História Segue Em Frente! (FlyBr, Nathan Barone) - Final de Semana Em Campo Largo.

Pov's Paulo Castagnoli.

Fim de Semana. . .

Os dias haviam se passado tão  rapidamente, já havíamos consigo resolver muitas coisas. Caíque e eu com a banda, os próximos shows já estavam agendados e os próximos lançamentos também. Belle e Rafa já estavam com quase tudo pronto pra lançarem a marca delas.

E hoje estamos indo para casa dos meus pais, faz bastante tempo que não vou mais para lá, eles é que estão sempre vindo para cá nos visitar. Eu não avisei nada a eles, quero fazer uma surpresa quando chegar. Meu propósito era sair bem cedo, mas como sempre ainda nem conseguimos sair de casa.

Estava terminando de arrumar o Bernardo, o que não é uma tarefa muito fácil, ele não consegue ficar parado um segundo. Terminei de calçar seus tênis e penteio seus cabelos, passo um pouco do seu perfume e assim que termino de arruma - lo o desço da cama e mesmo sai correndo do quarto para brincar.

Entrei no meu quarto e a Isa estava terminando de se vestir, ela estava de costas pra mim, me aproximei dela nas pontas dos pés e a agarrei. 

- Quer me matar de susto, Augusto? - Perguntou com as mãos no peito.

- Quero matar você de outras coisas. - Beijo seu pescoço que se arrepiar imediatamente. Eu sei que ali é seu ponto fraco.

- Não começa, Paulo Augusto. - Se afastou de mim.

Virei seu corpo para mim e a puxei pela cintura automaticamente colando meu corpo no dela. Grudei nossas testas encarando sua profundidade azul, logo o beijo se tornou urgente e caloroso. . . suas mãos entrelaçaram em meu pescoço aprofundando ainda mais o beijo.

Nós dois sabíamos onde isso iria dar ser não pararmos por aqui, terminamos o beijo com breves selinhos, raspei meus lábios nos seus e senti ela sorrir me dando mais um beijo longo. Se afastou negando com a cabeça sorrindo e entrou no banheiro fechando a porta.

- Sabe que vamos ter que terminar alguma hora, né? - Grito para que possa ouvir do banheiro.

- Em uma hora apropriada, amor. - Grita de volta e eu sorrio. 

Abri o guarda - roupas pegando algumas peças, tirei a samba cancão e comecei a me vesti com as roupas que separei. A Isa saiu do banheiro já arrumada e entrei em seguida, escovei os dentes, lavei o rosto e penteio meus cabelos, saio do banheiro pegando minha mochila e saindo quarto. Entrei na cozinha e Isa preparando algo para comer e uma mamadeira pro Bernardo.

- Meus planos era sair mais cedo que isso, sabe que demora para chegarmos lá. 

- Dessa vez a culpa não foi minha. - Ergueu as mãos em rendição. - Já pode ir descendo com as coisas, já estamos prontos. 

- Okay, não demora muito. - Deixo um beijo em sua bochecha e saio.

Fui até a sala pegando as bolsas e as chaves do carro, peguei o elevador descendo até o subsolo, desativei o alarme do carro e abri o porta - malas deixando as bolsas lá, dei a volta entrando no carro o liguei e dei partida. Sai do estacionamento do prédio parando em frente ao mesmo, Isa abriu a porta de trás colocando nosso filho na cadeirinha, entrou em seguida no banco do passageiro colocando o cinto, dei partida novamente logo arrancando dali.  

*           *           *

Pensei que o caminho até Campo Largo seria complicado ja que foram poucas as vezes que fizemos viagens longas com ele pra cá, mas tudo ocorreu perfeitamente, ele dormiu todo caminho desde que saímos de São Paulo e pegamos a estrada para Curitiba. Isa também estava dormindo ao meu lado, peguei meu celular gravando um pouco da estrada e postando nos meus stories, tirei também e postei. 

Quando estava quase chegando na casa dos meus pais, eu acordei a Isa para já ir despertando. Em questão de minutos já estava parando o carro em frente ao portão, estacionei o carro, tirei os cintos e desci abrindo o porta - malas e tirando as bolsas de lá, ela também desceu pegando Bernardo que ainda dormia no colo. 

Entramos em casa e caminhamos pela quintal, chamei pela minha dá porta de casa que logo apareceu correndo com um sorriso estampado e me abraçou.

- Meu filho, que surpresa vocês aqui. - Minha vem e me abraça. - Como estava com saudade.

- Também estava, mãe. - Retribuo o abraço e ela logo se solta indo abraçar a Isa. 

- Oi querida, como vocês estão? - As duas se abraçam. 

- Estamos bem, e a senhora? 

- Por aqui também está tudo ótimo. - Deixa um beijo na testa do Bernardo. - Que pena que está dormindo.

- Daqui a pouco ele acorda e a senhora vai querer o contrário. - Isa diz e elas riem.

- Cadê o papai, o João e os pequenos? - Pergunto.

- Foram comprar umas coisas pra mim no mercado, logo já estão de volta. - Responde entrando na casa. - Podem deixar as coisas no seu quarto filho, já sabem o caminho, né!

Vamos para meu antigo quarto, entro deixando as bolsas no canto da cama,fico observando a Isa colocar o pequeno deitado no centro da cama e o cobrir com uma fralda leve, ela deixa um beijo em sua testa e vem até mim. Saímos do quarto abraçados e fomos pra cozinha, minha mãe estava no fogão preparando o almoço.

Enquanto as duas conversavam e cozinhavam me sentei na sala, fiquei entretido mexendo no celular que só percebi que meus irmãos haviam chegado, quando pularam em cima de mim me abraçando.

- Oi pestinhas. - Digo os abraçando e os pegando no colo.

- Oi Paulo. - Os dois dizem juntos rindo.

Os coloco no chão e vou até meu irmão o cumprimentando e logo em seguida meu pai. Ficamos na sala conversando enquanto o almoço não saía.

*          *          *

Logo depois do almoço, ficamos sentados do lado de fora da casa, Isa estava sentada no meio das minhas pernas enquanto observamos Enzo, Felipe e Bernardo brincarem no gramado. O tempo estava quente, e o sol aqui quase queimava, os três brincavam com algumas arminhas de água e corriam pelo quintal todo. João se aproximou de mim com uma arminha em mãos apontada pra mim.

Me levantei rapidamente antes que ele me atingisse, peguei uma das armas no balde e apontei para eles que correm enquanto eu e João tentávamos atingi - lo. Éramos meu irmão​ e eu contra os três pequenos cheios de energia.

Depois de um tempo nos dois nos sentamos no chão controlando nossas respirações, passei as mãos pela testa limpando um pouco do suor e passei as pelos cabelos tirando os fios que caíam sobre meus olhos. Bernardo se jogou no meu colo e sentou - se nas minhas pernas.

- Eu realmente não sei quem é mais criança, os pequenos ou vocês dois. - Isa se aproxima rindo. 

- Eu não sou, não aguentei nem dez minutos brincando com eles. - João diz limpando o rosto e ela ri.

Olhei para Bernardo que deu risada apontando a arminha para mãe e nos levantamos.

- Nem pensem nisso, estou falando sério. - Disse se afastando. 

Ela se afastou o máximo que pode e começou a correr de nós, coloquei meu filho no chão e corri mais rápido que eles para alcança - lá antes que entrasse em casa, a segurei pela cintura enquanto se debatia para que a soltasse, os meninos se aproximaram jogando água nela, nos dois caímos no chão e logo os três subiram em cima de nos fazendo montinho. 

Caí derrotado no chão ao lado dela e eles brincavam em volta de nos, Isa encostou sua cabeça em meu ombro ainda rindo. Brincar com as crianças cansa bem mais que fazer academia, parasse que eles não cansam nunca.

- Eu to morta. - Se vira ficando de barriga para baixo. - Me lembra de nunca mais brincar assim.

- Sedentária. - Rimos.

- Sou mesmo, acho que preciso fazer uma academia. - Coloca uma das mãos no peito. - Com certeza eu preciso.

- Sabe que está linda assim, né. 

- Eu esperava um "você está gostosa assim", mas, um linda já serve.

- Não preciso dizer que é gostosa pra caralho, eu sei que você já sabe disso.

Ela se aproxima de mim grudando nossas testa, encaro por segundos seus belos azuis antes de se fecharem e seus lábios virem de encontro aos meus. Suas mãos estavam pousadas em meu rosto enquanto a minha foi de encontra com sua nuca aprofundando o beijo, toda vez que nos deparamos com uma momento assim, e como se tudo a nossa volta desaparecesse e havia apenas nos dois no mundo.

- Casal, tem crianças aqui. - João grita. - O quarto não é muito longe. - Nem ligo para o que ele diz e continuo beijando minha esposa.

Paramos o beijo com alguns selinhos, ela raspou levemente seu nariz e sorriu abertamente se deitando ao meu lado novamente​. Como eu sou apaixonado nessa mulher.

Passei meus braços pela sua nuca e se aconchegou em meu peito, e ali ficamos observando os meninos brincarem em volta dá gente.

- Anda mamãe, vem papai vamos brincar! - Nosso filho vem correndo até nós se jogando em cima da gente.

Eu não poderia me sentir mais feliz e completo com minha família toda comigo.