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História Segredos Da Floresta. - Haechan. - 26. Reencontro.


Escrita por: PontoDaIlusao

Notas do Autor


Olha aí, olha aí, olha aí.

AH! UM AVISO!

TEM UM PEQUENO HOT AÍ, MAS NADA MUITO... PÁ!

Relaxa.

ENFIM.

Boa leitura.

Capítulo 26 - 26. Reencontro.


✤Seis meses depois✤


(P.O.V Haechan) ◖Quarto◗  

◇Sexta-feira◇

※10:34※


Olhei para a garota ao meu lado e meu estômago revirou.

Essa loira siliconada não chega aos pés de Luana.

Desde que deixei aquela garota, não consegui me envolver com ninguém, a transa sempre é horrível.

Ontem bebi demais e acabei trazendo essa menina 'pra casa.

Arrumei um cantinho 'pra mim, mas... Queria que aquela baixinha estivesse aqui.

Mesmo depois de tanto tempo, continuo amando Luana demais.

Aos poucos, estou me recuperando, mas a dor permanece forte.

Fico mais aliviado de saber que Yuta está cuidando bem dela, só tenho medo de que... Ela comece a amá-lo.

Os meninos não tocam no nome dela, não na minha presença, pelo menos.

Mas um dia, vi Johnny e Mark com a brasileira, bebendo, claro.

Bom, ela está se divertindo.

Mesmo estando longe, sei de tudo o que acontece com ela, tudo mesmo.

Desde uma dor nas costas, até a sua entrada na faculdade.

Fiquei sabendo que Luana, aos finais de semana - não todos, claro -, sai para as baladas, boates, barzinhos e shows.

Yuta disse que a amiga estava ficando com várias pessoas, mas não passava de beijos e mãos bobas.

Isso me deu raiva, muita raiva.

Só de imaginar aquela boca, que era só minha, em várias outras, meu lobo fica agitado.

Tenho vontade de tudo jogar tudo para o ar e fazer com que ela volte a ser minha.

Mas não posso, tenho que me controlar.

Nakamoto é a minha única conexão com ela, nesse momento.

Me levantei e fui ao banheiro, tomando um banho rápido.

Quando saí, a loira que não sei o nome estava sentada na cama, já vestida.

- Você tem disposição. - Estalei a língua no céu da boca.

- Pois é, tenho mesmo. - Cruzei os braços. - Quer que eu peça um carro? Ou...? - Se levantou e veio até mim, colocando os braços ao redor do meu pescoço.

- Não vai me oferecer um cafézinho? - Tirei suas mãos de mim.

- Hoje tenho compromisso, desculpa. - Mentira, vou ficar deitado na cama, fazendo porra nenhuma. - Vai ter que ir.

- Poxa, que pena. - Fez bico.

- É, pena mesmo.

- Mas... Podemos repetir?

- Podemos, claro. - Não, nunca mais.

- Que bom. - Me deu um selinho. - Seu nome...?

- Lee Donghyuck, mas pode me chamar de Haechan.

- Posso te chamar de "Hyuk"? - Pisquei algumas vezes.

Só Luana me chamava assim, ninguém mais.

- Não! Nunca! - Se assustou.

- 'Tá bom, desculpa. - Respirei fundo.

- Só... Vai embora.

- Ok... - Pegou sua bolsa. - Esquisito. - Sussurrou, saindo do quarto.

Droga! Por que essa... Loira tinha que falar isso? Que porra!

Eu estava aprendendo a lidar com a falta dela, me acostumando com o fato de que, enquanto Thierry estiver vivo, não vou poder tê-la aqui, comigo.

Todo o meu esforço caiu por terra.

Que saudade da minha garota, eu preciso dela.

Passei a mão no rosto, começando a surtar.

- Merda! - Puxei os cabelos. - Luana... - Com as mãos trêmulas, peguei um cigarro, já acendendo e colocando na boca.

Me sentei na cama e olhei para o chão, tentando me acalmar.

Por muitas vezes, já me peguei chamando seu nome, chorando, gritando.

Luana é a minha vida e, quando a deixei, senti que um pedaço de mim ficou junto com ela.

Só quero ela de volta, só isso.

Preciso me controlar...

Vou sair, isso.

Vou em uma boate qualquer, beber 'pra caralho, esquecer até o meu nome e transar com a primeira mulher que me der mole, mesmo tendo consciência de que o sexo vai ser horrível.


(P.O.V Luana) ◖Quarto◗  

◇Sexta-feira◇

※22:43※


Cheguei em casa e fui ver como minha vó estava.

Não pude ir para o Brasil, ela ficou doente e fiquei aqui, cuidando dela.

Minha vida mudou, saí do meu emprego para poder fazer a faculdade de arquitetura.

Entro às cinco e saio às dez.

Na parte da manhã, cuido da minha vó, que descobriu um câncer já no estágio avançado.

Quando estou fora, Candice vem e cuida dela.

Candice é uma cuidadora muito boa.

Yuri? Ele a visita de vez em nunca, é raro.

Sinceramente, não sei o que aconteceu com o meu primo.

E... Donghyuck...

Eu... Não superei.

O amo demais para poder esquecer aquele garoto, mesmo depois daquelas palavras duras.

Um dia, eu estava comprando os remédios da minha vó e o vi, saindo de uma loja de conveniências, cambaleando.

Provavelmente estava bêbado e foi comprar cigarros.

Mesmo estando naquela situação, continuava lindo, os cabelos sempre perfeitos, a roupa que trajava o deixava tão sexy.

Minha vontade era de correr até ele e me jogar em seus braços, esquecendo de tudo.

Mas não! Não posso! Ele... Me usou e...

Droga...

Apesar disso tudo, hoje consigo lidar melhor com a dor.

Bom... Para os outros.

Escondo o quanto me machuca, o quanto sinto saudade daquele lobisomem arrogante, lindo, presunçoso, fofo, com a pele mais linda que eu já vi na minha vida.

- Luana? Está tudo bem? - Ouvi a voz de Candice.

- An? Ah, sim, tudo. - Limpei as lágrimas. - E contigo? Está tudo bem? Já comeu?

- Tudo certo sim. - Sorri. - Ela está dormindo.

- Certo.

- Melhorou bastante.

- Que bom. - Suspirei cansada, a prova de hoje foi foda. - Vou tomar um banho, ok?

- Tudo bem. - Fui para o meu quarto e entrei no banheiro, tomando um banho relaxante, tirando toda a tensão do meu corpo.

Depois de fazer tudo o que tinha que fazer, saí do banheiro e me aproximei do guarda-roupa.

Antes que eu pudesse escolher um dos meus pijamas, para me jogar na cama e dormir, meu celular tocou.

O peguei e atendi, vendo o nome de Yuta na tela.

{Ligação}

- Oi, príncipe japonês. - Passei os olhos nas peças confortáveis.

- Oi, hamster, tudo bom?

- Sim e contigo?

- Tudo. - Umideci os lábios. - Faz tempo que não saímos juntos, né?

- Saímos ontem, Nakamoto.

- Mas meu amor, fomos apenas almoçar.

- E isso é o que?

- Quero sair para ir 'pra uma boate, beber, dançar e me divertir.

- Tem alguém te impedindo?

- Tu 'tá grossa, hein. - Respirei fundo. - Ok, vou ser direto.

- Agradeço.

- Vem comigo? Vamos em uma boate no centro, por favor. - Suspirei cansada.

- Yuta, não sei não... 'To cansada, tem a minha vó e-

- Por favor, amor da minha vida! - Fechei os olhos com força. - Nunca te pedi nada, minha princesa, linda, minha pequena, gos-

- 'TÁ! Eu vou! Porra, chato do caralho. - Riu soprado.

- Também te amo, lindinha. - Quando ele falou isso, travei.

"Lindinha".

Só Donghyuck me chamava assim.

Droga!

- Yuta, passa aqui em trinta minutos.

- Que disposição é essa?

- Só vem. - Desliguei.

{Ligação encerrada}

- Merda... - Me encostei no guarda-roupa. - Donghyuck... - Olhei para a varanda.

Por muitas noites, me peguei sussurrando seu nome, olhando para a varanda, na esperança de que ele aparecesse aqui e toda essa dor acabasse.

Não! Hoje não vou chorar por aquele babaca!

Vou sair, beber 'pra caralho, esquecer quem sou e transar com o primeiro que aparecer.

Se bobear, vou dar até para o Nakamoto.

Foda-se!

Transar... Desde aquela noite, nunca mais deixei ninguém me tocar intimamente, eu não consigo.

"Ninguém vai te satisfazer, além de mim".

Essas palavras rondavam a minha mente, Haechan é um verdadeiro escroto.

Respirei fundo e procurei algo bonito, que valorizasse meu corpo, me deixasse gostosa mesmo.

Até que achei um vestido vermelho, curto, de alcinha dourada, perfeito.

O vesti e me olhei no espelho, sorrindo pela forma de como o vestido modelou bem o meu corpo.

Minha curvas estavam evidentes e isso me deixou bem contente.

Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto, o deixando bem cheio, com alguns fios caindo em meu rosto.

Passei um batom vermelho, bem impactante, um rímel, lápis e um delineador.

Passei perfume, desodorante e coloquei um brinco que combinasse.

Calcei um salto preto, não muito alto e pronto, estou linda.

Peguei minha bolsa pequena, dourada e preta, colocando meu celular, cartão, dinheiro, identidade e coisas para retocar a maquiagem.

Saí do quarto e vi Candice com um copo na mão.

- Nossa... Você está linda, Luana.

- Acha mesmo? - Assentiu. - Não exagerei?

- Não, 'tá perfeita. - Sorri. - Vai sair?

- Sim. - A olhei. - É.. Tu-

- Pode deixar, cuido de Amélia, não vou ter nenhum compromisso.

- Certeza?

- Claro! Vai lá, se diverte.

- Obrigada, Candice. - A abracei. - Qualquer coisa, me liga.

- Pode deixar. - A campainha tocou.

- Fique a vontade, coma o que quiser, minha casa é a sua casa. - Beijei sua bochecha. - E-

- Luana, vai. - Mordi o lábio inferior. - Se divirta. - Sorriu.

- Ok, eu vou. - Me aproximei da porta. - Por favor, me liga, mesmo que por bobeira.

- Ligo. - Abri a porta e vi Yuta ali, lindo.

- Luana... Você... 'Tá linda.

- Obrigada. - Sorri. - Ah, só um minuto, vou dar um beijo na minha vó.

- Ok, vai lá.

Corri para o quarto da minha vó e me aproximei dela, a vendo deitada, dormindo como um anjo.

- Tchau, vózinha. - Beijei sua testa. - Não demoro, ok? Fica bem. - Passei a mão em seu rosto. - Amanhã, nós vamos ficar juntinhas, vamos assistir várias coisas, 'tá? - Sorri para a mais velha o voltei a sala, acenando para Candice e saindo de casa. - Vamos?

- Claro. - Segurou minha mão. - Chamei um carro, assim não temos que dirigir.

- Ai, que bom. - Entramos no carro. - Não quero morrer tão cedo. - Rimos.

- Hoje vai querer pegar alguém? Ou vai ficar de cu doce e dispensar o povo? - Ultimamente, ando dispensando todo mundo.

- Sinceramente? Vou transar com o primeiro que aparecer. - Riu soprado.

- Motorista, segue para a boate do centro, a mais lotada, por favor.

- Claro.


~Quebra do tempo~ ◖Boate◗  ◇Sábado◇

※00:21※


- Luana, não olha agora, mas os caras estão te comendo com os olhos. - O olhei.

- Sério?

- Sim, bastante. - Ri soprado. - É que você está muito gostosa, quem não olharia?

- Ridículo. - Fomos para o bar ali. - Nakamoto, seu eu esquecer o meu nome, tu me lembra?

- Como? Se eu vou esquecer o meu também. - Rimos.

- O que vão querer? - Mordi o lábio inferior.

- Uma vodka. - O japonês pediu.

- Certo. - Me olhou. - E você, moça bonita? - Umideci os lábios.

- Hm... Rum. - Piscou algumas vezes.

- Rum? - Assenti. - Tem certeza?

- Absoluta. - Nakamoto colocou a mão em meu ombro.

- Luana, vai com calma, começa leve.

- Hoje não, Yuta. - Suspirei. - Eu... Preciso esquecer de tudo.

- Mas... Rum? - Perguntou incerto.

- Sim, pode mandar.

- Luana...

- É só um copinho, amor da minha vida. - O abracei de lado.

- Promete?

- Sim, depois fico só na vodka. - Suspirou.

- Então 'tá. - Sorri. - Pode trazer, moço.

- Tudo bem, só um minuto. - Foi preparar as bebidas.

- Luana? - O olhei. - Você... Pensa em... Se relacionar com outra pessoa? Namorar ou...? - Umideci os lábios.

- Não sei. - Me inclinei no balcão. - Não sei se consigo... Donghyuck foi e é o amor da minha vida, mesmo depois de tudo. - Passou a mão em minhas costas. - Mas eu vou superar, vou arrumar alguém que me valorize e não me use.

- Haechan não te usou.

- Usou sim, ele mesmo disse, cuspiu as palavras na minha cara.

- Foi por um bem maior. - Ri de um jeito sarcástico.

- Qual? - Olhei para frente. - Para alimentar aquela arrogância? Aquele ego ridículo? Aquele... Maldito... - Suspirei.

- Esquece isso, ok? - Me abraçou por trás. - Vamos nos divertir. - Beijou meu pescoço.

- Ok. - As bebidas chegaram. - Obrigada, lindo. - Apertei a bochecha do barman, que sorriu.

- De nada. - Piscou.

- Vem, vamos dançar. - Nakamoto me puxou para a pista. - Será que vou tu vai dar P.T? - Rimos.

- Vamos ver.


~Quebra do tempo~ ◖Boate◗  ◇Sábado◇

※02:54※


Ok, de um copinho de rum, virou três.

Agora estou bebendo vodka.

Mas, estranhamente, não fiquei totalmente bêbada, não como eu gostaria, pelo menos.

Meu fígado vai estar fodido quando eu chegar aos meus trinta anos, certeza.

Já beijei muita gente aqui, sem brincadeira nenhuma.

Mas não consegui avançar.

É... Hoje não vou ter uma transa boa.

Nesse momento estou indo 'pro barzinho, onde vi Yuta acabando de dar um beijo numa guria.

Assim que ela se afastou, me aproximei dele e toquei seu ombro.

- Olha ele, passando o rodo. - Riu soprado.

- Pois é, tenho que me contentar com elas, já que você não colabora. - Levantei a sombrancelha.

- Que abusado. - Segurou minha cintura e colou nossos corpos. - Está bêbado, né?

- E você não? - Apoiei as mãos em seu ombro. - Já que Haechan não está vendo, posso fazer a festa. - Ri.

- Ah, é? - Abaixou a cabeça e aproximou nossos rostos.

- Uhum. - Umideceu os lábios. - O que me diz?

- Por que não? - Sorri e colei nossas bocas.

Ele pediu passagem com a língua e eu cedi, fazendo nossas línguas brigarem por espaço.

Nakamoto beija muito bem, que isso.

Hm... Posso repetir mais vezes.

A falta de ar se fez presente e afastamos o rosto.

- Hamster, seu beijo é o melhor da noite.

- Digo o mesmo. - Me afastei.

- Sem perder a amizade, certo?

- Claro. - Pisquei. - Na brotheragem. 

- Que bom. - Sorriu. - Quando quiser, é só chamar.

- Chamo sim, príncipe japonês. - Tocamos as mãos.

- Agora vamos curtir. - Bateu em minha bunda e se afastou.

- Olha que abusado. - Riu e desapareceu na multidão.

Resolvi ir retocar a maquiagem e andei até o banheiro.

Antes que eu pudesse chegar, esbarrei em alguém.

- Desculpa. - Travei assim que ouvi aquela voz.

Olhei na direção da pessoa e meu coração acelerou, os pelos do meu corpo se arrepiaram e minha garganta fechou.

- Donghyuck... - Ele me olhou e piscou algumas vezes.

- Luana...

Haechan estava lindo, usava uma calça jeans preta apertada, rasgada em alguns pontos - mas nada muito exagerado - marcando suas coxas fartas. A jaqueta preta estava aberta, o que revelava a blusa branca por debaixo dela.

O colar ficava lindo naquele pescoço, os tênis vans surrados o davam um ar de adolescente bad boy.

Ou não.

Não sei.

E o cheiro, ah... Esse cheiro...

Nossos olhos não se desgrudavam, minha respiração estava falha e, aquele amor que pensei estar se esvaindo, voltou com tudo.

Minhas pernas fraquejaram e, se não fosse pelas mãos grandes de Donghyuck segurando fortemente minha cintura, eu estaria no chão.

Meus olhos marejaram e eu o empurrei levemente.

- Perdão. - Cocei a garganta e passei por ele, correndo para o banheiro, mas antes que eu pudesse entrar, pude ouvir meu nome naquela linda voz.

- LUANA! - Entrei no banheiro e apoiei minhas mãos na pia, me olhando no espelho.

Droga!

Por que ele tinha que aparecer aqui? Por que tinha que dizer o meu nome? Por que tinha que me tocar daquele jeito?

Meu coração está mais acelerado que o normal.

Ele disse palavras duras, me machucou profundamente, mas... Por que não consigo odiá-lo?

O que tem de errado comigo, senhor?

Por que anseio pelo dia em que toda essa merda vai acabar e poderei ficar junto de Donghyuck?

Amá-lo tanto assim, machuca.

Por que insisto nesse amor?

Será que... Ele me amou um dia? Se sim, por que me deixou?

Tantas perguntas... Clamo por respostas, mas nada, nenhuma justificativa de nada.

- Que porra! - Dei um murro no mármore, sentindo as lágrimas rolando pelo meu rosto.


(P.O.V Haechan) ◖Boate◗  

◇Sábado◇

※03:02※


Vi Luana correr para o banheiro e passei a mão no rosto.

Nossa... Como ela estava linda, aquele vestido a deixou tão... Gostosa, céus... Que saudade.

Senti cheiro de saudade vindo da mais baixa, saudade e... Amor...

Ela ainda me ama?

Não... Não posso ir lá...

Se controla, Donghyuck! Porra! Só... Droga!

Queria ir 'pra casa, comprar alguma garrafa de qualquer bebida e ficar jogado no chão, chorando, gritando o nome dela, implorando á Deus, para que eu tivesse Luana de volta.

Mas minha pernas não queriam me obedecer, tanto que começaram a se mover na direção do banheiro.

Merda!

Quer saber?

Foda-se tudo! Quero que se dane!

Apertei o passo e entrei naquele lugar bem iluminado, não muito grande, mas bem higiênico para uma boate.

Fechei a porta e a tranquei, tudo automaticamente.

Assim que a vi ali, olhando para o espelho, enquanto murmurava coisas sobre toda essa situação, meu coração acelerou.

Respirei fundo e caminhei até ela que, quando se virou, se assustou.

- Dong-Donghyuck... - Meu nome fica tão lindo em sua voz doce e gentil. - O... Que...

- Luana... Você... - Tentei tocá-la, mas ela afastou a minha mão.

- Não! Para! - Vi lágrimas acumuladas em seus lindos olhos grandes. - Não pode me largar do nada e depois... Voltar como se nada tivesse acontecido! Porra! Eu... Sai de perto de mim! Me deixa... Eu... Preciso... Seguir em frente... - Se apoiou na pia. - Por que me usou, Donghyuck? Por que você foi tão cruel? - Permaneci quieto, tentando buscar as palavras certas.

- Lindinha, eu nunca te usei... Eu... Sempre te amei. - Senti uma ardência no rosto.

Ela havia me dado um tapa.

Não a julgo.

Eu me socaria também.

- NÃO ME CHAMA DE LINDINHA! NUNCA MAIS! - Suas bochechas foram ficando maiores. - E NÃO! VOCÊ NUNCA ME AMOU! NUNCA!

- AMEI SIM! SEMPRE! E VOCÊ, NO FUNDO, SABE BEM DISSO! - Nós dois já estávamos em prantos. - Eu te amo mais do que a mim mesmo, Luana.

- Se me ama, por que me deixou? Por que me ofendeu daquela maneira? Por... Que? - Segurei seu rosto.

- Foi preciso... Não queria, eu juro por Deus que não queria. - Funguei. - Te ver chorando foi a pior coisa do mundo. - Olhei em seus olhos. - Sabe que odeio te fazer chorar, não sabe? - Encostei nossas testas. - Eu amo muito você, lindinha... - Dei uma pausa. - Não ia conseguir terminar do modo tradicional.

- E 'pra que quis terminar? Se me ama?

- Foi preciso. - Umideci os lábios. - Só... É complicado, estamos-

- Para! - Me empurrou. - Você nunca mudou! Continua a esconder as coisas de mim!

- Luana, me escuta, vamos conversar...

- Não! Chega! Não temo nada 'pra conversar! - Se afastou. - Não acha que já me machucou demais? Hm? Agora... Quer saber? Você não vai estragar a minha noite, não mesmo. - Abaixei a cabeça.

Ela tinha razão, já a machuquei demais.

Tenho que deixar Luana ir.

Certo...?

Não! Hoje não! Cheguei até aqui e vou continuar, mesmo que ela me espanque.

- Você me odeia, Luana? - Parou de andar e sua respiração ficou pesada.

- S-sim, muito. - Falou trêmula.

- É mesmo? - Permaneceu quieta. - Então vem aqui, olha nos meus olhos e diga o quanto me odeia, lindinha.

- Você... Não manda em mim!

- Tu nunca me odiou, lindinha. - Mordi o lábio inferior. - Ainda me ama, sinto isso.

- Escuta aqui, seu escroto! - Se virou e caminhou até mim, ficando bem próximo. - Não-

- Diga que me odeia e te deixo em paz para sempre, é isso o que você quer, não é? - Aproximei nossos rostos, me segurando para não acabar com o minúsculo espaço entre nós.

- Donghyuck... - Espalmou as mãos pequenas em meu peito. - Para com isso...

- Então diz. - Sussurrei. - Diz que o seu amor por mim já foi embora, diz.

- Eu... Te... - Segurei sua cintura. - Te... Te... - Eu não devia estar aqui, tenho que ir, não posso ficar... E...

Merda!

Mas... Luana está tão perto, seu cheiro é tão bom...

Estalei a língua no céu da boca, já fodendo com tudo.

- Que se foda. - Colei nossas bocas.

Quando senti os lábios cheios da baixinha nos meus, meu coração acelerou e esqueci de todos os meus problemas.

Pedi passagem com a língua e a cacheada ficou imóvel por um tempo, mas logo cedeu.

Quando nossas línguas se encontraram, meu mundo parou.

Suas mãos, que antes estavam em meu peito, subiram para o meu pescoço, as prendendo ali, enquanto ficava na ponta dos pés, buscando por mais contato.

Mesmo com salto, eu continuava bem mais alto que ela.

Minhas mãos desceram para a sua bunda, onde apertei com força a carne do local, a fazendo arfar.

Fui andando para frente, a prensando na pia.

A falta de ar se fez presente e, com uma mordida em seus lábios pintados de vermelho, me afastei.

- Droga... - Falou ofegante. - Eu te odeio! Odeio! Odeio! - Começou a me dar tapas. - Não pode ir embora e voltar, querendo algo, como se- Que porra! - Bufou.

- Quer que eu pare? Hm? - Coloquei um braço em cada lado do seu corpo, apoiando minhas mãos na mármore. - É só dizer e prometo não te foder como só eu sei fazer. - Ofegou.

- Donghyuck... - Passei o nariz em seu pescoço, mordendo o lóbulo da sua orelha.

- Me diz, lindinha. - Dei um beijo dolorido em seu pescoço, que ficou roxo na hora. - Hm? - Olhei em seus olhos. - Devo parar?

- Ah... É... - Fechou os olhos com força. - Não, Donghyuck. - Meus olhos transbordaram em luxúria e desejo. - Me fode como só você sabe fazer. - Meu pau fisgou.

- Ah, Luana. - Ataquei seus lábios novamente, mas dessa vez, era um beijo afoito, rápido, estalado e bem erótico.

Com um movimento rápido, ergui seu corpo pequeno e a coloquei sentada na pia.

Coloquei a mão direita em sua coxa e acariciei o local.

Como ela é gostosa, meu Deus.

A falta de ar se fez presente e afastamos nossas bocas.

- Que saudade, lindinha... - Subi a palma até adentrar o seu vestido curto demais para o meu gosto. - Como senti sua falta.

- Também senti... - Mordeu o lábio inferior quando toquei em sua intimidade coberta pelo tecido da calcinha.

Com certa brutalidade, arranquei aquela calcinha.

- Vermelha também? - Sorri. - Você é a minha chapéuzinho vermelho, lindinha. - Guardei a peça no bolso da calça.

- E você é meu lobo mau. - Abriu as pernas e senti outra fisgada.

- Gostosa. - Dei um tapa estalado em sua coxa. - Vou te foder sem piedade nenhuma.

- Amo quando faz isso. - Sorriu.

- Ama? - Brinquei com seu pontinho de prazer.

- Uhum.

- Já está molhada, meu bem? - Levei dois dedos até sua boca.

- Muito. - Os enfiou na boca e os chupou de uma forma tão erótica, que me fez ofegar.

- Hoje eu não vou te torturar, amor. - Enfiei os dois dedos de uma vez, a fazendo gemer manhoso. - Estou sedento demais para me segurar por tanto tempo.

- Ah... - Tombou a cabeça para trás.

- Vamos lá, fique bem lubrificada, para receber meu pau. - Segurou meu pulso e aumentou a intensidade dos movimentos.

- Hyuk... - Rebolou. - Ah... - Apertei minha ereção, mordendo o lábio inferior.

Ver Luana assim, gemendo meu nome, louca de tesão, me deixa nas nuvens.

Quando percebi que ela estava molhadinha, retirei os dedos dela, puxando o ar com os dentes.

- Delícia. - Lambi os dedos. - Está pronta, querida? - Coloquei ela mais na beirada.

- Sim. - Apertou minha ereção. - Me fode com vontade, Hyuk. - Abriu o zíper da minha calça. - Que saudade de você. - Abaixei minha calça, junto da cueca.

- Desculpa por tudo, lindinha. - Encaixei meu membro em sua entrada. - Me perdoa, por favor, me perdoa. - Fui encaixando aos poucos.

- Ah... - Apoiou as mãos na pia. - Eu nunca te odiei, Donghyuck. - Segurei sua cintura. - Te amo muito.

- Eu te amo demais, garota. - Empurrei meu quadril com mais força. - Ah... Luana... - Comecei a me movimentar.

- Ah... Donghyuck...

Ter o meu pau esmagado por sua intimidade é a melhor coisa que existe.

Apertei sua cintura e aumentei o ritmo, olhando bem nos olhos da garota, que gemia loucamente.

Percebi que a posição estava desconfortável e saí de dentro dela, recebendo um olhar de reprovação.

Apenas ri soprado e desci a cacheada, a virando e a colocando de bruço na pia.

- Gostosa. - Dei um tapa estalado em sua bunda.

- Hyuk... - Empinou mais. - Por favor... - Amo quando ela implora.

- Tenha paciência, meu bem. - Beijei seu pescoço. - Tenho camisinha aqui, q-

- Não! - Fiz carinho em sua nádega. - Quero te sentir, Donghyuck, por favor. - Mordi o lábio inferior.

- Assim? - Entrei com tudo, a fazendo gemer alto.

- Uhum.

- Ah, é? - Segurei sua cintura com uma mão. - Está sentindo meu pau dentro de você, lindinha? - Comecei a estocar a garota com força.

- Oh... Sim... - Segurei seu cabelo e meti mais fundo, soltando grunhidos e dizendo palavras desconexas. - Ah... Isso...

- Hm... Luana... - Dei tapas estalados em sua bunda.

O barulho dos nossos corpos se chocando deixava tudo mais erótico.

Olhei para o espelho e coloquei a língua 'pra fora, ao ter a perfeita visão da brasileira suando, com os cabelos bagunçados, tendo as melhores expressões de prazer.

A mão que estava em sua cintura desceu para a sua intimidade, começando a estimular o seu pontinho de prazer, sentindo meu orgasmos se aproximar.

- Vem, amor. - Beijei seu pescoço. - Goza 'pra mim, hm? - Comecei a meter mais rápido e fundo, enquanto dizia palavras sujas no ouvido da menor.

- Ahh... Donghyuck... - Seu corpo tremeu. Ela ia gozar. - Donghyuck! Ah... - Com um gemido arrastado, ela chegou ao ápice, ficando mole.

Continuei com os meus movimentos, gozando segundos depois.

Vi escorrer pelas lindas pernas de Luana e sorri com isso, saindo aos poucos.

Virei a minha garota e depositei um selinho em seus lábios.

Coloquei a baixinha sentada na pia novamente e comecei a limpar ela, sentindo seu olhar sobre mim.

Me limpei e subi a cueca e a calça, a fechando e arrumando meus cabelos.

Luana estava sem calcinha, sei que não vamos nos ver mais, por isso vou guardar de recordação.

- Que saudade. - Abaixei seu vestido.

- Donghyuck... - A olhei. - Você... Realmente... Me-

- Não. - Segurei seu rosto. - Nunca te usei, nunca. - Encostei nossas testas. - Eu te amo, Luana, amo muito.

- Eu-

- Shh... - Selei nossos lábios em um selinho demorado. - Vamos só aproveitar esse momento.

- Tenho que... Voltar... - Mordeu o lábio inferior.

- Não... Por favor, fica aqui, só mais um segundo. - Meus olhos marejaram. - Desculpa, lindinha. - Tocou meu rosto. - Eu... - Observei seu lindo rosto gordinho. - Deixa eu te levar 'pra minha casa, por favor.

- Não é uma boa idéia.

- Não, não é. - Nos abraçamos. - É uma péssima idéia.

- Vamos nos arrepender amanhã.

- Vamos, com toda a certeza. - Senti seu cheiro bom. - Mas não dou a mínima. - Beijou meu pescoço.

- Podemos colocar a culpa na bebida. - Ri soprado.

- Vai vir comigo? Continuar o que começamos? - Me olhou. - Podemos até não transar, só vamos ficar juntos, como... Nos velhos tempos.

- Eu não devia. - Abaixou a cabeça.

- Tem razão. - Suspirou.

- Por que... Não consigo te odiar? Eu devia te matar agora, não tem ninguém vendo, um crime sem testemunhas. - Ri.

- Então me mata. - Aproximei nossos rostos.

- Não posso, não ia conseguir viver sem você. - Pisquei algumas vezes. - Desde que se foi... Minha vida ficou cinza, Donghyuck.

- Me deixe colorir ela de novo, Luana. - Limpou uma lágrima solitária.

- Não quero me machucar de novo. - Suspirei.

- Não posso te prometer isso, lindinha. - Umideci os lábios. - Você sabe, eu sou todo errado. - Riu sem humor nenhum. - Mas a única certeza que tenho no mundo, é que eu te amo muito. - Fiz carinho em sua bochecha.

- Para... Por favor... - Começou a chorar. - Por que faz isso comigo? - Colocou a mão no rosto. - Droga... Não era 'pra eu transar contigo! Caralho, como eu te odeio... - Segurou a gola da minha camisa. - Me leva daqui.

- V-

- Me leva agora! Provavelmente vai ser a última vez que vamos nos ver e quero aproveitar, foda-se tudo! Só quero ficar contigo, independente de todas as merdas que falou. - Ela chorava como um bebê e isso cortou o meu coração. - Por favor... Me deixe te amar, pelo menos uma última vez... - Senti minhas lágrimas caindo. - Se não me ama na mesma intensidade, finga, eu não ligo, só... Por favor... - A abracei apertado.

- Lindinha... - Fungou. - Não chora, por favor.

- Hyuk... Me leva daqui... - Me afastei e a desci da pia.

- Te levo 'pra onde quiser, meu bem. - Levantei seu queixo. - Hoje, a noite é só nossa, sem preocupações. - Colou nossos lábios em um beijo calmo e apaixonado. - Te amo.

- Te amo. - Segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos.

Saímos daquela boate lotada e fomos para a minha casa, onde o que importava era o presente.

Não nos importamos com nada, nem nas consequências.

E... As consequências podem ser dolorosas... Bem dolorosas.



Continua??


Notas Finais


Não foi um hot "PÁ", já que o foco não era esse, MAS, essa transa é BEM IMPORTANTE para o desenrolar dessa trama que, se não me engano, está na reta final.

Só não sei o tamanho dessa reta KKKKKKKKKKKKKKKKK mas tá acabando, calma.

Bom... Os P.O.V's da Luana vão... Diminuir...

O que será que Thierry vai fazer? Qual a merda que vai acontecer?

Essa e mais notícias você encontra aqui, no Domingo Espetacular.

SACANAGEM.

É no Ponto Das Notícias.

Pegaram a referência? HEHEHEHE.

Eita que Yuta beijou a Luana hein... O que será que vai dar? Hm...

Dona Amélia, melhora viu? 😓

Cês acreditam que "Rum River não sei do que" tem 90% de álcool?

AQUI TAMBÉM É CULTURA, BRASIL, TÁ PENSANDO O QUE?!

Criança esperança, vocês acompanham?

SIM, BEM ALEATÓRIO, PORÉM NÃO.

Ai, deixa eu desabafar:

Sempre que leio os comentários, fico muito feliz, sério.

Nossa, me dá uma puta satisfação ver que vocês estão gostando, na boa.

ENFIM.

Falei bastante, né? KKKKKK.

Desculpa por isso.

BOM.

Até o próximo capítulo - que sai quinta, ok? -, anjos.

A tia May ama muito vocês, piticos.

XAUZINHO 💓
Beijo na bunda e um cheiro no cangote, aquele bem gostoso mesmo.

Té maixxx.
❤❤❤❤


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