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História Loira Sedução - Capítulo Dois


Escrita por: jessicamills

Notas do Autor


Voltei com mais um capítulo, espero que gostem. Farei o possível para voltar com mais um capítulo ainda hoje. Aproveitem.

Capítulo 2 - Capítulo Dois



Emma Swan sentou-se ao volante de sua caminhonete de segunda mão com os vidros abertos. O banco estava bem puxado para frente para que todos os seus pertences coubessem no espaço atrás dela. Tinha estacionado no trevo quinze minutos antes da entrada para Selina, Texas. Se seus cálculo estivessem corretos estava a menos de meia hora da fazenda Mills e do primeiro encontro com sua futura esposa e sua família.

Emma virou-se, ficando de costa para a janela do carro e ajeitou a manta sobre o ombro, para proteger o filho contra a luz. Em seguida desabotoou a blusa e deu o seio à criança que ficou coberta por um tipo de tenda.

Suspirou e adimirou o filho, ergueu o olhar lembrando do que a fizera enfrentar aquela viagem e estar no meio de lugar algum às cinco horas da manhã com um bebê de sete meses de vida. A paisagem era aberta e plana, coberta por capim baixo, dotada de altas árvores e alguns pinheiros.

-O que estamos fazendo aqui? - murmurou Emma olhando outra vez para o bebê encontrado em seu seio.

A criança fitou a mãe com grandes e inocentes olhos e continuou a mamar. Emma sorriu e o acariciou, satisfeita ao vê-lo sadio e forte.

-E então? O que acha disso tudo meu querido? Será que a mamãe está ficando louca?

O bebê deu lhe um chute, com força, e afastou a cabeça de tal forma que quase soltou o bico do seio.

-Sim, é isso mesmo que eu acho, estou louca.

Era o que tinha dito a amiga Ruby quando ela lhe mostrou o artigo na revista “Mulheres do Texas”.

-Responda a esse artigo, é um pedido de casamento por correspondência que oferece segurança, um teto e uma família.

-Eu?! Você deve estar brincando ou está louca

- Isso se chama encontros por correspondência e muitas pessoas usam esse serviço hoje em dia

- Eu não.

- Por que você não? Pelo que sei, não tem tido muita sorte com métodos tradicionais

- Talvez porque não esteja usando métodos tradicionais, aliás não estou usando métodos nenhum, não me encontro a procura de um marido ou esposa, estou procurando um emprego

- E também não tem tido sorte nessa área - disse a amiga com firmeza. - Isso porque ninguém quer contratar alguém com uma criança a tira colo pendurada no pescoço, não importa quão qualificada você seja.

-Vou encontrar algo logo

- Emma querida escute, não quero parecer cruel ou insensível, mas está procurando trabalho desde que Henry tinha dois meses. Acha mesmo que alguém vai contrata-la quando existe dúzias de enfermeiras tão qualificadas quanto você e que não tem um bebê para cuidar vinte e quatro horas por dia? Encare os fatos querida, não precisa de emprego e sim de uma esposa. Essa mulher da revista parece ter sido feita sob encomenda pra você, primeiro; ela quer alguém que deseje ficar em casa e que se dedique aos afazeres domésticos, tudo se encaixa, e com três garotas para cuidar não vai se incomodar com o pequeno Henry. Acho que você devia considerar esse anúncio.

-Nao estou interessada nem um pouco nessa mulher - respondera Emma recusando-se a olhar muito para a foto - Não estou interessada e ponto.

-Bem querida, nada posso fazer mas ainda acho que deveria tentar, Ela pode ser a sua salvação.

- Eu precisaria estar muito desesperada para considerar a hipótese e não estou - afirmara, encostando a face na cabeça de Henry. - Pelo menos ainda não.

Uma semana mais tarde Emma se viu desesperada, em certa manhã foi recusada para ocupar uma vaga de empregada de um motel recebendo um salário irrisório. Desanimada com a última rejeição, Emma voltou para casa, onde encontrou um recado do dono do apartamento que alugava. A conta de luz também estava na caixa de correspondência, assim como a cobrança da parcela do plano de saúde.

Sozinha, Emma fez de tudo para diminuir os custos. Saiu do apartamento e mudou-se para um menor, vendeu o carro esportivo que tinha e comprou um usado, cancelou sua vaga na academia, deixou de frequentar salão de beleza e cancelou cartões de crédito. Quando cortar as despesas não foi suficiente, vendeu aparelhos de som, a tv e parte de sua mobília.

Não tinha saída. Precisava encontrar uma solução para seus problemas. Tinha de haver uma solução. Porém ao abrir os olhos as contas ainda estava sobre a mesa para pagar e também o anúncio em busca de uma esposa. Emma pegou uma caneta e começou a escrever a resposta ao pedido de Regina Mills.

-Está tudo bem senhora?

Assustada, Emma olhou pra cima e viu o motorista de uma picape verde escura que estava parada ao seu lado. O motorista adolescente estava inclinado na janela com uma expressão amável e preocupada no rosto bronzeado.

-Está tudo bem senhora? - perguntou mais uma vez. - Precisa de ajuda?

- Não, obrigada - Emma procurou a ponta da manta do bebê, tentando esconder ainda mais o seio. - Está tudo bem, só parei para descansar um pouco, tive vontade de adimirar o pôr do sol.

O jovem concordou com um gesto de cabeça e batendo dois dedos na aba do chapéu, cumprimentou-a e foi embora. Emma voltou a olhar o filho, apesar de ele ainda estar com o seio na boca não mamava mais

-De que adianta ficar me lembrando do passado? Acho que está na hora de seguimos o nosso caminho meu querido, não podemos ficar aqui a vida inteira, não é?

Colocou o bebê no banco e trocou-lhe a fralda, conversando com ele:

-Além do mais não iremos acordar ninguém. As pessoas do campo se levantam cedo, assim como as enfermeiras e seus filhinhos - brincou beijando os pequenos pés.

Continuou balbuciando bobagens e gracinhas para o filho, enquanto vestia roupas limpas e o acomodava na cadeirinha. Henry fechou os olhos assim que encostou a cabeça na lateral da cadeira e dormiu no mesmo instante.

Em seguida Emma sentou-se no banco de trás para ter privacidade e limpou o rosto e as mãos com um lenço umedecido de Henry, refrescou a boca escovando os dentes com água mineral e trocou a roupa amassada por uma melhor, voltou para o assento da frente e ajeitou o espelho para ver o efeito da longa viagem em seu rosto.

Emma pegou sua maquiagem e passou pó e rímel e batom para dar cor a face pálida, porém segundo ela nada conseguiria dar um jeito nos cabelos, a não ser um excelente cabeleireiro amado de um bom secador. Tendo feito todo o possível para melhorar sua aparência, respirou fundo e ligou a ignição do carro.

- Gostaria de saber se o fato do motor ter funcionado rapidamente é um sinal  de que estou fazendo a coisa certa.

Colocou a mão no peito de Henry como se quisesse ter certeza de que ele está bem.  Em seguida segurou a direção com as duas mãos e tirou o carro do acostamento, dirigindo-se para a Fazenda Mills, onde enfrentaria o que quer que o destino estivesse lhe preparando.

A sorte estava lançada.


Notas Finais


Me digam o que estão achando. Bjs


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