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História Segredos de sangue - Dando as boas-vindas (14)


Escrita por: Juull

Notas do Autor


AVISO: Conteúdo improprio para menores de catorze anos.
Contém: Insinuação a violência e linguagem obscena e/ou impropria.

Yuma já vai fazendo inimigas. Prometo que na próxima pego leve com o Ayato.

Capítulo 2 - Dando as boas-vindas (14)


Curioso

Ao ficarem sozinhas com Tougo Sakamaki elas ficam mudas até ele se pronunciar, e falando na língua nativas das irmãs.

_ Olá senhoritas, qual de vocês é a filha do Ryo? _ Disse ele olhando todas as quatro de cima a baixo.

Mas elas nada falaram, até Chihiro a mais nova das quatro perguntar:

_ Quem é Ryo? senhor Tougo Sakamaki! _ Disse a pequena em seu habitual tom curioso.

Porém Tougo bufou e deu um leve sorriso de canto para elas.

_ Aqui no Japão pequena é Sakamaki Tougo que falamos! E Sakamaki Ryo era meu irmão mais velho, ele foi deserdado pelos meus pais por ter feito uma coisa horrível. E a filha de Ryo é a minha sobrinha, eu diria que não é você já que é muito pequena para isso! _ Disse ele num tom debochado a palavra "pequena", claramente para irritá-la..

Chihiro fechou a cara e olhou na direção do homem.

_ O senhor é mal educado! _ Falou em um tom um pouco mais elevado, batendo o pé três vezes no assoalho de madeira.

Mas Tougo simplesmente disse:

_ Tá tanto faz! E quem é a minha sobrinha? _ Disse batendo as palmas das mãos e levantando da cadeira e ao fazer isso elas assim puderam ver que sua altura era 1,89m, muito imponente de pé, fazendo Chihiro agarrar ainda mais a bara do vestido de Sayumi, além de ver aonde ficava a saída mais próxima, caso ele revolvesse dar o troco pelo insulto. Sayumi tomou à frente se aproximando um passo a mais que as irmãs e se pronunciou ao tio:

_ EU! Yamamoto Sayumi, sou eu a filha de Sakamaki Ryo, eu sou a sua sobrinha! Eu sou a irmã mais velha, a minha irmã a direita é Yuji a segunda, a esquerda e Oyuky e atrás de mim está Chihiro a mais nova.

Chihiro falou com num sussurro:

_ Mana me dedurou! _ E fez bico, se encolhendo e amasando ainda mais o vestido vermelho de Sayumi.

_ Pode provar? _ Sayumi abriu sua boca e revelou as pequenas e afiadas presas, e Tougo sorriu com se isso fosse a coisa mais maravilhosa do mundo _ Bom, Sayumi-kun, você passará a ser chamada de Sakamaki Sayumi,  vejo que é uma vampira igual a mim e meus filhos, eu irei levá-las para a casa deles, eu acho que não irão precisar dessas roupas aqui, ninguém na Terra usa mais essas roupas a uns duzentos anos! Deixem essas roupas que trouxeram nas malas que meu filho Reiji irá providenciar roupas dessa época! Na verdade é melhor deixarem tudo!!! Agora vamos indo que meu tempo é dinheiro!!! _ Disse saindo de onde estava e indo pela porta, antes de sair do cômodo se virou para trás e fez um sinal com a mão para que as quatro o seguissem, ouvindo os oito sapatos tocarem a madeira ele foi indo a passos um pouco apresados até a fachada de sua casa. Onde estava estacionado uma limousine preta, e quatro empregados que os esperavam.

_ O veículo é esse tio? Há rodas, mas eu nunca vi! _ Disse Sayumi sem entender o que estava acontecendo.

_ Isto se chama Limousine, Sayumi-kun. É uma invenção dos humanos, já que eles não possuem super velocidade como nós, eles criam coisas para fazê-los ser velozes. Agora será que dá para entrar no carro, PORQUE EU NÃO TENHO O DIA INTEIRO!!!! _ disse ele levantando a voz! E apontando para a limousine.

Um homem, um empregado dos Sakamaki, que vestia roupas pretas e camisa branca que para elas parecia querer imitar um pinguim que seu tio e sua nova tia lhes mostraram no espelho mágico, abriu a porta para elas entrarem no veículo, e elas entraram de cabeça baixa pois não tinham nem uma hora na Terra e alguém já gritaram com elas, alguém que elas não sabiam se poderiam enfrentar numa luta.

 

​No carro

Turante toda a viagem elas foram caladas somente ouvindo o Sakamaki dizer as várias regras da Terra, do Japão, e restrições ao uso de seus poderes. Sayumi só pensava em: ​"como de um dia para o outro meu mundo pode desabar, assim?"​. Já Yuji pensava que o tio de sua irmã estava na verdade dizendo ​"bla-blá... agora sua vida vai ser um inferno!", ​Oyuky: ​"Mas será que esse cara não cala boca?! Se eu não posso ler! Eu quero dormir! Já tô com dor de cabeça!"​. Chihiro estava emburrada pensando em: ​"Como será a minha vida na Terra? Será que todos os grandes são como esse mal educado?!

_ Ainda é verão aqui, mas acho que esses meses serão suficiente para habituá-las a vida terrena _ Disse o mais velho as tirando dos seus pensamentos _ Ah! Vejam pela janela! Já chegamos! _ e todas olharam, apreciando a beleza da propriedade.

 

​Na mansão dos irmão

​Ao descer sua atenção foi para os três adolescentes parados na porta perfeitamente enfileirados, na exata hora marcado. Tougo esposou um sorriso como se tivesse ganhado o mundo, mal sabia ele que Reiji, Ruki e Carla tinha posto todos para levantarem muito cedo e porem suas melhores roupas para receber o Rei dos Vampiros e suas convidadas ou iriam sobre uma desagradável manhã. A única pessoa animada na casa era Yui que fora avisada que quatro meninas viriam morar na mansão, ela só pensava ​"Não serei mais a única a ser atormentada por esse bando de cuecas! Ah! Kami-sama, me perdoa eu pequei! Eu desejei mais a outra pessoa. Será que alguma delas vai querer ser minha amiga?"

_ Bom!  Os dois a esquerda são os irmão Tsukinami, o albino é Tsukinami Carla e o ruivo do lado dele Tsukinami Shin o irmão mais novo, ambos são lobisomens e estudam de dia, _ Carla deu um sorriso achando que havia algo de interessante nisso, mas precisamente que iria interessá-lo num futuro próximo _ do lado de Shin, segurando um livro é Mukami Ruki o primeiro irmão, o mais do lado dele é Mukami Yuma, o segundo irmão, o terceiro é Mukami Kou _ dizendo isso Kou acenou para elas, dando um sorriso_o terceiro e por último Mukami Azusa _ ao ouvir seu nome ele deu um leve sorriso de canto, deixando Tougo preocupado _ os Mukami são ex-humanos e meus afilhados, eles são vampiros e estudam de noite. Assim como os Tsukinami, os Mukami, não moram aqui, estão aqui somente por um tempo, até o fim da reforma de suas residências. Azusa, você trocou suas ataduras hoje? _ Azusa balançou a cabeça positivamente. _ Ótimo! Aonde eu estava? Ah, sim! O loiro alto ao lado do Azusa é meu filho mais velho Sakamaki Shu, ao lado dele é Sakamaki Reiji, o segundo filho os dois são filhos de minha falecida esposa Beatrix, ao ali está Sakamaki Ayato, o terceiro, Sakamaki Laito, o quarto e Sakamaki Kanato, eles são trigêmeos filhos de minha falecida esposa Cordélia, e o albino é Sakamaki Subaru, o caçula, filho de minha falecida esposa Christina. Oh! O quê eu tô me esquecendo? Ah, é! A garota loira é Yui.

Yui ficou de cabeça baixa magoada por terem se esquecido dela. E rezando para Kami-sama que seu futuro fosse melhor que seu presente.

_ Ah! Agora entendi porque ele tava com presa! Ele tem mais filhos que coelho! _ disse Chihiro interrompendo o mais velho, espantada com o tamanho da família Sakamaki.

_Continuando _ disse ele bufando _ Essa é Sakamaki Sayumi, a irmã mais velha, filha do mais velha do meu falecido irmão Ryo, e essa são suas meia-irmãs, Yamamoto Yuji, a terceira irmã, Yamamoto Oyuky, a quarta, e por último a caçula Yamamoto Chihiro _ olhando para pequena e esboçando um misto de satisfação com raiva ao pensar na menção de sua prole, ela se encolheu de medo e se escondeu atrás de Yuji.v_ Agora vamos entrar? _ disse já entediado com as formalidades que o dia exigira.

Ninguém ousou perguntar quem era o segundo irmão ou irmã, nem aonde ele ou ela estava. Além de quem era o pai das outras três irmãs. Entraram calados.

 

Dentro da mansão

​​Todos entraram e se encaminharam para a sala de jantar que estava preparada para eles. Pois o Sol já havia se posto a vinte minutos. Com dezoito lugares milimetricamente  arrumados, talheres de ouro puro perfeitamente polidos, várias taças e copos de cristal com borda de ouro e com o simbolo da família Sakamaki desenhado também em ouro puro. Além de pratos de porcelana com borda e brasão em ouro puro.  Já a comida e bebidas eram farta o suficiente para  alimentar por três noites um exército, algumas estavam em recipientes de ouro puro, outros de porcelana e outro de cristal. Tudo perfeitamente arrumado como manda a etiqueta, era claramente um baquete para um rei e sua corte. Já no ambiente tudo estava tão limpo que se poderia lamber o chão, lustre de cristal, cortinas de veludo vermelhas como sangue. Tapetes persas tecidos a mão, que exibiam belíssimas cenas, decoravam parte do chão de madeira que fora recém trocado, envernizado e encerado, o fora repintado recentemente, imitando as nuvens em diversos tons de azul e branco para imitar o céu a luz do dia. Ruki e Reiji  tinham dado seu melhor na organização do banquete, mesmo brigando constantemente com Carla que insistiam em se meter na organização e, desaprovar tudo que os vampiros diziam ou faziam a respeito do Banquete.

Para os irmão Tsukinami o convívio estava com os dias contados afinal a reforma de sua mansão estaria completa em duas semanas, Shin já estavam recuperado de ser trazido de volta a vida, não mostrava nenhum sinal de efeito colateral ou qualquer lembrança de sua morte, para Shin nada mudara. Carla fingira que nada ocorrera, sobre a tentativa de traição ou assassinato de seu caçula, pensara estar fazendo o melhor para os lobisomens e vampiros, abrindo mão de sua vingança e desistindo de seu odio. Porém nunca voltara a confiar mais em seu irmão.

Todavia para os Mukami o convívio com os Sakamaki duraria até o fim do verão, para o desgosto dos 10. A única que parecia gostar do fato era Yui, que era vista ultimamente constantemente rezando para Kami-sama. Embora os Tsukinami e os 10 vampiros tenham feito as pazes após o retorno de Shin. Eles ainda eram vampiros e lobisomens e queriam distância uns dos outros, já o Mukami e Sakamaki tinham melhorado e muito sua relação, porém o sentimento anti aristocrático dos Mukami e o racismo dos Sakamaki, além de sentirem que perderam sua privacidade e rotinas, levavam eles a desejarem desesperadamente o fim da reforma da casa dos Mukami que ficara quase completamente destruida no ataque dos lobos. Para Yuma fora um duro golpe perder suas preciosas plantas.

 

O Banquete

O Banquete estava sendo tão adorável que as irmãs se sentiram em casa e felizes por serem tão bem acolhidas. A composição da mesa era: Tougo na cabeceira, do lado direito estava Shu, Sayumi, Subaru, Reiji e Oyuky Ruki e Azusa, na outra cabeceira Carla, ao lado de Carla estava Shin, Yuji, Yuma, Kou, Laito, Chihiro, Yui, Ayato do lado esquerdo do pai. Todos comiam a mais de vinte minutos e Chihiro segurou em Yui, pois estava ficando com medo de como Ayato comia como se não tivesse um amanhã. Os irmão Mukami acostumados a brigar pelo último camarão não davam um pio, comiam como verdadeiros lordes, quem os visse antes, agora não acreditariam, na verdade eles estavam se comportando tão bem educados por pedido de Ruki, que dissera que deveriam ser verdadeiros lordes na presença de seu padrinho. Mal sabia Chihiro que no dia seguinte mais alguém lhe daria medo no café da manhã.

_ Posso te chamar de Yui? _ perguntou Chihiro quase num sussurro e Yui deu um sorriso, a motivando a continuar _ Ele é sempre assim? _ disse apontando para Ayato, o que chamou a atenção de Laito para a conversa.

Ayato tão interessado na comida nem mesmo notara que estavam falando dele.

_ Infelizmente! Nunca podemos sair em público que ele nos faz passar vergonha! _ disse Yui sussurrando também _ E ainda é um pão-duro! _ e falando isso abaixou um pouco a cabeça por ter como se tivesse sido derrotada ou a realidade pesasse demais para ela.

Ouvindo isso Laito deu um sorriso de canto de boca, como se tivesse obtido uma informação valiosa. Já Chihiro ficou sem intender o quê a loira ao seu lado falara, pois ela mal falava Japonês e pensou ​"Devia ter estudado mais a língua vovô. Que coisa eu pensei que ela ia falar 'sim' ou 'não'!", virou para frente e voltou a comer imaginando que se o garoto que comia como se nunca tivesse visto comida, não poderia tentar machucá-la, imaginava que se ele tentasse comê-la Laito ou Yui fosse fazer alguma coisa.

Kanato estava quieto e não tocara na comida, estava sentindo saudades de seu Teddy que fora queimado, mas tentava ser "adulto" como Laito e Ayato disseram para fazer. Estava tentando falar com pessoas como fizera com o urso.

Para Oyuky, o jantar estava sendo uma maravilha, estava maravilhada com a descoberta de novos sabores. A vida na Terra estava começando a agradá-la. Os demais estavam se comportando com toda elegância, como se aquilo lhes fosse natural em sua vida cotidiana. Afinal para irmãos Tsukinami, Sakamaki, Ruki e as irmãs Yamamoto antes mesmo de conseguir ficar de pé, já aprendiam as regras de comportamento segundo deve ser um nobre.

Para Shin estava sendo muito agradável, estar perto de Yuji, aqueles cabelos cor vermelho fogo, ele admirava pensando se tratar da cor mais bela que alguém poderia ver na vida, suas sardas que eram espalhadas por toda sua pele como as estrelas no céu escuro das noites de lua nova, para o jovem suas sardas o faziam lembrar das estrelas do céu e da neve recém caída nas manhãs de natal.

O silêncio era tanto que o único som que se ouvia era de Ayato comendo como se o mundo fosse acabar. Ate Tougo quebrar o silêncio e virasse sua cabeça na direção de Sayumi, para perguntar-lhe algo.

_ Sayumi-kun, quando foi a última vez que bebeste sangue? _ ele disse em tom tão natural, como um pai que pergunta ao filho se bebeu água naquele dia.

_ Bom! Tio, acho que pelas minhas contas três meses. _ disse ela com uma voz um pouco falhada, como se a mera menção ao sangue que causasse dor ou muito sofrimento.

Todos na messa exceto suas irmãs, que ainda não falavam japonês e intendiam apenas algumas palavras, se viraram no exato momento que ela disse ​"três meses" para encará-la, até mesmo Shu que estava quase dormindo de tédio, despertou para encará-la. Todos estavam incrédulos com o jejum de Sayumi.

_ Sayumi-kun! Sayumi-Kun! _ repetia ele balançando os dedos como que informando que ela tinha feito algo de errado _ Nessa dimensão nos temos humanos e animais que você pode se alimentar _ e puxou as mãos da jovem fazendo-a encostar o cotovelo no prato limpo de Shu que acabara de ser trocado por um dos empregados, para que ele pudesse apreciar uma iguaria exótica sem que o sabor contido no prato alterasse seu paladar. E Tougo olhando dentro dos olhos da moça decidiu continuar _ Ah! Já entendi! Você tem pena deles como Ryo, compaixão não irá te nutri, se continuar assim vai ficar fraca e irá morreu, é isso que quer ser fraca demais para proteger suas irmãs!

Neste dia Shu estava se comportando como um perfeito lorde e não aparentava nenhum sinal de preguiça excessiva. Seu pai estava muito satisfeito com ele, pensara que seu filho domara jeito. O que ele não sabia era que o bom comportamento de Shu era fruto dum acordo com seu irmão, Reji.

 

Na manhã do mesmo dia

​Reji e Ruki nem dormiram preparando tudo para a chegado de seu rei, estavam nervosos, queriam impressionar Karlheinz. Para Ruki sobrara por os Mukami na linha e avisar os Tsunami sobre a programa do noite, o quê não iria agradá-los, pois furam impedidos de participar da organização por votação da maioria, dez contra dois, o voto de Yui não foi levado em consideração. Mas para Reiji ficara o trabalho de pôr os Sakamaki para cooperar, nem preciso acordar Yui, ela nem dormira pensando nas novas moradoras. Porém o pior trabalho de todos ficou para Reiji, ninguém o quis, ele deveria acordar Shu e convencê-lo a participar do banquete.

Enquanto Reji ia caminhando pelo corredor até o quarto de seu irmão mais velho ele pensava: ​"O quê eu fiz para merecer um irmão tão imprestável? E pensar que aquele inútil era o favorito dela! Eu deveria ser o filho predileto, sempre deu motivo de orgulho para ela! Agora eu vou por esse vagabundo para fora da cama, impressionar aquele homem e me tornar o herdeiro!" Ele parou de caminha e pensar. Havia chegado a porta do quarto de Shu. Nem bateu, sabia que o irmão estava dormindo, girou a maçaneta e entrou nem cerimônia, o quarto estava com as cortinas abertas e bem iluminado pelo som. Ele se aproximou do corpo que praticamente hibernava na cama, cutucou-o três vezes, até Shu abriu seus olhos.

_ Porra! Reji! É ainda é dia ainda e é verão! Me deixa dormir!!! _ Disse o loiro num tom sonolento, virando para o outro lado, tentando voltar a dormir.
​_ Deve se lembrar que esta noite aquele homem irar trazer as novas hospedes e que eu trabalhei duro para tudo sair perfeito? _ Disse o moreno em tom levemente irritado!

_ Nem foi tão duro assim! O Ruki te ajudou! _ Falou o mais velho num tom debochado quase rindo.

Reiji começou a dizer o quanto Shu era um imprestável e que como sempre ele é que tinha que fazer o trabalho. Reji falou por cerca de vinte minutos e Shu pensou ​"Se eu fizer o quê ele quer, será que ele cala a boca? ou melhor me deixa em paz o resto do ano?"
​_​ Se eu fizer isso você promete me deixar em paz? _ Disse o loiro num dom esperançoso.

_ Hora! Mas que trapaceiro! _ Reiji bufou e pensou ​"É o melhor que consigo dele!"​ _ Okay! Eu te deixo em paz o verão intero! Feito?

_ Feito! _ Dizendo isso Shu sentou, levantou e foi fechar as cortinas, pois enxergava melhor no escuro.

Reji saiu do quarto de seu irmão, com um sorriso triunfante, como se fosse uma criança que finalmente tivesse ganhando o presente que tanto pedira a Pai Noel.
​Quando a porto fechou, Shu pegou suas melhores roupas e sapatos, suas bolsa de banheiro e foi tomar banho. Cumprira o acordo.

 

_ Sou forte o suficiente para aniquilar meus inimigos e protegê-las _ disse com determinação mais para convencer a si mesma que a outro vampiro _ Eu não preciso matar pessoas inocentes para alcançar os meus objetivos!

_ VOCÊ VAI FAZER O QUÊ EU MANDAR!!! POQUE EU SOU O SEU REI E CHEFE DA SUA FAMÍLIA!!! _ disse o Tougo gritando e em seus olhos se podia ver puro odio _ Criança insolente vai acabar morta ante _ ia dizendo antes de ser rudemente de ser interrompido.

_ Antes de te matar!? É este é seu maior desejo, não é? Morreu!! Então não é tão diferente assim de meu pai! Ele também queria morreu, foi por isso que te deixou matá-lo, ele sabia, eu previ isto e contei a ele. Sabe o que ele me disse? ​"Só assim eu terei paz, minha filha! cuide de seu irmão"​_ Disse ela em tom debochado _ Eu tenho uma memória excelente, sabia?! Mas o quê te faz pensar que eu teria misericórdia de ti?

E ficou claro para ele que ela se lembrava da noite em que Sakamaki Tougo matou seu irmão Ryo e se tornou o irmão mais velho. E assim se seguiu o jantar. Voltando a ser o silêncio que só se ouve Ayato comendo. Enquanto isso Shu observava Sayumi. ​

Quando todos terminaram todos terminaram suas refeição. Levantaram sem fazer um ruido, com exceção de Yui, fazendo Reiji pensar "Mais nem, num dia como esse consegue agir como uma verdadeira dama, deplorável!". Se encaminharam em fila dupla para uma das salas da mansão. Para o prazer de Shin ficara atrás de Yuji e pudera observá-la andar em seu vestido vitoriano em tons alaranjados de tecido de seda pura.

 

Na sala

​Era a maior sala, um espaço amplo e muito bem iluminado, muito bem limpo que se poderia lamber o chão, com muitas janelas de quase toda a parede, que foram refeitas recentemente, com cortinas de veludo azul marinho que iam do teto ao chão, prendedores de cordas em fios azuis no mesmo tom das cortinas, ganchos na parede de inox para segurar por as pequenas cordas. As paredes foram recentemente restauradas e repintadas de branco e as decorando havia vários quatros da exata altura e largura e moldura de madeira escura, variando somente em comprimento e pinturas que variavam de paisagens a cenas importantes para a família. O assoalho que fora trocado quase por completo por haver marcas de aranhões lupinos, agora pareciam espelhos de tão bem encerados, o lustre de cristal, os vidros, espelhos e a madeira estavam tão limpos que poderiam refletir até a menor das luzes nas noites mais escuras dum céu sem Lua. Havia algumas mesas muito diferentes umas das outra, em tamanho e altura, em cima delas estavam toalhas brancas de linho de primeira adequadas para seu tamanho, assim como vazos de porcelanas pintados a mão com pequenos símbolos em azul contrastando com o branco da porcelana, dentro havia rosas variadas recém colidas dos jardins, que Reiji levara uma semana inteira para convencer Subaru a corta suas flores, que só não queria aceitar por não querer agradar o pai. E múltiplos sofás e poltronas com acolchoados em veludo de três cores azul turquesa, amarelo ouro e vermelho sangue. Além de três tapetes grandes em milimetricamente pela sala.

Quando chegaram na sala sentaram aonde bem entenderam sem muita cerimônia. Shu se sentou ao lado de Sayumi e Oyuky deveria ficar ao lado de sua irmã, porém Yuma somente para irritar o loiro decidiu se sentar no meio das Yamamoto, amassando seus vestidos vitorianos. Foi Sayumi que quebrara o silêncio.

_ É Oyma _ Disse ela, se virando para encará-lo, com a voz num tom esperançoso, querendo ter acertado.

_ Yuma! _ Falou ele com tom grave e rude, sentido seu orgulho ser ferido.

_ Ah! _ Disse ela que pensou ​"Isso não são modos de se tratar uma dama. Ah, mas ele me paga!.. Já sei! vou chamá-lo de girafa, combina com ele. Espero que ele odeie!" e continuou _ Perdo-me, minha troca de letras, prometo que isso não ira mais acontecer, Girafa! _ E teve que prender o riso na última parte ou estragaria sua mini vingança.

_ Quê Girafa? _ Disse ele olhando em volta, verificando se não havia nenhuma ali.

_ Tu! Girafa! _ Falou apontado o dedo para ele.

_ Girafa-kun! Prima. _ Disse Shu num tom debochado, que até então estava quieto, ele viu a expressão de desentendimento do Mukami e acrescentou _ É! Não parece, mas ela é mais velha que eu e consequentemente você ex-humano.

Yuma bufou!

_ Mas o quê você queria comigo, aristocrata? _ Disse ele em tom curioso.

_ É que você tá amasando o meu vestido e o da Oyuky! _ Disse ela como se fosse obvio.

Yuma virou para o lado e viu Oyuky com uma cara de poucos amigos que mostrava claramente que ela estava com raiva, pois ela estava congelando o ar em volta de si. E com isso o Mukami decidiu se teletransportar para um lugar vago no sofá de trás, entre Azusa e Kou.

Nem três minutos haviam se passado e Sayumi falou alto quase gritando para todos ouvirem.

_ Por que não para com o esse teatrinho e me pergunta logo o que quer, tio? _ E falou a última palavra olhando fixamente para o mais velho.

_ Eu não... Ah! Eu já estava me esquecendo dos teus talentos. Certo!? _ Tougo fez um longo questionário para as irmãs, sobre sua mãe e seus pais, além de como foi o ataque ao castelo real das terras douradas, a GoldCast. Que todas responderam com sinceridade. Até ele dirigir uma pergunta pessoal a sobrinha _ Por que quê não quer ser a líder da família? _ a menina ficou calada _ Por que se recusa? És filha mais velha legítima de dois primogênitos, poderia ter a coroa! Por que não quer?

_ Eu não espero que entenda o que eu quero fazer da minha vida! Mas eu não quero ter dessa responsabilidade, decidir a vida dos outros, ter pessoas que dependam de mim _ Ela ia continuar falando mais notara que essa pergunta era estranha e deveria ser a verdadeira razão por trás das boas-vindas de seu tio. _  Porque a pergunta?

_ Curiosidade! Daria uma boa rainha.

_ Não quero! _ Disse a ríspida.

_ Pense nisso! Eu preciso ir. Reiji, quero que as estruas nos costumes dessa época, compre coisas adequadas a atualidade, as ensine a nossas língua e outras modernas, providencie roupas e tente ass pôr na escola no fim das férias. E tentem não destruir a casa de novo! Reformas não saem de graça! Ah, quase me esqueci, deixa a ruiva longe de qualquer coisa de ouro! Sayumi, vocês falam Latim e Grego-Antigo?

_ Sim!

_ Ótimo!

_ Tome cuidado ela vai atrás de ti!

_ Eu estou contando com isso, Sayumi-kun!

Ao saírem da sala Reiji explicou aonde iriam dormir provisoriamente até o fim da reforma da Mansão Mukami.

Chihiro ficaria com o antigo quarto de Yui, que decidira abrir mão para a pequena ter sua privacidade, Ayato finalmente havia conseguido convencê-la a se mudar para seu quarto, até comprou uma cama de casal para ela não precisar dormir com ele na Dama de Ferro. Já as outras ficariam no maior quarto da casa, porém todas teriam que dividir as três!

Continua...


Notas Finais


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