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História Secret Romance (Jikook, Namjin, Taeyoonseok) - Pra sempre...


Escrita por: SaraV92

Notas do Autor


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Capítulo 62 - Pra sempre...


Fanfic / Fanfiction Secret Romance (Jikook, Namjin, Taeyoonseok) - Pra sempre...

*Hoseok*

Ainda não consigo acreditar nas palavras da Sra. Min, por um momento achei que fosse trote, mas ela não seria capaz de fazer esse tipo de brincadeira. Então preciso ver com meus próprios olhos.

Desço do ônibus as pressas acabando por esbarrar nas pessoas. Atravesso a rua sem me importar com o trânsito, ouço alguns carros buzinarem, mas sem da atenção, corro pela calçada rumo a casa dos Min`s. Sem bater, abro a porta logo correndo pelos degraus da escada, e novamente sem bater, abro a porta do quarto de Yoongi e sinto meu coração errar todos os batimentos quando vejo os dois abraçados no chão ao lado da cama. Sem medir forças, fecho a porta o que acaba assustando os dois, que se separam olhando diretamente pra mim. Ao ver os olhos de ambos vermelhos, sinto meus joelhos fraquejarem o que me leva ao chão já em meio as lágrimas. E como se existisse apenas nós três no mundo, os dois se aproximam rapidamente de mim e me envolvem em um abraço que me faz querer que o tempo pare aqui pra sempre.

*Taehyung*

Me sinto totalmente esgotado e já estou a alguns dias dentro desse quarto sem ver ninguém além do meu pai, não é como se ele estivesse me confinando, mas realmente não saí mais desse quarto desde que sai do hospital. Nem celular eu tenho mais, não vi meus amigos, nem mesmo meu irmão ou minha mãe. Não tenho notícias do Yoongi ou do Hoseok e já estou com muita saudade.

FLASHBACK

Eu tinha ido visitar o Yoongi na delegacia e encontrei o Hoseok lá, ficamos conversando por um tempinho até Jin e Namjoon chegarem. Como não podíamos ficar mais, fomos lanchar e comprar algo pro Hobi, em uma lanchonete em frente, enquanto isso o advogado contratado pelo pai do Jin, estava cuidando da soltura do Suga.

Mas quando estávamos voltando, vi o carro do meu pai estacionar na frente da delegacia. Fiquei confuso já que ele não tinha se manifestado ainda desde que havia contado sobre meu “amigo” que havia sido preso por engano.

TH: Pai? _o chamei antes dele entrar no local. _ o que faz aqui?

Pai: Ah, oi filho. Eu vi resolver a situação do seu amigo e também do culpado. _ele falou posicionando os óculos sobre o nariz.

TH: Ah... Como? Já sabem quem foi? _perguntei surpreso.

Pai: É o que parece, irão trazê-lo aqui em alguns minutos, mas o problema é que ele é filho de um amigo meu, então tenho que manter o caso abafado. _disse olhando o relógio em seu pulso.

TH: Ouviu isso Hoseok, ele vai ser solto. _por causa da empolgação, acabei por abraçar Hoseok e ele, por causa do meu pulo, me girou agarrando a mim. E para piorar a situação, Suga apareceu saindo pela porta da delegacia, quando o vi, meu coração saltou e eu corri até ele pulando em seus braços, passando minhas pernas pro sua cintura e pra finalizar, nos beijamos.

Estávamos tão envolvidos no momento que só despertei com um grito do meu pai chamando meu nome. Rápido eu e Yoongi nos separamos assustados. Eu era capaz de ouvi meu coração pulando em meu peito, minha respiração ofegante nem era pelo beijo, e sim pelo medo que senti.

TH: P-pai, não é... Eu não... Nós não... _minhas voz estava trêmula, e o olhar ameaçador do meu pai, fez meus joelhos tremerem também, tanto que fui aí chão com o tapa em minha orelha.

Minha audição começou a zumbir e meus olhos se encherem de lágrimas. Vi Hoseok correr até mim ficando entre eu e meu pai.

TH: Hobi... _tentei dizer algo, mas minha voz estava falha.

HS: Por favor, não bata nele. _consegui a voz de Hoseok, mas parecia longe.

Pai: Quem é você pra de intrometer nos assuntos da minha família? _a voz do meu pai estava mais distante ainda. Tentei reagir e impedir que Hoseok se metesse em problemas, mas minha visão estava escurecendo e as batidas do meu coração ficando mais altas, só que distantes uma da outra. Por um momento achei que estava morrendo, mas eu me sentia como se um turbilhão de emoções estivesse explodindo dentro de mim. Então desmaiei.

Acordei no hospital com meu irmão brincando com sua bola de futebol ao lado da minha cama.

TY: Tae. _ele correu até mim quando sentei sentindo minha cabeça rodar. _ você estar vivo. _sorrir passando uma mão em seu cabelo.

TH: É, estou vivo. _ele sorriu. _ onde estar o papai?

TY: Estar falando com uma mulher lá fora. Vou dizer que você acordou. _ele correu pra fora deixando a bola cair.

Sorrir passando as mãos em meus olhos. Minha coluna estava doendo e minha cabeça zumbia. Então as cenas em frente a delegacia vieram tudo de uma vez. Meu pai havia descoberto meu namoro com Yoongi.

Pai: Ah, você acordou. _a voz do meu pai soo com desprezo.

TH: Vai me desprezar por que sou gay? _perguntei sem pensar sentindo dor de cabeça. _ ótimo pai você.

Pai: Me respeita que ainda sou seu pai. _ele veio na minha direção e sentir medo, me encolhendo ao lembrar da dor do tapa. _ nunca pensei que fosse sofrer tamanha decepção com meu próprio filho. Taeyeon, vai ficar com sua mãe.

TH: A mamãe estar aqui?

Pai: Não finja se preocupar com ela quando nem mesmo a respeita. _ele gritou me assustando. Nesse momento me perguntei onde estavam Suga e Hobi. _ você é uma desonra a minha família.

TH: Que problema tem em ser...

Pai: Não ouse terminar essa frase. _ele gritou novamente e ergui os braços cobrindo meu rosto quando o vi levantar uma mão na minha direção. Eu estava com muito medo do meu pai. _ o que eu faço com você? _ouvi ele suspirar, mas não me movi, não queria olhar pra ele, não queria ver sua expressão de desprezo novamente, e quando me dei conta, já estava soluçando feito uma criança, foi quando minha mãe apareceu e me abraçou.

Mãe: Bateu novamente no meu filho? _tinha raiva em sua voz.

TH: M-mãe... _ abracei ela também, era o que eu precisava no momento.

Depois de um tempo ali, voltei a dormir, ou tentei, já que o medo me fazia imaginar o que meu pai faria comigo, o que aconteceria com Yoongi e Hoseok, e o que seria de mim. Isso me causou pesadelos. No outro dia fui levado pra casa e a primeira pessoa que me visitou foi uma psicóloga. Para meu pai eu não estava em sã consciência pra namorar dois garotos ao mesmo tempo. Depois de conversar com ela por alguns minutos, meu pai deixou uma bandeja de comida no meu quarto e foi embora.

FLASHBACK OFF

Desde então, aquela psicóloga veio me ver mais uma vez e explicou para meu pai que minha escolha sexual não era doença, nem problemas mentais meus, e é claro ele não aceitou e a dispensou.

Pai: Arrume suas malas. _meu pai diz do nada quando entra no meu quarto.

TH: Como? _vejo ele ir até meu guarda-roupa e começa a tirar minhas roupas dali as jogando encima da minha cama. _ por que?

Pai: Você vai para Detroit hoje mesmo, então trate de arrumar essa mala. _ele diz parando o que estava fazendo e me encarando. Ainda estar com a mesma expressão de desprezo por mim.

TH: Detroit? Como assim? Por que isso do nada?

Pai: Você vai terminar seus estudos lá, foi a escolha que dei a você.

TH: Mas eu ainda não respondi. _digo segurando seus braços quando ele volta a jogar minhas roupas na mala, mas ele me empurra.

Pai: Sei muito bem o que vai escolher. Jovens como acham que podem fazer o que querem sem os pais saberem, não darei a chance para você mentir pra mim. Sendo seu pai, preciso prezar pelo seu futuro e do seu irmão…

TH: Você não pode fazer isso comigo, não vou viajar pra lugar nenhum. _digo com raiva jogando a mala no chão. _ o senhor não tem o direito de acabar com minha vida assim. Não vou me separar do Yoongi e nem do Hoseok.

Pai: E pra piorar a situação são dois. Onde foi que eu errei? _ele diz negando com a cabeça. _ arrume essa mala até antes do jantar. Iremos essa noite mesmo, já estar decidido.

Com os olhos embaçados vejo ele ir rumo a porta, corro para alcançá-lo, mas ele trancar a porta antes de eu conseguir.

TH: Pai, não pode fazer isso comigo. _digo batendo na porta. _ me tira daqui, não pode me forçar a fazer isso. Pai. _sem resposta da parte dele, caio no chão já chorando, pensando somente em Yoongi e Hoseok. Não vou deixar eles, nunca vou deixar de amá-los, meu pai não vai me impedir de ser feliz, nem que eu tenha que ir embora de casa….

Olho para a janela e a vejo aberta, ainda não anoiteceu, talvez eu tenha uma chance. Sei muito bem as consequências do que estou preste a fazer, mas se eu não fizer, sei que irei me arrepender pelo resto da minha vida. Eu só não posso ir embora sem me despedir deles, porque não posso escolher só um, se ambos os lados são importantes pra mim.

Sem me preocupar com a altura, pulo da janela. Ao atingir o chão, rolo por ele para não me machucar muito com o impacto. Olho ao redor e vejo minha mãe e meu irmão pela janela da cozinha e meu pai andando de um lado para o outro falando ao telefone.

TH: Desculpa pai, mas não vou permitir que destrua minha vida por causa de seus preconceitos.

Corro pela lateral da casa com o corpo curvado. Passo pelo portão e começo a correr pela calçada rumo ao ponto de ônibus mais próximo. Ofegante paro olhando a rua e não vejo nenhum ônibus.

TH: Droga. _passo as mãos no cabelo tentando pensar em algo, até que vejo um táxi se aproximar, sem pensar duas vezes aceno com uma mão e ele para ao meu lado. Entro já dizendo o endereço, que no caso é onde ficar casa de Yoongi.

Enquanto o carro começa a se mover, meu coração começa a se acalmar, mesmo que meu corpo inteiro esteja tremendo pela adrenalina. Procuro meu celular, mas percebo que esqueci de pegá-lo antes de pular a janela. Sorrio passando as mãos em meu rosto o sentindo suado. Meu pai vai querer me matar quando ele entrar no quarto e não me encontrar. Posso até me mudar de país, mas não posso sumir de repente sem ao menos me despedir de quem amo. Yoongi e Hoseok nunca me perdoaria, eu nunca me perdoaria.

XxX: Chegamos garoto. _sou desperto pela voz do motorista. _ a corrida deu…

TH: Ah não, esqueci o dinheiro.

XxX: Como é que é? _o homem me dar um olhar mortal que acaba me assustando.

TH: Poderia esperar um pouco, meu namorado irá lhe pagar, eu já volto. _rapidamente saio do carro logo correndo pra frente da casa de Yoongi. _ Suga. _começo a bater na porta. _ abre aqui. _a porta logo é aberta, mas não é Yoongi, e sim o pai dele. _ oh, Sr. M-min. _gaguejo dando alguns passos para trás. Ele certamente já sabe sobre mim.

Sem dizer nada, ele fica me encarando de braços cruzados e começo a sentir minhas pernas fraquejarem, além do meu coração que parece que vai sair pela boca.

TH: Ah… er… o-o Su… Yoongi… _começo a piscar sem parar tentando controlar meu corpo. _ eu queria… falar com… seu filho… e-eu poderia…

XxX: Garoto, cadê meu dinheiro? _me assusto com o grito do taxista. Acho que vou sofrer outro treco se as coisas continuarem assim.

Sr. Min: Fugiu de casa Taehyung? _volto a encarar o homem a minha frente, que do nada parece muito alto, o que sempre achei estranho, já que Yoongi tem estatura baixa, mas isso não importa agora.

Sra. Min: Por que a demora querido? _ouço a voz da mãe de Yoongi e ela logo aparece atrás do marido. _ oh, Taehyung. _ela fica surpresa em me ver, mas por alguma razão, ou estou com uma péssima vista, ela sorrir vindo em meu rumo. _ venha, entra, meu filho vai ficar feliz em vê-lo. _me pergunto se ela sabe sobre eu ser namorado do único filho dela. _ nossa filho, você estar tremendo. Querido, você assustou o garoto.

XxX: Oi? Cadê meu dinheiro? Eu preciso trabalhar. _o taxista grita de novo.

TH: O táxi… dinheiro. _ela me abraça pelos ombros me levando para dentro da casa.

Sra. Min: Não se preocupe. Meu marido pagará. Venha, estou fazendo o jantar, então se for jantar conosco, será melhor esperar no quarto com meu filho, ele tem estado meio deprimido ultimamente com tudo que aconteceu, mas tenho certeza que ele ficará feliz em lhe ver.

Ela me deixa perto da escada e volta pra cozinha. Parado no mesmo lugar, vejo o Sr. Min voltar para dentro da casa com a carteira na mão.

TH: Ah… me desculpa, eu queria ter pago, mas acabei saindo de casa sem pegar nada. _termino a frase passando uma mão na nuca. Ele apenas ergue uma sobrancelha e em sua boca se forma um pequeno sorriso. Sem entender vejo ele seguir para onde sua esposa foi.

Com o coração acelerado agora não sei por qual motivo, subo a escada indo rapidamente bater na porta do quarto de Yoongi.

YG: Já falei mãe, não estou com fome. _somente em ouvir a voz dele, uma alegria começar a inundar meu peito e quando percebo, já estou chorando. Giro a maçaneta abrindo a porta, a primeira coisa que vejo é um Yoongi agarrado a um travesseiro. Sorrio novamente entrando no quarto, em seguida fechando a porta atrás de mim. _ mãe, eu não… _ele para de falar quando se senta olhando diretamente pra mim. Seus olhos se abrem mais do que achei que fosse possível e ele acaba caindo da cama quando tenta se levantar, já que seus pés estão enrolados no cobertor.

Sorrindo ainda mais, corro até ele antes de conseguir se soltar. Me jogo encima dele buscando sua cintura por onde passo meus braços o apertando contra mim. Sinto seus braços envolverem meus ombros da mesma forma enquanto ele se deita me levando junto. Por conta do meu coração que resolveu exagerar em bater rapidamente, estou ofegante e isso faz com que meu choro seja igual de uma criança.

TH: Y-yoongi… nós.. eu… amo... _tento falar algo, mas os soluços me impedem de forma uma frase coerente.

YG: Senti sua falta. _ele sussurra em meu ouvido e por um momento acho que meu coração parou de funcionar, ou foi o tempo, ou foi eu que fiquei paralisado, não sei, mas não quero que esse momento acabe.

Ficamos por alguns minutos daquele jeito até que nos assustamos com a porta batendo, achando que seja os pais de Yoongi, nos separamos rapidamente, mas ao olhar para a porta, vejo um garoto de cabelos negros no momento desarrumado, nos olhando com os olhos arregalados, seus peito subindo e descendo como se tivesse corrido uma maratona e rolando por seu rosto, grossas e pesadas lágrimas. Sinto a mão de Yoongi aperta a minha e meu coração volta a bater rápido quando vejo Hoseok cair de joelhos. Sinto que não preciso de mais nada nesse mundo tendo as duas pessoas que mais amo no mundo comigo....

Pra sempre...


Notas Finais


Aaaiiii eu vo chorar...


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