História Segredos - Sex On Fire

Ouvi as cortinas serem corridas e, quando as janelas se escancararam, acordei completamente. Continuei estirado na cama, olhando vagamente para o teto. O quarto me parecia estranho e, de repente, me lembrei do que havia acontecido na festa da noite passada.

Foi então que me lembrei de tudo. Creio que ficara assim, alheio às coisas em consequencia do mesmo velho sonho que trazia Rukia para os meus braços, e da mesma maneira com que eu queria afasta-la de mim.

Eu havia perdido o controle.

Flash back ON

Eu tentei manter a calma, mas a maneira quem aquele cara secava a minha pequena, estava me tirando do sério. Rukia deliciava-se com a minha situação. Eu estava provando do meu próprio veneno...

Rukia estava linda, parecia um anjo quente. Era tentador a forma com aquele vestido cobria suas curvas... eu poderia me perder ali, sem esforço algum.

Me afastei para uma área reservada no segundo andar do salão. Mesmo de lá, eu estava vendo cada passo de Rukia.

De certa forma, me preocupei com a quantidade de bebida que ela estava ingerindo aquela noite. Isso tudo seria raiva? Ou ela estava tão nervosa quanto eu? Era mais que evidente que Rukia não estava acostumada com bebidas fortes.

Meia cambaleante pelo salão, vi que Kia estava a procura de algo. Vi também quando aquele loiro se aproximou dela.

Sem mais rodeios, me desloquei para o andar ´principal, eu não deixaria que Kia caísse na conversa daquele cara.

Rukia

Eu estava nervosa. Todos aqueles olhares direcionados pra mim... o frio na barriga me consumia. A minha ´única intenção, aquela noite, era  dar o troco em Ichigo, mas vi que a situação estava fugindo de controle quando fui tomada pela embriaguez. 

            Tudo levemente rodava. Eu sentia uma vontade inconstável de tirar a roupa. Irônico não?

Olhei pelo salão na intenção de encontrar meu ruivo sedutor. Eu estava disposta a pedir para que ele me levasse para casa, antes que algo desse errado.

Olhei, mas não encontrei Ichigo. E para o meu desespero, meu olhar foi de encontro ao loiro que me encarava desde que havia chegado na festa.

Não era impressão. Ele estava vindo até mim.

Tentei gesticular com as mãos, silibar alguma intenção de palavras mas eu estava ficando mais nervosa.

_ Dame bonsoir!

_ B-boa noite. – certamente já não sabia que estava gaguejando pelo nervosismo ou pelo efeito do álcool. Os dois juntos, talvez?

_ Por favor, me acompanhe em uma bebida? Vejo que a sua acabou. – disse-me o loiro fitando o copo vazio em minhas mãos trêmulas.

_ Desculpa a minha falta de delicadeza, senhorita. Me chamo Kira. Estou acompanhando meu pai em viagem de negócios. Sei que deve estar constrangida pela forma que te encarei... Mas é que nunca vi tanta beleza e sensualidade em uma única mulher... tão pequena, diga-se de passagem.

Gaguejando novamente, tentei me despedir do loiro, mas minha tentativa foi um fracasso. Depois de ter pegado duas taças de uma bebida que provavelmente eu não saberia distinguir, praticamente me forçou a segurar a taça e a ingerir o líquido.

Eu estava tonta... cambaleante... tudo girava e eu sentia vontade de gritar uns palavrões ali no meio...

_ I...chi... – susurrava enquanto Kira me apoiava em seus braços e me levava para o jardim, na intenção de nos afastar de todo o barulho do lugar.

_ Ei, Rukia certo? Você não está bem, vamos pegar um taxi, eu te levo pro hotel em que estou hospedado.

_ Não! C-chame o I-chi-go...

_ Definitivamente não, você irá comigo e pronto.

Mas aquele cara estava... me levando a força? Que droga Rukia! Eu estava bêbada e indefesa, e aquele cara provavelmente iria se aproveitar de mim... Gritava mentalmente por Ichigo mas o maldito não aparecia...

Ichigo

Procurei por Rukia em meio de toda aquela aglomeração. Infelizmente eu havia a perdido de vista. Pronto, mas uma consquista de cagadas desbloqueadas pro meu invetário de merdas.

Caminhei por toda a extensão do salão principal. Eu sabia que ela estaria por ali.

Estava cansado e desesperado. Perguntei sobre a pequena e ninguém sabia me dizer onde ela estava. Comecei a perguntar para cada garçom que serviam as bebidas pelo salão. Felizmente, um soube me responder.

Rukia havia saído na companhia de um cara, alto com cabelo loiro e olhos azuis. Mas que merda cara... que grande merda.

Saí feito um louco, esbarrando em tudo que vinha em minha direção.

Corri até o jardim que dava acesso a saída pelos fundos. Meu coração estava a mil e quase saiu pela boca quando vi Rukia sendo carregada para dentro de um taxi.

Seu filho da puta...

Imediantamente parei um taxi que vinha logo atrás. Pedi que seguisse o carro da frente, eu certamente iria quebrar a cara daquele maldito.

Izuru Kira filho de um grande empresario. Um bostinha, almofadinha filhinho de papai, que sempre teve tudo o que quis. Demorei para reconhece-lo, mas assim que lembrei, pensei que Rukia não poderia estar em pior companhia.

Assim que o taxi da frente parou em frente ao Le Royal, desci apressadamente do carro.

_ Ichi...go, você veio seu idiota...

_ Kira, o que pensa que está fazendo? – disse tentando conter meu ódio, e esconder meu medo se não tivesse chego a tempo.

_ Ah, só o que me faltava. Kia é minha convidade Ichigo, ela não está bem e eu estou aqui pra cuidar dela. Onde você estava enquanto ela se embebedava sozinha? Não me faça rir com esse seu show de heroísmo, Kurosaki.

_ Seu filho de uma puta. Eu só não quebro a sua cara, porque preciso levar Kia pra casa. E não seja louco de me impedir.

Peguei Kia no colo e entrei de volta no carro.

_ Sua idiota... nunca mais me dê um susto desses.

 Rukia

Senti a água fria me despertando, me tirando do meu torpor, para sair da minha mente inebriada. Fiquei um pouco menos elétrica, até sentir as mãos firmes e macias de Ichigo sob a minha pele molhada.

Essa sensação foi como um choque. Abri os olhos devagar, observando minha nudez dentro da grande banheira. Ichigo molhava meus cabelos na intenção de me fazer despertar de vez. Ele tinha um ar de preocupação. Eu estava ali, nua, tonta e vulnerável à sua frente, mas ele se preocupava com o meu bem estar. Me peguei pensando em como eu queria que ele me pegasse ali mesmo, mas ao mesmo tempo me senti feliz por estar com alguém que se importa comigo como pessoa.

- Está se sentindo melhor?

- S-sim. Já estou bem. O-obrigado Ichigo. Eu nã-

Fui interrompida pelo dedo do ruivo junto aos meus lábios. Seu olhar simplesmente me dizia “está tudo bem agora, relaxe”.

- E-eu vou ficar aqui mais um pouco, pode me esperar lá fora? – disse ao Ichigo. Ele olhou de volta nos meus olhos, segurou meu rosto e me deu um beijo leve na testa, para logo depois sair do banheiro e fechar a porta.

Eu estava excitada, e não tinha nada haver com o efeito do álcool. Eu precisava me tocar, pensando em Ichigo, junto a mim, naquela enorme banheira... Estava saindo de controle.

Abri ligeiramente as pernas, levando um dedo médio até tocar toda a vulva. Meus movimentos iniciais foram leves e ritmados, alternando na velocidade com que os pensamentos mais pervertidos iam se apoderando da minha mente. Movimentos circulares, pequenas estocadas... eu controlava meu gemido enquanto arfava em imaginar Ichigo, e todas as posições inimagináveis que poderiamos tentar. Levei uma mão até meus seios. Tão pequenos mas tão macios... belisquei levemente, enquanto a minha imaginação me levava para a cama do ruivo sedutor. Gozei gemendo meltamente, clamando por Ichigo dentro de mim.

Saí do banheiro só de toalha, silenciosamente. Meu ruivo estava sentado na cama, cabeça pro chão. Parecia tão preocupado e ao mesmo tempo tão sexy. Tinha certeza que queria aquele homem pra sempre ao meu lado.

Mas mais do que tudo, neste momento, queria ele dentro mim.

ICHIGO

Estava tão perdido em pensamentos que só notei a pequena quando apenas um belo carpete no chão nos separava. Ela claramente sóbria e bem, o que era um alívio. E como estava linda, seu corpo ainda molhado, uma toalha branca junto ao corpo. A mão esquerda no seu busto, enquanto a direita escondia seu sexo. Podia enxergar o lado direito do seu quadril, uma visão sexy que já me deixou excitado.

Abri a boca para dizer algo e ela rapidamente deu um passo a frente e, com a mão esquerda, levemente me calou. Isso deixou seus belos seios à mostra, ao alcance do meu toque.

- Agora é minha vez – disse Rukia.

Ela abaixou seu olhar para o meu abdomen forte e definido... que formava o desenho perfeito para um caminho perigoso... meu membro duro e latejante, quase explodindo pelo fino tecido da boxer branca.

Se virou de costas e começou a rebolar na minha frente, habilmente utilizando a toalha como se fosse um adereço das suas belas apresentaçãos na Cheeks. Lembrei então de como tudo começou, de tudo que passamos juntos e de como eu era um cara abençoado de ter uma perfeição como a pequena Rukia dançando só pra mim.

Ela então jogou a toalha no meu rosto e se aproximou, sua bunda agora em meu colo. Aquilo estava me matando. Queria pegar sua cintura ali mesmo, mas ela havia deixado claro que agora era a vez dela, então resisti. Rebolava de um lado para o outro, para cima e para baixo, manipulando meu membro duro de um lado para o outro, ainda dentro da boxer. Se aquilo continuasse, acabaria gozando ali mesmo de tanto prazer.

Não aguentei mais e usei uma das mãos para tirar a toalha do rosto. Ao ver aquele quadril escultural tão próximo, ignorei tudo. Puxei a pequena pra mim e a virei-a de frente.

RUKIA

Ichigo depositava toda a sua força naquele beijo sôfrego. Eu arfava no atrito do meu sexo úmido com a pele de seu abdômen. Em um piscar de olhos ele havia me pego no colo e me deitado sobre a imponente cama de casal no meio do quarto.

Depois de um longo e necessitado beijo, Ichigo parou e me olhou diretamente em meus olhos.

_ Ei, Kia. Eu quero que olhe pra mim, não importa o que iremos fazer, apenas não desvie seu olhar...

Após dizer isso, Ichigo passou uma de suas mãos por trás do meu curto cabelo molhado. Me virou de costas para ele, com toda a maestria e destreza que um homem poderia ter.

Beijava cada centímetro das minhas costas... depositava um beijo quente e molhado em cada cantinho... enquanto pressionava seu sexo duro e imponente em mim.

Fazia devagar um gesto de vai e vem, e eu ia ficando cada vez mais faminta, querendo o sentir dentro de mim.

Segurou minha cintura com firmeza, e me levantou, me trazendo, ainda de costas, para mais perto dele.

Levou as duas mãos até meus seios. Depositou uma leve carícia, seguida de um forte aperto, necessitado e ritmado. Eu o queria dentro de mim, naquele instante. Virei minha cabeça para trás e o encarei. Deixei que meus olhos o dissessem o quanto eu queria que ele me comesse ali, agora e para sempre. Ele aparentemente entendeu.

Ainda de costas pro ruivo, senti suas mãos separando minhas coxas e abrindo espaço para o seu membro grosso e duro. Finalmente ele iria me dar aquilo que eu estava esperando tanto. Nesse momento eu já estava encharcada mesmo depois de ter gozado na banheira, e cravava em ter o Ichigo dentro de mim.

Continua...