História Segredos Revelados - Capítulo 80

     《Adrien》

- ele tem razão! - disse colando Natália no chão. Havíamos acabado de chegar na casa de Jack que fica fora da cidade. Estavam os fedendo à esgoto ja que o melhor caminho foi por lá. - ele vai nos achar e não vai hesitar em nos machucar.

Ladybug: eu sei. Mas precisamos descansar e repor as energias gastas. Esconder pintinhas! - disse se destranformando como os outros. Jack trazia biscoitos e copos de suco e pela primeira vez eu vi ele sem o uniforme de motorista. - obrigada Jack!

Kim estava deitado no chão ofegante. Era estranho ve-lo assim, afinal ele é o atleta da escola. Ele não parecia se importar com a grama o pinicando ou as formigas em seu pé. Nino e Alya se sentaram no banco que ficava de baixo de uma árvore. Alya estava com a cabeça no ombro de Nino, pareciam aliviados com o fatos de estarem bem. Chloe, que havia entrado na casa, voltava com um saco de gelo. Não entendia por quê, mas logo notei. Por mais que apreciamos bem, tínhamos alguns ferimentos ja que não haviamos terminado a luta. O saco era para Kim, que tinha uma corte na sua cabeça. Saia sangue mas não era algo totalmente grave. Chloe se sentou no chão e Kim colocou a cabeça em seu colo onde ela poderia colocar o saco de gelo sem problemas. Minha joaninha falava com Jack e Natalie, devia estar contando a eles o que aconteceu antes de Natalie chegar. Tanta coisa aconteceu!

- guardar garras! - me destranformei e Plagg sai flutando cansado. Dei um pedaço de queijo a ele que se sentou ao lado dos outros kwamis na calçada ao lado da casa com os biscoitos. E eu saí. Precisava respirar.

Tanta coisa aconteceu! Tanta coisa!

Havia dito na cara dele que meus pais havia morrido. "Dele"... parece que não vou chama-lo de pai. Ele não pode ser meu pai. Por que seria? Ele matou pessoas. Crianças, mulheres, homens inocentes para trazer minha mãe de volta. Será que um dia vou saber o que aconteceu com ela? E por que ela está embaixo da minha casa? Lembro que o Mestre fu disse que ela poderia estar em apenas um coma... ou morta.

Minha mão doía muito. Eu havia socado ele com muita força, e algo dentro de mim se perguntava, por que não usou o Cataclismo? Naquele momento eu estava com tanta raiva que queria machuca-lo. Queria fazer ele sentir um pouco do que me fez sentir nesses anos. Queria saber por que me fez sofrer tanto? Não sei o que aconteceu com a minha mãe, mas não é minha culpa. Eles foram viajar e ela não voltou com ele. Eu queria ele morto!

Eu deveria ter andano por uns 10 ou  20 minutos! Mas não via mais a casa. Não sabia em que direção andar. Eu apenas caminhei e me perdi em meus pensamentos. Estou cansando. Eu lutei e apanhei. Minhas pernas estão doendo e não consigo mais andar, meu joelho trava e caio no chão. Tento levantar mais ele dói. Minhas costas também doía, minha cabeça, meus braços, minha mão... tudo estava dolorido, tanto físico tanto mentalmente. Eu poderia deitar e fechar os olhos e tentar me afastar disso, e pensar em algo bom, mas escuto meu nome e apenas respondo.

- estou aqui! - my Lady... isso era algo bom

Marinette:  achei você! Estava preucupada. Você saiu e não disse nada. Jack ja vai servi o almoço, vem! - ela estica a mão, mas apenas seguro ela.

- bugbuu, meu joelho ta doendo muito... Será que você poderia me ajudar?

Marinette: sempre! - ela coloca meu bravo ao redor de seu ombro e me levanta. - faz tempo que não me chama de bugbuu.

- verdade, bugbuu!

Marinette: se sente bem depois de ter dito tudo aquilo?

- posso ser sincero? - ela balança a cabeça positivamente. - sinto. E não me arrependo.

Marinette: você ficou todo sério e não fez piadas... o que aconteceu com o meu gatinho piadista?

- bugbuu - ela é incrível. - achei que não gostasse dele?

Marinette: eu sinto falta de mandar alguém calar a boca sabe!!

- ei!

Marinette: eu te amo! Te amo muito.

- eu sei, quem não ama?!

Marinette: me lembra de não ser mais romântica com você.

- eu também te amo! - estavamos chegando a casa e já podia sentir aquele cheiro de carne no ar. - caramba hoje eu sentir tanta raiva que esqueci de sentir fome! Nós tomamos café da manhã?

Marinette: não, Nino faz a gente sair rápido do hotel.

- então é isso!

Ela riu. Eu amo o sorriso dela, eu amo ela. Estavam os quase chegando e eu podia ver aquelas comidas em cima da enorme mesa que não estava lá? UE!

Marinette: Jack trouxe!

- o que?

Marinette: a mesa. Ele trouxe, tava la dentro.

Como ela... deixa para la. O cheiro da comida estava ótimo. Eu podia correr, mas aposto que ia cair então fui andando com calma até todos eles.

Nino: Cara o que aconteceu?

- meu joelho ta dolorido e não to conseguindo andar direito. - Nino fez a típica cara de quando entende algo. Marinette me deixou em uma cadeira na ponta na mesa. E foi servir comida para mim.  - eu não como rúcula e quero três pedaços de carne.

Marinette: gatinho, isso não é rúcula, é espinafre que faz bem para os músculos ou seja gostando ou não vai comer. E seu joelho ta doendo, então contra fatos não há argumentos.

- você que manda! - todos estavam rindo e era o que todos precisavam. Rir e esquecer daquilo tudo. Precisávamos estar mais forte para podermos lutar e vencer.

A comida estava ótima! Eu estava cheio e meu joelho havia melhorado o suficiente para que eu pudesse andar. O que era ótimo, pois eu tinha dúvidas, dúvidas que precisavam ser tiradas antes que fosse tarde. Fui até Natalie que estava na cozinha lavando os pratos, e simplesmente fui direto ao ponto.

- você era amiga da minha mãe, né?-  Ela apenas murmurou "uhum". - passou um bom tempo naquela casa, certo?

Natalie: por favor, direto ao ponto. - talvez eu enrolei um pouco.

- a minha mãe, o que aconteceu com ela? E por que ela está naquele caixão de vidro?

Natalie: Adrien! - ela suspirou. - não sei toda a história, mas posso te contar o que seu pai me disse.

- eu agradeceria Natalie!

Natalie: Emily sabia que eu passa por algumas dificuldades e então me deu um emprego na casa dela. No começo eu fiquei tão grata pela ajuda dela, mas no final descobri que ela precisava de ajuda. Seu pai descobriu um livro antigo sobre kwamis e se interessou pelos Miraculous do gato e da joaninha. Porém havia algo naquele livro, algo maligno.

- eu já estive com o livro, ele parecia um livro comum para mim

Natalie: porque você é uma boa pessoa, e seu estava deixando de ser. Sua mãe me disse que aquele livro encheu muito com a cabeça de seu pai, e que ele não era o mesmo. Ela diziria que as noites eram as piores, pois quando Gabriel sonhava ele lutava com alguém. Fora do sonho esse alguém era Emily que tentava alcama-lo, mas acabava se ferindo. Quando você nasceu os sonhos pararam, mas após anos eles voltaram e Emily achou melhor fazer uma viagem com Gabriel para acalma-lo. Não sei o que aconteceu na viagem, mas quando ele voltou não estava com ela. Após sentir a força dos Miraculous da joaninha e do gato ele decidiu pega-los. Ele me convenceu que se pensarmos podiamks traze-la de volta, mas...- ela suspirou. - mas ele passou dos limites. E eu desisti. - ela deu uma pausa. Desligou a torneira e foi até a geladeira pegar água. Eu me mantive em silêncio apenas observando. Quando bebeu um copo de água ela olhou para mim. - me desculpa!

- não é sua culpa! Você quis salva-la, não fez nada de errado.

Natalie: mas não conseguir impedir ele. Ele está...

- descontrolado. Eu sei. Você sabe algo sobre os sonhos? Com quem ele lutava?

Natalie: sua mãe disse que ele não falava sobre isso.

- esta bem. Obrigado Natalie,  você é sempre incrível! - dou um forte abraço nela e saio. Preciso para para a Mari e os outros. Precisamos de um jeito de saber do resto da história. Precisamos ir para a minha casa.