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História Security - 04 - Mudanças estão por vir.


Escrita por: shadesofselena

Notas do Autor


REPOSTANDO!

Capítulo 5 - 04 - Mudanças estão por vir.


Fanfic / Fanfiction Security - 04 - Mudanças estão por vir.

(Pov Selena)

 

 Mais uma semana havia se passado. Eu fiz o máximo de esforço para me comportar nesses dias. Na maioria das vezes, só ficava trancada no meu quarto, vendo seriados de tv e comendo, então não estava dando trabalho para ninguém. Justin vinha me ver toda hora, mas eu não gastava muita saliva com ele.

  Alice entrou em meu quarto, e se pôs em minha frente com um sorrisinho no rosto.

– Srta.Gomez? Seu pai quer falar com você. Ele te espera no seu escritório.

– Hm… Estou encrencada? - Perguntei brincando, enquanto me levantava da cama. Havia me acustumado com Alice, e com seu jeito de me chamar de “Srta." Era o jeito dela de trabalhar, e de falar com as pessoas. Não iria mais tentar mudar isso.

– Pelo contrário, acho que a Srta. receberá uma boa noticia hoje. - Seu sorriso se aumentou, e eu cruzei os dedos.

– Espero que sim.

  Entrei no escritório de meu pai, e ele já estava sentado em sua cadeira realmente a minha espera. O que me surpreendeu, foi que na cadeira a sua frente estava sentado Justin. Ao lado dele havia uma cadeira vazia, e meu pai apontou com o olhar para que eu sentasse ali.

– E então? - Comecei a dizer, já que um silêncio tinha tomado conta do lugar.

– Vou direto ao ponto, filha. - Meu pai colocou os cotovelos á mesa, e me encarou com um sorriso disfarçado em seu rosto. – Estou muito orgulhoso de você por ter se comportado durante esses dias. Admito que no começo foi um pouco dificil, mas você aprendeu. Não me dá mais trabalho, e nem dá trabalho ao seu segurança. Estou feliz por isso. E em forma de recompensá-la, digo que a partir de hoje irei permitir que você saia dessa casa sempre que quiser. - Um grande sorriso se fez em meu rosto. – Mas é claro, não poderá fazer coisas erradas das quais você costumava fazer. E todo lugar que você for, Justin irá com você, para se assegurar disso, e para te vigiar. - Meu sorriso se desfez.

– Não acredito que ainda não confia em mim. - Eu havia me esforçado nesses malditos dias para ter algum resultado, e esse que ele estava me dando não era o suficiente. Precisava me livrar desse segurança.

– Ainda não confio totalmente em você, Selena. Não a ponto de você ficar pernambulando sozinha por aí. Essa é a minha oferta. Você pode sair de casa com Justin, ou pode continuar trancada aqui. Você escolhe.

  Eu realmente tinha que aceitar. Sabia que seria a melhor oferta que meu pai me ofereceria agora. E eu podia cuidar de Justin, certo?

  Olhei para o homem ao meu lado, que estava com um sorrisinho debochado em seus lábios.

 Eu ainda o odiava com todas minhas forças!

– Está bem. Eu aceito. - Me levantei da cadeira com suavidade, e voltei a olhar para meu pai. – Se era só isso que queria, voltarei para o meu quarto agora. - Dei as costas aos dois, e sai dali.

 

 (...)

 

 Eram quase cinco da tarde, eu queria realmente sair. Então após me vestir, peguei uma bolsa qualquer, e sai do meu quarto. O quarto de Justin era em frente ao meu, então apenas bati na porta para chamá-lo. Ouvi ele dizer um “Entre", e foi o que fiz.

  Ele estava sem camisa, vestindo apenas uma calça jeans meio surrada, e estava descalço. Uma toalha estava em suas mãos, e ele a usava para secar seu cabelo. Tirei um segundo para analisar aquele corpo dele…

  Hm…

  Admito, era perfeito.

  Seu abdomen, seus musculos, tudo em perfeita ordem. Ele era sexy. E por deus, como era!

  Parei meu olhar em seus olhos, e vi que ele sorria ironicamente pra mim. Engoli em seco, ele com certeza deve ter percebido o que eu acabará de fazer. Cocei a garganta, e tentei acabar logo com aquele constrangimento.

– Eu vou sair. E como você tem que me acompanhar pra onde eu vou, se arrume logo.

– Me arrumar? Pelo jeito que me olhou eu achei que estava bem assim.

– O-OQUE? - Droga! Droga! Mil vezes droga! – Eu não te olhei de nenhum jeito especial.

  Ele riu debochado.

– Tudo bem, fale o que quiser, mas eu sei o que vi.

– E o que você pensa que viu, Bieber?

– Você me olhando com segundas intençoẽs.

– Ah, por favor…

  Senti um rubor crescendo em meu rosto, e me virei de costas para ele não notar isso.

– Você tem cinto minutos! - Toquei na maçaneta para sair, mas ouvi ele murmurar um:

– Já vai? Achei que iriamos brincar um pouco.

– Cinco minutos! - Repeti, antes de sair rapidamente dali e bater a porta logo depois.

 

(...)

 

– Não tente ficar em cima de mim toda hora. - Pedi á Justin, e toquei a campainha da minha casa antes do mesmo responder.

 Taylor abriu a porta, com um sorriso no rosto. Eu já havia avisado á ela e Demi que eu viria.

– Você veio! - Ela olhou pra Justin, e entortou os lábios. – E trouxe… Ele.

– Sim. Desculpe por isso, Tay. Acredite, eu não queria. - Fui entrando, e quando Justin também ia entrar, ela fechou a passagem.

– Você está armado de novo? - Ela perguntou pra ele.

– Claro que estou!

– Então se desarme! Armas não são bem vindas nessa casa.

– Eu não vou tirar minha arma.

– Então você não vai entrar.

– Faça logo o que ela pediu! - Falei, olhando para Justin que me encarou sério. – Anda!

 Por fim, ele desistiu e então foi para o carro. Tirou uma arma de seu bolso e outra de sua cintura, deixou a arma lá dentro, e voltou. Taylor sorriu satisfeita, e então o deixou entrar.

– Cadê a Demi? - Me sentei no sofá, e a Tay se sentou no sofá em minha frente. Bieber se sentou ao meu lado.

– Ela foi buscar a Julie.

- Ah! - Julie (Juliana) era filha de Demi. Era uma criança linda! (imaginem que é a da foto do capitulo) Tinha a pele branquinha, os cabelos castanhos lisos que nas pontas ficavam levemente encaracolados, e seus olhos tinham um tom cor de mel. Ela tinha seis anos de idade. Demi engrávidou por volta de seus dezesseis anos. Foi um período difícil pra ela. Ela havia acabado de terminar com Joe, seu namorado da época, e dias depois que fora descobrir de sua grávidez. Joe havia se mudado. Ela não queria mais saber dele, então nunca havia contado que ficará grávida. Criava sua filha sozinha. Mas claro, com minha ajuda e de Taylor. Ela morava conosco. Como eu trabalhava de manhã, Demi e Taylor que cuidavam juntas de Julie. A levavam para a escola. Eu voltava pra casa no final da tarde, buscava Julie na escola, e voltavamos pra casa. Nesse horário, Demi e Taylor já se arrumavam para ir á boate, e ficavam a noite e/ou madrugada toda lá. Então nesse período eu cuidava de Julie. Agora, sem mim aqui, á noite Demi deixava sua filha na casa de seus pais. Imagino como estava sendo difícil pra ela pedir a ajuda deles, sendo que ela sempre demonstrou não precisar.

– Só imagino como teria sido se Julie estivesse presente, quando esse aí - Apontou para Justin com o olhar. - apontou uma arma para mim e Demi. Julie iria surtar!

– Tem gente que realmente não pensa. - Também resmunguei olhando feio pra ele.

– Minhas sinceras desculpas, Srta. - Justin pediu olhando para Taylor de relance, e depois olhou para mim. – Me desculpe também, Selena.

– Você tem noção de quantas vezes já veio me pedir desculpas? Isso já está ficando cansativo. - Vi ele sorrir divertido, e revirar os olhos.

– Só faço besteira. É o minimo que posso fazer. - Deu de ombros, e eu suspirei pesadamente.

– Você só faz coisa errada, porque você não presta. E não sabe como ser bom pra alguém.

– Você tem razão. Eu não presto. Então por que eu deveria me desculpar? Vou acabar fazendo mais coisas erradas de novo. Não tem motivo. - Pude perceber que ele havia ficado nervoso. E se não fosse coisa da minha cabeça, ele também havia se machucado com o que eu falara.

 Mas bem… Eu disse a verdade. Nada além disso.

 Taylor não sabia o que fazer para nos livrar dessa tensão. Foi um alivio quando a porta se abriu, e Demi entrou em casa com sua pequena.

– SELENA! - A garotinha veio correndo até mim, e eu a abracei forte, logo depois colocando-a sentada em meu colo. Taylor se levantou quando Demi a chamou, e as duas foram pro quarto. Provavelmente Demi queria saber o que Justin estava fazendo aqui.

– Que saudades de você, Julie! Por onde andou?

– Eu é que pergunto! - Eu ri. – Por onde é que você andou ein? Estive te procurando por todos os cantos da casa feito louca! Mamãe disse que você estava brincando de esconde-esconde comigo, e havia se escondido num lugar muito bom. E é verdade, porque eu não consegui te achar! - Ri de novo, pela Demi ter inventado uma coisa dessas.

– Pois é, eu estive escondida esse tempo todo. E não foi nada bom.

– Você vai parar de se esconder agora?

– Claro. Irei tentar. - Sorri pra ela, que sorriu animada em resposta. Depois seu sorriso foi se murchando, quando enfim percebeu que eu havia trazido companhia.

– Oh! Oh! Quem é esse, ein? - Apontou para Justin com o olhar.

– Ele veio comigo. - Fui direta.

– É seu namorado? Mamãe já me disse muitas vezes que você gosta de namorar. Qual o nome desse homem? O carro que está lá fora é dele? Ah, vocês vão se casar e ter um final feliz que nem nos contos de fada? Iria adorar te ver num vestido lindo de bonito igual ao da Cinderela!

– Opa, calma! Tente respirar um pouco. - Brinquei rindo, vendo como ela estava ficando envergonhada. – Esse é só meu segurança. Nada além disso. - Sua empolgação foi ao chão. E um grande ponto de interrogação estava estampado em seu rosto.

– Segurança? Desde quando você precisa de um?

– Desde que comecei a fazer coisas erradas. - Tentei explicar, e ela olhou pra Justin séria.

– Ei, moço? - Julie o chamou, com a voz doce ainda olhando para ele. Olhei também, e Justin sorriu pequeno pra ela. Percebi então que nunca havia visto esse sorriso em seu rosto. Era pequeno e divertido, mas parecia sincero. Não era como os sorriso debochados e ironicos que ele me dava.

– Sim?

– Me chamo Julie. - Ela estendeu sua mãozinha pra ele.

– Me chamo Justin. É um prazer conhcer você. - Ele beijou a mão dela, e Julie tirou-a meio sem jeito, e um pouco envergonhada.

– Vou confiar em você para cuidar da minha tia. - Sim, ela me chamava assim. Eu e Demi nos considerávamos mais do que amigas, irmãs. Então Demi ensinou sua filha a me chamar de tia, como se eu fosse realmente sua irmã de sangue. Inclusive, ela tinha o meu sobrenome. – Espero que faça ela parar de fazer coisas erradas.

– Não se preocupe, Julie. - Justin dirigiu seu olhar á mim. Ele ainda mantinha aquele sorriso. – Eu vou cuidar dela.

 Deixei Julie na sala com Justin. A garota havia realmente gostado dele. Eles estavam conversando tanto, que era como se eu fosse invisível ali. Fui para o quarto, onde minhas amigas estavam.

– O que fazem aqui? - Perguntei, fechando a porta logo depois de entrar.

– Taylor estava me explicando o que aquele homem faz dentro dessa casa. - Demi foi rude.

– Ele é meu segurança. Não consegui evitar. Era isso, ou ficar trancada naquela casa, de novo.

– Eu sei que deve estar sendo duro pra você Sel, mas ele apontou uma arma pra mim! - Demi já estava se alterando. – Você sabe como eu tenho medo de caras armados, e odeio eles. - Me lembrei de quando Demi foi assaltada, quando estava grávida. Eram dois caras armados. Conseguiram levar tudo o que ela carregava com si. Depois do assalto, Demi estava tão apavorada que teve uma hemorragia interna. Quase perdeu Julie. Isso a traumatizou.

– Taylor fez ele devolver as armas. E eu juro que farei de tudo para ele não voltar aqui armado, e ser gentil com vocês. - Tentei me redimir, e Demi sorriu fraco.

– Ainda não vou com a cara dele.

– Eu também não. - Garanti, e ouvi Taylor rir disso.

– Nenhuma de nós, então! - Tay confirmou, e rimos. – Sel… Ele te bateu de novo? - Sua voz tinha um pouco de receio, e tristeza. E sim, eu havia contado pra elas que Justin havia me agredido. Eu não podia esconder algo assim das minhas amigas.

– Não. E espero que ele nem ouse tentar fazer isso novamente! - Fechei as mãos em punhos, me lembrando do quão ridicula eu estava naquele dia, e o quão ridiculo foi minha atitude de ter permitido isso.

– Pois se ele encostar o dedo em você de novo, me chame! - Demi interveio. – Eu arranjo um jeito de fazer ele sumir rapidinho! - Ri, sem graça. Sabia muito bem o que ela queria dizer com isso… Mas não acho que os amigos dela de tráfico iriam querer se envolver com Justin. Pouco provável.

– Tudo bem… Podemos voltar pra sala agora?

– Julie já deve estar deixando Justin constrangido. - Ouvi Tay dizer e rir.

 Voltamos pra sala, e Julie me pediu pra fazer cookies. Então eu fui pra cozinha com ela. A garotinha ficou sentada no balcão, conversando comigo enquanto eu cozinhava.

– Eu acho que ele gosta de você. - Ouvi ela dizer, depois de um tempinho de silêncio.

– Quem?

– Seu segurança. - Olhei pra ela, pra ver se ela falava sério, e pude notar que sim pelo tamanho de seu sorriso.

– Isso é loucura! - Ri pra disfarçar, e ela continuou:

– Mas é sério! Eu perguntei pra ele.

– Como assim perguntou? - Larguei o que eu estava fazendo, e olhei pra ela a fim de saber mais sobre isso. Não que eu estivesse me importando, mas eram informaçoẽs! Podiam me dar alguma vantagem, sei lá.

 Julie sorriu esperta.

– Eu perguntei se ele gostaria de ser o seu principe encantado, e ele disse que estava mais para o bad-boy das sua história de princesa.

– Bad-boy? - Eu ri alto. Isso se aplicava perfeitamente bem á ele. – Ah sim, isso é verdade.

– Ele é mal? - Ela fez uma cara de tristeza. Eu não queria mentir pra ela. Mas também não queria dizer exatamente a verdade, do tipo: “Mal? Por favor, ele já me agrediu, me xingou, e consegue tirar um sorriso do meu rosto em menos de cinco segundos! Ele é um belo de um filho da puta!"

– Só quando ele quer. - Dei de ombros, e voltei a minha culinária.

– Hmm… Então ele não é completamente mau? Não é o vilão da sua história, certo?

– Em partes, é sim.

– Que horror! - Julie ficou horrorizada. – Não gosto mais dele! Odeio vilões!

– Eu também. - Concordei rindo. Mas parei de rir no segundo em que ouvi uma risada rouca e máscula soar naquele cômodo também.

 Me virei pra trás, e dei de cara com Justin, que estava na porta da cozinha, aparentemente ouvindo tudo o que diziamos.

 Juliana ficou tão surpresa quanto eu.

– Olha, pode até ser que vocês pensem isso de mim, mas eu não posso evitar. - Ele tentou se redimir, e Julie mostrou a lingua pra ele.

– Não gosto mais de você! Não importa o que você diga. Pensei que você era do bem! - Justin riu e foi se aproximando dela.

– Me desculpe, lindinha. Se eu te der algo você volta a gostar de mim? Pode me pedir qualquer coisa. - Os olhos dela brilharam.

– Não vou te dizer o que eu quero. Você terá de adivinhar! Se acertar, eu te perdoou. Caso contrário, nem pense em voltar mais aqui.

– Boa jogada! - Justin riu de novo, e estendeu a mão para fazer um trato com ela. Julie pegou em sua mão, e assim ambos concordaram.

 Ignorei-os e tirei os cookies do forno, logo depois colocando-os na pia. Tirei eles da forma, e coloquei numa bandeja.

– Estão prontos! - Disse pra ela, que sorriu grande quando eu lhe entreguei a bandeja. - Faça bom proveito.

– Obrigada, tia! Vocẽ é a melhor! - Sorri também, e lhe dei um beijo na testa.

– Agora eu preciso ir. Volto aqui amanha, certo? E te trago chocolate!

– Ok! - Ela olhou pra Justin um pouco desafiadora. – E quanto a você… Não esqueça de nosso trato!

– Claro! - Ele sorriu pequeno, e então saiu da cozinha junto comigo.

 Me despedi de Taylor e Demi, e Justin fez o mesmo, mas elas o ignoraram. E então, saímos da minha casa.


Notas Finais




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