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História SEGREDOS - Capítulo 11


Escrita por: Panda_pandinha

Capítulo 11 - Capítulo 11


Chegando perto da minha casa,  estava cheio de pessoas,  repórteres e policiais,  a casa estava cercada e também enfaxada. Justin parou o carro uma rua antes,  para que não nos veja. 

- Como vamos entrar la?- Pergunto.

- Eu não sei. Mas Você precisa ir la agora.

         - Eles vão me encher de perguntas. Como por exemplo,  Onde eu estava,  enquanto meu pai foi assassinado.  E eu nem sequer sei onde está meu telefone. 

- Diga a verdade.  Que você foi a uma boate. E só ficou sabendo da notícia agora.

- Eles vão saber que eu menti.

- Não se você atuar bem.

- Como você irá entrar la?

- Darei o meu jeito.  Mais não irei entrar agora. Pois está cheio de pessoas,  tem muitos policiais cercando a casa. Sem contar nos repórteres. - Respiro fundo.- Tente apenas tira-los de la. Diga que precisa de um tempo sozinha,  precisa ficar de luto em silêncio. - Assinto.

- Se voce não conseguir entrar,  vai me esperar aqui?

- Apenas tente pegar aquele tablet. E se acaso não me encontrar,  Eu te encontrarei,  quando menos você esperar.- Após dizer isso abro a porta do e saio andando até a rua da minha casa. Olho novamente para trás,  certifica de que Justin estava lá,  nossos olhos se encontram e eu pretendia ver aquele olhar mais vezes. Voltei a andar em direção a minha casa,  e me preparar para as perguntas e ser motivo de atenção durante esse tempo. 

- Olhem lá,  aquela não é Hannah Sanchez? Filha de Robert Sánchez? - Um repórter falou assim que me viu, chamou atenção de vários outros repórteres e policiais que vieram em minha direção e começaram a me encher de perguntas. 

- Hannah,  como se sente em saber que o seu pai foi assassinado dentro de casa?

- Onde você estava,  quando aconteceu o ato?

- Você desconfia quem foi o assassino? 

- Como se sente agora de ser herdeira de um grande Império? 

Eram tantas e muitas perguntas, eu não sabia para quem olhar ou o que responder, Flash vinham em minha direção, no qual eu não conseguia ver direito quem me cercava.  Eu só queria um refúgio, eu só queria o meu pai de volta. 

- Minha cliente não irá responder nenhuma pergunta agora. Deixem-na em paz,  ela acabou de ter perda de uma pessoa importante para ela, deixe- a de Luto e quando estiver melhor,  responderá e esclarecerá todas as perguntas. - Uma mulher muito bem vestida,  disse para os repórteres a minha frente.

- Quem é Você? - Perguntou a repórter que começou toda a bagunça. 

- Sou a Advogada da Família Sanchez.- Diz. - Agora se me derem Liscença,  irei levar a minha cliente para dar um de seus últimos adeus a seu pai. - Dito isso,  ela saiu dali me puxando para longe daqueles repórteres.- Eu sinto muito pelo o que aconteceu. - Diz assim que já estamos mais afastadas. - A Polícia está investigando o caso, e está dando toda a sua atenção nele. 

- Obrigada.

- Senhorita Hannah,- Um policial se aproxima. - Meus pêsames. Seu pai era um bom homem. 

- Sim,  ele era. - Respondo.  Silencio.

-  Os detetives estão analisando a cena do crime- O policial quebra o silencio.-  Pois encontramos dois corpos,  um ferido e outro baleado. - Prosseguiu- Não se sabe ainda o que aconteceu aqui, mas iremos analisar. Não iremos descansar até encontrarmos o assassino.

- Obrigada. - Respondo.- Será que posso ve-lo?

- Ele foi mandado para o hospital querida.- Advogada diz

- E o outro corpo?

- Também está no hospital em coma. - Assinto.

- Se me derem liscença,  farei meu trabalho. - O Policial diz saindo, e logo o silêncio se estala.

- Pretende prestar últimas homenagens?-  Advogada pergunta.

- Sim,  ele merece uma despedida digna.- Ela assente e posso ver a tristeza em seu olhar. Eu não era a única que estava sofrendo com a morte do meu pai.

- Sim ele merece. - Ela diz, mas estava com os pensamentos longe.- Ele foi a pessoa mais incrível que eu conheci.- Levantou a cabeça, e eu a olhei nos olhos. Ela me lembrava alguém eu só não sabia quem.

- Então você é mesmo a Advogada da Família?

- Sim. Sou uma antiga amiga da Família. Eu cuidei de você quando era criança, acompanhei seu crescimento de longe.

- Porque meu pai nunca me apresentou a você?

- Discrição era o lema dele. Seu pai era muito protetor. - E era mesmo. - Não queria que ninguém soubesse da sua existência, porém não deu muito certo. Ele até mesmo te privava de conhecer as pessoas,  tanto é que você sempre tinha aulas em casa. E só apenas nesse último ano ele a deixou entrar na escola, e com insistência ele a deixou entrar na faculdade. 

- Sim.

- Hannah, não vou mentir para você,  o que você irá enfrentar a partir de agora não será nada bom,  você conhecerá o perigo da vida. E digamos que o seu pai tinha muitos...

- Inimigos. Sim, eu sei. - Ele me olhou com interrogação.

- Ele te contou?

- Não,  Eu... - Lembrei de Justin,  eu não podia revelar a ela que foi ele quem me contará. - Acabei descobrindo. - Ela assentiu.

- Depois podemos conversar com mais calma sobre esse assunto. E eu posso lhe contar tudo o que quiser saber.  - Assinto e lembro de meu verdadeiro objetivo. Pegar o tablet.- Tem outra coisa que precisa saber.

- Diga.

- Seu pai como forma de prevenção,  passou a sua guarda para mim.- Diz.- Porém você já é maior de idade,  será uma opção sua querer morar comigo ou não. Eu sei que não vai querer ficar nessa casa sozinha...

- Eu aceito. Posso passar uma temporada com você. Porém não pretendo te incomodar muito. E só enquanto a minha faculdade não começa,  não terei com o que ocupar a minha cabeça.- Ela assenti. Sei que é estranho,  aceitar uma hospedagem de uma pessoa que eu mal conheço, porém eu sentia que podia confiar nela e se meu pai passou minha guarda para ela,  era porque ele confiava nela. E se ele confiava eu tambem podia confiar.

- Fico feliz por aceitar. - Diz. - Se quiser,  podemos ir agora,  sei que deve estar cansada e além de tudo,  Precisamos preparar o funeral do seu pai. - Assinto.

- Sim eu estou, mas antes vou pegar alguns pertences.- Ela assente e eu sigo para dentro da casa.

Saio em direção a minha caso,  passo por debaixo da fecha,  alguns policiais tentam me impedir, mas eu digo que sou a dona da casa é filha do Robert e eles liberam a minha entrada,  assim que entro na sala está tudo tão...  vazio,  entrar ali me trouxe péssimas lembranças,  era tudo tão recente. Aquela casa me lembrava o meu pai, tudo ali me lembrava o meu pai,  até mesmo sua poltrona preferida,  onde ele se sentava sempre para assistir futebol depois do trabalho,  olhei para o chao onde estava o seu corpo a imagem dele sujo de sangue habitavam minha mente, lágrimas desciam em meu rosto,  Eu tinha tantas saudades do meu pai,  o que eu iria fazer agora sem ele?  Esta tudo tão difícil,  mas eu preciso ser forte. Obriguem meu corpo a subir as escadas. Entrei em meu quarto e lembrei da nossa última despedida. Porque?  Porque papai?  Me desabei em lágrimas,  após alguns segundos me recupero e vou atrás da minha pequena mala,  coloco o necessário e logo encontro meu celular em cima da cômoda,  havia várias chamadas do meu pai,  de ontem a noite.  Porque eu nao estava com a droga do celular,  talvez tudo isso pó desde ser evitado. Mas no que você seria útil Hannah?  Nem lutar você sabe.

Depois de ter arrumado minhas coisas,  desci para o escritório do meu pai, coloquei minha mão no leitor de identificação e porta se abriu,  tudo estava como ontem de manhã,  peguei o tablet e o coloquei rapidamente dentro da minha bolsa e sai dali,  as portas se trancaram novamente,  aliás só poderia ser aberta por um Sanchez. 

- Vamos? - A Adgovada me assusta. Ponho a mao no peito.

- Que susto.

- O que estava fazendo no escritorio do seu pai?

-Dando um último Adeus. - Minto. - Aliás,  estou pensando em vender a casa.

- Depois conversamos sobre isso. A-gora vamos. - Saímos para fora,  os repórteres começaram a cercar,  Porem a Adgovada impediu que eles se aproximassem demais. Eu ainda preciso saber o nome dela,  mania a minha de não perguntar nomes antes.

- Será que posso saber o nome da minha nova tutora?  - Pergunto assim que entramos em seu carro,  que não era nem um pouco barato.

- Desculpe que distraçao a minha nao ter me apresentado antes, sou Patrícia Mallette. Mais pode me chamar de Pattie.- Ela deu partida no carro e eu lembrei de Justin,  assim que o carro passou pela rua,  onde eu esperava ver Justin,  ele já não estava mais la. Agora era pedir que ele me encontrasse. Mas como ele me encontraria?



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