicionou sobre os quadris dele, e Jeongguk ajeitou o pau no ângulo certo. Sentindo seu coração disparar dentro do peito, Jimin ficou parado por um instante. Se passasse daquele ponto não poderia mais voltar atrás. As coisas nunca mais seriam iguais entre eles depois que fizessem sexo. Ele seria capaz de lidar com isso? Saberia manter o distanciamento necessário?

— Jimin-ssi. — Ele o encarou fixamente. — Esqueceu a sua lista? — O lindo rosto de Jeongguk estava vermelho e sua boca estava toda melada, mas, apesar de toda a sua sensualidade, seus olhos azuis transmitiam cumplicidade e desejo na mesma medida. — Não tem problema nenhum você realizar seus desejos — ele disse baixinho. — Ainda mais sendo de comum acordo entre as partes.

Ele respirou fundo, e notou a música natalina tocando ao fundo, e o cheiro de um pinheiro sem decoração encostado em um canto da sala. Caso fosse pra casa, passaria a noite sozinho. Ou então poderia ficar com Jeon Jeongguk . Era isso que ele queria. E era Natal!

Molhado de tanta vontade e lubrificante, Jimin foi deslizando sobre ele lentamente, tomando para si o único presente que queria ganhar naquele ano. A única coisa que tinha desejado em muitos anos. Ser tocado e possuído. Ser desejado.

— Ah, isso — Jeon grunhiu, passando as mãos pelas coxas grossas de Jimin, arqueando as costas. — Minha nossa, como você é gostoso.

Jimin mordeu o lábio inferior, sentindo a penetração ir cada vez mais fundo. Ele o preencheu por inteiro, e sua rigidez o fez perder o fôlego. E o comprimento dele, e a largura...

Quando as nádegas dele encostaram nas coxas musculosas de Jeon, ele deixou escapar um ruído que mostrava o quanto estava entregue.

— Pode deixar comigo — Jeongguk falou com a voz áspera quando Jimin se deixou cair sobre ele, todo trêmulo. Ele acariciou suas costas, murmurando: — Levanta só um pouquinho... Shh, pode deixar que eu me ajeito... Assim. Agora é só ficar paradinho aí.

Ele ergueu os quadris, penetrando-o com uma estocada de tirar o fôlego.

— Jeongguk. — Ele afundou o rosto no pescoço dele, sentindo seu cuzinho se contrair completamente. — Ah.

Ele repetiu o movimento, entrando profundamente em si. — Está gostoso? — ele perguntou, arfando.

— Pra caralho. É tão gostoso Jeongguk. — Jimin olhou para ele. Jeongguk respirou fundo, e seu peito comprimiu os dele. Jimin desejou estar nu naquele momento, para sentir o contato de sua pele contra a dele.

— Que bom. Eu não queria ser o único a ficar assim. — Segurando-o pelos quadris, ele acelerou o ritmo, deixando apenas a cabeça lá dentro antes de meter até o fundo, soltando ruídos guturais. — Você é tão guloso Jimin-ssi, seu cuzinho me engole tudinho.

Gemendo baixinho, Jimin o segurou pelos ombros e se deixou levar pelo ritmo das pancadas do quadril dele contra o seu, pelo calor de seus corpos e como seu pau era deliciosamente estimulado entre eles. Jeon era tão gostoso... Tão cheiroso...

Jeongguk falou por entre os dentes cerrados.

— Não precisa me esperar. — Ele finalizou sua ordem com uma estocada brutal, que comprimiu aquele lugarzinho mágico dentro de Jimin.

Foi um orgasmo estonteante. Ele ficou paralisado, incapaz de se mover. Cada célula de seu corpo estava concentrado na contração em torno da infinita extensão do pau dele. Jeongguk se contorceu sob Jimin, e depois o puxou com força contra si, rugindo no ouvido dele enquanto gozava.

Abraçado a ele, Jimin ouviu as violentas batidas de seu coração, misturadas com o ritmo suave da música, e se sentiu querido e acolhido.

Pela primeira vez em muito tempo, seu Natal parecia um Natal de verdade.