P.O.V Batista
-Jotinha! - Chamo Jv tentando acompanha-lo enquanto ele vai em direção a parte mais funda do rio, a água ja batia em meu peito mas Jotinha incistia em ir mais fundo - Jotinha! - O chamo de novo e ele se vira para trás - Não consigo ir mais, eu não sei nadar
- Sem problema - Jv sorri vindo para mim, ele me pega no colo, seguro em seu pescoço e tranco minhas pernas em volta de sua cintura, ele volta a andar
- BOMBA - Guaxinim grita correndo e pula do morro caindo no rio em nossa frente , levo um susto e me solto do Jotinha caindo e começando a me afogar
- Jo... - Tento dizer mas a água invade a minha boca enquanto afundo, onde estamos não da pe para mim, começo a me debater desesperando tentando subir novamente, sinto mãos segurarem minha cintura e me puxar para cima, vejo que era Jv e o abraço forte
- Calma, ta tudo bem pequeno - Jv diz enquantoeu começo a tossir em seu ombro
- Batista! Desculpa! - Guaxinim diz apavorado chegando perto de mim
- Tudo, bem - Digo entre os tossidos, sinto meus olhos começar a marejar, escondo meu rosto na curva do pescoço de Jv começando a chorar pelo susto, sinto Jotinha andar, ele me coloca sentado na margem e me abraça
- Não chora pequeno, foi so um susto - Jotinha diz limpando minhas lagrimas com o polegar fazendo carinho em minha bochecha em seguida - Pronto? - Ele pergunta sorrindo, faço que sim com a cabeça - Meu lindo! - Ele diz me beijando, pede passagem e eu cedo, ele me abraça e eu deito minha cabeça em seu peito
- Jotinha... - O chamo baixinho
- Oi? - Jotinha
- Pequeno? - Pergunto o olhando e rindo do apelido novo
- É - Jotinha concorda rindo - Você é pequeno perto de mim, então é meu pequeno - Jotinha diz sorrindo
- Seu pequeno? - Digo irônico
- Sim - Ele diz convencido
- Seu? - Digo arqueando uma sombrancelha
- É - Ele fala sorrindo
- Desde quando? - Digo convencido, vejo seu sorriso desmanchar
- Bem... - Ele diz com tom triste afroxando o abraço olhando para o lado
- Jotinha é brincadeira, olha pra mim - digo preocupado segurando seu rosto tentando faze-lo olhar para mim
- Não Batista, você tem razão - Jotinha diz triste, ele olha para mim - Você não é nada meu - Ele me solta e vai embora
- Jotinha ! - Grito com os olhos marejados o vendo ir em direção a casa
"Você não é nada meu"
P.O.V Cellbit
Saimos da casa, sigo o Felps entrando dentro de um pequeno bosque, seguimos uma espécie de trilha, Felps segue sem dizer nada
- Amor, pra onde você ta me levando? - Digo e apreço o paço ficando do seu lado
- Um lugar, que eu acho que você vai gostar bastante - Ele diz sorrindo me abraçando de lado
- Que flores bonitas - Digo vendo as flores que ficam mais constantes a medida que andamos
- São mesmo - Felps fala sorrindo, andamos mais um pouco pela trilha que agora so se ve as flores ao seu redor, eram rosas rosadas quase brancas e mais uma que não sei o nome rosada, lindas, a frente vejo uma fonte desligada e abandonada com mais flores dentro e ao seu redor, vejo um banco também onde as flores crescem a sua volta - Chegamos! - Felps diz em baixo de um " arco " feito pelas flores demarcando a entrada do lugar
- É lindo amor ! - Digo surpreso chegando perto da fonte
- Esse é o meu lugar favorito na chácara, achei na primeira vez que visitei ela - Felps diz vindo até mim
- Que flores são essas ? - Digo a cheirar a que não conhecia
- Cravos e rosas - Felps diz sorrindo - Sabe o que significam? - Ele pergunta e eu faço que não com a cabeça - Significam o amor eterno - Ele sorri me olhando, sorrio de volta e vou até o banco me sentando no mesmo - Vou te contar uma história - Felps diz se sentando no banco do meu lado, arranca um cravo - O cravo, tão solitário, incrédulo de seu próprio significado a viver no jardim. Um dia, uma rosa aparece no jardim, linda e delicada, acendendo o amor no coração do cravo, que volta a acreditar em si mesmo, os dois, juntos a compartilhar o mesmo significado, inseparáveis desde então - Ele diz com um sorriso bobo a olhar para o Cravo de frente para mim, ele olha em volta e retira uma rosa - E agora como poderia viver o cravo sem sua rosa? - Felps diz sorrindo a me entregar a rosa
- Amor... - Digo baixinho meio corado olhando para a rosa - Você vai ser para sempre o meu cravo - Digo deitando a cabeça em seu ombro
- E você para sempre a minha rosa - Felps diz olhando em meus olhos me abraçando
- Sempre... - Digo sorrindo ao perceber - Essa palavra se faz tão presente entre nós - vejo ele sorrir, o espaço entre nós vai diminuindo e nos beijamos, calmo e apaixonado, o beijo acaba e eu deito a cabeça em seu peito de novo, vejo ele juntar seu cravo e a minha rosa entre nossas mãos
- Amor... - Felps me chama meio receoso
- Que foi? - Digo o olhando
- Tinha mesmo uma aranha - Ele diz rindo
- FELIPE !
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