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História SEGREDOS - Capitulo 03


Escrita por: Panda_pandinha

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 3 - Capitulo 03


Fanfic / Fanfiction SEGREDOS - Capitulo 03

Ele começou a gargalhar, era uma gargalhada monstruosa e sombria.  Assim que recuperou seu folego, apontou a arma para mim novamente.  Com toda essa adrenalina é como se o efeito da droga e do álcool estivessem se duplicado e eu estivesse com alucinações, isso não pode estar acontecendo comigo.

- Não me venha com essa. - Falou entre dentes.

-O que eu digo é a verdade. - Nossos olhos se encontram, e fico encarando seus olhos de íris cor de mel, olho no fundo dos seus olhos e sinto que os meus estão lagrimejados. Pelo olhar que ele põe em mim, eu fico assustada, mais não com medo. Algo diz que ele não teria coragem de atirar em mim, algo diz que ela faz essas coisas por quem tem motivo, um motivo bem convincente.

Bom, pelo menos eu acho.

- Você não teria coragem de me matar? Teria? –  Ele fica imóvel, ainda me olhando, procurando por respostas. – Sei que você não me mataria- Me levantei, não sei de onde veio toda essa coragem para falar algo desse tipo, para um cara que está com a arma apontada para minha cabeça. Devia ser o álcool, só pode. – E se você matou esse senhor, era porque tinha um motivo convincente, não teria?

Ele não diz nada.

- Diga-me, o que meu pai tem a ver com tudo isso? Esse projeto de que você diz que vale bilhões, o que é esse projeto?

- Não é da sua conta. – Ele abaixou a arma. Guardando- a em sua cintura, dentro da calça. Se aproximou de mim e puxou pelo braço – Você vira comigo. Depois darei um jeito nesse corpo.  

- Me solta. – Tento me afastar. Mais é inútil, ele é mais forte. – Eu irei gritar.

- Se gritar, morre. - Engoli em seco.

- Então o que quer de mim? - Andávamos por um longo corredor.

- Quero que me leve até o seu pai.

- Não será possível. – Digo. Não era mentira, meu pai não estava em casa no momento, bom pelo menos eu acho. Aliás, ele tinha saído.  Ele para de andar, me encara e me deixa contra a parede.

- Eu poupei sua vida, em troca disso eu quero que me leve até o seu pai. – Falou rígido, apertado mais o meu braço. Logo o soltou. – A não ser que você queira morrer, porque sabe, não seria nenhum sacrifício te matar e eu poderia encontrar Robert sozinho. - Engulo em seco.  

- Certo.

- Ele abaixa seu olhar para meus bustos. E vejo que ele olha fixamente para algo.

- Esse colar... – Diz. – Onde o conseguiu? - Coloco a mão nele e lembro das palavras de meu pai, para cuida-lo pois era da minha mãe. E nunca tira-lo do pescoço.

- Meu pai- Digo- Foi um presente. - Desvia o olhar do colar e continua andando, eu o sigo. Estávamos em um lugar que eu não reconheceria nunca, era subterrâneo, muito escuro. A única luz que tinha era das lamparinas nas paredes, as vezes passava uns ratos e eu tinha medo de ratos.  Ele ia na frente e eu logo em seguida, eu me abraçava, pois fazia frio e tudo era muito assustador.

Subimos em uma escada, e me encontrei de volta à luz da noite, saímos de uma espécie de bueiro, o lugar onde estávamos era deserto, havia apenas uma moto encostada ali. E.… esqueci de perguntar o nome dele.  

- Será que posso saber seu nome? - Pergunto seguindo até a moto.

- Justin Bieber. – Da de ombros subindo na moto. Eu o encaro em cima da moto e fico parada que nem trouxa em sua frente.

Não gosto de motos. Não depois do acidente que sofri em cima de uma moto.

- Sobe logo. - Diz.

- Não... não gosto de andar de moto.

- Não é como se tivesse escolha. Sobe logo.

Respirei fundo. Tive uma certa dificuldade para subir. E eu não sabia onde me segurar. Justin ligou a moto, e começou a andar com ela, rápido demais, eu quase caio para trás, mais por impulso me empurro para frente e me abraço a Justin.

- Não deixei que me agarrasse. – Falou alto para que eu pudesse ouvir.

- Não é como se tivesse escolha. – Digo as mesmas palavras que ele me diz. Ele bufa e seguimos o caminho.

Abraça-lo era confortante. E cada vez mais que ele acelerava, mais eu lhe apertava.

Digo para Justin seguir, para o setor de mansões da cidade, meu pai provavelmente já estaria em casa. E poderíamos resolver essa coisa logo. Mais e se ele fosse um maníaco e quisesse matar o meu pai? Eu estaria levando o meu pai a própria morte. Ele somente não me matou, porque ele queria o encontrar. O que eu estava fazendo?

A ventania batia em meu rosto, Justin ia muito rápido e os meus cabelos voavam ao vento. Logo estávamos de volta à cidade. Não sabia que ficaria feliz por escutar de novo buzina de carro e motos. A cidade estava bem movimentada, era incrível como as pessoas seguiam suas vidas e nem sabia que um cara que acabou de assassinar uma pessoa passava diante delas. É incrível, que muitas vezes a verdade está em nossa cara e simplesmente não sabemos de nada, porque não saímos as buscas, simplesmente só esperamos que as notícias cheguem em nos.

Perdidas em meus pensamentos nem percebo que já chegamos no setor de mansões.

- Continue reto e depois vire à esquerda. – Falo. Será que estou fazendo certo? Com certeza não. – Me promete uma coisa. – Falo sem pensar.

- Não sou de fazer promessa.

- Por favor. – Ele respirou fundo.

- Depende.

-Prometa-me que não irá matar meu pai.

- Não sou eu quem fara isso. – O que ele quis dizer com isso. Fico tensa. – Não sou o único quem está atrás desse projeto. Há pessoas piores que eu, atrás de seu pai.

Fico mais tensa e finalmente chegamos. Desço em um pulo da moto e vou correndo para entrar em casa, a porta estava aberta, luzes estavam ligadas. O que era estranho, fiquei com medo e entrei rapidamente para saber se meu pai estava bem, mais assim que entro em casa, me deparo com a pior cena da minha vida.

- PAAAAI - Gritei indo em direçao ao mesmo. 

Meu pai estava no chão, todo sujo de sangue. Meu corpo se move automaticamente sozinho para onde está o corpo dela, não aguenta lagrimas caem, ele era a minha única família, me sinto sem chão, um enorme buraco se abre em meu coração. O observo e tem marcas de tiro pelo corpo, agarro me em seu corpo e não ouço batidas em seu coração. Olho para o lado e vejo Justin parado, imóvel na porta. Nós olhamos, o olhar dele só me confirmava a certeza de que...

Meu pai estava... morto. 


Notas Finais


Desculpem erros.
Agora os mistérios começam. ~
Hihihi ~~


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