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História Secrets - Os Encantos do Escorpião - Capítulo 6


Escrita por: Jess_Monteiro

Notas do Autor


Olá pessoal da terra que gosta de cenas quentes.
Bom não deu as dez pessoas, mas uma amiguinha comentou duas vezes e como era a primeira vez dela e eu não estava mais aguentando de vontade de postar esse capitulo resolvi contornar. Mais foi apenas essa vez, ok?
Bom, eu estava ansiosa para postar ele porque é a partir de agora que a história vai começar a andar firme e as coisas passarem a acontecer. Espero realmente que gostem desse hot, eu estou ficando cada vez mais abusada kkkk
A proposta vai continuar, graças a Merlin estamos tendo um bom número de visualizações para um começo de fic e gostaria que essas pessoas que estão lendo comentassem porque ajuda bastante, vcs não tem noção de o quanto é importante um autor saber o que as pessoas estão achando, e me ajuda a continuar a escrevendo, principalmente porque a fic está bem avançada no meu pc e cada comentário que recebo me dá vontade de escrever mais.
Só um aviso, aconteceu uma mudança, eu havia colocado o nome dos Hoteis de Taylor, mas resolvi mudar para Scorpions que é o sobrenome do meio do Ethan e dos irmãos por parte de mãe, era uma mudança prevista e quase infantil porque só tinha mencionado Taylor umas 4 vezes nos capitulos anteriores e não mudam em nada o curso da história.
Acho que é só kkk eu sempre exagerando nas notas, quem não me conhece, é assim mesmo viu, não se assuste.
Boa leitura e AVISO, esse capitulo contem cenas de sexo, quem não gosta, pule o final... Como se alguém não gostasse ¬-¬

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction Secrets - Os Encantos do Escorpião - Capítulo 6

Ethan Parker

 

 Ela tinha um néon na testa escrito “Perigo”, só que mesmo assim eu ainda não conseguia me afastar. Eu me sentia um inseto voando sempre em direção da luz, ou um sapo hipnotizado pelo olhar da cobra. Será que era assim que as mulheres que eu caçava ficavam?

 Hannah era o satanás em pessoa. Os quadris que balançavam na frente do cara vestido todo de dourado com cabelo preso em um rabo de cavalo. Os braços finos e firmes erguidos, a pele clara e bronzeada que se destacava no show de luzes da noite.

 Ela realmente era linda.

 Esse elogio deve ter surgido na minha cabeça mais vezes do que eu estava disposto a admitir, só que mesmo assim cada vez que eu olhava para ela ficava surpreso com aquela coisa. Ela era pequena, mas poderia colocar muitos ali aos seus pés com curvas que fariam qualquer homem se perder, principalmente eu.

 Não tinha mais jeito. Não adiantava mais falar para mim mesmo que tudo aquilo era um risco, afinal de contas apesar de ter já transado com uma ou duas funcionárias fora da minha empresa, nenhuma delas trabalhavam tão diretamente para mim como ela. Eu ia vê-la todos os dias da semana.

 Da mesma forma de antes, ela olhou para mim debaixo para cima, os olhos cinzentos e divertidos, a boca entreaberta e sensual e em saltos que poderiam ser acusados de tão sexy que ficavam nela. Ela sabia o risco, ela sabia que muita coisa ia dar errado e mesmo assim ainda me atiçava.

 Porra. Eu não sabia merda nenhuma daquela garota. Eu não sabia o que ela estava querendo com aquele desafio, só que mesmo assim eu ainda não teria a capacidade de me negar em entrar em seu jogo. Pela primeira vez eu era a caça, e pela primeira vez uma mulher sabia mais de mim do que eu dela.

 Regras e regras. Eu era quase regado a elas, anos de exército, anos criado para ficar experto por experiências próximas a mim para ser bastante desconfiado. Assim como meus irmãos também eram.

 Peguei apenas mais uma bebida, assim como eu notava os olhares masculinos em Hannah, eu notava os femininos sobre mim.  A poucas mesas de distância, Olivia e Beth me lançavam olhares cobiçosos, pouco mais a esquerda havia uma mulher. Uma loira alta com olhos verdes que brilhavam em minha direção, e mesmo assim eu ainda não tinha a mínima vontade de tentar algo com ela.

 Certo. Que se dane.

 Voltei para a minha mesa quando a música acabou e vez ou outra olhando para Hannah para ter certeza que alguém não chegou nela e eu entendi seus sinais errado.

—E ai garanhão?!

Charles olhou para onde meus olhos estavam.

—Não vai desistir mesmo dela? – ele perguntou com um sorriso quase satisfatório.

—Não sei do que você ainda está falando.

—Eu te conheço cara, há dez anos, eu conheço esse olhar e eu te avisei. Você não ia conseguir caçar Hannah. Ela ia te caçar.

Finalmente ele conseguiu minha atenção.

—Então você sabia que ela era uma caçadora?

—Não, ela não é uma caçadora. Ela não tem um estilo de sexo casual, ela deixa acontecer e joga o jogo dela. Hannah é uma mulher moderna, eu sei o bolor que deve estar na sua mente por causa da idade dela, mas ela é muito mais velha do que aparenta ser, acredite em mim. Ela amadureceu muito cedo.

—Pelo menos você a conhece.

 Dylan que estava conversando com Rafael e Ivy se levantaram para ir dançar a próxima música nos deixando sozinhos na mesa.

—Tá ai o motivo de tanto interesse. Não conseguiu saber nada sobre ela, não é? Ethan Scorpions Parker não conseguiu respostas sobre uma mulher que quer trepar – o idiota riu – Eu já te falei que essa mania dos irmãos Scorpions, é esquisita? Onde já se viu, investigar a vida de quem vai foder, você, Maggie e Roger são bem esquisitos com isso, espero que Mel e Jack não sigam para esse lado.

—Não enche, Charles. É só frustrante não saber nada sobre ela. Eu sei onde ela se formou e estudou, mas o que mais eu sei sobre ela? E se ela...

—Nem comece a falar que ela está interessada em seu dinheiro – ele me interrompeu – Acredite, ela não precisa do seu dinheiro.

—Você realmente gosta deles, não gosta?

Ele não respondeu de imediato, apenas sorriu e olhou para a pista onde ela continuava dançando com Ed, junto com Maggie e Brian.

—Eles são muito especiais e cativantes, não tem como não gostar deles quando os conhece de verdade. Bom você quer uma informação sobre eles eu vou dar, não uma especifica como ficha criminal ou endereço, uma de verdade.

 A música de trocou tocando uma da Madonna remixada agitando a pista.

—Eles são bons. Muito mais que bons, eles são doces e apenas tiveram que amadurecer cedo. Sabe por que eu os quero por perto? Porque eles têm algo que um dia acabamos perdendo com o tempo, e olha que eles ultimamente tiveram muito motivos para perderem também. Eles têm a inocência interiorana de Lakeway, não têm vergonha de amar ou de fazer as pessoas se sentirem bem, mas eles também são astutos, inteligentes, sensuais a suas maneiras e fortes, muito fortes.

—Sei, você gosta de colecionar amigos.

—E é errado? Qual é? Você vai se dar bem com eles. Não vou falar para vocês não treparem por ai, se isso tiver que acontecer uma vez tudo bem. Ela conhece suas regras e não vai ficar no seu pé, disso eu tenho certeza. Só que quando terminarem, só tenta não deixar as coisas estranhas entre vocês, ok? Faça um esforço, Hannah não é Olivia, ela vai ficar com a gente, todos no nosso grupo já os adoram. Se for pensar com o pau hoje, vocês dois tem que dar um jeito de amenizar as coisas depois.

 Sobre uma coisa ele estava certo. Eu realmente só estava pensando com o pau naquela noite, principalmente em relação a ela. E não tivemos tempo de terminar aquela conversa antes de sermos capturados pelos outros.

 Eu gostava de estar nas minhas casas noturnas, de me misturar entre os clientes, de me divertir entre meus amigos como sempre fazíamos e estávamos fazendo. As noites de sábado, pelo menos quando eu não estava em algum evento ou no trabalho, eu gostava de ser apenas Ethan, não Parker.

 Já estava quase dando quatro horas quando nossa mesa ficou cheia por completo com todos se sentando ao redor dela para bebermos mais um pouco. Alana e Ivy estavam indo embora e se juntaram a nós apenas para a saideira de ambas.

—Você quase não dança.

 Hannah estava sentada ao meu lado, as pernas brilhando de suor e cruzadas. Apesar de estarmos próximos, ela não encostava em mim em nenhum lugar, guardava uma distância segura. Seu pescoço estava suado e tive vontade de passar a língua na gota de suor que entrou no vão dos seus seios.

—Apenas de vez enquanto. Mas você dança muito bem. Já bebeu muito?

—Hoje eu estou mais devagar, ontem eu acabei bebendo e falando demais – ela sorriu – Além de estar de ressaca até agora. Conhece Charles a muito tempo?

—Servimos junto no exercito, ele entrou três anos depois de mim, e trabalhamos juntos durante quase quatro anos. E você? Ele parece gostar muito de vocês.

—E eu gosto dele. Nos conhecemos na academia, eu já havia visto ele duas vezes, mas passamos a conversar apenas quando eu comecei a trabalhar na sua empresa – ela tomou um gole de agua com gás fazendo uma careta e colocou o copo na mesa – Ele foi buscar Ed no meu primeiro dia no emprego e eu acabei esbarrando com ele nos corredores do RIH enquanto ele conversava com Ivy. Depois disso passamos a conversar com mais frequência, ele contratou Brian para cuidar de algumas burocracias e eu fui junto com eles ao Caverna pela primeira vez, fazia nem três semanas que eu estava aqui em Nova York.

—Ele faz amizade fácil. Eu malho na academia dele também, mas não lembro de ter te visto lá alguma vez – tentei não imaginar ela usando top e legging. Tarde demais, fiquei ainda mais duro com essa visão – Acho que eu me lembraria de ter visto você por lá.

Com certeza me lembraria.

—Eu já te vi por lá, bem no começo, mas vi.

—Bom, eu não fui muito frequente ultimamente, não com a viagem e a inauguração da casa noturna de Houston. Fiquei apenas duas semanas aqui antes de ir para lá.

—Estava em Las Vegas, eu me lembro disso. Seu cassino foi premiado, não te dei ainda os parabéns por isso. Adoro Vegas, já viajei para lá nas férias com Brian quando eu ainda era menor de 21, usei identidades falsas e tudo. Acho que você realmente deveria aumentar a seguranças daquele lugar, ganhamos um dinheirinho bom nas mesas por uma noite.

—Você realmente gosta de jogar, não é? Digo, jogos mesmo – expliquei, eu estava ciente das outras pessoas na mesa – Bilhar, dardos... Mas alguma coisa?

—Eu sou competitiva. Sou uma aberração em futebol americano, mas boa em vôlei e basquete. E não me venha falar de altura, é claro que eu não dou enterradas, mas sou precisa em arremessos. Enquanto a jogos de cassinos, bom... Só tem um que eu sou boa, vinte e um.

—Quanto você ganhou quando esteve lá? – perguntou Judith entrando na conversa ao lado dela.

 Ela sorriu de lado, de um jeito sexy e ao mesmo tempo deixando-a a mais jovem por ter feito alguma coisa travessa.

—Três cinco.

 Eu quase cuspi a bebida para fora.

—Não é muito – Dylan disse – Quer dizer, três mil e quinhentos reais numa noite é bom, mas não é tanto assim.

—Ela quis dizer trinta e cinco mil dólares – eu não devia ter ficado excitado ao saber que uma garota levou 35 mil dólares na mesa de um dos meus cassinos, mas, porra, eu realmente fiquei excitado com isso – Como você fez isso?

—Algumas técnicas que aprendi com Brian, ele fez muito mais do que eu naquele dia e já era veterano. Era sempre num cassino diferente que jogávamos e lá foi minha primeira vez. Brian ganhou cinco seis.

—Ok. Eu não entendo sobre esses dígitos estranhos, mas pelo que você disse isso significa cinquenta e seis mil? – Dylan perguntou impressionado e ela confirmou – Cara, me lembre de nunca jogar com vocês. É sério, eu preciso aprender essas técnicas.

Ela apenas deu de ombros e Brian sorriu malicioso.

—Vocês levaram 96 mil do meu irmão – Maggie se divertiu – Isso, não se vê toda noite. São baitas de sortudos, isso sim!

—Vocês contam.

 Não fui eu que falei, foi Roger, mesmo aquilo passando pela minha cabeça. Fiz dois lembretes mentais, aumentar a segurança dos cassinos e a vigilância das mesas, e me concentrar em não jogar Hannah na mesa e comê-la ali mesmo, porque, porra, agora sim eu queria comer aquela mulher.

—Não fazemos mais isso, ok? – disse Hannah – Era apenas por diversão.

—Eu queria aprender essa diversão – Roger brincou – É muito dinheiro!

—Não usamos na época, para nossos pais não desconfiarem, apenas abrimos uma poupança conjunta e colocamos o dinheiro lá junto com o resto que eu já havia ganhado e que ganhamos depois por um tempo nos fins de semana. É o que sobrevivemos durante esses últimos dois anos... – ele parou de falar de uma vez como se tivesse tocado num assunto que não queria muito tocar – Bom, já faz mais de três anos que não contamos mais cartas, se quiser depois a gente conta as manhas para vocês poderem identificar contadores de cartas.

—Eu quero saber é contar essas cartas – Charles o cutucou.

 Aos poucos a mesa foi ficando vazia enquanto os outros iam para a pista de dança novamente e conforme eles iam, eu e Hannah ficávamos. Ela não me olhou mais nenhuma vez depois que engatou na conversa com os outros, mas eu sabia que estava ciente da minha presença, até finalmente ficarmos sozinhos.

 Ela estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe. Mexia apenas os ombros olhando para onde os outros dançavam enquanto eu a olhava, uma mecha de cabelo se soltou caindo nas suas costas suadas e eu o retirei, tocando com as pontas dos dedos as costas suas nuas.

 Ao meu toque ela se virou se sentando direito ao meu lado e olhando para mim.

—O que você realmente quer hoje, Hannah? Você tem noção do quanto é difícil ficar assim próximo de você quando na verdade eu quero te tocar. Tem noção do que estamos fazendo?

 Ela sorriu de lado, piscando lentamente com seus cílios negros e espessos e olhando descaradamente para a minha boca.

—Ainda não estamos fazendo nada, Ethan. E está tão fácil para mim quanto pelo visto está para você. Eu sei que vou ter que me demitir depois disso ou pedir transferência...

—Eu não quer...

  Ela não me deixou terminar de falar, colocou um dedo sob meus lábios. Não tinha força naquele toque, eu podia continuar falando que não queria que ela se demitisse apesar de não saber se talvez isso realmente fosse o certo. Uma excitação percorria pelo nosso corpo, como se fosse eletricidade.

—Eu também não quero, mas se tiver que fazer, talvez valha a pena.

 A voz dela era baixa, rouca e sexy. Seu dedo, que estava nos meus lábios, desceu se juntando aos outros pelo meu braço sem desviar os olhos dos meus, me fazendo se sentir seduzido e não seduzindo. Eles percorreram os músculos do meu braço e desceram para o meu antebraço.

—Porque você está flertando comigo Parker? Por que está agindo dessa forma? Eu te conheço, eu sei seu gosto por mulheres e não me encaixo nele... – as pontas dos dedos dela saíram do meu braço e deslizaram pela minha coxa até chegar ao meu pau – No entanto, você está atraído por mim, queria me transformar numa caçada nessa noite, mas eu fui mais esperta e inverti o jogo. Eu só queria entender o por quê... – as mãos dela se fecharam no meu pau por cima do jeans branco me fazendo soltar um gemido contido – o por quê de você está assim, por mim? Podia ser qualquer outra mulher nessa boate, Parker. Então por que eu?

 Eu já não estava mais aguentando aquela sensação, meu pau latejava na calça de uma forma cruel. Engoli seco.

—Eu também não sei, Hannah. Eu queria ter ido para outra Nigth, procurar uma mulher que não tivesse escrito “perigo” na testa, mas até agora eu não consegui fazer isso porque tudo que eu consigo pensar é beijar esses seus lábios carnudos... – ela umedeceu os lábios secos com a ponta da língua e sua respiração acelerou em sinal de nervosismo – Você não sabe a força que eu estou fazendo para não fazer isso aqui e agora, você não sabe o que eu quero fazer com você.

Meus dentes já estavam trincados e a respiração dela mais forte, o que não ajudava muito ver seus seios descerem e subirem num ritmo acelerado. Tirei a mão do encosto no banco e levei até o rosto dela acariciando seus lábios com meu polegar me aproximando mais do seu ouvido e pescoço nu.

—Eu quero sentir seu gosto, percorrer minha boca por cada centímetro do seu corpo enquanto meu pau entra e sai de você. Isso Hannah, é tudo que eu sei.

 Ela estremeceu soltando um gemido baixo e se afastou apenas um pouco. Olhou para o bar perto da entrada VIP onde o homem de cabelos grisalhos e tatuagens estava com o mesmo cara que tinha estado na Caverna. Desde quando eles estavam ali?

 Bom, eu não sei. Ela pegou o celular na bolsa e digitou alguma coisa rápida guardando-o em seguida.

—Pronto – ela disse se levantando.

—Meu motorista está de prontidão, e o meu hotel há algumas quadras daqui...

—Não vamos para hotel nenhum Ethan, você que é minha caçada, eu não sou a sua.

 Ela se levantou estendo a mão para mim e me levando para o meio da pista. Desviamos dos nossos amigos e me deixei ser guiado por ela, que subiu para a outra pista que estava um pouco mais vazia.

...Mas ela parou quando uma música começou a tocar, eu a reconheci de imediato, Echo, de Jason Walker, sem remix, sem nada.

—Eu amo essa música – ela disse se mexendo no ritmo.

 Ela balançou os ombros na minha frente e eu fiz o que tanto queria fazer, segurei em sua cintura aproveitando para apertar a carne do local. Ela estava me dando a oportunidade que antes eu invejara.

 A melodia da música era quente e sexy, assim como ela. Hannah não se fez de rogada enquanto dançávamos, jogou os braços para o alto cantando e se remexendo de forma lenta e sensual. Ela não encostava em mim mais que o necessário, não se esfregava nem mesmo para sentir o quão eu estava excitado, mantinha-se uma distância que parecia ainda mais perigosa.

 Ela também jogava com antecipação. Sabia que a antecipação aumentava a excitação de tudo, apesar de não fazer ideia do que ela estava fazendo ou querendo. Cada verso da música saia lentamente dos seus lábios, eu sabia que não esqueceria aquela música. Alguma coisa me dizia que sempre que eu a ouvisse, ia me lembrar daquela garota quente dançando em meus braços.

 Meus dedos pareciam estar sofrendo pequenas ondas de choque segurando aquela carne macia, tive que me controlar para não descê-los pelas laterais do corpo dela e toca-la intimamente ali mesmo.

 Ela se virou para mim com um daqueles sorrisos mais lindos que já vi e colocou apenas uma mão no meu peito olhando para ele e subindo olhar até meus olhos, como ela sempre fazia.

—Você é bonito – ela murmurou.

Ela era mais. Só que não conseguir responder.

 Perdendo o controle, apenas puxei-a mais, minha mão acariciou a pele das suas costas e juntei seu corpo ao meu colidindo nossas bocas num beijo quente e profundo. Nossos lábios se tocaram com brutalidade, nossas línguas travaram disputas sensuais como se fossem uma dança embalada pelos últimos segundos da música Echo.

 O gosto dela era bom, algo como hortelã e um pouco de álcool. E ela beijava bem, mordendo meu lábio inferior para não desgrudarmos quando o ar se tornava necessário. Eu me sentia um adolescente de novo, beijando uma mulher daquela forma no meio de um dos meus negócios como nunca tinha feito antes.

 Selinho era uma coisa, explorar a boca um do outro como fazíamos naquele momento era quase como uma espécie de sexo assexuado que se continuássemos por muito tempo, gozaria facilmente nas calças, exatamente como um adolescente.

 Quando outro remix começou a tocar finalmente fomos despertados do beijo levado por Jason Walker. Ambos ofegantes se encarando como se não tivéssemos noção do local onde estávamos.

—Vem comigo.

 Ela me estendeu a mão e eu a peguei, qual era o meu problema? Eu simplesmente não conseguia pensar com clareza, estava gostando daquele papel invertido que ela estava me oferecendo. Estava entrando no jogo dela.

 Atravessamos o resto da pista em direção aos dois corredores dos banheiros daquela área, entretanto ao invés de irmos para o mais movimentado fomos para um logo a esquerda onde um segurança estava parado na porta com os braços cruzados vigiando a entrada onde tinha uma placa de “em manutenção” e faixas isolando o local.

—Senhor Parker – cumprimentou o rapaz negro e alto com um aceno de cabeça.

 Hannah enfiou a mão dentro da bolsa, tirou uma nota de cem dólares e colocou na mão dele que me olhou sem entender, coisa que eu entendia alguma merda.

—Vai dar uma voltinha – ela mandou com um sorriso enorme no rosto.

 Confirmei com a cabeça e logo ele virou o corredor, eu sabia que ele ia apenas ficar na entrada. Não era difícil de imaginar o que íamos fazer, e como dono, ele ia querer fazer um agrado nos deixando em privacidade e impedindo que outras pessoas viessem nos incomodar.

—Sabe que não precisava pagar ele, não sabe? Eu sou o dono, Hannah.

—Eu sempre quis fazer isso – andando de costas ela abriu a porta no banheiro sem soltar a minha mão– Que nem nos filmes que eu assisti “vai dar uma voltinha” – o sorriso no seu rosto era contagiante.

 Mesmo com a pouca luz do banheiro, ela caminhou por ele e dando um impulso, se sentou na tampa de granito da pia cruzando as pernas.

 – Mas custou meus últimos cem dólares da noite, então espero que valha a pena, Ethan Parker.

 Encontrei o apagador do lado da porta e acendi, o grande banheiro com azulejos pequenos de cerâmica ladrilhados de vermelho e branco. A pia, que ela estava sentava, era grande indo de uma parede a outra e havia quatro cabines com os sanitários fechados.

—Como você sabia desse banheiro? – Perguntei olhando ao redor.

—Eu verifiquei a contabilidade da reforma essa semana, e provavelmente, você irá assinar semana que vem para ele poder voltar a funcionar.

—Conveniente.

 Olhar para ela sentada ali era como uma fantasia nova, onde ela conseguiu me tirar completamente da minha zona de conforto. Uma zona nova, com um padrão novo e diferente do que eu estava acostumado.

 Ela parecia selvagem, suas pernas morenas estavam cruzadas brilhando de suor, suas mãos espalmadas sobre o tampo de granito e sua postura ereta. Ela não olhava mais para mim, olhava para um ponto qualquer da parede mordendo o canto do lábio inferior pensativa.

 Ela estava absurdamente sexy! Com poucos passos me aproximei mais abrindo suas pernas para ficar entre elas.

—Você está pensativa – murmurei passando o polegar pelo seu rosto e descendo pelo pescoço fazendo seus pelos eriçarem – Fala para mim o que você tanto pensa, Hannah.

 Encostei o nariz no seu pescoço sentindo seu cheiro bom quase floral só que mais místico, e ela gemeu baixinho no meu ouvido.

—Eu estou pensando em muitas coisas, e uma delas é que talvez eu me precipitei em te trazer para cá logo...

Afastei-me um pouco para encara-la.

—Está arrependida?

—Não, mas... Você não falou suas regras, tipo aquelas ladainhas de esclarecer logo o jogo para não ficar confuso depois e que eu sei que você faz – ela tagarelou – Não estou dizendo que quero que você fale, eu já sei suas regras e acredite, não vou ficar no seu pé depois e se as coisas ficarem estranhas no serviço, um motivo a mais ou a menos para eu me demitir não faz diferença. Mas se você não falou nada, quer dizer que você não está a fim...

 Não a deixei terminar de tagarelar, com uma mão na sua nuca e outra no seu traseiro, juntei nossos corpos num só beijo. Porra! O gosto da sua boca era doce e viciante.

 Sua língua entrou na minha em movimentos leves enquanto eu explorava cada canto sua, sentindo seu gosto, me excitando e deixando-a excitada. Com uma mão apertei seus quadris forçando-a chegar mais perto, encostando nossas intimidades para ela sentir o que estava fazendo comigo, enquanto a outra percorria a pele nua das suas costas.

 A pele dela era suave demais, como se fosse um veludo tatuado, e foi percorrendo e explorando suas costas que encontrei um vergão comprido que descia pela coluna dela. Afastei-nos um pouco e olhei pelo espelho não vendo nada onde minha mão tocava, apenas as penas da fênix da sua tatuagem como se fosse uma camuflagem.

—Hannah...

 Ela não me deixou perguntar o que era aquilo, sua boca encontrou a minha, quente e úmida, e sua língua me acariciou. Seus braços envolveram meu pescoço me dando acesso a todas as partes do seu corpo que fiz questão de explorar muito bem, suas coxas eram macias e me envolviam prendendo-me a ela, sua barriga era lisa e reta e seus seios... Ah... Seus seios...

 Seus seios era a minha perdição, quando os lábios dela desceram para o meu pescoço, os meus desceram para o tecido que os cobriam. Baixando uma alça depois a outra, eles se revelaram para mim me fazendo gemer. Desci minhas mãos para logo abaixo deles, acariciando suas costelas e com os polegares brincando com seus mamilos rosados.

 Seus seios eram fartos no ponto, e como há muito tempo eu não via, originais. Segurei os dois olhando para eles fascinados, cabiam perfeitamente sem deixar espaço em minhas mãos preenchendo-as com o que há de melhor. E minha mão era grande e proporcional para os meus 1,85 de altura.

—Vai me dizer que tem taras por peitos? – Ela perguntou ofegante.

 Como castigo para a sua pergunta, tomei um deles na boca e ela jogou a cabeça para trás num gemido sôfrego. Sua pele queimava em minha mão enquanto eu a explorava conhecendo cada uma das suas curvas para gravar em minha memória, abocanhei o outro prendendo o mamilo entre os dentes e lhe fazendo soltar um gritinho assustado de dor.

 Afastei-me um pouco para olha-la. Céus! Ela era muito linda, tinha curvas perfeitas e sobre medida, a pele bronzeada com algumas tatuagens pequenas sobre o corpo que me deixavam louco, principalmente a pena pouco acima da virilha... Liberdade. Ela era livre em termos sexuais e isso era excitante.

 Desci a mão esquerda pelo corpo dela, erguendo o tecido do vestido até enrola-lo até a cintura deixando exposta sua calcinha La Perla preta com rendas pequenas e fio dental enquanto lambia e mordia, faminto, seu seio esquerdo.

—Não querendo estragar o momento... – ela respirou ofegante – Mas não temos muito tempo, vai ter que ser realmente uma rapidinha no banheiro.

—Você está louca para meu pau entrar em você, não é, Hannah?

—Ethan...

 Puta Merda! Gemer meu nome assim era golpe baixo, as mãos dela desceram rapidamente para a braguilha da minha calça e as abaixou deixando-a cair até meus joelhos. Passei a mão pouco abaixo onde o tecido do seu vestido estava enrolado e toquei seu piercing no umbigo, era pequeno e delicado, quase inexistente com uma pequena pedra de esmeralda. Desci a mão até sua calcinha e massageei com o polegar seu sexo por cima do tecido.

—Ethan, por favor...

 Ela estava tão molhada, afastei sua calcinha e escorreguei o dedo para dentro dela fazendo nós dois gemermos juntos, ela era quente e escorregadia.

—Não precisa – ela falou quando me abaixei – Eu já estou pronta, eu já estou pronta...

—Não o suficiente, garota.

  Eu estava louco para sentir o gosto dela ali.

—Você é muito bonita aqui, Hannah – sussurrei com a boca próxima a seu clitóris – é lisinha e rosinha, e seu cheiro... Seu cheiro é viciante.

 Contornei seu clitóris com a língua e ela arqueou as costas com um gemido, penetrei-a com dois dedos enquanto abria um pouco mais suas pernas e enfiando a língua nela para fazê-la gozar. Ela estremeceu falando um palavrão baixo e gozou na minha boca se contorcendo e puxando meus cabelos com uma das mãos. Seu gosto era tão bom quanto eu pensava, não parei de chupa-la, deslizei a língua por seu clitóris tocando de leve o lugar mais sensível enquanto meus dedos voltaram a estoca-la incansavelmente e sem parar buscando mais um orgasmo dela.

—Vamos Hannah, mais um...

—Ethan...

 O que ela tinha que falar se perdeu quando coloquei o terceiro dedo, beijando a lateral da sua coxa e me levantando. Meu polegar substituiu a língua para massagear seu clitóris, eu queria vê-la gozar na minha mão e por mais saborosa que ela fosse, não podia perder a oportunidade de ver Hannah assim.

 Ela se remexia levando seus quadris de encontro com os meus dedos na cena mais quente e erótica que já vi, seu penteado estava se desfazendo, seu rosto estava suado e sua boca entreaberta enquanto respirava com dificuldade. Mas era o tom dos seus olhos que me levavam a loucura, num tom cinza escuro que me deixou hipnotizado. Senti meus dedos sendo apertados dentro dela e foi como se meu pau tivesse sofrendo esses apertões do seu orgasmo.

—Ethan...

 Jogando a cabeça para trás ela gozou, seu rosto ficou corado e ela segurou sua respiração enquanto espasmos apertavam meus dedos dentro dela.

—Você fica linda quando goza.

—E você vai ficar ainda mais lindo dentro de mim – ela falou com a voz entrecortada – Agora de preferência.

 Retirei os dedos e quando fui levar até a minha boca, ela os puxou levando até a dela e os chupando duro, sentindo seu próprio gosto e me fazendo gemer. Ela passou a língua no indicador e os colocou na boca novamente me dando um delicioso oral nos dedos.

—Porra! Se continuar assim eu vou gozar...

 Com um sorriso debochado ela abaixou as mãos até minha boxer e tirou meu pau para fora o envolvendo com a mão.

—Agora eu entendo o que você estava falando – ela falou passando a língua pelos lábios – Você é muito bem dotado, senhor Parker.

—É o que dizem.

—Convencido.

—Linda!

 Os olhos dela se arregalaram com o elogio especifico, mas ela não falou nada, pegou uma camisinha dentro da bolsa, rasgou entre os dentes e deslizou sobre meu pau me puxando por ele para me aproximar mais da bancada.

 Passei meu pau pelo seu sexo molhado colocando apenas a glande e retirando para acariciar seu clitóris com ele. Murmurando alguns xingamentos incoerentes e baixos ela me mandava andar logo enquanto eu a torturava, e me torturava junto.

Quando novamente passei ele pela sua entrada e fui retirar, os tornozelos dela no meu quadril não permitiram e me puxaram de uma só vez me fazendo deslizar para dentro dela.

—Merda, Hannah! – gemi – Você é muito apertada...

 Lutando contra os instintos de continuar com a estocada, que ela me presenteou, deslizei um pouco mais devagar para dentro parando para ela se acostumar com o meu tamanho. Se sentando um pouco mais perto da beirada da bancada da pia, Hannah retirou minha camisa, colocou seus braços em torno do meu pescoço e deslizou a boca pelo meu peitoral me fazendo perder o resto do controle que eu tinha.

 Ela era apertada, eu sentia meu pau espremido dentro dela como se ela o ordenhasse, entrei e sai dela lentamente segurando seu quadril com força para não acabar machucando ela. Conforme seu corpo ia se acostumando, ela mesmo ia tomando a iniciativa de aprofundar mais os movimentos e me incentivando a fazer o mesmo.

 Retirei-me quase todo dela e entrei de uma só vez numa estocada rápida e forte fazendo-a gemer, repeti o processo mais duas vezes e quando senti que já estava pronta o suficiente, aumentei a velocidade e intensidade. Uma, duas, três... Perdendo as contas das vezes que eu me perdia naquela sensação tão boa de estar dentro dela.

—Céus! – gemi incoerente – Sua bocetinha é muito gostosa Hannah, olha como ela me recebe... Eu vou gozar muito...

—Espero que cumpra a promessa, boca suja.

 Ela sabia o que fazer, não era inexperiente e logo encontramos um ritmo dos seus quadris contra os meus, ora acelerando, ora diminuindo enquanto ela rebolava entre minhas mãos comigo dentro dela, estocando-a infinitas vezes.

 Que se dane o mundo lá fora, nem a música alta eu conseguia ouvir, apenas os gemidos baixos e sexys que ela deu quando encontrou seu terceiro orgasmo. As unhas dela cravaram nas minhas costas me incentivando a entrar mais e mais nela que estava cada vez mais escorregadia.

 Eu queria mais, eu queria vê-la ficar toda vermelha... Eu queria que ela gozasse pela quarta vez e comigo. Aumentei o ritmo ao encontrar a parte sensível do seu corpo, aquela que fazia ela gemer mais alto e suas unhas cravarem nas minhas costas sempre que eu tocava nele. Investi sem dó e com precisão naquele ponto...

 Coloquei a mão no seu clitóris sentindo que eu estava quase chegando lá e comecei a masturba-la para chegarmos juntos ao clímax. Ela apertou meu pau de uma vez me sugando e se encaminhando para o orgasmo enquanto eu fazia o mesmo.

 Novamente ela jogou a cabeça para trás e minhas mãos seguraram suas costas largando seu clitóris e aumentando ainda mais a velocidade quando tudo ficou nebuloso demais. Ela me espremeu em espasmos e eu a beijei enquanto ela gozava e eu gozava junto grunhindo feito um animal na boca dela. Foi intenso demais, forte demais toda aquele tesão e tensão.

 Ela estremeceu entre meus braços e puxei-a de volta para o meu peito num abraço íntimo. Ambos ofegantes e exaustos pelo que tinha acontecido, encostei o queixo no topo da cabeça dela olhando o reflexo das suas costas suadas no espelho e do meu rosto pós-foda. Era estranho essa sensação, eu ainda estava dentro dela e não queria sair sem saber o que viria depois.

 Os lábios dela tocaram meu peito num beijo suave que praticamente me acendeu de novo, suas mãos percorreram as laterais do meu corpo com as pontas dos dedos parando na minha tatuagem que pegava boa parte do lado direto das minhas costas. O ferrão começava no meu ombro enquanto as garras terminavam abaixo das costelas.

—Gostei da tatuagem – ela falou com a voz cansada – Os escorpiões são uns dos meus favoritos.

—São os meus também, é uma tradição de família.

—Os ignorantes os veem como um sinal maldoso de morte ou algo do tipo por causa do veneno – os dedos dela contornaram o desenho suavemente – Mas eles não sabem que o escorpião era um poderoso guardião para os antigos egípcios e seu conceito de vida após a morte. Ele era visto como guardião da evolução da alma e protetor de diferentes tipos de vida. É um mestre da supervivência. Um símbolo de vitória perante as adversidades.

—Meu Deus, Hannah.

—O que? – Ela perguntou me encarando com uma careta como se tivesse falado demais.

—Você é incrível, garota – falei beijando-a, ela era um gênio com confiança o suficiente para conversar sobre divagações místicas enquanto eu ainda estava dentro dela, o que estava me deixando ainda mais excitado – Onde você viu isso?

—Google, livros... Não tem nada demais nisso, devo ter lido isso em algum lugar.

—E consegue se lembrar assim do nada, enquanto eu ainda estou dentro de você? – ela deu de ombros – Você é um espécime raro sabia?

 Ela sorriu de lado e a mudança repentina de música nos fez lembrar de onde estávamos naquele momento.

—Acho melhor nós irmos – ela falou encostando a cabeça no meu peito – Você está ficando mais duro ainda dentro de mim e isso está me deixando excitada, só que não temos tempo agora.

Merda! Beijando o topo da sua cabeça, sai de dentro dela soltando um gemido frustrado e ela um excitado.

—Você é grande, mais do que o normal – enrolei a camisinha e a joguei no cesto olhando para ela sobre o ombro – Eu tenho certeza que vou levantar dolorida hoje.

—Isso é ruim? – Perguntei realmente curioso, aquele tinha sido um sexo intenso e incrível, completamente fora da minha zona de conforto, eu queria que ela pelo menos tivesse gostado tanto quanto eu.

—Ruim não, dolorida é bom – brincou – Agora sei o que as mulheres veem você Ethan Parker. Você não desperdiçou minhas cem pratas e nem minha única vez.

 Ela se levantou para se arrumar pegando toalhas limpas no armário, mas suas palavras ficaram ecoando na minha mente.

Única vez...

 Por mais que eu já tivesse ouvido algo parecido várias outras vezes, aquelas palavras na boca de Hannah me deixaram nostálgico. Aquela não podia ser apenas uma única vez, eu queria mais, eu queria vira-la de costas e meter novamente meu pau nela até nós dois gozarmos de novo e nem precisava ser hoje, poderia ser outro dia...

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, desculpem qualquer erro, não deu para ler antes de postar porque estou atrasada para pegar o ônibus da facul.
A proposta vai continuar com 10, mas agora não vai ter exceção, são 10 PESSOAS, OK? Quando 10 Pessoas comentarem, em menos de 24 horas eu posto.

Spoiler:

"—Hannah.
—Senhor Parker.
O que aconteceu com Ethan? Agora eu tinha voltado a ser Parker, ótimo... Eu realmente não devia me sentir assim, devia estar feliz que ela estava seguindo a vida dela como todas as outras mulheres faziam, devia estar feliz por ela não ficar no meu pé ou não ficar me olhando cheia de expectativas por trabalhar na mesma empresa que eu. Eu não devia um monte de coisa, mas naquele momento alguma coisa dentro de mim se incomodou por ela me tratar assim.
Você queria ela te chamando de Ethan como nos gemido do banheiro, seu tarado!
Será que era assim que as mulheres se sentiam quando esbarravam comigo e eu as tratava normalmente? Será que elas se sentiam usadas, como eu me sentia usado naquele momento?
Um pau ambulante. Eu era apenas um pau ambulante."

Comentem plis, venham para a luz fantasminhas :)


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